426 resultados para fungo nematófago
Resumo:
O controle microbiano de Mahanarva fimbriolata é de suma importância para o manejo dessa praga em cana-de-açúcar, porém carece de melhorias quanto à tecnologia de aplicação. O trabalho teve como objetivo definir um modelo de bico de pulverização adequado para o controle de M. fimbriolata, com base no padrão de distribuição de calda aspergida e espaçamento entre bicos. Utilizaram-se os bicos TF4, TTI e AIUB11004VS e caldas a base de fungo Metarhizium anisopliae sem adjuvante e com Agral a 2% e 4%. Avaliou-se o espaçamento entre bicos baseado na construção de curvas de deposição, considerando CV máximo de 10%; ângulo de abertura e vazão dos bicos. Os maiores espaçamentos foram de 85cm em calda com 2% de adjuvante para o bico TF4, 70cm para AIUB11004VS sem adição de adjuvante e 55cm para o bico TTI, independente da calda. Em relação ao ângulo de abertura, houve apenas diferença entre os bicos testados em uma mesma calda. A vazão foi maior para a calda com 4% de adjuvante para os bicos TF4 e TTI, sendo que AIUB11004VS apresentou menores vazões em relação aos outros modelos para calda com 2% e 4% de adjuvante. Conclui-se que o modelo AIUB11004VS é uma importante ferramenta operacional, visando o controle de M. fimbriolata, por apresentar menor consumo de calda e bons resultados de distância entre bicos.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Mudas de mamoeiro da cultivar Baixinho de Santa Amália foram transplantadas para covas de 40x60x40 cm, em áreas de três estruturas contíguas: (a) estufa sombreada (cobertura de plástico), (b) estufa sombreada + sombrite (cobertura adicional de sombrite com 30% de sombreamento sobre o plástico) e (c) telado (cobertura exclusiva de sombrite 30%). Ao lado de tais estruturas foi implantada uma área de cultivo de mamoeiro em ambiente natural. Os tratos culturais aplicados foram os condizentes às normas técnicas vigentes na agricultura orgânica. As irrigações foram procedidas com mangueira plástica, evitando-se molhar folhas e frutos. Aos 45 dias pós-transplantio e, subseqüentemente, a intervalos mensais, as plantas foram inspecionadas em relação à incidência de lesões foliares causada pelo fungo Asperisporium caricae. Para efeito de análise estatística, após o teste de homogeneidade das variâncias, foram consideradas quatro repetições por ambiente (tratamento), com seis plantas úteis por parcela. O modelo de quantificação da doença indicou efeito altamente significativo dos ambientes protegidos, estufa e estufa sombreada, quanto à incidência de sintomas, em comparação com ambientes de telado e em área natural de cultivo. Durante os 12 meses de avaliações foi constatada alta correlação entre incidência da doença e pluviosidade e umidade relativa do ar. As estruturas cobertas com plástico demonstraram alto potencial de controle de A. caricae, sendo, portanto, recomendáveis no sistema orgânico de produção do mamoeiro.
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Dentre as doenças causadoras de manchas foliares em algodoeiro, a mancha de ramulária (Ramularia areola Atk) tem se tornado importante em virtude das condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento do patógeno, aliadas ao uso de cultivares suscetíveis, plantio consecutivo e extenso. Neste trabalho avaliaram-se os cultivares Delta Opal, Acala 90, Makina, Delta Penta e Sure Grow 821 quanto à resistência a R. areola, em condições de campo na FCAV-UNESP, no ano de 2006. A severidade da doença, que ocorreu por infecção natural das plantas pelo fungo, foi avaliada semanalmente em trinta plantas devidamente marcadas, utilizando-se uma escala descritiva de notas: 1 = 0%, 2 = até 5%, 3 = de 5,1 a 25%, 4 = de 25,1 a 50% e 5 = acima de 50% de área foliar com sintomas. Foram elaboradas curvas de progresso da doença para os cinco cultivares e o modelo monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados, em comparação com o logístico, o exponencial e o modelo de Gompertz. A análise dos dados indicou que houve diferença significativa entre os genótipos, sendo que Delta Opal, Makina e Sure Grow 821 mostraram-se mais suscetíveis e Delta Penta e Acala 90 mais resistentes ao fungo.
