32 resultados para AMINOACIDS
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Durante o processo de assimilação e uso dos alimentos, diferentes respostas metabólicas podem ser desenvolvidas pelo organismo dos animais. Estas respostas são fruto da integração de mecanismos complexos, que envolvem os sistemas neuro-endócrino e o funcionamento dos órgãos, sendo influenciadas pela dieta, espécie animal, idade, condição fisiológica e composição corporal. Este trabalho enfoca a importância fisiológica e os métodos de estudo das respostas pós-prandiais aos carboidratos, bem como as alterações fisiológicas conseqüentes ao balanço eletrolítico da dieta. A quantidade, estrutura química e processamento industrial do amido determinam boa parte da resposta pós-prandial de glicose e insulina de cães. em gatos, outros mecanismos parecem ser mais importantes, como a ingestão de aminoácidos. A fibra alimentar também altera a resposta pós-prandial ao alimento, devendo ser consideradas sua quantidade, solubilidade e fermentabilidade no desenvolvimento das dietas. Os métodos de estudo destas respostas incluem avaliação das respostas glicêmica e insulínca pós-prandiais, teste endovenoso de tolerância à glicose e à arginina. O clâmp euglicêmico apresenta-se também como ferramenta de estudo, no entanto revela informações mais relacionadas ao animal do que à dieta. A compreensão do conjunto de alterações metabólicas aos carboidratos é importante no estudo do controle da saciedade, composição corporal e inúmeras doenças degenerativas e endócrinas. A concentração e relação entre os macro-elementos da dieta (Na, Cl, K, P, Ca, Mg e S) e dos aminoácidos sulfurados (metionina, cistina e taurina) interferem em inúmeras funções orgânicas, como a cardiovascular, neuromuscular, metabolismo ósseo, renal e pulmonar, refletindo-se no equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico orgânicos. de importância prática para cães e gatos encontram-se a relação destes nutrientes com cardiopatias, nefropatias, osteodistrofias e urolitíases. A relação entre os macro-elementos é estabelecida em mmol/kg de matéria seca da dieta, calculando-se seu balanço cátion-ânion (excesso de bases ou ânions dietéticos não determinados). Suas repostas orgânicas são medidas, dentre outros métodos, pela hemogasimetria, balanço hídrico, mensuração do volume dos espaços extracelular e vascular, supersaturação e pH urinários.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Para avaliar tratamentos na intoxicação por amônia, 15 novilhos, infundidos com solução de cloreto de amônio, foram distribuídos em três grupos de cinco animais cada e tratados, como: 1 - grupo-controle (C), infundido com solução salina fisiológica (H); 2 - grupo O+H, medicado com aminoácidos do ciclo da ureia (O) e H; 3 - grupo O+F+H, o mesmo protocolo do grupo 2 acrescido de furosemida (F). Os animais foram monitorados, colhendo-se amostras sanguíneas e todo volume urinário. Os tratamentos O+F+H e O+H promoveram melhora clínica pronunciada, em relação ao grupo H, isto é, permaneceram em estação, retornaram o movimento de rúmen e o apetite e recuperaram-se do edema pulmonar mais rapidamente. Observaram-se, nos grupos O+F+H e O+H, teores plasmáticos mais baixos de amônia e lactato-L, urina mais abundante, excreção pela urina de maior quantidade de amônio e ureia, depuração mais intensa de amônia do sangue e pH urinário mais baixo. Concluiu-se que os tratamentos propostos apresentaram ação efetiva principalmente por diminuírem a hiperamonemia, por meio da maior excreção renal de amônio e maior transformação hepática de amônia em ureia
