251 resultados para Filer calcário
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O algodoeiro (Gossypium hirsutum ) apresenta alta exigência de K e é muito sensível a baixo pH do solo. A maior parte do K chega às raízes das plantas por difusão no solo. Por existir interação do K com Ca e Mg, a calagem pode interferir no movimento do K no solo, afetando a nutrição da planta. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de calcário dolomítico e de 0, 15, 30, 45 e 60 g kg-1 de K no suprimento de potássio às raízes do algodoeiro. As plantas foram cultivadas por 40 dias em vasos de 5 L contendo um Latossolo Vermelho-Escuro (68% de areia e 16% de argila). Houve um acréscimo na produção de matéria seca e na acumulação de K em função da adubação potássica. A intercepção radicular do K do solo foi também aumentada pela aplicação de K, mas não foi afetada pela calagem. O fluxo de massa e a difusão foram aumentadas linearmente com a aplicação de K até 60 mg kg-1, nos vasos com calagem. em vasos sem calagem a quantidade de K atingindo as raízes por difusão aumentou até 45 mg kg-1, decrescendo com a dose máxima de potássio. do mesmo modo, mais K entrou em contato com as raízes por fluxo de massa com a maior dose do nutriente. Isto aconteceu porque havia mais raízes finas nos vasos sem calagem e com a dose máxima de potássio. Com a diminuição da distância média entre as raízes, houve maior competição entre elas, culminando com a diminuição do K difundido até as raízes do algodoeiro.
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Foi avaliado o efeito dos fungos contaminantes Trichoderma sp. e C. olivacearum na produtividade, eficiência biológica e número de cogumelos da produção do A. blazei em composto (mistura de cana-de-açúcar, palha de capim coast-cross, farelo de soja, gesso e calcário calcítico). O delineanamento foi inteiramente casualizado com três tratamentos (Trichoderma sp., C. olivacearum e testemunha) e oito repetições (caixa com 12 kg de composto colonizado com A. blazei). Após a colonização do composto pelo A. blazei, adicionou-se 150g de inóculo à base de triticale de cada um dos fungos contaminantes na superfície do composto seguido da camada de cobertura. O experimento foi conduzido em estufa com cobertura plástica, umidade relativa entre 60-90% e temperatura de 20-34ºC. A produtividade foi determinada pela relação entre a massa fresca de basidiomas e a massa úmida do composto. A eficiência biológica foi determinada pela relação entre a massa fresca de basidiomas e a massa seca do composto ao final do período de colheita. de acordo com os resultados obtidos, os fungos contaminantes C. olivacearum e Trichoderma sp. não afetaram a produtividade, eficiência biológica e número de cogumelos da produção do A. blazei em compostos previamente colonizados.
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No Rio Grande do Sul (RS), muitas áreas sob plantio direto apresentam elevada saturação por Al e baixa saturação por bases na camada de 0,10-0,20 m (subsuperfície), e isso pode diminuir a produção de grãos de culturas anuais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar se a ocorrência de alta saturação por Al e baixa saturação por bases em subsuperfície (0,10-0,20 m), no plantio direto, pode representar um ambiente restritivo para a produção de culturas, bem como avaliar os modos de incorporação de calcário na correção da acidez do solo em subsuperfície. Para isso, foi realizado um experimento com os cultivos de soja (2005/ 2006), milho (2006/2007), trigo (2007) e soja (2007/2008), em um Latossolo Vermelho distrófico típico (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), 2006) de textura franco arenosa, há quatro anos sob plantio direto, no município de Tupanciretã (RS). Os seis tratamentos foram: sem revolvimento com ou sem calcário; lavração com ou sem calcário; e escarificação com ou sem calcário. Aos 24 meses após a aplicação dos tratamentos e nas camadas de 0-0,05, 0,05-0,10, 0,10-0,15, 0,15-0,20 e 0,20-0,30 m, foram avaliados os valores de pH-H2O, saturação por Al e por bases. Avaliou-se a produtividade de soja (2005/2006), milho (2006/2007), trigo (2007) e soja (2007/2008). A acidez do solo em subsuperfície não alterou a produtividade das culturas quando as propriedades de acidez na camada de 0-0,10 m estavam em níveis em que não se recomenda a aplicação de calcário, segundo a CQFSRS/SC (2004). A incorporação de calcário com aração foi o modo mais eficiente de corrigir a acidez em profundidade.
