333 resultados para PIPIENS DIPTERA
Resumo:
Chrysomya albiceps (Widemann) é uma mosca que se desenvolve em carcaças e opcionalmente pode causar miíase secundária. Larvas de segundo estádio foram removidas de uma lesão existente em uma ovelha da raça Merino em Botucatu. Entre a lã, ao redor da lesão, foram encontradas larvas de primeiro estádio. Também no interior da lesão foi obtida uma larva de terceiro estádio. As larvas foram mantidas em laboratório e delas obtidos insetos adultos, com 50 casais formados e mantidos em gaiolas por oito gerações. de cada geração, 100 adultos eram sacrificados e examinados morfologicamente, com os seus caracteres confrontados com os de Chrysomya rufifacies. A larva de terceiro estádio deu origem a Cochliomyia hominivorax e as demais a C. albiceps. Foi verificado que C. albiceps, além de ser capaz de danificar tecido integro, é também uma possível predadora de larvas de C. hominivorax. A importância de C. albiceps para os animais domésticos e sua associação com C. hominivorax é aqui discutida.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Comparou-se o número médio de adultos emergidos, número de imaturos mortos e a freqüência com que ocorre a morte de toda a prole nos parasitóides Spilochalcis morleyi (Hymenoptera, Chalcididae) e Xanthozona melanopyga no hospedeiro, Brassolis sophorae (Lepidoptera, Nymphalidae). O número de parasitóides (Spilochalcis) que completaram seu desenvolvimento e emergiram foi significativamente maior em pupas femininas do hospedeiro. O número médio de imaturos de Spilochalcis mortos por pupa não diferiu entre os sexos do hospedeiro. Entretanto, nas pupas femininas de B. sophorae ocorreu uma freqüência significativamente maior de morte de toda a prole em ambas as espécies de parasitóides.
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A partir de perfis populacionais experimentais de linhagens do díptero forídeo Megaselia scalaris, foi determinado o número mínimo de perfis amostrais que devem ser repetidos, via processo de simulação bootstrap, para se ter uma estimativa confiável do perfil médio populacional e apresentar estimativas do erro-padrão como medida da precisão das simulações realizadas. Os dados originais são provenientes de populações experimentais fundadas com as linhagens SR e R4, com três réplicas cada, e que foram mantidas por 33 semanas pela técnica da transferência seriada em câmara de temperatura constante (25 ± 1,0ºC). A variável usada foi tamanho populacional e o modelo adotado para cada perfíl foi o de um processo estocástico estacionário. Por meio das simulações, os perfis de três populações experimentais foram amplificados, determinando-se, dessa forma, o tamanho mínimo de amostra. Fixado o tamanho de amostra, simulações bootstrap foram realizadas para construção de intervalos de confiança e comparação dos perfis médios populacionais das duas linhagens. Os resultados mostram que com o tamanho de amostra igual a 50 inicia-se o processo de estabilização dos valores médios.
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A mosca-minadora Liriomyza sativae Blanchard é uma praga importante em cultivos de meloeiro (Cucumis melo L.) no Brasil. No entanto, as suas informações sobre biologia, em meloeiro, são escassas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi conhecer alguns aspectos biológicos dessa praga, criada em plantas de meloeiro, em condições de laboratório a 25°C. As informações obtidas mostram que o ciclo biológico de L. sativae é de 15,9±0,04 dias (ovo-adulto), sendo: ovo (2,7±0,01 dias), larva (4,1±0,03 dias) e pupa (9,1±0,03 dias). A razão sexual é de 0,51 e as fêmeas vivem mais tempo (19,3±1,09 dias) que os machos (16,2±0,96 dias). Essas informações podem auxiliar na adoção de medidas de manejo integrado de L. sativae em cultivos de meloeiro e melhorar os sistemas de criação da mosca minadora em laboratório.
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Foram usadas plantas de Coffea arabica L., variedade Catuaí Vermelho, localizadas no Campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - USP, Piracicaba,SP, para avaliação dos danos que Ceratitis capitata (Wied., 1824) pode causar aos frutos do cafeeiro. Os resultados mostraram que o ataque de C. capitula não causou queda prematura dos frutos, mas aumentou a queda de cerejas e foram encontradas, fortes evidências, com base na atividade da enzima polifenol oxidase e lixiviação de potássio, que cerejas atacadas podem produzir bebida de café de qualidade inferior.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A incidência das leishmanioses tegumentar e visceral americanas, em especial esta última (LVA), em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em crescente processo de expansão no Estado de São Paulo. Para a vigilância epidemiológica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuição e da ecologia das diferentes espécies da fauna flebotomínea vetoras. Assim, a divulgação de novos encontros de seus vetores, sobretudo da Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da LVA, é fundamental para apontar novas áreas de risco para a transmissão dessas doenças. Neste estudo, capturas de flebotomíneos foram realizadas em ambiente domiciliar, peridomiciliar e de mata, em diferentes localidades rurais dos municípios de Ipeúna e Itirapina, entre outubro de 2001 e fevereiro de 2004. Foram utilizadas armadilhas luminosas automáticas do tipo CDC, das 18h às 8h, em 14 noites, resultando 420 horas de exposição. Foram capturados 177 flebotomíneos pertencentes a doze espécies. A espécie mais abundante, Nyssomyia neivai, apontada como a principal vetora de LTA no Estado, contribuiu com 85,4% dos espécimes capturados em Ipeúna. O encontro de Lutzomyia longipalpis em uma caverna em Itirapina, aponta para o risco de estabelecimento da LVA na área e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relação à ocupação de ambientes antrópicos.
