63 resultados para Índios Juruna
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
A partir da constituição de 1988, em que os indígenas finalmente conseguiram um espaço para a preservação de seus direitos culturais, étnicos e lingüísticos, procurouse pensar em políticas eficazes que os garantissem, e uma delas, sem dúvida, é uma educação escolar indígena de qualidade, que busca se consolidar como “plurilíngüe e intercultural, específica e diferenciada, como necessária, indispensável e um direito”, tal qual vários pesquisadores ressaltam. Este é um passo muito importante, uma vez que, segundo Maher (2005), a educação indígena, desde a colonização até os anos 1970, era um verdadeiro massacre para esses povos. Porque, tomando Grupione (2006), os indígenas foram considerados ignorantes ao longo desse tempo e essas atitudes se justificavam sob o pretexto de “ajudá-los a serem civilizados”. Diante dessas questões, o ensino sobre leitura e produção de texto é fundamental enquanto instrumento para aprendizagem e para preservação cultural indígena e porque se propõe uma análise crítica de fato, cuja correção irá além de maniqueísmos de certo/errado, sempre visando especificidades de cada texto para se conceber quais conhecimentos atenderão melhor as necessidades de cada professor ou aluno, o que permite maior consciência textual e argumentativa. Estes são interesses dos próprios juruna, povo com quem trabalhamos, afirmados em seu Projeto Político Pedagógico, pela mesma idéia de preservação cultural e interação com os não-índios. São os próprios indígenas quem vêem a escola como meio de ascensão social, como afirma Ladeira (2004). Assim, nos posicionamos a favor de projetos de revitalização lingüística que promovam os direitos culturais e de uma educação escolar de qualidade
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em História - FCLAS
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) - FCA
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Pós-graduação em História - FCLAS
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Pós-graduação em História - FCLAS
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O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de reconstrução das consoantes do proto-juruna, baseando-nos na análise de 297 cognatos entre xipaya e juruna3, coletados pelas autoras com informantes das línguas, e dados coletados anteriormente por outros autores. Xipaya e juruna são as duas línguas sobreviventes da família juruna, que também contava com o manitsawá, já extinto. A primeira língua é estudada por Carmen Rodrigues desde 1988 e a segunda por Cristina Fargetti desde 1989. Os estudos feitos pelas autoras constituem primeira abordagem lingüística a respeito, pois os materiais anteriores constituíam, em sua maioria, apenas listas de palavras (com exceção da breve descrição gramatical do xipaya feita por Nimuendaju (1923) e de um esboço de fonologia juruna feito por Louro(1979)). Neste trabalho apresentamos: informações sobre os falantes de ambas as línguas nos dias de hoje; classifi cação da família lingüística juruna e o status de xipaya e juruna hoje (línguas ou dialetos?); discussão de hipótese sobre a divisão populacional xipaya-juruna; breve descrição da metodologia utilizada para análise de nossos dados, bem como de dados de outros autores; sumário fonológico, com as consoantes das duas línguas hoje; reconstrução do proto-sistema de consoantes, com os processos diacrônicos envolvidos; lista dos cognatos utilizados.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A presente monografia teve como objetivos recoletar, com metodologia diferenciada, itens lexicais referentes a aves em juruna, uma língua indígena brasileira, e iniciar a análise lexicológica desses nomes, com vistas à aplicação em estudo lexicográfico, que prevê a elaboração de um dicionário juruna-português. Os resultados baseiam-se em coleta de dados em campo, em pesquisa participativa, de base etnográfica
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The production of a dictionary always generates controversy about decisions to be taken by the lexicographer. They are based – a priori – in previous theoretical and methodological choices. What we mean by dictionary? Why making certain choices rather than others? How to reconcile (if there is a reconciliation) the different approaches to describe the lexicon? The objective here is to contribute with theoretical and methodological reflections related to the Juruna Lexicography (Yudjá), as well as for lexicographical studies camp. This text addresses critical points of dictionaries production processes – if we may so call it – the history of the act of making a dictionary, so we can discuss choices to be taken to the entries of verbs in the Juruna-Portuguese bilingual dictionary assembly provided as a long term project result, in which some collaborators are working, including community’s indigenous. The work contains sections that will raise historical and linguistic discussions about the compilation of a dictionary and how this act binds to the applicability for the subjects that use this instrument firming / mobilizer of the lexicon visions. The focus here will be to discuss the verbs entries in the Juruna dictionary (stemming), taking lexicographical history as a contributor to certain choices of dictionaries production nowadays, whether for mother tongue, for foreign language, specialized lexicons, semantic groups, and systematizations for languages that are starting/beginning a first publication of dictionaries
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This paper presents methodological considerations related to the study of the plant lexicon of the Juruna ethnic group, an indigenous people of the Xingu Indigenous Park, Mato Grosso State, Brazil. The language of this ethnic group, along with that spoken by the Xipaya, belongs to the Juruna family of the Tupi stock. It is a tonal language with SOV syntactic structure (Fargetti 1992, 2007), and presents interesting processes of reduplication (Fargetti 1997). Part of our broader research project on the lexicology and lexicography of the language, research on the Juruna plant lexicon is still in development, together with studies of other semantic fields such as birds, material culture, and kinship relations. However, it is already possible to see interesting linguistic issues involving word formation, as well as issues of the relationship between language and culture (especially those related to “perspectivism”). These issues are presented in this paper.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)