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Correspondendo a apenas 2% do peso corpóreo, o cérebro apresenta taxa metabólica superior à maioria dos demais órgãos e sistemas. A maior parte do consumo energético encefálico ocorre no transporte iônico para manutenção do potencial de membrana celular. Praticamente desprovido de estoques, os substratos energéticos para o encéfalo são fornecidos necessariamente pela circulação sanguínea.O suprimento desses substratos sofre também a ação seletiva da barreira hemato-encefálica (BHE). O principal substrato, que é a glicose, tem uma demanda de 150 g/dia (0,7 mM/g/min). A metabolização intracelular parece ser controlada pela fosfofrutoquinase. A manose e os produtos intermediários do metabolismo (frutose 1,6 bifosfato, piruvato, lactato e acetato) podem substituir, em parte, a glicose, quando os níveis sangüíneos desta encontram-se elevados. Quando oxidado, o lactato chega a responder por 21% do consumo cerebral de Ov em situações de isquemia e inflamação infecciosa, o tecido cerebral passa de consumidor a produtor de lactato. Os corpos cetônicos também podem reduzir as necessidades cerebrais de glicose desde que oferecidos em quantidades suficientes ao encéfalo. Entretanto, devem ser considerados como um substrato complementar e nunca alternativo da glicose, pois comprometem a produção cerebral de succinil CoA e GTP. Quanto aos demais substratos, embora apresentem condições metabólicas, não existem demonstrações consistentes de que o cérebro produza energia a partir dos ácidos graxos sistêmicos, mesmo em situações de hipoglicemia. de maneira análoga, etanol e glicerol são considerados apenas a nível de experimentação. A utilização dos aminoácidos é dependente da sua captação, limitada tanto pela baixa concentração sangüínea, como pela seletividade da BHE. A maior captação ocorre para os de cadeia ramificada e destes, a valina. A menor captação é a de aminoácidos sintetizados no cérebro (aspartato,gluconato e alanina). Todos podem ser oxidados a CO, e H(2)0. Entretanto, mesmo com o consumo de glicose reduzido a 50%, a contribuição energética dos aminoácidos não ultrapassa 10%. Para manter o suprimento adequado de glicose e oxigênio, o fluxo sangüíneo cerebral é da ordem de 800 ml/min (15% do débito cardíaco). O consumo de O, pelo cérebro é equivalente a 20% do total consumido pelo corpo. Esses mecanismos, descritos como controladores da utilização de substratos energéticos pelo cérebro, sofrem a influência da idade apenas no período perinatal, com a oxidação do lactato na fase pré-latente e dos corpos cetônicos, no início da amamentação.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
The objective of this work was to evaluate the effect of Ca: available P (P-a) ratio in the diets on performance and bone mineral depositions of juvenile Nile tilapia (2.5 +/- 0.5g). Seven isoproteic and isoenergetic diets (28% CP and 3100 Kcal of DE/Kg of diet), with similar crude fiber and sulfur aminoacids content, were used. The diets had 0.50 and 0.25; 0.50 and 0.50; 0.50 and 0.75; 0.80 and 0.40; 0.80 and 0.80; and 0.80 and 1.20% of Ca and P-a which corresponded to Ca/P-a ratios of 2:1;1:1 and 1:1.5, respectively. An additional control diet, with low levels of Ca and Pa (0.02 and 0.12%, respectively) was used. A completely randomized design with a 2'3 factorial arrangement (Ca level and Ca:P-a ratio) on treatments, plus the additional control diet and three replications was used. Five fishes per aquaria were randomly allotted to 21 fiberglass aquaria (80L). The temperature of the water was maintained close to 26degreesC, and the oxygen, pH and ammonia levels of the water were monitored. The results showed that it was necessary a minimum dietary level of 0.25% of P-a for a satisfactory bone mineral depositions, and that the best performance results were achieved using diets with Ca: P-a ratios between 1:1 and 1:1.5.