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Em solos ácidos, a prática da calagem superficial favorece o crescimento radicular, principalmente na superfície do solo, bem como a produtividade das culturas em condições normais de precipitação pluviométrica. Entretanto, pouco se sabe sobre a adoção desta prática e suas eventuais ações, no solo e nas plantas, em relação a outras fontes de corretivos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação superficial de diferentes corretivos nos atributos químicos do solo, no crescimento radicular, da parte aérea e na produtividade da aveia preta. O trabalho foi desenvolvido em campo sobre Latossolo Vermelho distrófico, durante o ano agrícola de 2004, dois anos após a aplicação superficial dos corretivos, no sistema plantio direto. Os tratamentos constituíram da aplicação superficial de calcário dolomítico, escoria de aciaria - E, lama cal - Lcal, lodo de esgoto centrifugado - LC e sem aplicação de corretivo, em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. A aplicação superficial de calcário, escória de aciaria, lama cal, lodo de esgoto centrifugado permitiu o aumento nos valores de pH, no teor de Ca, na maior disponibilidade de P e na redução dos teores de Al no solo. O crescimento do sistema radicular, o desenvolvimento da parte aérea e a produtividade da aveia preta foram incrementados com a aplicação superficial dos corretivos de acidez no sistema plantio direto.
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Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos da adição de diferentes níveis de enzima mais levedura na dieta de bovinos sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes e o desempenho em confinamento, utilizando-se 18 animais machos, mestiços, de origem leiteira, com peso vivo (PV) médio de 190±10 kg e 12 meses de idade, e 27 animais da raça Guzerá com PV médio de 325 kg e idade média de 27 meses. Os níveis de enzima mais levedura foram zero (controle), 5 g de enzima (E) mais 5 g de levedura (L) e 10 g de E mais 5 g de L por animal por dia. Todos os animais receberam a mesma dieta, constituída de 65% de silagem (50% de milho:50% de sorgo) e 35% de concentrado composto de milho (24,6%), farelo de algodão (7,4%), uréia (1,2%), sal mineralizado (0,54%) e calcário (0,86%). Esta dieta apresentava 12,4% de PB; 10,1 MJEM/kg MS e 41,1% de FDN. A adição de enzima mais levedura não alterou o consumo de MS (3,31% do PV ou 126,6 g/kg PV0,75), e CDA da MS (63,0%), PB (68,2%), EE (83,3%), CHOT (61,3%), FDN (47,2%), FDA (43,8%) e valor de NDT (62,8%). O GMD e o CMS diminuíram de forma quadrática e a CA alimentar piorou linearmente, em função dos dias de confinamento. O fornecimento de enzima mais levedura para bovinos de corte não traz benefícios nutricionais ou de desempenho.
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O objetivo deste trabalho foi quantificar variáveis microbiológicas e produtividade do feijoeiro em razão do manejo do solo e da calagem. Parte de uma área cultivada há 20 anos em plantio direto (PD) foi submetida ao cultivo mínimo (CM), com escarificação a 0,25 m de profundidade, para incorporação do calcário. Os tratamentos consistiram de manejo do solo (PD e CM) e 0 e 2 t ha-1 de calcário dolomítico aplicadas na superfície, com quatro repetições. Os maiores valores de C da biomassa microbiana foram verificados no CM e os de C de CO2 liberado no PD sem calagem. A menor colonização micorrízica e a maior esporulação foram observadas no CM sem calagem. Não foram detectadas diferenças entre os tratamentos em relação à produção de matéria seca, enquanto na produtividade de grãos, o maior valor foi verificado no CM com calagem. É possível evitar a interrupção do PD com aplicação de calcário na superfície, visto que a incorporação do material de cobertura e a calagem pouco alteraram a estabilidade do sistema, conforme comprovado pelos valores estatísticos semelhantes de C do CO2 liberado e pelas pequenas diferenças observadas nas demais variáveis entre manejos.
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Áreas degradadas referem-se a ecossistemas alterados, onde perdas ou adições são as formas mais comuns de perturbações e degradações ambientais. As áreas de empréstimo em hidrelétricas podem ser consideradas áreas degradadas, pois delas foram retirados os horizontes superficiais do solo. Portanto, este trabalho teve como objetivo estudar a recuperação de atributos físicos e da matéria orgânica do subsolo de um Latossolo Vermelho distrófico, degradado pela retirada de solo para construção de usina hidrelétrica, por meio de adubação verde e aplicação de calcário e gesso. A pesquisa foi implantada em 1992 e os tratamentos constituíram-se de: testemunha (solo mobilizado e vegetação espontânea); mucuna-preta; guandu até 1994, seguido por feijão-de-porco; calcário + mucuna-preta; calcário + guandu até 1994, seguido por feijão-de-porco; calcário + gesso + mucuna-preta e calcário + gesso + guandu até 1994, seguido por feijão-de-porco. Os tratamentos foram implantados seguindo o esquema em blocos casualizados com quatro repetições. Após sete anos, em 1999, foram avaliadas a porosidade do solo, a macroporosidade, a microporosidade, a densidade do solo, matéria orgânica e a produção de massa seca da braquiária. Os tratamentos adotados estão contribuindo para a recuperação dos atributos físicos do subsolo exposto, e o tratamento com mucuna-preta, sem a correção do solo, tem se mostrado mais promissor. Os efeitos da recuperação do solo estão atingindo a profundidade de 0,00-0,10 m.
