375 resultados para Líquido pirolítico


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Objetivou-se com este trabalho avaliar a dinâmica ruminal de novilhos leiteiros recebendo dietas contendo grão de milho inteiro, milho moído na forma de quirera ou milho inteiro tratado com ureia. Para isso, foram mantidos em regime de confinamento seis animais fistulados no rúmen alimentados com dietas com teores semelhantes de energia e proteína. A dieta foi formulada com relação volumoso:concentrado de 40:60 na matéria seca e continha silagem de sorgo como volumoso. O delineamento utilizado foi na forma de um quadrado latino 3 × 3, com três animais e três períodos, e foi repetido duas ou quatro vezes conforme o parâmetro estudado, totalizando seis ou 12 repetições por dieta. O tratamento do grão de milho não influenciou o pH do líquido ruminal nem a degradabilidade ruminal da matéria seca, fibra em detergente ácido e celulose. Todas as dietas propiciaram concentração de N-amoniacal adequada para o crescimento microbiano ruminal; todavia, nos animais alimentados com grão de milho inteiro tratado com ureia, essa concentração foi significativamente menor. A atividade bacteriana é menor em animais alimentados com dietas contendo milho moído e não difere entre os animais alimentados com grão de milho inteiro ou grão de milho inteiro tratado com ureia.

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Este trabalho teve por objetivo aperfeiçoar a técnica de reprodução induzida existente para rã-touro, com o intuito de aumentar a taxa de fecundidade e viabilizar seu uso pelo produtor. As doses hormonais para a indução da ovulação e espermiação seguiram as propostas de FALCON e CULLEY (1995) e ALONSO (1997); entretanto, a técnica de fertilização artificial foi adaptada da metodologia para reprodução artificial de peixes com ovos não-aderentes (WOYNAROVICH e HORVÁTH, 1983). A técnica proposta apresenta as seguintes etapas: I) sincronização da ovulação e da espermiação, por meio de hormônio liberador de gonadotropina ((Des-Gli10, D-His(Bzl)6, Pro-NHEt9)-LHRH)); II) extração dos óvulos de cada fêmea (1 a 2 minutos); III) fertilização dos óvulos (2 minutos) com líquido espermático diluído em 100 mL de água; IV) hidratação dos ovos em 10 a 20 litros de água; e V) incubação dos ovos em quadros de tela de 1x 0,70 m, com malha de 1 mm. As taxas de fertilização obtidas com as modificações propostas foram superiores a 60%. Ressalta-se ainda que a técnica propiciou a obtenção, a partir de um mesmo animal, de várias desovas, sendo que cada fêmea pode ovular em intervalos de, aproximadamente, 45 dias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Dezesseis eqüinos adultos foram aleatoriamente divididos em quatro grupos de quatro animais que receberam inoculação intraperitoneal das seguintes suspenções: grupo I, 100×10(7) unidades formadoras de colônias (CFU) de E. coli diluídas em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo II, 100×10(7) CFU de Bacteroides fragilis em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo III, 100×10(7) CFU de E. coli combinados com 100×10(7) CFU de B. fragilis em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo IV, 500ml de solução salina a 0,9%. Observou-se aumento significativo do número de leucócitos no líquido peritoneal quatro horas após as inoculações dos animais dos grupos I e II, e oito horas após as inoculações dos animais do grupo III. A contagem mais elevada foi de 516×10³ leucócitos/mm³. Aumentos significativos nas concentrações de fibrinogênio (1g/dl) e proteína total (9,1%) foram também observados. Eqüinos inoculados com culturas puras, tanto de E. coli quanto de B. fragilis, apresentaram peritonites mais brandas e autolimitantes, enquanto que eqüinos inoculados com associação das duas bactérias apresentaram alterações laboratoriais com maior intensidade e duração.

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Avaliou-se a inibição da produção do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) devido ao pré-tratamento com antiinflamatório esteroidal (dexametasona) e não esteroidal (diclofenaco sódico) em eqüinos com endotoxemia induzida experimentalmente. Foram utilizados 15 cavalos machos não castrados, distribuídos em três grupos de cinco animais: controle (C), diclofenaco sódico (DS) e dexametasona (DM). A endotoxemia subletal foi induzida pela infusão intravenosa (IV) de 0,1mg/kg/pv de lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli 055:B5, administrado em 250ml de solução estéril de cloreto de sódio a 0,9%, durante 15min. Os cavalos do grupo-controle foram tratados com solução de cloreto de sódio a 9% IV. Nos animais do grupo DS, administraram-se, por via oral, 2,2mg/kg de diclofenaco sódico e, nos do grupo DM, 1,1mg/kg de dexametasona IV, respectivamente, 60 e 30min antes da infusão da endotoxina. Mensurou-se, por meio de ensaio de toxicidade com células da linhagem L929, a concentração de TNF-alfa no soro e no líquido peritoneal às 0, 1¼, 3 e 6 horas após injeção do LPS. No grupo-controle, observou-se aumento significativo de TNF-alfa sérico, em relação ao valor basal e aos grupos DS e DM, 1,15 horas após a indução da endotoxemia. No líquido peritoneal, as concentrações observadas estavam abaixo daquelas da curva padrão de TNF-alfa, não havendo diferença entre os grupos (P>0,05).