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Strains of Trichoderma pseudokoningii are promising objects for genetic studies and cellulase production. Auxotrophic mutants with deficiencies in the biosynthesis of aminoacids, nucleotides and vitamins (up to five markers) in addition to morphological aspects like conidial colour were obtained from two strains of double auxotrophic mutants using UV radiation. In order to compare the cellulolytic capabilities of the T. pseudokoningii (wild type strain), some of its mutants and T. reesei QM9414 we performed semiquantitative cellulase assays and quantitative determination of the enzymes exoglucanase and endoglucanase. The semiquantitative test showed that the strains with minimal mycelial growth rate were better producers. Both tests revealed that two of the studied mutants, TG3 and TG4 presented a yield higher than the wild type, reaching 30% more exoglucanase and 70% more endoglucanase. These results indicate that the wild type was improved for cellulase production. Highly significant values of correlation were found for exoglucanase and endoglucanase activities, suggesting that these enzymes may be co-regulated in T. pseudokoningii.
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The aim of the present work was to carry out experimental comparison between humic substances (HS) and representative α-amino acids (methionine, methionine sulfoxide and cysteine hydrochloride) in relation to the complexation of biologically active trace elements (Al, Cu, Pb, Mn, Zn, Cd and Ni). A mobile time-controlled tangential-flow UF technique was applied to differentiate between HS-metal and α-aminoacids-metal complexes. Metal determinations were conventionally carried out using a ICP-OES. The results showed that HS may be considered as a selective complexing agents with higher metal bonding capability in relation to Al, Cu and Pb, the fact that may be clinically important.
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Collagen makes up one third of the total protein in humans, being formed by the connection of three polypeptide chains arranged in a triple helix. This protein has fundamental importance in the formation of extracellular matrix of connective tissue. This study aimed to analyze the structural changes of collagen, which are resulting from inflammatory processes in oral mucosa, and to make the comparative analysis between the histopathology and the Raman spectra. The samples of tissues with inflammatory fibrous hyperplasia (IFH) and normal mucosa (NM) were evaluated by Raman Spectroscopy, hematoxylin-eosin and Massons trichrome stain. The histological analysis in both stains showed differences in collagen fibers, which was presented as thin fibers and arranged in parallel direction in NM and as collagen fibers are thick, mature and not organized, showing that these types of stain show morphological changes of collagen in IFH. The Raman Spectroscopy discriminate the groups of NM and IFH based on vibrational modes of proline, hydroxiproline and CH3, CH2. The histological stains only shows information from morphological data, and can be complemented by Raman spectra. This technique could demonstrate that inflammatory process caused some changes in collagen structure which is related to aminoacids such as proline and hidroxyproline. © 2011 SPIE-OSA.
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Amino acids are well known to be an important class of compounds for the maintenance of body homeostasis and their deficit, even for the polar neuroactive aminoacids, can be controlled by supplementation. However, for the amino acid taurine (2-aminoethanesulfonic acid) this is not true. Due its special physicochemical properties, taurine is unable to cross the blood-brain barrier. In addition of injured taurine transport systems under pathological conditions, CNS supplementation of taurine is almost null. Taurine is a potent antioxidant and anti-inflammatory semi-essential amino acid extensively involved in neurological activities, acting as neurotrophic factor, binding to GABA A/glycine receptors and blocking the excitotoxicity glutamate-induced pathway leading to be a neuroprotective effect and neuromodulation. Taurine deficits have been implicated in several CNS diseases, such as Alzheimer's, Parkinson's, epilepsy and in the damage of retinal neurons. This review describes the CNS physiological functions of taurine and the development of new derivatives based on its structure useful in CNS disease treatment.&; 2012 by the authors; licensee MDPI, Basel, Switzerland.
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The digestible threonine (DThr) requirements for meat quails (Coturnix coturnix sp) during growing phase from 15 to 35 days of age were estimated, using 1,020 quails with 15 days of age, of both sexes, distributed in a completely randomized design, with six levels of digestible threonine-0.93; 1.00; 1.07; 1.14; 1.21 and 1.28% in diet, five replications and 34 quails per experimental unit. There was no effect on performance variables, carcass yield and chemical composition and nitrogen balance with the studied increase in digestible threonine levels. There was a linear increase in threonine intake and feed cost per kilogram of body weight gain with increasing levels of digestible threonine. It was concluded that the best level of threonine evaluated was sufficient to meet the requirements of meat quails, in the period from 15 to 35.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)