349 resultados para solução saturada de NaCl
Resumo:
A exegese do termo cardioplegia remete aos significados de lesão, golpe, ataque ou ferimento, bem diferente, portanto, do sentido em que o termo é empregado na maior parte dos centros de cirurgia cardíaca do Brasil e do mundo, ou seja, como correspondendo à proteção miocárdica. Daí a melhor denominação de solução cardioplégica, para caracterizar as soluções empregadas com finalidade de promover a parada cardíaca controlada do coração. A parada cardíaca induzida por solução cardioplégica pode acontecer por hiperpolarização, despolarização ou com bloqueadores da bomba de cálcio. No presente trabalho, discorreremos sobre os principais agentes que promovem a parada cardíaca por hiperpolarização da membrana miocárdica. Com a solução hiperpolarizante, o coração pára no período diastólico, havendo uma redução ainda maior no seu gasto energético, o que propicia melhores condições ao coração quando este reinicia sua contração ao final do procedimento cirúrgico.
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OBJETIVO: Verificar o efeito da solução composta por fenol, ácido acético e glicerina sobre o tumor ascítico de Ehrlich. MÉTODOS: Utilizou-se 283 camundongos divididos em 2 protocolos (animais portadores e não portadores de tumor) procedendo-se a injeção de 0,25 ml, 0,10 ml e 0,05 ml da solução teste e 0,25 ml de solução salina, o sacrifício foi realizado após 3 e 6 dias do tratamento, analisando, a seguir, a contagem diferencial de células presentes no líquido ascítico. RESULTADOS: Observou-se que nos animais portadores de tumor houve uma redução significante do número de células tumorais e aumento do número de células inflamatórias, nos animais sem tumor observou-se influxo de células inflamatórias para a cavidade peritoneal. CONCLUSÃO: A solução proposta causa, in vivo, a diminuição do número de células tumorais e aumento do número de células inflamatórias no líquido ascítico.
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OBJETIVO: Verificar o efeito da solução composta por fenol, ácido acético e glicerina sobre o tumor ascítico de Ehrlich. MÉTODOS: Após a coleta do líquido ascítico de três camundongos procedeu-se a incubação, a 37° C, do mesmo com diferentes doses da solução teste (0,50, 0,25, 0,10 e 0,05 ml) e com solução salina (0,50 ml como controle; estudou-se a viabilidade celular pela técnica de exclusão do azul tripan). RESULTADOS: Observou-se que ao final de 15 minutos todas as células tumorais encontravam-se inviáveis com as diferentes doses da solução teste. CONCLUSÃO: A solução proposta, causa, in vitro, a morte das células tumorais ao foral de 15 minutos.
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Foram utilizados 40 ratos Wistar, machos, com peso inicial médio de 225 gramas, separados em dois grupos. Após serem anestesiados com éter, foi induzida uma ferida limpa na região torácica dorsal cranial, mediante a utilização de molde metálico de 2,0 x 1,5cm. No grupo I, foi utilizada pomada contendo óleo de fígado de bacalhau, extrato de confrei, extrato cítrico, óxido de zinco e veículo (Creamex®); no grupo II, a ferida foi apenas limpa com solução salina isotônica. Para a avaliação histológica, foram submetidos à eutanásia cinco animais de cada grupo no 3º, 7º, 14º e 21º dia de pós-operatório. O grupo tratado com a pomada orgânica apresentou padrão cicatricial de qualidade superior em relação ao grupo tratado com salina isotônica, representado por formação de fibras colágenas, neoformação de vasos e reepitelização completa da epiderme.
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A dopamina possui um amplo espectro de ação no sistema urinário. Aumento da taxa de filtração glomerular, do fluxo sanguíneo renal e da excreção fracionada de sódio e fósforo é um efeito renal esperado em indivíduos normais. Este estudo foi realizado com o propósito de testar a hipótese de que a dopamina é capaz de aumentar a excreção fracionada de fósforo em cães nefropatas. Cinco cães sadios e quatro cães nefropatas, com doença predominantemente túbulo-intersticial, foram submetidos à infusão de solução controle (NaCl 0,9%) e solução de dopamina em duas taxas de infusão diferentes (1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1), sendo realizadas avaliações antes, durante e 30 minutos após a infusão. Os cães sadios apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo durante a infusão de 3µg kg-1 min-1, porém a concentração sérica permaneceu sem alterações durante o tratamento. Já os cães nefropatas apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo, tanto na dose de 1µg kg-1 min-1, como na de 3µg kg-1 min-1. Além disso, após a infusão de 1µg kg-1min-1, a concentração sérica de fósforo apresentou redução significativa. Os resultados são indicativos de que a dopamina nas doses de 1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1 podem ser incluídas na terapia de cães nefropatas para melhorar a homeostase de fosfato.
