5 resultados para 19th Century Architecture Iron building
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Through the text presented we intend to outline the debate that occurred in Portugal in the transition from the 19th to the 20th centuries. At the time, the imperatives of scientific development had reached education as a basis for the national prosperity. It was believed that Portugal had fallen behind in comparison to the other European countries because it was not capable of constructing a civilization directed by scientific criteria, through the expansion and spreading of culture. The debate over the extension of schools to increasingly broader segments of the population acquires a different meaning when the theorist of Education make use of language from several other areas of knowledge in order to create a mosaic of what has become known, since that time, as the Science of Education.
Resumo:
Com o objetivo de contribuir para a democratização da memória escolar no Brasil, em especial, da história da formação de professores primários nas décadas finais do século XIX brasileiro (caso paulista) e francês, apresentam-se, resultados de pesquisas de doutorado, desenvolvidas mediante abordagem histórica centrada na análise da configuração textual de três documentos: 1. lista de livros da caixa nº 1 adquirida por Paulo Bourroul, Diretor da Escola Normal de São Paulo (1882-1884), quando de sua viagem à Paris em 1883; 2. lista de livros contidos no relatório de José Estacio Corrêa de Sá e Benevides, Diretor interino da Escola Normal de São Paulo em 1884; 3. Catalogue des bibliothèques des Écoles Normales (1887), publicados pelo Ministro da Instrução Pública e de Belas Artes da França, Jules Ferry. Constatou-se importantes aspectos da cultura escolar relativos ao “ensinar normalistas a ensinar” leitura e escrita decorrentes das transferências culturais e de modelos pedagógicos na relação/representação Brasil-França.
Resumo:
A Área Amazônica (AA) é compartilhada por oito países sul-americanos independentes. Desde os tempos coloniais sentiu-se a necessidade da construção de uma via de união da AA com o Oceano Pacífico. Mas os Andes, em termos técnicos e econômicos, foram barreira insuperável até as últimas décadas do século XIX. Nos últimos anos, para o Brasil - país que tem perto de 60% da AA -, esta via vem se tornando cada vez mais importante em termos de exportação, especialmente para o mercado japonês, de grãos, madeira, polpa de madeira etc., ao mesmo tempo em que o Japão também deseja acesso direto à AA. Brasil e Peru, segundo país da AA, com a maior e mais ocidental costa no Pacífico, têm desenvolvido projetos para a construção de uma estrada, contando para isso com apoio financeiro oferecido pelo Japão em diversas oportunidades. Tais projetos tentam conciliar não apenas os interesses de Brasil e Peru, mas também os da Bolívia, país mediterrâneo que poderia finalmente ter acesso livre à costa do Pacífico. Os Estados Unidos, porém, opõem-se a construção da mencionada via e, o projeto está a espera de que o financiamento anteriormente aventado permita sua concretização. Parece que, na construção da projetada estrada, interesses estratégicos das grandes potências mundiais estão envolvidos.
Resumo:
O texto analisa a ordenação do tempo nas escolas primárias paulistas no final do século XIX e início do século XX, período em que se institui e se consolida a arquitetura temporal escolar. Compreende, pois, as primeiras prescrições detalhadas sobre o tempo constantes na reforma republicana da instrução pública de 1892, as regulamentações instituídas no decorrer da Primeira República, até o momento de criação do Código de Educação de São Paulo em 1933, quando se inaugura uma nova fase da instrução pública no estado. O texto busca mostrar como o tempo constitui uma ordem que se experimenta e se aprende na escola. Para a realização deste estudo foram utilizadas fontes documentais, especialmente a legislação e textos oficiais da administração do ensino. As análises incidem sobre dois aspectos: a formulação política do tempo escolar e a organização pedagógica e disciplinar do tempo na escola. em relação ao primeiro aspecto, mostra como a ordenação do tempo pautou-se pela aspiração de uniformização e controle. Nesse sentido, as autoridades do ensino público procuraram regulamentar a obrigatoriedade do ensino, a freqüência, a duração do curso primário e a jornada escolar. em relação à organização pedagógica e disciplinar do tempo, põe em destaque a ordenação minuciosa do emprego do tempo compreendendo a racionalização curricular - a seleção e distribuição do conhecimento por séries, aulas, lições, e a definição dos horários.
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - IGCE