243 resultados para Reeducación postural
Resumo:
O sobrepeso e a obesidade (SO) têm atingido proporções epidêmicas, principalmente, em idade escolar, tornando-se um problema mundial de saúde. Muitas adaptações podem ocorrer na organização postural de crianças com SO, provocando, graves consequências. A avaliação postural pode colaborar para o entendimento destas alterações. O objetivo do presente estudo foi verificar alterações na postura dos membros inferiores de crianças com SO, através de metodologia específica. Vinte e dois indivíduos, sendo distribuídos de acordo com o sexo: 9 do feminino e 13 do masculino, com faixa etária entre 5-9 anos, participaram do estudo. Na avaliação postural, foram utilizados a fotogrametria e o software SAPo. Foram analisados os ângulos articulares dos membros inferiores e a projeção plantar do centro de gravidade. Foi utilizada estatística não-paramétrica descritiva, além dos testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney (p<0,05), para comparação entre os sexos. Ambos os sexos apresentaram anteroversão e leve rotação pélvica, à direita para o feminino e à esquerda para o masculino hiperextensão e valgismo de joelhos e valgismo tornozelos. O centro de gravidade apresentou 26,95% de anteriorização. Conclui-se que a avaliação postural nessa população foi congruente aos achados da literatura e a metodologia utilizada possibilitou quantificar os dados para futuras comparações.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Quantificar a dor em cães sob anestesia dissociativa através de estímulo térmico e pressórico e o período hábil de dois analgésicos opióides. MÉTODOS: Empregaram-se 30 cães alocados em três grupos (n=10), onde os animais de GI receberam levomepromazina e midazolam associado na mesma seringa à quetamina. Os animais de GII receberam o mesmo tratamento de GI porém associado ao butorfanol e por fim os animais de GIII receberam o mesmo tratamento de GI associando-se a buprenorfina. Procedeu se a avaliação paramétrica rotineira, empregando-se, entretanto, a termoalgimetria mensurada em °C em média de 52°C e a pressoalgimetria em kg. RESULTADOS: Na termoalgimetria houve diferença significativa em GI nos momentos M0 e M1,e em M4 e M5. em GII houve diferença em M0, M1, M5 e M6. em GIII houve diferença entre momentos M0 e M1. Na pressoalgimetria houveram diferenças em GI em diferentes momentos: M0, M2 e M3. em GII observaram-se diferenças em todos os momentos. em GIII observaram-se diferenças em M0 e M9. Ocorreram diferenças entre os grupos, sendo o M2 de GII menor que GI e GIII. Já em M4 e M5 de GIII demonstrou-se maior que GI e GII. E na avaliação dos períodos observou-se um período de latência significativamente maior em GI, porém com período hábil e de recuperação menor em relação à GII e GIII. Já a recuperação do tônus postural foi maior em GIII seguido de GII e finalmente de GI. CONCLUSÃO: O método empregado para mensuração do estímulo álgico foi eficiente, observando-se um período hábil analgésico de 3 horas para o butorfanol e de 6 horas para a buprenorfina.
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OBJETIVO: A hemiparesia é um comprometimento parcial do hemicorpo que altera o equilíbrio, sendo este essencial para as atividades funcionais. OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio em pacientes hemiparéticos submetidos ao treino de equilíbrio com o programa Wii Fit, que atuou como um recurso de biofeedback visual. MÉTODO: Foram selecionados 12 pacientes hemiparéticos pós AVE, 5 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, com idade média de 58 ± 12,57 anos, divididos aleatoriamente em dois grupos. Um deles realizou a fisioterapia convencional (GC) pelo período de uma hora, o outro realizou por trinta minutos e mais trinta minutos de treino de equilíbrio com auxílio do Wii Fit (GW), duas vezes por semana durante cinco semanas, completando dez sessões. O equilíbrio foi avaliado antes e após as intervenções, por meio da aplicação da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pela estabilometria, que mensura a oscilação do centro de pressão (COP), nos eixos ântero-posterior (AP) e médio-lateral (ML), por uma plataforma de pressão em duas condições: de olhos abertos (OA) e olhos fechados (OF). RESULTADOS: de acordo com a EEB, os pacientes, tanto do GC quanto o do GW, obtiveram maior controle do equilíbrio estático e dinâmico. Na avaliação do COP no eixo ML, os indivíduos do GC e do GW tiveram diminuição na oscilação ML após a intervenção proposta para cada grupo, nas condições de OA e OF. No eixo AP do COP, o GC não teve diminuição na oscilação AP de OA e OF, e o GW apresentou diminuição na oscilação AP de OA e OF. CONLUSÃO: O presente estudo demonstra que a fisioterapia associada ao treino de equilíbrio com o Wii Fit apresenta resultados significantes na reabilitação dos indivíduos hemiparéticos, obtendo, assim, mais um recurso terapêutico na fisioterapia.