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O presente trabalho teve como objetivo verificar a forma de penetração do fungo Metarhizium anisopliae em ovos do carrapato Rhipicephalus sanguineus, assim como as lesões infringidas no interior do ovo. A aderência e penetração do fungo foram estudadas por meio da microscopia eletrônica de varredura e a ação do fungo nos tecidos internos avaliada em secções histológicas convencionais. Para observação destes eventos, realizaram-se infecções experimentais em 11 grupos de ovos do R. sanguineus contendo 25 mg cada. Os ovos foram banhados durante 3 minutos, sob agitação manual, em suspensão com concentração de 10(8) conídios/mL. Nos grupos controle o banho foi realizado apenas no veículo da suspensão. Os ovos foram processados para análise histopatológica e microscopia eletrônica de varredura nos seguintes tempos após a infecção: 1 e 18h, e um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, nove e onze dias. Observou-se grande germinação de conídios em 67% dos ovos 18h após a inoculação e o fungo penetrou em 92,6% dos ovos 5 dias após a infecção. A extrusão do patógeno ocorreu em 87% dos ovos 7 dias após a infecção, chegando a 100% no 9º dia. Nas análises histopatológicas não foram observadas lesões dignas de nota, porem deve-se ressaltar que houve significativa redução (53,9%) na eclosão a partir dos ovos infectados.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Examinaram-se a adesão, a germinação, a penetração e a colonização de larvas e ninfas de Rhipicephalus sanguineus por Metarhizium anisopliae, assim como as lesões infringidas pelo fungo nas respectivas fases do ciclo de vida do ácaro. Realizaram-se infecções experimentais em 11 grupos contendo 250 larvas e 11 grupos contendo 75 ninfas de R. sanguineus, por meio de banho, durante três minutos sob agitação manual, em suspensão contendo 10(8) conídios/ml do fungo. Nos grupos-controles, o banho foi realizado usando o veículo da suspensão. Larvas e ninfas foram processadas para um estudo histopatológico e de microscopia eletrônica de varredura nos seguintes tempos após a infecção: uma e 18 horas, e um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, nove e 11 dias. A germinação dos conídios ocorreu em até 18 horas pós-inoculação, e o fungo penetrou nas larvas e ninfas através do tegumento, dois e três dias após a infecção, respectivamente. Após penetração, o fungo invadiu o corpo das larvas e ninfas, promovendo uma colonização difusa, sem preferência aparente por tecidos específicos. Lesões significativas não foram observadas. A morte das larvas e ninfas ocorreu no terceiro e quarto dias pós-infecção, e a esporulação do patógeno sobre o cadáver foi iniciada no sexto dia pós-infecção.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste trabalho foi relatar o surgimento de raças de Bremia lactucae, agente causal do míldio nas principais regiões produtoras de alface do estado de São Paulo. O estudo foi realizado no Laboratório de Melhoramento Genético de Hortaliças do Departamento de Produção Vegetal da UNESP, Campus de Jaboticabal. No período de 2006 e 2007, foram coletados 36 isolados de B. lactucae de diferentes regiões produtoras de alface no estado. Para identificação das raças foram utilizadas as cultivares diferenciadoras conforme o código Sextet. Foram identificadas três novas raças, SPBl:02, SPBl:03 e SPBl:04 com os referidos comportamentos do fungo: (63/31/19/00), (63/63/19/00) e (63/63/03/00). Os genes Dm-14, Dm-17, Dm-18, Dm-37 e Dm-38 conferem resistência a essas novas raças identificadas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os objetivos deste trabalho foram confirmar a herança da resistência da PI 459025 (Rpp4) à ferrugem-asiática-da-soja e identificar marcadores moleculares do tipo RAPD, ligados a este gene de resistência, em populações de soja. Pelo cruzamento dos genitores contrastantes PI 459025 x Coodetec 208 obteve-se uma população, cujas populações das gerações F2 e F2:3 foram artificialmente infectadas e avaliadas quanto à reação ao fungo Phakopsora pachyrhizi, pelo tipo de lesão (RB - resistente e TAN - suscetível). Com os resultados da avaliação fenotípica, dois bulks foram obtidos com DNA de plantas homozigóticas resistentes e suscetíveis, respectivamente, pela análise de bulks segregantes. de 600 iniciadores RAPD aleatórios, foram identificados três com fragmentos polimórficos entre os bulks e parentais contrastantes quanto à resistência. Pela análise do qui-quadrado, confirmaram-se: a herança monogênica, com dominância completa quanto à resistência ao patógeno, e a segregação 3:1 para a presença de banda dos três marcadores. Os três marcadores são ligados respectivamente a 5,1, 6,3 e 14,7 cM de distância do loco de resistência, em fase de repulsão no grupo de ligação G, o que foi confirmado pela utilização do marcador microssatélite Satt288. Estes marcadores são promissores na seleção assistida para resistência à ferrugem-asiática-da-soja.
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Com a finalidade de se testar a viabilidade do método de microenxertia para produzir mudas de mangueira livres do fungo Fusarium subglutinans, agente causal da malformação, foram realizados experimentos utilizando-se do ápice meristemático da cultivar Tommy Atkins. Retirou-se o ápice meristemático do porta-enxerto e colocou-se o ápice meristemático da cultivar-copa, denominando-se essa metodologia de microenxertia por substituição de ápice meristemático, na qual foram utilizadas as cultivares Coquinho, Espada, Ouro e Ubá como porta-enxertos. O material de propagação utilizado foi retirado de uma planta-matriz da cultivar Tommy Atkins sem sintomas de malformação. Primeiramente, a parte apical dos ramos foi cortada com aproximadamente 3 cm de comprimento. Os meristemas foram colocados em uma solução antioxidante composta de ácido ascórbico, ácido cítrico e L-cisteína, para evitar a oxidação dos compostos fenólicos existentes na manga. Os meristemas apicais foram cortados com comprimento de 2 mm. em seguida, efetuou-se o corte do meristema apical e de folhas do porta-enxerto, colocando-se o meristema apical sobre o corte do porta-enxerto, recobrindo-se com Parafilm®. Demonstrou-se com a técnica de microenxertia a possibilidade de formação de plantas-matrizes, para implantação de jardim clonal em condições de viveiro protegido.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)