626 resultados para Inoculation
Resumo:
O arroz é importante fonte de energia e proteínas para a população mundial, principalmente na Ásia e Oceania. No Brasil, juntamente com o feijão, constitui a base da alimentação. Tecnologias sustentáveis que reduzam custos da produção e aumentem a produtividade do arroz podem garantir seu suprimento em períodos de alta demanda. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes coberturas vegetais antecessoras (milheto [Pennisetum americanum], crotalária [Crotalaria juncea], guandu [Cajanus cajan], braquiária [Brachiaria ruziziensis], milheto + crotalária e milheto + guandu), doses de nitrogênio (N) em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1) e o efeito da inoculação de sementes com Azospirillum brasilense no arroz de terras altas em sistema plantio direto no desenvolvimento e na produtividade. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 6x4x2 com quatro repetições. O estudo foi desenvolvido em um Latossolo Vermelho, em Selvíria, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil, em 2011/2012. O cultivo do guandu antecedendo o arroz proporcionou maior produtividade do arroz somente em comparação a B. ruziziensi. A produtividade do arroz em função das doses de N em cobertura se ajustou a uma função quadrática. Não houve influência da inoculação de sementes com A. brasilense sobre a produtividade do arroz, porém houve interação entre a inoculação e as coberturas vegetais sobre o teor de N foliar, número de panículas por m², matéria seca de plantas de arroz e a massa de cem grãos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Ensaios foram conduzidos, em casa de vegetação, com solos de pastagem degradada reflorestada e cerrado preservado (controle) visando avaliar a contribuição de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) autóctones no crescimento de mutambo (Guazuma ulmifolia Lamb.). As mudas foram transplantadas para sacos de plástico (2 kg) com substratos esterilizados na proporção 4:1 (solo:areia), e o tratamento inoculado recebeu 300 esporos de FMA por saco. A inoculação não proporcionou aumento significativo na produção da matéria seca da parte aérea, matéria fresca das raízes e altura da planta, sugerindo que a G. ulmifolia não é responsiva à micorrização.
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O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com o objetivo de comparar o crescimento e a micorrização por fungos micorrízicos arbusculares (FMA) em nove genótipos de milho, além de verificar o potencial de inóculo de FMA do solo. Coletado de uma área de cerrado sensu stricto ocupada por pastagem degradada, o solo foi adubado, misturado com areia de rio, fumigado e colocado em sacos plásticos (3 kg). Foram semeadas cinco sementes de cada genótipo de milho em 20 sacos, mas apenas 10 receberam cerca de 300 esporos de FMA, coletados do solo de pastagem. Cada saco constituiu-se em uma repetição, com apenas uma planta. As avaliações de altura e diâmetro do caule foram realizadas aos 15, 30, 45 e 60 dias após a emergência, além de massa seca do sistema radicular (MSR) e parte aérea (MSPA), colonização micorrízica (COL) e dependência micorrízica (DM). Concomitantemente, um segundo experimento foi realizado para avaliar o potencial de inóculo de FMA do solo de pastagem, o qual passou por uma diluição seriada de 90%, 80%, 70%, 60%, 50%, 40%, 30%, 20% e 10%, incluindo apenas o solo não esterilizado (100%) e somente solo esterilizado (0%), em sacos plásticos, semeado o híbrido Tractor. Após 60 dias, as raízes foram colhidas para quantificar a colonização micorrízica. A inoculação de FMA acarretou incrementos na produção de matéria seca de forma diferenciada entre genótipos; com Condá, F0, D1 e F8 exibindo os maiores valores de MSPA, enquanto Tractor e D7 os menores valores de MSR. Os genótipos não responsivos ou pouco responsivos quanto à dependência micorrízica tiveram comportamento diferente quanto à COL, com Condá, Sol da Manhã, F0 e D1 proporcionando média de 60%. Verificou-se que a área de pastagem, mesmo degradada, propiciou alto potencial de inóculo, revelado pela alta porcentagem de colonização das raízes por FMA.