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Na presente pesquisa avaliou-se a associação flunitrazepam/droperidol na tranqüilização/sedação de 12 suínos da raça Landrace. Os animais foram divididos em dois grupos (GI e GII). Nos grupos I e II foram anotadas as frequências cardíaca, respiratória e temperatura retal antes e após a administração do flunitrazepam (0,03 mg/kg IM) associado ao droperidol (0,4mg/kg IM). No grupo II realizaram-se também análises hemogasimétricas. As anotações paramétricas e hemogasimetria arterial foram repetidas durante uma hora após a administração das drogas, com intervalos de 10 minutos. Concomitantemente efetuaram-se observações a respeito da eficácia da tranqüilização. Não ocorreram alterações significativas nos dados paramétricos e equilíbrio ácido-básico. O tempo médio de ação das drogas foi de 60 minutos, com período de latência de 5 minutos. Durante a tranqüilização houve relaxamento muscular, indiferença a estímulos ambientais, perda dos reflexos posturais e manutenção dos reflexos protetores. A análise dos resultados permite indicar a associação flunitrazepam/droperidol na tranqüilização de suínos.
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Na presente pesquisa, avaliou-se a associação midazolam/droperidol na tranqüilização de 11 suínos da raça Landrace. Foram analisadas as frequências cardíaca, respiratória, temperatura retal e hemogasimetria arterial antes e após a administração do midazolam (0,4mg/kg IM) associado ao droperidol (0,4mg/kg IM). As anotações paramétricas e análises hemogasimétricas foram realizadas a intervalos de 10 minutos, durante uma hora após a administração das drogas. Concomitantemente efetuaram-se observações clínicas a respeito da eficácia da tranqüilização. Não ocorreram alterações significativas nos parâmetros de frequência cardíaca e equilíbrio ácido-base. A frequência respiratória diminuiu significativamente, quando comparada aos valores basais. O tempo médio de ação das drogas foi de 60 minutos, com período de latência de 3 minutos. Durante a tranqüilização houve relaxamento muscular, perda dos reflexos posturais, indiferença ao meio ambiente e manutenção dos reflexos protetores. A análise dos resultados permite indicar a associação midazolam/droperidol para a tranqüilização/sedação de suínos.
