5 resultados para 3D motion trajectory
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
A doença de Parkinson (DP) é uma neuropatologia que decorre em déficits na integração sensório-motora, destacando-se os problemas proprioceptivos e no sistema visual. Estudos mostram que pessoas com DP são mais dependentes da informação visual para executar a locomoção. Entretanto, pouco é conhecido quando a informação visual exproprioceptiva é anulada durante o andar livre e a ultrapassagem de obstáculo. Assim, o objetivo do estudo foi analisar o papel da informação visual exproprioceptiva durante o andar livre e a ultrapassagem de obstáculo em idosos com DP e idosos sadios. Participaram 12 idosos com DP, classificados em 1 e 2 na escala de Hoehn & Yahr, e 12 idosos sadios (pair matched). Os participantes foram convidados a andar, em velocidade preferida, sobre uma passarela de 8 metros sem e com obstáculo (SO e OB, respectivamente). As tentativas foram apresentadas combinando duas condições de informação visual: com e sem informação exproprioceptiva. Foram realizadas 3 tentativas por condição, totalizando 12 tentativas; realizadas em 2 blocos. A informação exproprioceptiva foi manipulada pelo uso de óculos que bloquearam a visão dos membros inferiores. Os dados cinemáticos foram coletados por um sistema optoeletrônico de análise do movimento (OPTOTRAK Certus – 3D Motion Measurement System, NDI). Para análise estatística foram empregadas ANOVAs. Os resultados revelaram efeito principal de grupo e condição para o andar livre e efeito de condição para a fase de ultrapassagem. No andar livre, a hipometria influenciou o comportamento locomotor de idosos com DP comparados a idosos sadios. Ainda, na ausência de informação exproprioceptiva os participantes modificaram seu comportamento locomotor aumentando a cadência, o comprimento e a velocidade da passada e diminuíram a duração da passada e da porcentagem de duplo suporte... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumo:
A fadiga muscular é definida como uma falha no sistema neuromuscular na capacidade de gerar uma força requerida ou esperada. Quanto maior a idade do indivíduo, maior é a probabilidade de chegar à fadiga, aumentando o risco de quedas. Dessa forma, a fadiga pode influenciar no andar dos indivíduos, causando prejuízos no controle postural e podendo causar lesões músculo-esqueléticas A partir dos estudos realizados, percebe-se que a fadiga muscular pode prejudicar o desempenho do andar, sendo ele adaptativo ou não. O objetivo do estudo foi analisar e comparar a influência da fadiga muscular sobre os parâmetros cinemáticos do andar livre e adaptativo entre adultos jovens e idosos. Participaram do estudo 20 indivíduos, distribuídos em dois grupos etários: Adulto Jovem - 20 a 40 anos; e Idoso - a partir de 60 anos. Os participantes realizaram o andar livre e adaptativo percorrendo uma distância retilínea de 8 metros sobre um carpete de borracha com 1,4m de largura. Foram realizadas 6 tentativas para cada condição experimental. Para a coleta dos dados cinemáticos dos ciclos do andar definidos foi utilizado um sistema tridimensional (3D) optoeletrônico de análise do movimento (OPTOTRAK Certus – 3D Motion Measurement System, NDI), com precisão de 0,1 mm, posicionado no plano frontal, face anterior, ao movimento do participante, com frequência de 100 Hz. A indução a fadiga será através da tarefa de sentar e levantar. Para a comparação entre os dois grupos foram analisados as seguintes variáveis espaciais e temporais do andar livre e adaptativo: comprimento de cada passo, largura de cada passo, velocidade média do andar, distância horizontal pé-obstáculo antes da ultrapassagem, distância horizontal depois do obstáculo e distância vertical péobstáculo. Estas variáveis foram analisadas durante o ciclo do andar antes e após fadiga muscular.
Resumo:
[Purpose] Sit-to-walk performance is linked to proper proprioceptive information processing. Therefore, it is believed that an increase of proprioceptive inflow (using muscle vibration) might improve sit-to-walk performance. However, before testing muscle vibration effects on a frail population, assessment of its effects on healthy young people is necessary. Thus, the aim of this study was to investigate the effects of muscle vibration on sit-to-walk performance in healthy young adults. [Subjects and Methods] Fifteen young adults performed the sit-to-walk task under three conditions: without vibration, with vibration applied before movement onset, and with vibration applied during the movement. Vibration was applied bilaterally for 30 s to the tibialis anterior, rectus femoris, and upper trapezius muscles bellies. The vibration parameters were as follows: 120 Hz and 1.2 mm. Kinematics and kinetic data were assessed using a 3D motion capture system and two force plates. The coordinates of reflective markers were used to define the center-of-mass velocities and displacements. In addition, the first step spatiotemporal variables were assessed. [Results] No vibration effect was observed on any dependent variables. [Conclusion] The results show that stimulation of the proprioceptive system with local muscle vibration does not improve sit-towalk performance in healthy young adults.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Background: Although the effect of symptomatic back pain on functional movement has been investigated, changes to spinal movement patterns in essentially pain-free people with a history of recurrent back pain are largely unreported. Reaching activities, important for everyday and occupational function, often present problems to such people, but have not been considered in this population. The purpose of this study was to compare the amplitude and timing of spinal and hip motions during two, seated reaching activities in people with and without a history of recurrent low back pain (RLBP).Methods: Spinal and hip motions during reaching downward and across the body, in both directions, were tracked using electromagnetic sensors. Analyses were conducted to explore the amplitudes, velocities and timings of 3D segmental movements and to compare controls with subjects with recurrent, but asymptomatic lumbar or lumbosacral pain.Findings: We detected significant differences in the amplitude and timing of movement in the lower thoracic region, with the RLBP group restricting movement and demonstrating compensatory increased motion at the hip. The lumbar region displayed no significant between-group differences. The order in which the spinal segments achieved peak velocity in cross-reaching was reversed in RLBP compared to controls, with lumbar motion leading in controls and lagging in RLBP.Interpretation: Subjects with a history of RLBP show a number of altered kinematic features during reaching activities which are not related to the presence or intensity of pain, but which suggest adaptive changes to movement control. (C) 2013 Elsevier Ltd. All rights reserved.