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Para testar a eficiência de vários tratamentos de intoxicação por amônia em bovinos, foram utilizados 25 garrotes que receberam cloreto de amônio por infusão intravenosa (iv) até o surgimento de quadro convulsivo. em seguida, os animais foram alocados em um dos cinco grupos experimentais e tratados da seguinte forma: 1) controle: infusão (iv) de 300mL de solução salina isotônica (SSI), no decorrer de 4h; 2) infusão (iv) de 30mL kg-1 PV de SSI no decorrer de 4h e administração de 4L de água intraruminal por meio de sonda esofágica (ASE); 3) mesmo tratamento do grupo 2 e dose única (iv) de furosemida (2mg kg-1 PV) (F); 4) injeção (iv) de 5mL kg-1 PV de solução salina hipertônica (SSH) 7,2% nos primeiros 30min, seguida de 20mL kg-1 PV de SSI e 4L de ASE; 5) mesmo tratamento do grupo 4 e dose única de F. No decorrer de 4h após a convulsão, foram determinados os teores plasmáticos de amônia e glicose, ureia, creatinina, potássio e sódio séricos, volume e gravidade específica da urina, e excreção urinária de amônio e ureia. No momento da convulsão, os teores de amônia plasmáticos foram muito altos e idênticos em todos os tratamentos, mas no 120°min, nos grupos tratados com associação de SSH+SSI+ASE (grupos 4 e 5), houve diminuição desse metabólito. O uso de furosemida (grupos 3 e 5) não aumentou a excreção total de urina. A terapia com associação de SSH+SSI+ASE aumentou ainda o volume urinário e a excreção percentual urinária de ureia e amônia durante o período crítico da 1ª hora de tratamento, mas o uso de SSI+ASE (grupos 2 e 3) teve resultados intermediários. A eficiência do tratamento com SSH+SSI+ASE ou SSI+ASE foi superior ao grupo controle. Embora com efeito menor que o observado com SSH+SSI+ASE, a SSI+ASE promoveu melhora no quadro clínico geral e, ao término do experimento, promoveu também uma adequada desintoxicação da amônia.
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São estabelecidas as matrizes necessárias para a realização da análise de variância de experimentos em parcelas subdivididas, com dados não-balanceados e balanceados, quando os tratamentos aplicados às parcelas e os tratamentos aplicados às subparcelas são ambos fatores quantitativos, usando a teoria de modelos lineares e de modelos lineares generalizados. Foi desenvolvido um programa computacional, na linguagem GLIM, para a realização da análise.
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A proposta de controle social instituída pela constituição abriu perspectivas para uma prática democrática ímpar no setor saúde. O Sistema Único de Saúde utiliza o Conselho Municipal de Saúde (CMS) como meio de cumprimento do princípio constitucional da participação da comunidade para assegurar o controle social sobre as ações e serviços de saúde do município. O CMS tem competência para examinar e aprovar as diretrizes da política de saúde, para que sejam alcançados seus objetivos. Ao atuar na formulação de estratégias, o Conselho pode aperfeiçoá-las, propor meios aptos para sua execução ou mesmo indicar correções de rumos. em Botucatu (SP), o CMS existe desde 1992 e nossa proposta foi analisar a participação dos conselheiros e sua representatividade. Para esse propósito, utilizamos uma abordagem qualitativa que permitisse uma aproximação e o conhecimento daquela realidade. Os resultados mostraram, entre vários aspectos, que, em média, metade dos conselheiros titulares e um terço dos suplentes comparecem às reuniões. Além de interessados, esses conselheiros trazem reivindicações ou sugestões do grupo que representam, considerando boa a repercussão dessas reivindicações, porém nem sempre obtêm respostas satisfatórias, pois algumas decisões são tomadas fora do âmbito do conselho; percebem dificuldade de integração entre os serviços de saúde; a própria organização das reuniões dificulta a participação e, muitas vezes, a reunião apenas aprova pacotes ministeriais que devem ser implementados. Ouvir os conselheiros permitiu levantar problemas que precisam ser enfrentados e, com isso, fazer avançar o processo democrático, ou seja, um desafio para a vida.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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As cultivares Mineiro e Vrockwona do capim-elefante (Pennisetumpurpureun Schum) foram cortadas aos 75 dias de desenvolvimento, ensiladas em tambores metálicos e submetidas a quatro tratamentos: 1. Emurchecimento ao sol por oito horas; 2. Adição de 0,5% de formal ao material seco e picado; 3. Adição de 0,5% de ácido fórmico (85%); e 4. Adição de 0,2% da solução de "Viher" (70% formal + 26% ácido fórmico + 4% água). Quando o tratamento adotado foi o emurchecimento, os teores de carboidratos solúveis foram suficientes para produzir silagens láticas com baixos teores de pH, e ácidos acético e butírico. Na ensilagem das duas cultivares do capim-elefante, cortadas aos 75 dias de desenvolvimento, houve necessidade de se elevar a dose da solução de "Viher" para que se evitasse a obtenção de silagens inferiores.
