263 resultados para Gestational trophoblastic neoplasia
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Tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia de células redondas que acomete a mucosa genital externa de cães, machos e fêmeas. A transmissão decorre da implantação de células tumorais durante o coito, brigas ou interações entre animais portadores e susceptíveis. Existem relatos referindo-se a localizações atípicas do TVT, mas metástases raramente ocorrem. O presente relato descreve um caso incomum de TVT, com acometimento intra-ocular e metástases nos linfonodos ingüinais, num cão Terrier Brasileiro, com seis anos de idade. O animal apresentava massas anormais de tecido no olho direito, extremidade do pênis e aumento de volume de linfonodos da região ingüinal. A histopatologia do globo ocular e as citologias da massa peniana e dos nódulos subcutâneos evidenciaram aspectos citológicos semelhantes, caracterizados por células redondas com núcleo grande e nucléolo proeminente localizado centralmente. O citoplasma apresentou-se pálido e com presença de vacúolos pequenos e arredondados. O diagnóstico de TVT com acometimento intra-ocular e metástases em linfonodos foi baseado nos achados clínicos, citológicos e histopatológicos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Aims: The effects of glargine insulin therapy in pregnancies are not well established. We compared maternal and neonatal outcomes of women with pregestational and gestational diabetes treated with glargine or NPH insulin.Methods: A prospective cohort study was conducted analyzing outcomes from 56 women with pregestational and 82 with gestational diabetes treated with either insulin regimen.Results: Comparisons were performed among 138 women: 56 with pregestational and 82 with gestational diabetes. In relation to maternal complications, worsening of retinopathy and nephropathy, preeclampsia, micro and macroalbuminuria, and all kinds of hypoglycemia were found higher in women with pregestational diabetes NPH-treated vs. glargine-treated. In women with gestational diabetes NPH-treated, it was observed increased incidence of prepregnancy and new-onset pregnancy hypertension, micro and macroalbuminuria, as well as mild and frequent hypoglycemia, compared to glargine-treated. Among the neonatal outcomes, 1-min Apgar score <7, necessity of intensive care unit and fetal death in pregestational, while jaundice and congenital malformations in gestational diabetes, respectively, were more frequently observed in infants born to NPH-treated, compared to glargine-treated.Conclusions: Glargine use during pregnancy from preconception through delivery, showed to be safe since it is associated with decreased maternal and neonatal adverse outcomes compared with NPH insulin-treated patients. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Background: Low birth weight affects child growth and development, requiring the intensive use of health services. There are conversely proportional associations between prematurity and academic performance around the world. In this study we evaluated factors involved in weight and neuropsychomotor profile in one and two years old discharged from Intensive Care Units (ICU).Methods/Design: We investigated 203 children from the ICU who were followed for 24 +/- 4 months. The research was conducted by collecting data from medical records of patients in a Follow-up program. We investigated the following variables: inadequate weight at one year old; inadequate weight at two years old and a severe neurological disorder at two years old.Results: We observed increase of almost 20% in the proportion of children which weighted between the 10th and 90th percentiles and decrease of around 40% of children below the 15th percentile, from one to two years old. In almost 60% of the cases neuropsychomotor development was normal at 2 years old, less than 15% of children presented abnormal development. Variables that remained influential for clinical outcome at 1 and 2 years old were related to birth weight and gestational age, except for hypoglycemia. Neurological examination was the most influential variable for severe neurological disturbance.Conclusion: Hypoglycemia was considered a new fact to explain inadequate weight. The results, new in Brazil and difficult in terms of comparison, could be used to identify risk factors and for a better approach of newborn discharged from ICUs.
Lymphatic drainage on healthy and neoplasic mammary glands in female dogs: Can it really be altered?
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The purpose of this research was to study the mammary lymphatic drainage under a macroscopic and mesoscopic view, comparing the vascular pattern of healthy and neoplasic mammary glands injected with drawing ink alcoholic and fluorescein solutions, in 46 mongrel female dogs. The results pointed out that the thoracic gland is drained by the axillary lymph centre, but in mammary neoplasia either superficial cervical or ventral thoracic lymph centres can be involved. Cranial and caudal abdominal glands may be drained by the axillary, inguinofemoral and popliteal lymph centres. However, the popliteal drainage is specific for the healthy caudal abdominal mammary gland. The inguinal gland can be drained by both inguinofemoral and popliteal lymph centres in both neoplasic and healthy conditions. Regarding the mammary lymphatic communications, this research demonstrated that neoplasic glands present more types of anastomosis (40.9%), than healthy glands (33.33%), and an increase in contralateral anastomosis (50%) compared with healthy ones (33%). Given the data, the mammary neoplasia can change the lymphatic drainage pattern in terms of lymph centres and vascular arborization, thus forming new drainage channels and recruiting a larger number of lymph nodes. Lastly, some comments were made about the severity of a specific neoplasic mammary gland and conditions to be considered before making a decision in terms of the most adequate operative procedure, and suggestions for further investigations.
