317 resultados para venous thromboembolism


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OBJETIVO: Rever os fatores predisponentes e a evolução em série de casos de trombose venosa profunda dos membros superiores de nossa instituição. MÉTODOS: Cinqüenta e dois pacientes consecutivos, com trombose venosa profunda dos membros superiores (29 homens e 23 mulheres), idade média de 52,3 anos, documentados por mapeamento dúplex (71,1%), flebografia (11,1%) ou clinicamente (15,6%), foram incluídos no presente estudo. RESULTADOS: As manifestações clínicas foram: dor no antebraço (24 casos - 46,1%), dor no braço (27 casos - 51,9%), edema do membro superior (45 casos - 86,5%), dor à compressão do membro superior (36 casos - 70,2%) e dor à movimentação do mesmo (32 casos - 61,7%). Os principais fatores de risco foram: punção ou acesso venoso (20 casos - 39,1%) e câncer (16 casos - 32,6%). As veias envolvidas foram: umeral (n = 18), axilar (n = 27), subclávia (n = 15) e jugular (n = 11). A embolia pulmonar estava inicialmente presente em quatro casos (7,6%). O tratamento inicial foi feito com heparina não-fracionada intravenosa (64,3%), subcutânea (16,7%), ou heparina de baixo peso molecular (17,1%), seguido de varfarina. Doze pacientes morreram antes da alta, em função de causas não relacionadas à embolia pulmonar. Foram acompanhados os 40 pacientes restantes por período de 3 meses a 10 anos, sendo que dois morreram de causas não relacionadas à embolia pulmonar, um paciente desenvolveu seqüelas pós-trombóticas, como edema residual e limitações aos movimentos, e seis ficaram com discretos sintomas residuais (edema e dor). CONCLUSÕES: A trombose venosa profunda dos membros superiores foi mais freqüente em pacientes submetidos a acessos venosos e com neoplasia em atividade. Comparando com dados da literatura, a evolução dos pacientes sob tratamento exclusivo com anticoagulantes foi, no mínimo, similar a outros tratamentos propostos.

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O diagnóstico da trombose venosa profunda sintomática está bem estabelecido com o uso do mapeamento dúplex, que apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98%, para trombose venosa profunda proximal, e sensibilidade de 94% e especificidade de 75%, para distal. Na trombose venosa profunda recente e assintomática, o diagnóstico com o mapeamento dúplex ainda não está bem estabelecido, mostrando uma queda na acurácia desse método diagnóstico. Essa queda é devida ao fato de o trombo recente não ser oclusivo, apresentar a mesma ecogenicidade do sangue e uma consistência diminuída, prejudicando o teste da compressibilidade, que é o mais sensível para diagnóstico da trombose venosa profunda. Nesta revisão, serão revistos artigos publicados que avaliaram a acurácia do mapeamento dúplex no diagnóstico da trombose venosa profunda assintomática.

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A avaliação clínica dos membros inferiores na insuficiência venosa por si só não identifica os sistemas envolvidos ou os níveis anatômicos, sendo necessários exames complementares. Esses exames podem ser invasivos ou não-invasivos. Os invasivos, como flebografia e pressão venosa ambulatória, apesar de terem boa acurácia, trazem desconforto e complicações. Dentre os não-invasivos, destacam-se: Doppler ultra-som de ondas contínuas, fotopletismografia, pletismografia a ar e mapeamento dúplex. O Doppler ultra-som avalia a velocidade do fluxo sangüíneo de maneira indireta. A fotopletismografia avalia o tempo de reenchimento venoso, fornecendo um parâmetro objetivo de quantificação do refluxo venoso. A pletismografia a ar permite quantificar a redução ou não da capacitância, o refluxo e o desempenho da bomba muscular da panturrilha. O dúplex é considerado padrão-ouro dentre os não-invasivos, porque permite uma avaliação quantitativa e qualitativa, fornecendo informações anatômicas e funcionais, dando avaliação mais completa e detalhada dos sistemas venosos profundo e superficial.

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A insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN) é uma síndrome complexa que vem sendo largamente estudada, desde a última década. É causada por disfunção ventricular diastólica evidenciada por métodos complementares, como estudo hemodinâmico ou ecocardiograma, na presença de fração de ejeção preservada. Acomete preferencialmente indivíduos mais idosos e com comorbidades, como hipertensão arterial sistêmica, insuficiência coronariana e obesidade. Os mecanismos fisiopatológicos são complexos e multifatoriais, envolvendo a rigidez passiva do miocárdio, a geometria ventricular, a força de contenção do pericárdio e a interação entre os ventrículos. Os objetivos principais do tratamento são reduzir a congestão venosa pulmonar, a frequência cardíaca e controlar as comorbidades. Ainda não há evidências fortes de que o uso de medicações específicas, como inibidores de enzima de conversão ou betabloqueadores, interfiram na mortalidade. Os fatores de pior prognóstico incluem a idade avançada, presença de disfunção renal, diabete, classe funcional III e IV (NYHA) e estágio avançado de disfunção diastólica, com padrão restritivo ao enchimento ventricular. Outro aspecto que vem ganhando espaço na literatura é o questionamento do papel da disfunção sistólica nos quadros de ICFEN. Todos esses aspectos são abordados detalhadamente na presente revisão.