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Male rats received intracerebroventricular (ICV) renin (600 ng) or daily subcutaneous injections of deoxycorticosterone (5 mg) to induce 3% NaCl and water intake. Noradrenaline (NOR; 40-160 nmol) and clonidine (CLO; 5-20 nmol) injected ICV. induced 70 to 100% inhibition of the intakes. Phenylephrine (PHE; 40-160 nmol) injected ICV induced 60 to 95% inhibition of the intakes. NOR and PHE induced a stronger inhibition on the 3% NaCl intake induced by renin than on the intake induced by deoxycorticosterone (DOC), and CLO did the opposite. CLO was always more effective than PHE to induce inhibition of the intakes. The results suggest that NOR inhibits hormone (angiotensin II, aldosterone)-induced NaCl intake by acting mainly on alpha(2)-adrenergic receptors.
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Clonidine combined with adrenergic antagonists were injected in the medial septal area in order to characterize the type of receptors involved with its inhibitory effect on 3% NaCl and water intake of sodium-depleted (furosemide + 24 h of removal of ambient sodium) and 30-h water-deprived rats, respectively. The inhibitory effect of clonidine (20 nmol) on need-induced water intake was reduced 50% by an 80-nmol dose of either idazoxan, yohimbine or prazosin. The inhibitory effect of clonidine (30 nmol) on need-induced 3% NaCl intake was completely antagonized by idazoxan (80, 160 nmol), not altered by yohimbine (40-160 nmol), and partially potentiated (40 nmol) or inhibited (160 nmol) by prazosin. Propranolol did not alter the effects of clonidine on either water (80 nmol) or 3% NaCl (40-160 nmol) intake. The results suggest that the inhibitory effects of clonidine on 3% NaCl and water intake are mediated by different types of alpha2-adrenergic receptors. Copyright (C) 1997 Elsevier B.V.
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Adult male rats (n = 5-7 per group) were water deprived for 24 h with only food available. Then they had access to water for 2 h. At the end of the 2 h, 1.5% NaCl was offered to the animals and the intake was measured for another 2 h. The rats drank an average of 9.8 +/- 3.0 ml/120 min of 1.5% NaCl; water intake during this time was negligible (not more than 1.0 ml/120 min). Captopril injected IP at the doses of 12 and 24 mg/kg induced 60-90% inhibition of the intake. Losartan or PD123319 injected ICV induced 50-80% inhibition of the intake. Losartan (80 nmol) inhibited the intake at a lower dose than PD123319 (160 nmol). Neither losartan nor PD123319 inhibited 10% sucrose intake. The inhibition of 1.5% NaCl intake was not related to alterations in arterial pressure. The results show that the antagonism of the renin-angiotensin system inhibits the 1.5% NaCl intake induced by water deprivation. The inhibition induced by the angiotensin II antagonists suggest that this peptide is important for the control of salt intake induced by water deprivation.
Resumo:
In the present study, noradrenaline (NOR, alpha-non-specific adrenergic agonist), clonidine (CLO, alpha(2)), phenylephrine (PHE, alpha(1)) or isoproterenol (ISO, beta-agonist) was injected in the medial septal area (MSA) of water-deprived, sodium-deplete or food-deprived rats. NOR (80, 160 nmol) inhibited the intake of 3% NaCl, water deprivation-induced and meal-associated water intake. Food deprivation-induced food intake and 10% sucrose intake were not altered by NOR. CLO (10, 20, 30, 40 nmol) inhibited (80-100% inhibition compared to control during 60 min) the intake of 3% NaCl, water deprivation-induced and meal-associated water intake. CLO had a weaker inhibition on food and 10% sucrose intake (30-50% less than the control during 60 and 15 min, respectively). PHE (160 nmol) inhibited 3% NaCl intake and 10% sucrose intake (30% less than the control for 15-30 min). ISO (160 nmol) did not after water or 3% NaCl intake. NOR induced an increase, CLO and ISO induced a decrease, and PHE no alteration in mean arterial pressure. NOR did not alter water or 3% NaCl intake when injected unilaterally into the caudate nucleus. The results suggest that NOR injected in the MSA acts on alpha(2)-adrenergic receptors inducing a specific inhibition of 3% NaCl and water intake. (C) 1997 Elsevier B.V.