8 resultados para Alcance
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Uma análise comportamentalista de relatos verbais e práticas educativas parentais: alcance e limites
Resumo:
O presente artigo discute a relevância de algumas estratégias metodológicas da Análise Aplicada do Comportamento para examinar práticas educativas parentais. Um instrumento e um conceito relacionados à coleta e análise de dados são discutidos sob a ótica teórica e aplicada: relatos verbais e análise funcional comportamental descritiva. Conclui-se que, consideradas as limitações dos relatos, as informações obtidas com essa estratégia e com a análise funcional comportamental descritiva permitem inferir algumas hipóteses sobre os comportamentos de pais e de filhos que podem ser utilizadas em ações que procuram investigar e intervir sobre os comportamentos problema e as habilidades sociais.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O movimento de alcance é muito estudado na literatura, no entanto, poucos estudos realizam análise cinemática e eletromiográfica desse movimento em sujeitos hemiparéticos. OBJETIVO: Avaliar o alcance de indivíduos hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE) em seus aspectos cinemáticos e eletromiográficos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados quatro indivíduos, idade média de 54,5 ± 10,7 anos, com diagnóstico de AVE associado à hemiparesia. Realizou-se a avaliação cinemática e eletromiográfica concomitantemente do movimento de alcance na postura sentada, tanto do lado parético quanto do não parético. RESULTADOS: Houve diferença significativa entre os sujeitos com relação ao deslocamento (F(3,63) = 3.081, p = 0.03), porém, não ocorreu diferença significativa entre os lados (F(1,63) = 1.441, p = 0.23). Com relação às articulações (ombro, cotovelo e punho), houve diferença significativa entre os deslocamentos de cada uma (F(2,63) = 27.496, p = 0.00), assim como entre as coordenadas x, y e z (F(2,63) = 36.702, p = 0.00). Na análise dos dados eletromiográficos, não houve diferença significativa entre os sujeitos (F(3,31) = 2.437, p = 0.08), entre os lados (F(1,31) = 3.384, p = 0.07) e entre os músculos (F(4,31) = 0.942, p = 0.45). Existiu diferença no tempo de execução dos movimentos quando comparado o lado não acometido com o acometido. CONCLUSÃO: As análises cinemática e eletromiográfica, de um modo geral, mostraram resultados semelhantes aos encontrados na literatura. No entanto, este estudo acrescenta uma visão mais sistematizada do movimento de alcance, considerando seus aspectos funcionais, diferindo de outros estudos por apresentar, concomitantemente, análises cinemática e eletromiográfica e por investigar ambos os membros superiores.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento oscilatório de cada membro inferior na tarefa de alcance frontal. Além disso, verificar a influência da informação visual nestas tarefas, em pacientes com doença de Parkinson. MÉTODO: Participaram deste estudo 8 pacientes com doença de Parkinson idiopática, de ambos os sexos, classificados entre os estágios 1 a 3 da escala de Hoehn e Yahr e 8 sujeitos controle. Para avaliar o comportamento oscilatório, foi aplicada a tarefa de alcance frontal que consistiu em elevar os braços a 90º, posicionar uma mão sobre a outra, estender os dedos e tentar alcançar à frente o mais longe possível sem retirar ou mover os pés da posição inicial. Os pés foram posicionados sobre duas plataformas de força, próximas uma da outra. Para aquisição dos dados de comportamento oscilatório foi utilizado o software AMTI Net Force, com freqüência de coleta de 100 Hz. Foram realizadas 3 tentativas para cada condição (com e sem informação visual), totalizando 6 tentativas com duração de 30 segundos cada. As avaliações clínica e postural foram realizadas no estado on do medicamento. Variáveis do COP analisadas: Trajetória, Velocidades Ântero-posterior e Médio-lateral e Limite de Estabilidade. RESULTADOS: Plataforma 1- MANOVA revelou apenas efeito de momento, Wilk’s Lambda= 0,04, F(8,6)=18,74, p≤0,01. Testes univariados apontaram diferença significativa para as variáveis Trajetória (F=31,62, p<0,001), Velocidade média médio-lateral (F=83,24, p<0,001) e para Limite de estabilidade (F=27,36, p<0,001). Plataforma 2- MANOVA revelou apenas efeito de momento, Wilk’s Lambda=0,026, F(8,6)=28,23, p<0,01. Análises univariadas apontaram diferenças no Momento para trajetória F(2,26)=104,07, p<0,01, velocidade média ântero-posterior...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumo:
Alterações nas competências motoras da infância até a idade adulta envolvem vários aspectos do comportamento humano. Na perspectiva cognitiva, indivíduos planejam ações motoras através de três estágios seqüenciais e interdependentes: identificação do estímulo, seleção da resposta e programação da resposta. Após tais estágios que correspondem à preparação motora, o tempo de execução inicia. A partir do sinal imperativo, o executante seleciona e programa a ação. Se o estímulo é apresentado consistentemente da mesma forma, então a resposta a tal estímulo será mais rápida, comparada a uma situação em que o estímulo é apresentado de forma diferente do esperado. Neste último caso, o executante necessitará reprogramar sua ação motora e consequentemente levará mais tempo para planejá-la. O objetivo deste estudo foi examinar o efeito de informação prévia (i.e., dica) na preparação e execução de tarefa de alcance a um alvo por crianças de 6, 8, e 10 anos e adultos. Informação prévia era fornecida em três condições experimentais: correta, incorreta e neutra. As variáveis dependentes foram: tempo de reação (TR), tempo de movimento (TM), tempo de desaceleração (TD), índice de retidão (IR) e número de unidades de movimento (UnM). Com respeito à preparação da ação motora, os resultados indicaram que o TR diminuiu com a idade. Para as crianças de 6 anos, o TR com dica correta foi ligeiramente mais rápido do que na condição sem dica. Todavia, na condição com dica incorreta, o TR para as crianças de 6 anos era mais lento comparado com os demais grupos. Com respeito à execução da ação motora, os resultados indicaram mudanças desenvolvimentais em todas as variáveis dependentes, TM, TD, IR, UnM. De modo geral, os resultados do presente estudo mostraram que aos 6 anos de idade crianças são capazes de utilizar informação antecipada para preparar uma simples ação de alcance...