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CONTEXTO: A aplicação de uma estratégia baseada em um modelo clínico associado ao mapeamento dúplex (MD) pode permitir um diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) mais seguro, eficaz e custo-efetivo. OBJETIVO: Testar o modelo clínico de Wells et al. associado ao MD e verificar a ocorrência de TVP nos pacientes categorizados quanto à probabilidade de apresentar a doença, e determinar se, a partir dos resultados obtidos, seria possível reduzir o número de exames seriados com o MD. MÉTODOS: Os pacientes com suspeita clínica de TVP foram categorizados quanto à apresentação de TVP em baixa, moderada e alta probabilidade (BP, MP, AP) e, em seguida, submetidos ao MD. Pacientes com MD negativo repetiram o exame em 24-48 horas e em 7 dias. Pacientes com exame positivo para TVP foram tratados. Todos os pacientes sem TVP foram convocados para reavaliação clínica em 3 meses. RESULTADOS: A ocorrência de TVP entre os 489 pacientes avaliados foi de 39,1% (191), sendo 35,6% identificados no exame inicial e 3,5% no exame seriado. Os índices de pacientes que apresentaram TVP foram de 6,1% no grupo de BP, 26,9% no grupo de MP e 79,5% no grupo de AP. No exame seriado, o percentual de TVP foi de 2,4, 7,8 e 15,1% nos grupos BP, MP e AP, respectivamente. Dos pacientes com MD negativo, 62,4% compareceram após 3 meses, e piora dos sintomas foi apresentada por apenas um paciente. Neste, o MD mostrou TVP de veia poplítea. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem que, para os pacientes com BP para TVP e MD negativo, seria possível prescindir do exame seriado, devido à baixa ocorrência de TVP neste grupo, tornando, assim, a abordagem diagnóstica mais simples.

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INTRODUÇÃO: O artigo compara os protocolos Davison-Caprini (americano) e Sandri (brasileiro) para profilaxia da trombose venosa profunda (TVP), buscando a elaboração de um novo protocolo, mais abrangente e aplicável. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, durante um ano, abrangendo 212 pacientes, comparando os protocolos quanto à estratificação de risco de TVP, e ao tipo de profilaxia indicado. Um novo protocolo foi proposto, aplicado e comparado aos anteriores. RESULTADOS: Obteve-se um novo protocolo, denominado Sandri modificado, que restringe a heparina a um grupo seleto de pacientes, semelhante ao americano, mantendo-se adequado tanto para cirurgias estéticas quanto reparadoras. CONCLUSÕES: A baixa adesão, por parte dos cirurgiões plásticos, ao uso rotineiro da profilaxia de TVP, espelha a escassez de informação sobre o tema. O protocolo Sandri modificado busca melhorar a compreensão e a aplicabilidade da profilaxia da TVP na cirurgia plástica.