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A região do litoral norte do Estado de São Paulo registrou 14, 30 e 104 casos de leishmaniose tegumentar americana nos anos de 1993, 1994 e 1995 respectivamente. Com objetivo de caracterizar a fauna e a distribuição sazonal e horária das espécies de flebotomíneos foram realizadas coletas quinzenais de formas adultas durante o período de dezembro de 1995 a novembro de 1996, utilizando-se armadilhas luminosas do tipo CDC, no interior da residência, no peridomicílio e na mata durante 12 horas a partir do crepúsculo vespertino. No peridomicílio foi utilizada, durante 6 horas também a partir do crepúsculo vespertino, armadilha de Shannon instalada a 100 metros da casa. A cada 3 meses esta armadilha foi utilizada durante 12 horas. Foram observadas flutuações das densidades populacionais, bem como as ocorrências intra e extradomiciliar das espécies predominantes. Lutzomyia intermedia foi a espécie mais abundante nas diferentes armadilhas utilizadas e nos ambientes investigados.
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The aim of this study was to characterize esterases in Zaprionus indianus, a drosophilid recently introduced into Brazil. A further aim was study the variation of activity of esterases in the presence of inhibitors and their expression according to sex, sexual activity and age of individual flies. Polymorphisms were detected in two esterase loci (Est-2 and Est-3) and monomorphisms in four others (Est-1, Est-4, Est-5 and Est-6). Biochemical tests using alpha- and beta-naphthyl acetate and the inhibitors malathion, eserine sulphate and PMSF allowed us to classify EST-2 and EST-5 as beta-esterases, both carboxyl-esterases, and EST-1, EST-3, EST-4 and EST-6 as alpha-esterases. EST-1 and EST-3 were classified as carboxyl-esterases and EST-4 and EST-6 as cholinesterases. EST-5 activity was more pronounced in males and EST-2 was restricted to them or to recently copulated females. EST-4, rarely detected, was not characterized. Based on their biochemical characteristics possible roles for these enzymes are suggested.
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We tested the host specificity of several parasitic Pseudacteon scuttle flies in South America with 23 species of ants in 13 genera. None of these ant species attracted Pseudacteon parasites except Solenopsis saevissima (F. Smith) and to a lesser extent Solenopsis geminata (Fab.). This result is encouraging because it indicates that the Pseudacteon flies tested in this study would not pose an ecological danger to other ant genera if these flies were introduced into the United States as classical biological control agents of imported fire ants. This prediction of host specificity will, of course, need to be validated with potential hosts in the United States before these flies can be released.
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We studied the responses of Solenopsis fire ants to Pseudacteon phorid fly attacks in southeastern Brazil. The presence of these phorid parasites triggered a suite of phorid-specific defense responses including reduced foraging, bait guarding, a curled defensive posture, and general colony immobility. The existence of these phorid-specific defenses indicates that Pseudacteon phorids exert substantial evolutionary pressure on South American fire ant populations.
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It is well known that a predator has the potential to regulate a prey population only if the predator responds to increases in prey density and inflicts greater mortality rates. Predators may cause such density-dependent mortality depending on the nature of the functional and numerical responses. Yet, few studies have examined the relationship between the addition of refuges and the characteristic of functional response fits. We investigated whether addition of a refuge changed the type of functional response exhibited by Dermestes ater on Musca domestica, comparing the inherent ability of D. ater to kill houseflies in the absence and in the presence of refuge. An additional laboratory experiment was also carried out to assess handling and searching times exhibited by D. ater. Logistic regression analyses revealed a type III functional response for predator-prey interaction without refuge, and results were described by the random predator equation. The mean number of prey killed did not differ between experimental habitats, indicating that the addition of refuge did not inhibit predation. However, predators that interacted with prey without refuge spent less time searching for prey at higher densities, increasing predatory interaction. We concluded that this interaction may be weak, because data from experiments with refuge fitted poorly to models. However, the high variability and the nonsignificance of the data from the experiment with refuge show the importance of refuge for promoting spatial heterogeneity, which may prevent prey extinction.
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Mosquito larvae are believed to be capable of digesting chitin, an insoluble polysaccharide of N-acetylglucosamine, for their nutritional benefit. Studies based on physiological and biochemical assays were conducted in order to detect the presence of chitinase activities in the gut of the detritus-feeding Aedes aegypti larvae. Larvae placed for 24 h in suspensions of chitin azure were able to digest the ingested chitin. Semi-denaturing PAGE using glycol chitin and two fluorogenic substrate analogues showed the presence of two distinct chitinase activities: an endochitinase that catalyzed the hydrolysis of chitin and an endochitinase that cleaved the short substrates [4MU(GlcNAc)(3)] and [4MU(GlcNAc)(2)] that hydrolyzed the chitobioside [4MU(GlcNAc)(2)]. The endochitinase had an extremely broad pH-activity against glycol chitin and chitin azure, pH ranging from 4.0 to 10.0. When the substrate [4MU(GlcNAc)(3)] was used, two activities were observed at pH ranges 4.0-6.0 and 8.0-10.0. Chitinase activity against [4MU(GlcNAc)(3)] was detected throughout the gut with the highest specific activity in the hindgut. The pH of the gut contents was determined by observing color changes in gut after feeding the larvae with color indicator dyes. It was observed a correlation between the pH observed in the gut of feeding larvae (pH 10-6.0) and the optimum pH for gut chitinase activities. In this work, we report that gut chitinases may be involved in the digestion of chitin-containing structures and also in the partial degradation of the chitinous peritrophic matrix in the hindgut. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.