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Avaliando o comportamento do feijoeiro inoculado com cinco estirpes de Rhizobium tropici e a adubação mineral com nitrogênio, sobre alguns fatores relacionados à sua produtividade, utilizou-se um delineamento experimental de blocos ao acaso, com oito tratamentos constituídos pela inoculação do feijoeiro cultivar IAC Carioca com cinco estirpes de Rhizobium tropici (CIAT 899 - estirpe referência; F35; F54; F81 e CM255), dois controles sem inoculação sendo um adubado com N na semeadura e em cobertura e outro sem adubação e um cultivar não nodulante (NORH 54) adubado; com seis repetições. Avaliaram-se: número de nódulos por planta; massa de material seco da parte aérea; teor de N nas folhas; número de vagens por planta; número de grãos por planta; número de grãos por vagem; peso de 100 grãos e produtividade de grãos. A inoculação de estirpes eficientes de Rhizobium em cultivar nodulante de feijoeiro, ou o cultivo deste em solos com população nativa eficiente, pode possibilitar a não utilização de nitrogênio em cobertura na cultura do feijoeiro, sem afetar a produtividade.
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A descontaminação dos explantes é um dos princípios básicos para o sucesso da cultura de tecidos. Um dos problemas diagnosticados na propagação in vitro da figueira, através de gemas apicais, é a contaminação endógena dos explantes por bactérias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de alguns antibióticos em meio de cultura para o controle de bactérias endógenas em gemas apicais de figueira. Foram avaliados os seguintes tratamentos: T1(sem adição de antibiótico); T2 (30 mg L-1 de cloranfenicol); T3 (250 mg L-1 de ampicilina sódica); T4 (500 mg L-1 de ácido nalidícico); T5 (150 mg L-1 de cefalotina sódica); T6 (500 mg L-1 de tetraciclina), e T7 (400 mg L-1 de norfloxacina). Após coletados em campo, os segmentos de ramos contendo as gemas foram colocados em recipiente com água corrente. Posteriormente, as gemas apicais foram imersas em álcool etílico a 70% e hipoclorito de sódio a 2,5%. Todo procedimento de desinfestação externa dos explantes foi realizado em câmara de fluxo laminar. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL de meio básico MS suplementado, após a autoclavagem, com as doses de antibióticos de acordo com os tratamentos estabelecidos. Após a inoculação, os explantes foram mantidos em sala de crescimento por quatro dias no escuro e, em seguida, sob fotoperíodo de 16 horas de luz branca fria e irradiância de 25 µmol m s-1, na temperatura de 22 ± 3ºC. A assepsia realizada externamente nos explantes foi suficiente para o controle de contaminação fúngica, e a adição de antibióticos ao meio, após autoclavagem, foi eficiente para o controle de bactérias endógenas, cujo antibiótico ampicilina sódica proporcionou mais de 90% de explantes sobreviventes.
Mannheimiose pulmonar experimental em bezerros: swab nasal e nasofaringeano como auxílio diagnóstico
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Avaliaram-se as alterações clínico-laboratoriais de seis bezerros Nelore, de ambos os sexos, inoculados experimentalmente com 10(7) organismos viáveis de Trypanosoma vivax, isolados de bovinos da região de Poconé, Estado de Mato Grosso. Os animais foram observados diariamente, durante 30 dias, quanto aos parâmetros de temperatura retal, volume globular (VG), parasitemia, produção de anticorpos, coloração de mucosas, comportamento e apetite. Determinaram-se os níveis séricos de aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), gama glutamiltransferase (GGT), creatina kinase (CK), colesterol, uréia, creatinina, cálcio, fósforo e o perfil eletroforético das proteínas séricas aos 4, 8, 12, 16, 23 e 30 dias pós-inoculação (DPI). Durante os 6 meses seguintes, os animais foram observados semanalmente, avaliando-se a temperatura retal, o VG e a parasitemia. T. vivax foi evidenciado a partir do terceiro e quarto DPI em todos os bezerros e persistiu até o 30° DPI em cinco dos seis animais em estudo. Ocorreu um decréscimo significativo (p<0,05) do valor médio do VG (25%) aos dez DPI. Os animais não apresentaram qualquer alteração no quadro clínico, bem como na avaliação da bioquímica sérica durante o período experimental. A soroconversão ocorreu aos 6 e 8 DPI, permanecendo todos os animais soropositivos nos 30 dias experimentais. Bovinos nelores jovens, infectados experimentalmente com T. vivax, foram capazes de estabelecer um equilíbrio na relação hospedeiro-parasita.