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Em 81 cães com sinais clínicos, lesões histológicas e corpúsculos de inclusão no sistema nervoso central característicos de cinomose nervosa foi constatada ocorrência freqüente de: alteração das reações posturais (87,65%), diminuição da secreção lacrimal (83,95%), presença de mioclonias (75,30%), paresias (69,12%), conjuntivite (56,79%), corioretinite/ hiperqueratose naso-digital (51,85%), linfopenia (51,85%), anemia (48,05%), principalmente microcítica hipocrômica, e discretas alterações liquóricas caracterizadas por aumento de proteínas totais (77,33%) e pleocitose linfocítica (50,72%). A presença de corpúsculos de Lenz em tecidos extraneurais oscilou entre 30 e 45 %, com maior freqüência em linfonodos. Enquanto outras anormalidades clínicas, neurológicas e laboratoriais não tiveram freqüência expressiva para dar apoio ao diagnóstico, o incorreto programa de vacinação foi uma constante.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A redução do espaço nasofaringeano devido à hipertrofia adenoideana leva a adaptações posturais da cabeça, mandíbula, língua e lábios, podendo causar alterações no padrão esquelético facial. Foram coletadas 98 teleradiografias em norma lateral de pré-adolescentes na faixa etária de 7 a 10 anos na Clínica de Ortodontia da F.O. Araraquara, as quais foram selecionadas levando-se em consideração a dimensão da imagem do espaço nasofaringeano (ENF) (correspondente à menor distância do dorso do palato mole à parede faringeana posterior). As radiografias foram divididas em 3 grupos: Grupo I (estreito), ENF entre 1,7 e 5,1mm; Grupo II (médio), ENF entre 5,2 e 7,6mm; Grupo III (amplo), ENF entre 7,7 e 12,9mm. Utilizamos duas medidas angulares e seis medidas lineares para caracterizar a morfologia facial. As médias e o desvio padrão de cada medida efetuada foram obtidas, e por meio de teste de análise de variância (ANOVA), verificou-se diferença não significativa entre os grupos para as variáveis: ANperp, p=0,07; PgNperp, p=0,058, comprimento mandibular, p=0,15, comprimento maxilar, p=0,06, diferença maxilomandibular, p=0,98, eixo facial, p=0,96, altura facial inferior, p=0,84 e significativa na variável plano mandibular (p<0,01). Portanto, a redução do espaço nasofaringeano está associada a alterações no plano mandibular, que apresentou valores maiores com a diminuição do espaço nasofaringeano.
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Introduction: Hypertrophy of the adenoids and palatine tonsils is the second most frequent cause of upper respiratory obstruction and, consequently, mouth breathing in children. Prolonged mouth breathing leads to muscular and postural alterations which, in turn, cause dentosketetal changes. Objective: the aim of this study was to determine muscular, functional and dentoskeletal alterations in children aged 3-6 years. Materials and methods: Seventy-three children, including 44 with tonsil hypertrophy and 29 controls, were submitted to otorhinolaryngologic, speech pathologic and orthodontic assessment. Results: Otorhinolaryngologic evaluation revealed a higher incidence of nasal obstruction, snoring, mouth breathing, apneas, nocturnal hypersalivation, itchy nose, repeated tonsillitis and bruxism in children with tonsils hypertrophy. Speech pathologic assessment showed a higher incidence of open lip and lower tongue position, and of hypotonia of the upper and lower lips, tongue and buccinator muscle in these children, accompanied by important impairment in mastication and deglutition. Orthodontic evaluation demonstrated a higher incidence of lower mandible position in relation to the cranial base, a reduction in lower posterior facial height, transverse atresia of the palate, and a dolicofacial pattern. Conclusion: Postural and functional alterations anticipate dentoskeletal changes, except for the facial pattern. Postural alterations and the skeletal pattern seem to play an important role in infant dentofacial growth. (C) 2003 Elsevier B.V. Ireland Ltd. All rights reserved.