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Objetivo: Simplificar o cálculo do índice prognóstico inflamatório nutricional (IPIN) empregando número menor de variáveis com conseqüente redução do custo da análise. Materiais e métodos: Foram estudados 54 pacientes e 12 indivíduos-controle com 48 ± 20 (média ± dp) anos de idade. As principais patologias dos pacientes eram: doença arterial periférica (22), pênfigo foliáceo (7), doença inflamatória intestinal (7), trauma (6) e pós-operatório de ortognatia (3). Foram obtidas amostras de sangue periférico, colhidas em jejum para dosagens de proteínas positivas (+) e negativas (-) de fase aguda (PFA) pelo método nefelométrico. Proteína C reativa (PCR), alfa-1-glicoproteína-ácida (alfa-1-GA), alfa-1-antitripsina (alfa-1-AT) e ceruloplasmina (CER) foram as PFA+ e albumina (Alb), transtiretina (TTR), transferrina (TF) e proteína ligadora do retinol (RBP) foram as representantes das PFA-. Esses valores foram analisados quanto à associação de correlação isolada ou associadamente na fórmula do índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN = PCR + alfa-1-GA / Alb + TTR). de acordo com o índice prognóstico inflamatório e nutricional, os pacientes foram classificados em grupo-controle (G1); pacientes sem infecção/inflamação (IPIN < 1, G2) ou com risco de inflamação/infecção (IPIN > 1, G3). em seguida os pacientes do G3 foram subdivididos em baixo risco (G3A, n = 16); médio risco ( G3B, n = 10); alto risco (G3C, n = 6) e com risco de morte (G3D, n = 11). Os resultados foram correlacionados entre si (teste de Spearman) ou submetidos às comparações entre grupos (teste de Kruskall-Wallis). Resultados: Houve relação significativa entre as variáveis PCR ´ alfa-1-GA (r = 0,49), Alb ´ TTR (r = 0,60), Alb ´ RBP (r = 0,58), Alb ´ TF (r = 0,39), TTR ´ RBP (r = 0,56) e TTR´ TF (r = 0,43) e as melhores relações encontradas entre PFA+ e PFA- foram: PCR ´ Alb (r = - 0,71), PCR ´ TTR (r = - 0,54), PCR ´ TF (r = - 0,39) e alfa-1-GA ´ Alb (r = - 0,35). Os valores do IPIN mostraram a diferenciação G3 > (G1 = G2) e G3 > G3A. Entre todas as proteínas dosadas apenas PCR, Alb e TTR discriminaram os grupos: sendo G3 > (G1= G2) para PCR e G3< (G1= G2) para Alb e TTR. Apenas PCR, TTR e TF discriminaram a morbimortalidade com G3D > G3A (para PCR) e G3D < G3A (para TTR e TF). PCR/Alb e IPIN apresentaram concordância de valores para os riscos de complicações. Conclusão: Assim, conclui-se pela possibilidade de substituição do IPIN pela relação PCR/albumina, mais simples e de menor custo, mantendo-se o mesmo poder e sensibilidade para diagnóstico dos graus de risco de complicações.

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Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.

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O crescente interesse de crianças e adolescentes por esportes competitivos induz a uma maior preocupação em prescrever treinamentos adequados a essa população específica. O conhecimento do impacto da intensidade de treinamento físico competitivo sobre a saúde de adolescentes são ainda incipientes na literatura científica. Este estudo objetivou investigar as respostas agudas do lactato sanguíneo (Lac) e da creatinofosfoquinase (CPK) após uma sessão de treinamento físico em atletas jovens treinados em diferentes modalidades esportivas. Participaram 43 adolescentes do sexo masculino entre 9 e 17 anos, distribuídos em três grupos: nadadores, tenistas, jogadores de futebol de salão. Os protocolos para cada modalidade seguiram o planejamento normal de uma sessão específica. A dieta no dia anterior à coleta foi padronizada e as 24 horas que precediam a avaliação foram dedicadas ao repouso dos atletas. Foram coletados 5ml de sangue da veia antecubital imediatamente antes da realização da sessão de treinamento, repetindo coleta idêntica, imediatamente após a sessão. Foi obtida a idade óssea para a avaliação da maturação esquelética pelo método de Greulich & Pyle. Análise de variância Kruskal-Wallis e teste U-de Mann-Whitney foram utilizados para comparações entre os grupos. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. em todas as modalidades esportivas estudadas os valores prévios do Lac e da CPK foram inferiores aos valores pós-sessão. Com relação aos três grupos de faixas etárias, tanto para o Lac como para a CPK, os valores na pré-sessão foram inferiores aos obtidos na pós-sessão, assinalando que para o grupo de 9 aos 11 anos, tanto na situação pré como na pós, os valores foram inferiores aos observados nos grupos de idade superior. Os resultados indicaram que a magnitude de aumento da CPK e do Lac foram similares aos valores encontrados na literatura e demonstraram um aumento em função da faixa etária, indicando ser maturação biológica dependente.

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Oropharyngeal carriage of Pseudomonas aeruginosa is associated with increased risk of infection and may provide a source for spread of drug-resistant strains. In order to assess the incidence and risk factors of oropharyngeal carriage, we conducted a retrospective cohort study based on results of surveillance cultures (oropharyngeal swabs) from a medical-surgical intensive care unit, collected from March 2005 through May 2006. Variables investigated included demographic characteristics, comorbid conditions, invasive procedures, use of devices and use of antimicrobials. Thirty case patients with P. aeruginosa carriage were identified. Other 84 patients with surveillance cultures negative to P. aeruginosa were enrolled as control subjects. Case patients were more likely to have a solid malignancy (Odds Ratio [OR] = 12.04, 95% Confidence Interval [CI] = 1.93-75.09, p=0.008), Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS, OR = 7.09, 95% CI=1.11-45.39, p = 0.04), central nervous system disease (OR = 4.51, 95% CI = 1.52-13.39, p = 0.007), or to have a central venous catheter placed (OR = 7.76, 95% CI = 1.68-35.79, p=0.009). The use of quinolones was a protective factor (OR = 0.13, 95% CI = 0.03-0.47, p = 0.002). The predominance of comorbidities as risk factors points out a group of patients to whom preventive measures should be directed.