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As áreas de empréstimo em hidrelétricas são as áreas remanescentes da construção da fundação da barragem e podem ser consideradas áreas degradadas, pois delas foram retirados os horizontes superficiais do solo. Este trabalho teve como objetivo estudar a recuperação de um Latossolo Vermelho distrófico, degradado por construção civil (Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira-SP), por meio de adubação verde e aplicação de calagem e gessagem. Os tratamentos constituíram-se de: testemunha (solo mobilizado e vegetação espontânea); mucuna-preta e guandu até 1994. Depois foram substituídos por feijão-de-porco; calcário + mucuna-preta; calcário + guandu até 1994. Nova substituição foi feita por feijão-de-porco; calcário + gesso + mucuna-preta e calcário + gesso + guandu até 1994. Outra substituição foi feita por feijão-de-porco. Esses tratamentos foram estabelecidos em blocos casualizados com quatro repetições: após quatro anos com os adubos verdes, um ano com milho, um ano com aveia-preta e dois anos com braquiária. Foram avaliados: pH, teores de Ca2+, Mg2+, P, K, capacidade de troca catiônica, saturação por bases e teor de matéria orgânica. Os tratamentos adotados estão recuperando os atributos químicos do solo degradado, e a mucuna-preta apresentou os melhores resultados, quando comparada ao guandu e feijão-de-porco. Os efeitos da recuperação dos atributos químicos do solo alcançaram a profundidade de 0,0-0,2 m. As técnicas adotadas para recuperação desses atributos químicos (adubação verde, calagem e gessagem) no primeiro ano atingiram a profundidade do solo de 0,0-0,1 m e, somente após cinco anos, de 0,0-0,2 m.
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O presente trabalho objetivou estudar a reatividade de uma escória de siderurgia de aciaria, em diferentes frações granulométricas, aplicada em uma amostra de um Latossolo Vermelho distrófico, ácido, em condições de laboratório. Utilizou-se um fatorial 4 x 3 + 2 com quatro repetições, sendo quatro granulometrias (material retido entre as peneiras ABNT 5-10; 10-20; 20-50 e < 50), três doses de escória, correspondentes a 0,00, 5,04 e 10,08 t ha-1, ou seja, 0,00, 1,01 e 2,02 g por copo com 0,40 dm³ de solo e duas testemunhas (escória e calcário dolomítico, na dose correspondente a V = 70 %, ou seja, 1,01 e 0,60 g por copo, respectivamente). Para definir as doses, adotou-se o método da saturação por bases, considerando-se o valor do PRNT da escória e do calcário, obtidos na granulometria correspondente. O solo foi mantido na capacidade de campo e incubado durante os períodos de três, seis e nove meses. As frações granulométricas da escória influiram diferentemente na acidez do solo. A fração retida entre as peneiras ABNT 5-10 mostrou-se ineficiente, enquanto a fração que passa pela peneira ABNT 50 foi a que conferiu o maior efeito na neutralização da acidez. A reatividade das partículas da escória retidas nas peneiras intermediárias, ABNT 10-20 e 20-50, foi proporcional aos valores vigentes na legislação brasileira para calcários. Portanto, a taxa de reatividade obtida para a escória foi de: ABNT nº 5-10 = 0 %; 10-20 = 22 %; 20-50 = 58 % e < 50 = 100 %.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este trabalho objetivou avaliar o efeito de dois métodos de amostragem nas propriedades químicas do solo, em área com cana-de-açúcar após tratamentos corretivos de acidez. O primeiro método consistiu na amostragem de solo em 30% dos pontos na posição da linha e 70% na posição da entrelinha (LE). No segundo método, as amostras de solo foram coletadas em 100% dos pontos na posição da entrelinha (E) e da combinação de duas fontes de corretivos, escória e calcário, com níveis de correção do V% para 50, para 75 e para 100, e uma testemunha sem correção. A amostragem do solo pelo método LE superestimou a acidez potencial, enquanto a amostragem do solo na entrelinha apresentou melhor ajuste dos dados para determinação do pH, H + Al, Ca, Mg e V% do solo.