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Paracoccidioides brasiliensis, the causative agent of paracoccidioidomycosis (PCM), was first isolated from armadillos from the Amazonian region where the mycosis is uncommon. In the present study, we report on the high incidence of PCM infection in armadillos from a hyperendemic region of the disease. Four nine-banded armadillos (Dasypus novemcinctus) were captured in the endemic area of Botucatu, São Paulo, Brazil, killed by manual cervical dislocation and autopsied under sterile conditions. Fragments of lung, spleen, liver, and mesenteric lymph nodes were processed for histology, cultured on Mycosel agar at 37 degrees C, and homogenized for inoculation into the testis and peritoneum of hamsters. The animals were killed from week 6 to week 20 postinoculation and fragments of liver, lung, spleen, testis, and lymph nodes were cultured on brain heart infusion agar at 37 degrees C. Paracoccidioides brasiliensis was isolated from three armadillos both by direct organ culture and from the liver, spleen, lung, and mesenteric lymph nodes of hamsters. In addition, one positive armadillo presented histologically proven PCM disease in a mesenteric lymph node. The three armadillos isolates (Pb-AL, Pb-A2, and Pb-A4) presented thermodependent dimorphism, urease activity, and casein assimilation, showed amplification of the gp43 gene, and were highly virulent in intratesticularly inoculated hamsters. The isolates expressed the gp43 glycoprotein, the immunodominant antigen of the fungus, and reacted with a pool of sera from PCM patients. Taken together, the present data confirm that armadillos an a natural reservoir of P. brasiliensis and demonstrate that the animal is a sylvan host to the fungus.
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Snake venoms have been used as antineoplastic substances in several experimental models. We demonstrated in previous studies that Bothrops jararaca venom (BjV) induces inhibition of Ehrlich ascites tumor ( EAT) growth accompanied by an increase of mononuclear (MN) leukocytes in all groups inoculated with EAT and/or venom. The objective of the present study was to characterize the subpopulations of MN leukocytes involved in the inhibition of EAT growth by treatment with BjV. Swiss mice were inoculated with 1.0 x 10(3) EAT cells by the intraperitoneal route and treated with 0.4 mg/kg of BjV by the same route ( Group TV). Treatment was started 24 h after tumor cell inoculation and consisted of five intraperitoneal injections performed at 72 h intervals. After 2, 8 and 14 days, groups of animals were sacrificed and the number of B, TCD4 and TCD8 lymphocytes, macrophages and natural killer cells present in the peritoneal cavity was determined by flow cytometry. The control group consisted of animals inoculated with EAT and treated with 0.1 ml of saline under the same conditions as the experimental group ( Group T). Two additional control groups consisted of animals not inoculated with EAT and treated with saline or venom. Data were analyzed statistically by the Kruskal - Wallis nonparametric test for independent samples. on the 2nd and 8th day we observed a difference between groups T and TV ( group T > group TV) for all cell types, except natural killer cells, that only differed on the 2nd day. However, on the 14th day there was no difference in MN cells among groups. These data suggest that the inhibition of EAT is related to the toxic action of BjV on tumor cells and/or to the proteolytic effect of the venom on the mediators produced by the cells for growth modulation.