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Bauhinia forficata, commonly known as paw-of-cow, is widely used in Brazil folk medicine for the treatment of Diabetes mellitus. The purposes of present study were to determine the repercussions of diabetes on the defense system against oxidative stress in pregnant female rats and to characterize the influence of the treatment with Bauhinia forficata extract on the antioxidant system, glycemic control, hepatic glycogen, cholesterol, triglycerides, total proteins and lipids. Virgin female Wistar rats were injected with 40 mg/kg streptozotocin (STZ) before mating. Oral administration of an aqueous extract of Bauhinia forficata leaves was given to non-diabetic and diabetic pregnant rats in 3 doses: 500 mg/kg from 0 to 4(th) day of pregnancy, 600 mg/kg from 5(th) to 14(th) day and 1000 mg/kg from 15(th) to 20(th) day. All the females were killed on the day 21 of pregnancy. A maternal blood sample was collected by venous puncture and the maternal liver was removed for biochemical measurement. The diabetic pregnant rats presented hyperglycemia, hyperlipemia, bypertriglyceridemia, hypercholesterolemia, hyperuricemia, decreased determinations of reduced glutathione (GSH) and superoxide dismutase (SOD). Treatment with B. forficata extract did not interfere in the albumin, total protein and lipid, triglyceride, cholesterol and SOD determinations. Increased hepatic glycogen, decreased uric acid concentration and increased GSH activity was observed. This last fact suggests that the plant may have some action on antioxidant defense system. However, the demonstration of the active component present in B. forficata responsible for its antioxidant effect and the increase in hepatic glycogen deserve further investigation.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Surgery on the head and neck region may be complicated by vascular trauma, caused by direct injury on the vascular wall. Lesions of the arteries are more dangerous than the venous one. The traumatic lesion may cause laceration of the artery wall, spasm, dissection, arteriovenous fistula, occlusion or pseudoaneurysm.We present a case of a child with a giant ICA pseudoaneurysm after tonsillectomy, manifested by pulsing mass and respiratory distress, which was treated by endovascular approach, occluding the lesion and the proximal artery with Histoacryl. We reinforce that the endovascular approach is the better way to treat most of the traumatic vascular lesions.

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A proposição foi realizada, no período pós-operatório imediato, em 40 ratos Wistar, distribuídos por sorteio em doi grupos: grupo NC, vinte ratos correspondentes ao grupo controle, não diabético, submetidos a operação simulada e o grupo PT, 20 ratos correspondentes ao grupo diabético que recebeu transplante de pâncreas heterotópico de ratos Wistar normais. Durante sete dias, antes do transplante, e 1, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 horas após, determinava-se a glicose sanguínea, a insulina plasnática e o glucagon. Estes parâmetros eram obtidos também do grupo NC. Diabetes mellitus experimental era induzida pela administração intravenosa de aloxana. O grupo PT era imunosuprimido com ciclosporina A. O grupo NC apresentou níveis normais de glicose sanguínea, de insulina plásmica e de glucagon, durante todo o experimento. Foi encontrada nítida hiperinsulinemia no sangue venoso periférico do grupo PT. A insulina plasmática era significantemente maior no grupo PT comparada ao grupo NC começando 72 horas após o transplante. O glucagon plasmático, elevado no período pré-transplante, não se alterou após o transplante. Apesar de hiperinsulinemia e hiperglucagonemia, os níveis de glicose sanguínea eram elevados 6 horas após o transplante e mantiveram-se normais após este período. Considerando-se os níveis de glicose sanguínea 12 horas pós-transplante, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos PT e NC, até o sacrifício.

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Autopsy examination is considered to be an essential element for medical auditing and teaching. Despite the significant progress in diagnostic procedures, autopsy has not always confirmed the clinical diagnosis. In the present study, we compared the diagnosis recorded on medical charts with reports of 96 autopsies performed at the University Teaching Hospital of the Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil, between 1975 and 1982, and of 156 autopsies performed at the same institution between 1992 and 1996. The clinical diagnosis of the basic cause of death was confirmed at autopsy in 77% of cases. The percent confirmation fell to 60% when the immediate terminal cause of death was considered, and in 25% of cases, the terminal cause was only diagnosed at autopsy. The discrepancies between clinical and autopsy diagnosis were even larger for secondary diagnoses: 50% of them were not suspected upon clinical diagnosis. Among them, we emphasize the diagnosis of venous thromboses (83%), pulmonary embolisms (80%), bronchopneumonias (46%) and neoplasias (38%). Iatrogenic injuries were very frequent, and approximately 90% of them were not described in clinical reports. Our results suggest that highly sensitive and specific diagnostic tests are necessary but cannot substitute the clinical practice for the elaboration of correct diagnoses.