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Este trabalho apresenta estudo retrospectivo de 14 pacientes com mononeuropatia de nervo intercostal (MNI), obtidos dentre 5.560 exames eletromiográficos, realizados de janeiro de 1991 até junho de 2004, em nosso Hospital Universitário. MNI foi encontrada em 14 pacientes, tendo como causas prováveis intervenções cirúrgicas torácicas em 6 (43%), neuropatia por herpes-zoster em 4 (28%), provável neurite de nervo intercostal em 2 (14%), neoplasia pulmonar em 1 (7%) e radiculopatia em 1 (7%). As principais causas de MNI de nosso Serviço são similares às da literatura. Os antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes foram os fármacos mais utilizados no controle da dor.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A plasmaféresis é a técnica de tratamento de escolha para pacientes com anemia hemolítica grave. Uma de suas conseqüências é a depleção de colinesterase plasmática, o que interfere na metabolização de alguns bloqueadores neuromusculares de uso corrente na prática anestesiológica. RELATO do CASO: Paciente com 26 anos, estado físico ASA IV, gestação de 30 semanas e 3 dias, portadora de anemia falciforme, traço talassêmico e alo-imunização para antígenos de alta freqüência. Apresentou crise de falcização, sendo transfundida com derivado sangüíneo incompatível. Evoluiu com hemólise maciça, sendo admitida com hemoglobina de 3 g/dL e hematócrito de 10%, icterícia intensa, taquicardia, apatia e descoramento. Na avaliação hematológica concluiu-se ser situação de inexistência de sangue compatível para transfusão. Foi tratada com corticoterapia, imunoglobulinas e plasmaféresis. No segundo dia de internação, evoluiu com insuficiência renal aguda e edema pulmonar agudo, piora do estado geral e instabilidade hemodinâmica. Indicada a resolução da gestação em decorrência do quadro clínico da paciente e do sofrimento fetal agudo que se sobrepôs. A paciente foi admitida na sala de operações consciente, dispnéica, pálida, ictérica, SpO2 de 91% em ar ambiente, freqüência cardíaca de 110 bpm e pressão arterial de 110 x 70 mmHg, em uso de dopamina (1 µg.kg-1.min-1) e dobutamina (10 µg.kg-1.min-1). Optou-se por anestesia geral balanceada, com alfentanil (2,5 mg), etomidato (14 mg) e atracúrio (35 mg) e isoflurano. Não se observou intercorrências anestésico-cirúrgicas. Ao final, a paciente foi encaminhada à UTI, sob intubação orotraqueal, e em uso de drogas vasoativas, tendo sido extubada após 3 horas. CONCLUSÕES: Este caso mostrou-se um desafio para a equipe, visto que a paciente apresentava instabilidade hemodinâmica e alteração do coagulograma, condições que contra-indicam a anestesia regional; além disto, a plasmaféresis potencialmente depleta os estoques de colinesterases plasmáticas, o que interfere na anestesia. Entretanto, o arsenal medicamentoso disponível permitiu o manuseio seguro desta situação.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias quanto à possibilidade de a analgesia de parto interferir no andamento do trabalho de parto e na vitalidade do recém-nascido. O objetivo deste estudo foi a interação entre analgesia do parto pelas técnicas peridural contínua e duplo bloqueio, com pequena dose de anestésico local, e o tipo de parto ocorrido, pela análise do peso e índice de Apgar do recém-nascido. MÉTODO: Analisaram-se, prospectivamente, os resultados de 168 analgesias de parto (janeiro de 2002 a janeiro de 2003), divididas em quatro grupos: G1 (n = 58) peridural contínua e evolução para parto vaginal; G2 (n = 69) duplo bloqueio e evolução para parto vaginal; G3 (n = 25) peridural contínua e evolução para cesariana; G4 (n = 16) duplo bloqueio e evolução para cesariana. Para G1 foi administrada ropivacaína a 0,125% (12 a 15 mL), para G2, bupivacaína a 0,5% (0,5 a 1 mL), sufentanil (10 mg), por via subaracnóidea. Administrou-se ropivacaína a 0,5%, por via peridural, para o parto vaginal (8 mL) e para cesariana (20 mL). Avaliaram-se idade, peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), idade gestacional (IG), paridade e complicações (hipotensão arterial, bradicardia e hipóxia), e, do recém-nascido, peso e índice de Apgar (1º, 5º e 10º min). RESULTADOS: A maioria das parturientes era primigesta, com gestação de termo (uma IG de 28 semanas e nenhum pós-datismo), com peso, G2 < G4, e, IMC, G2 £ G4. Para o peso do RN, G1 < G3 e G2 < G4, e o Apgar do 1º min, G1 > G3. CONCLUSÕES: As técnicas de analgesia, peridural contínua e duplo bloqueio, com pequenas doses de anestésico local, não apresentaram interação com o resultado do parto, se a análise estiver focalizada no peso e no índice de Apgar do recém-nascido.
