11 resultados para Amathys lutzi

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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No presente trabalho caracterizou-se a população de ectoparasitos em cães de núcleo de expansão urbana de Juiz de Fora, MG. As coletas foram realizadas de julho a setembro de 2003, examinando-se 101 cães SRD (sem raça definida). Os ectoparasitos foram coletados através de inspeção visual e tátil dos animais e acondicionados em frascos com etanol 70°GL e identificados sob estereoscopia. Espécimes foram clarificados e montados para análise em microscopia fotônica. Dentre os sifonápteros, Ctenocephalides felis foi mais prevalente (64,35%) com intensidade média de 6,12 ± 5,37 sifonápteros/cão, seguido por Rhopalopsyllus lutzi (3,96%), híbrida C. felis X C. canis (1,98%), Tunga penetrans (1,98%). Aúnica espécie de fitiráptero encontrada foi Trichodectes canis (7,92%) com 1,3 ± 0,51 fitiráptero/cão. Dentre os ixodídeos, Rhipicephalus sanguineus foi a espécie mais prevalente (49,50%) com intensidade média de 6,44 ± 10,2 ixodídeos/ cão, seguido por Amblyomma cajennense (3,96%), Boophilus microplus (2,97%), A. ovale (1%) e A. aureolatum (1%). As ninfas de ixodídeos foram separadas em ninfas de Amblyomminae (58,41%) com 10,11 ± 10,09 ninfas/cão e ninfas Rhipicephalinae (24,75%) com 2,64 ± 3,25 ninfas/cão. em 3,96 % dos cães foram encontradas larvas de ixodídeo.

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Com o intuito de investigar se estudos parasitológicos podem ser utilizados como ferramenta para a conservação de espécies, principalmente migratórias, este trabalho analisa a helmintofauna de Spheniscus magellanicus através de parâmetros ecológicos populacionais e da comunidade parasitária, relacionando-os com diversos aspectos de vida da espécie hospedeira. O estudo foi realizado com 237 espécimes de S. magellanicus procedentes das praias do litoral Norte de São Paulo (23°46’S, 45°57’O) ao Sul do Rio de Janeiro (23°02’S, 44°13’O). A helmintofauna desta ave incluiu o nematódeo Contracaecum pelagicum (espécie core), encontrado em estômago, o digenético Cardiocephaloides physalis e o cestódeo Tetrabothrius lutzi, ambos (espécies satélites) coletados na porção inicial do intestino delgado. Comparações utilizando o índice de diversidade de Shannon mostraram que a comunidade de parasitas em filhotes durante o período migratório é menos diversa que na estação reprodutiva. Os resultados obtidos permitem inferir que estudos parasitológicos em pingüins, assim como em outros animais migratórios, podem fornecer informações importantes a respeito da espécie durante a época em que permanecem pelágicas, tornando-se uma ferramenta útil na aquisição de informações dificilmente obtidas por outros meios, favorecendo a conservação da espécie