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The fungus Paracoccidioides brasiliensis has been isolated from nine-banded armadillos (Dasypus novemcinctus) in different regions where paracoccidiodomycosis (PCM) is endemic. The link between PCM and these animals has provided the first valuable clue in the effort to elucidate the ecological niche of P. brasiliensis. The present study was aimed at correlating P. brasiliensis infection in armadillos with local ecological features and, if possible, the presence of the fungus in the soil in the Botucatu hyperendemic area of PCM. In this region the mean temperature ranges from 14.8 to 25.8degreesC and the annual average precipitation is 1520 mm. The sites where 10 infected animals (positive group) were collected were studied and compared with the sites where five uninfected animals were found. The occurrence of the fungus in soil samples collected from the positive armadillos' burrows and foraging sites was investigated by the indirect method of animal inoculation. Environmental data from the sites of animal capture, such as temperature, rainfall, altitude, vegetation, soil composition, presence of water and proximity of urban areas, were recorded. All 37 soil samples collected from the sites had negative fungal cultures. Positive animals were found much more frequently in sites with disturbed vegetation, such as riparian forests and artificial Eucalyptus Or Pinus forests, in altitudes below 800 m, near water sources. The soil type of the sites of positive animals was mainly sandy, with medium to low concentrations of organic matter. The pH was mainly acidic at all the sites, although the concentrations of aluminum cations (H+Al) were lower at the sites where positive animals were found. Positive armadillos were also captured in sites very close to urban areas. Our data and previous studies indicate that P. brasiliensis occurs preferentially in humid and shady disturbed forests in a strong association with armadillos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The objectives of the present study were to optimize the protocol of mouse immunization with Paracoccidioides brasiliensis antigens (Rifkind's protocol) and to test the modulation effect of cyclophosphamide (Cy) on the delayed hypersensitivity response (DHR) of immunized animals. Experiments were carried out using one to four immunizing doses of either crude particulate P. brasiliensis antigen or yeast-cell antigen, followed by DHR test four or seven days after the last immunizing dose. The data demonstrated that an immunizing dose already elicited response; higher DHR indices were obtained with two or three immunizing doses; there were no differences between DHR indices of animals challenged four or seven days after the last dose. Overall the inoculation of two or three doses of the yeast-cell antigen, which is easier to prepare, and DHR test at day 4 simplify the original Rifkind's immunization protocol and shorten the duration of the experiments. The modulation effect of Cy on DHR was assayed with administration of 2.5, 20 and 100 mg/kg weight at seven day intervals starting from day 4 prior to the first immunizing dose. Only the treatment with 2.5 mg Cy increased the DHR indices. Treatment with 100 mg Cy inhibited the DHR, whereas 20 mg Cy did not affect the DHR indices. Results suggest an immunostimulating effect of low dose of Cy on the DHR of mice immunized with P. brasiliensis antigens.
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The aim of the present trial was to evaluate the heminested RT-PCR for the study of rabies virus distribution in mice inoculated experimentally. Inoculation was by the intramuscular route in 150 mice, using the dog street rabies virus. Groups of five animals were killed at different times. Fragments of different organs were collected and the material was tested by Fluorescent Antibody Test (FAT) and heminested RT-PCR (hn RT-PCR). Positive results were obtained beginning on the 10th day after inoculation in the brain, spinal cord, salivary gland, limbs, lungs, liver, spleen, urinary bladder, tongue and right kidney. Hn RT-PCR was shown to be more efficient for the study of rabies virus distribution in different tissues and organs. (C) 2004 Elsevier B.V.. All rights reserved.
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Responses: of vaccination and treatment to immunomodulators against rabies in mice were evaluated through macrophage inhibition factor (MIF), intra-pad inoculation (IPI) and serum neutralization (SN) tests and by the detection of gamma-interferon (IFN-gamma). Onco-BCG, Avridine and Propionibacterium acnes were administered to groups of mice. Higher survival rates were found in animals treated with P. acnes. Lower levels of IFN-gamma were observed in the groups of infected and vaccinated mice. The IPI was not effective on detecting the response of delayed-type hypersensitivity. Vaccine induced in the infected animals a more intense response to MIF reaction. (C) 1998 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.