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O pseudomixoma peritoneal é uma condição patológica que acomete o peritoneo, caracterizada pela produção de grandes quantidades de líquido mucinoso, que progressivamente preenche a cavidade peritoneal, tendo em geral como origem tumores mucinosos apendiculares ou de ovário. Relatamos a ocorrência de um pseudomixoma peritoneal associado a adenocarcinoma mucinoso do apêndice sincrônico e adenocarcinoma do reto em paciente de 44 anos, cujo diagnóstico inicial foi de adenocarcinoma do reto. A neoplasia do apêndice e o pseudomixoma peritonial foram achados incidentais, intra-operatórios. Enfocamos as principais características anatomo-patológicas das lesões, o diagnóstico e tratamento, através de ampla revisão da literatura.
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Purpose: To evaluate the placental glycogen storage and fetal development in the pregnancy of neonatally streptozocin-induced diabetic rats and to establish relation with glycemia and insulin levels. Methods: At the birth day, 147 female rats were randomly distributed in two experimental groups: 1) Non-diabetic Group (Control, n=45) - received the vehicle; 2) Diabetic Group (STZ, n=102) received 100 mg streptozocin/kg in neonatal period. At day 0 of pregnancy, adult female rats were included in the control group when presented glycemia below 120 mg/dL and, in the group STZ with glycemia between 120 and 300 mg/dL. At day 21 of pregnancy, blood samples were collected for glycemia and insulin determination, and placentas withdrawn for placental glycogen determination. The newborns (NB) were classified in small (SGA), appropriate (AGA) and large (LGA) for gestational age. Results: Rats STZ presented higher glycemia at days 0 and 14 of pregnancy. At end of pregnancy, rats STZ showed higher proportion of NB SGA and LGA; reduced rate of NB AGA and unaltered glycemia, insulin and placental glycogen determinations. Conclusion: Mild diabetes altered the maternal glycemia in the early pregnancy, impairing future fetal development, but it caused no alteration on insulin and placental glycogen determination, confirming that this glycemic intensity was insufficient to change glycogen metabolism.
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The aim of this study was to evaluate the changes caused by chronic diabetes in the rat ventral prostate and to establish a correlation between diabetes and the development of prostatic lesions. Male rats received alloxan (42 mg/kg b.w.) to induce diabetes. Ninety days after diabetes diagnosis, animals were sacrificed and the ventral prostate was removed and prepared for general and immunohistochemical analyses. The total area showing different types of lesions was estimated. Diabetes led to a decrease in the body and prostatic weights, as well as in testosterone levels. The prostate morphology and stereology showed high variation in the diabetic group. Some animals had light changes; the great majority had an intense epithelial atrophy; and other rats showed premalignant and malignant lesions in the prostate. Such epithelial atrophy was, in some samples, combined with chronic inflammation, similar to proliferative inflammatory atrophy (PIA). The diabetic group also presented high incidence of prostatitis, adenocarcinoma and prostatic intra-epithelial neoplasia (PIN). Samples with adenocarcinoma had poorly differentiated acini with high levels of cellular proliferation and nuclear atypia. These lesions exhibited an invasive feature showing Bcl-2-positive cells and interruptions in the basement membrane. An association of PIA, PIN and adenocarcinoma was detected in one sample. Reduced androgen levels have a synergic effect to insulin dysfunction promoting negative effects in the rat prostate. Diabetic individuals had a high incidence of prostatitis, and this inflammation could stimulate the incidence of other forms of prostatic pathology.