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Para o manejo adequado de uma cultura, especialmente frutífera perene, torna-se importante o conhecimento de vários fatores agronômicos, entre os quais o desenvolvimento e a distribuição do sistema radicular. Este trabalho objetivou avaliar a distribuição do sistema radicular do porta-enxerto coquinho sob copa da mangueira cultivar Haden. O estudo foi realizado de março/2005 a maio/2007 em solo argiloso, Latossolo Vermelho distrófico, sob vegetação de cerrado, em pomar implantado em 1992, espaçamento de 10 x 10 m, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia/Unesp/Ilha Solteira, localizada no Município de Selvíria-MS. Os tratamentos utilizados foram: plantas testemunhas, sem aplicação de calcário, e plantas que receberam 3,1 t de calcário ha-1. Avaliou-se o sistema radicular, coletando-se amostras de solo e raízes nas profundidades de 0,0-0,20; 0,20-0,40; 0,40-0,60; 0,60-0,80 e 0,80 a 1,0 m e nas distâncias do tronco de 0,83; 2,49; 4,15 m, classificando as raízes em < 2; 2-5; 5-10 e >10 mm de diâmetro. As raízes de absorção de maior ocorrência foram as de diâmetro menor do que 2 mm nos dois tratamentos. A maior concentração de raízes de absorção ocorreu na faixa compreendida entre 0,0 e 1,66 m do tronco e ao longo do perfil analisado, de 0,0 a 1,0 m de profundidade. A maior concentração de raízes de absorção localizou-se até 0,4 m de profundidade. As plantas que receberam calcário apresentaram aumento de 15,73% de raízes de absorção em relação à testemunha.
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A escória de siderurgia, como material corretivo e efeito residual prolongado, pode beneficiar culturas de ciclo longo, a exemplo da cana-de-açúcar, minimizando a queda de produção ao longo do ciclo produtivo. Este trabalho objetivou avaliar diferentes níveis de saturação por bases, utilizando, como corretivo do solo, a escória de siderurgia, comparando-a com calcário calcítico, nas alterações de alguns atributos químicos do solo, bem como na resposta da soqueira da cana-de-açúcar. Para isto, realizou-se um experimento com a variedade SP 80-1842, durante o terceiro e o quarto corte, nos anos agrícolas 2000/01 e 2001/02. Os tratamentos, dispostos em blocos casualizados, em esquema fatorial com quatro repetições, constaram de duas fontes de corretivos, calcário calcítico e escória de siderurgia, e quatro níveis de correção, estimados pelo método da saturação por bases (V %): testemunha (sem correção) e com correção para V % de 50; 75 e 100, tendo sido tais corretivos aplicados na época do plantio da cana-de-açúcar. O calcário calcítico e a escória de siderurgia promoveram efeito residual benéfico, após 48 meses da aplicação, na correção da acidez do solo e na elevação do valor da saturação por bases; a maior dose de calcário causou efeito depressivo no perfilhamento, no número de colmos industrializáveis e na produção da cana-de-açúcar, fato não observado com uso da escória de siderurgia; a aplicação da escória de siderurgia e do calcário, em pré-plantio, promoveu efeito residual positivo na produção da soqueira de cana-de-açúcar.
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Este trabalho teve por objetivo estudar o efeito do calcário, como fornecedor de cálcio, em diferentes épocas de semeadura, na cultura do amendoim cultivar Tatu, sobre os componentes da produção e a produtividade de vagens em semeadura na época considerada seca. O experimento foi conduzido em um Latossolo Vermelho-Escuro, argiloso, em Selvíria, MS. Foram estudadas quatro épocas de semeadura do amendoim da seca (21/1, 4/2, 18/2 e 4/3), combinadas com quatro doses de Ca (0, 45, 90 e 135 kg ha-1 de Ca), aplicadas no sulco de semeadura, usando como fonte calcário dolomítico com PRNT de 90,1% e com teores de 21% de CaO e 18% de MgO. Foram avaliados o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem e por planta, o peso de 100 grãos, o rendimento e a produtividade das vagens. Conclui-se que: 1) à medida que se atrasa a semeadura, há a probabilidade de ocorrer deficiência hídrica nos períodos vegetativo e reprodutivo, reduzindo a produtividade do amendoim da seca; 2) há boa produtividade de vagens quando a semeadura é realizada até o início do mês de fevereiro; 3) a resposta do amendoim da seca ao Ca é baixa em solos onde inicialmente se tem alto teor de Ca e saturação por bases considerada média, principalmente, quando a disponibilidade hídrica também é um fator limitante; 4) a aplicação de calcário no sulco de semeadura como meio de fornecimento de Ca para a cultura do amendoim é uma prática viável.