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A desinfecção de todo e qualquer molde obtido é medida de biossegurança obrigatória na atividade clínica. Tão importante quanto a desinfecção é a seleção do método e da solução desinfetante a ser utilizada para cada material de moldagem. É imperativo que a capacidade de reprodução de detalhes, a estabilidade dimensional e o grau de umedecimento (ou molhabilidade) não sejam criticamente afetados. O propósito deste trabalho foi avaliar o grau de umedecimento de uma marca comercial de poliéter (Impregum F) por três diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV (Herostone, Durone e Polirock), após sua desinfecção por aerossóis de hipoclorito de sódio 1% (líquido de Milton) ou glutaraldeído 2% (Glutalabor II). Foram confeccionados 45 moldes de poliéter, os quais, em grupos de 15, receberam aerossóis de água (Grupo Controle), Líquido de Milton ou Glutalabor II. em seguida, sobre a superfície dos moldes foram confeccionados modelos de gesso tipo IV, em número de 5 para cada marca de gesso. Após seu seccionamento mediano e preparo da superfície de corte, os modelos foram levados ao microscópio Carl Zeiss para leitura do ângulo de contato. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) a capacidade de umedecimento do poliéter por diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV variou para os gessos estudados; b) o gesso Durone adaptou-se melhor aos moldes de poliéter do que os gessos Herostone e Polirock; c) a desinfecção dos moldes com aerossóis de hipoclorito de sódio 1% (líquido de Milton) ou glutaraldeído 2% (Glutalabor) não afetou a adaptação entre os gessos e o poliéter.

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Myriophyllum aquaticum é uma planta perene, herbácea, que pode se desenvolver totalmente submersa ou com a porção terminal dos ramos acima da superfície da água. É também considerada uma planta daninha que possui elevado potencial de colonização, o qual, dependendo da densidade populacional, pode causar aumento no teor de matéria orgânica e redução de oxigênio na água, comprometendo a qualidade da água e seus usos múltiplos. O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência do cobre na atividade da pirogalol peroxidase de plantas de M. aquaticum submetidas à solução nutritiva contendo concentrações de cobre de 1,2; 11,2; 21,2; 31,2; e 41,2 µg L-1. O experimento foi conduzido em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições e cinco tratamentos, aos quais as plantas foram submetidas durante 21 dias. Aos 81 dias após a instalação das mudas em solução nutritiva contendo os diferentes níveis de cobre, as folhas foram colhidas a partir do ápice da planta até o final do ramo, que não estavam em contato com a solução. Esse material fresco foi envolvido por plástico transparente e papel-alumínio e, a seguir, congelado em nitrogênio líquido, sendo armazenado em freezer a -20 ºC até o momento da determinação da atividade da enzima pirogalol peroxidase. A atividade da enzima foi progressiva com o aumento das doses de cobre. As plantas cultivadas com 40 µg L-1 de Cu2+ após três semanas, com base em avaliação visual, apresentaram redução no desenvolvimento.

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Meio mineral líquido contendo benzeno (B) ou tolueno (T) ou xileno (X) a 100 mg L-1 e suas misturas de BT, BX e TX (50 + 50 mg L-1 cada mistura) e BTX (33,3 + 33,3 + 33,3 mg L-1 cada mistura) foram utilizados para avaliar a atividade de degradação de B, T e X por Pseudomonas putida CCMI 852 contendo um plasmídeo TOL. Após 18 a 24 horas de homogenização da mistura, o inoculo foi adicionado e o decréscimo da concentração dos solventes foi determinado entre 24 e 25 horas por GC. Pseudomonas putida CCMI 852 foi capaz de metabolizar T e X, mas não B. Na mistura BTX, B não foi metabolizado também e a velocidade de degradação de T e X decresceu cerca de 50% comparado com soluções contendo apenas T ou X.

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