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The effect of intraperitoneal injection of clonidine (9-72 mu g/kg) on need-free 1.5% NaCl intake and on performance (defined as percent of a complete trial) in the rotarod test, was studied in normovolemic adult male rats. Clonidine (18 and 36 mu g/kg) inhibited the 1.5% NaCl intake in a 2-h test at doses that did not alter the performance in the rotarod test. The dose of 36 mu g/kg did not inhibit 10% sucrose intake. Only the highest dose (72 mu g/kg) of clonidine inhibited the 1.5% NaCl intake and the performance in the rotarod test, and produced signs of sedation. Sedation was determined either by change in posture (immobility or lack of postural tonus) of the animals during the ingestive test or by their performance in the rotarod test. The results suggest that sedation is not a determinant effect on the inhibition of 1.5% NaCl intake induced by clonidine. (C) 1999 Elsevier B.V.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Statement of problem. The accuracy of assessing maxillomandibular relationships for trial bases and dentures using phonetic and swallowing methods has not been compared to that observed with definitive prostheses. Thus, there is no evidence to prove whether measurements obtained through such methods remain the same after adaptation to dentures.Purpose. This study investigated changes in the closest speaking space, interocclusal rest space, and interocclusal distance during deglutition in edentulous patients during and after complete denture treatment.Material and methods. Eighteen edentulous subjects participated in this study and measurements were performed after 7 Intervals of time: (1) with occlusion rims and record bases following creation of the maxillomandibular relationship record, (2) with trial dentures, (3) at Insertion of definitive complete dentures, (4) 1 week, (5) 2 weeks, (6) 1 month, and (7) 3 months after insertion. Recordings of interocclusal distances were made with a mandibular kinesiograph. Closest speaking space was measured during the pronunciation of the word 'seis'. The distance between postural rest position and centric occlusion, or interocclusal rest space, was measured using a kinesiograph. Interocclusal distance during deglutition was tested by recording the closest mandibular position recorded during swallowing of 20 mL of water. Data were analyzed using repeated-measure ANOVA, followed by the Student-Newman-Keuls test (alpha=.05).Results. A significant (P <.01)reduction in the mean closest speaking space was found when it was evaluated using occlusion rims and record bases (4.6 mm) compared with other stages (3.0 to 3.4 mm). No significant differences were found in mean interocclusal rest space and interocclusal distance during deglutition among the time periods evaluated.Conclusions. The presence of occlusion rims can influence mandibular position during pronunciation of the /s/ sound. The arrangement of artificial teeth changes the closest speaking space. However, rest position and deglutition were not affected, either during denture fabrication or short-term use.
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Objective: To assess sensory deficits and their effects on proprioceptive and motor function in patients who had undergone unilateral anterior cruciate ligament (ACL) reconstruction.Design: Four evaluations were conducted: (1) joint position perception of the knee for predetermined angles (0degrees, 15degrees, 30degrees, 45degrees, 60degrees); (2) threshold for detection of passive knee motion at 0degrees, 15degrees, 30degrees, 45degrees, and 60degrees moving into flexion and at 15degrees, 30degrees, 45degrees, and 60degrees moving into extension; (3) latency onset of hamstring muscles; and (4) postural control during upright double- and single-leg stance.Setting: Movement laboratory in Brazil.Participants: Ten participants who had surgical reconstruction of the ACL (reconstructed group) and 10 participants without knee injury (control group).Interventions: Not applicable.Main Outcome Measures: Absolute error, angular displacement, hamstring muscles latency, and mean sway amplitude.Results: Individuals with a reconstructed knee showed decreased joint position perception, a higher threshold for detection of passive knee motion, longer latency of hamstring muscles, and decreased performance in postural control.Conclusions: After lesion and ACL reconstruction, sensory and motor behavior changes were still observed. This may be because of the lack of proprioceptive information resulting from the ACL lesion and/or substitution of ACL by the graft. (C) 2003 by the American Congress of Rehabilitation Medicine and the American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation.
Relation between speaking space of the /s/ sound and freeway space in dentate and edentate subjects.
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The purpose of this study is to assess the relation between the speaking space of the /s/ sound and the freeway space in two subject groups. One group had natural dentition (Group I, n = 61) and the other comprised complete denture wearers (Group II, n = 33). The analysis was done by means of a jaw-tracking device (K6-I Diagnostic System, Myotronics Research Inc., Seattle, WA, USA). Freeway space was determined by asking the subjects to occlude from the postural rest position. Speaking space of /s/ was measured during the pronunciation of the word seis and comprised the mean distance from the /s/ speaking position to maximal intercuspation. A weak correlation was found between the speaking space of /s/ and the freeway space in Group I (r = 0.41, p < 0.01), but in Group II, the correlation was stronger (r = 0.75, p < 0.01). The speaking space of /s/ and freeway space were different in Group I, but statistically similar in Group II (paired t-test, alpha = 0.05). It can be suggested that anatomic changes following prosthetic procedures caused a functional adaptation which resulted in more similar values for the speaking space of /s/ and the freeway space.