483 resultados para transplante de medula óssea
Resumo:
Entre os avanços da engenharia celular e biotecnologia nas últimas décadas, destaca-se a produção de anticorpos monoclonais murinos (AcMm) utilizados no aprimoramento diagnóstico nas rotinas laboratoriais. A produção de fator VIII de alta pureza sempre foi o desejo e a preocupação das indústrias de hemoderivados para tratamento de pacientes portadores de hemofilia A, porém este produto inexiste no Brasil, sendo necessária sua obtenção no mercado internacional a custos elevados. O trabalho tem por objetivo a produção de AcMm anti-fator VIII humano (FVIII H) através da expansão dos clones e caracterização imunoquímica do anticorpo. Camundongos Balb/c foram imunizados com FVIII H purificado como também proveniente de crioprecipitado e as células esplênicas dos animais foram fusionadas com células mielomatosas murinas segundo o método descrito por Kohler e Milstein para produção de híbridos em cultura. Foram testados 1.983 híbridos dos quais 105 foram submetidos à clonagem. Destes, 39 obtiveram monoclonalidade e 7 destes clones foram caracterizados através de técnicas de immunoblotting. Foram submetidas à purificação por cromatografia três imunoglobulinas de diferentes classes pertencentes aos clones LAMB1-10A1A4, LAMB1-17A1A1 e LAMB1-24A2A1. A imunoglobulina purificada pertencente ao clone LAMB1-10A1A4 foi adsorvida em coluna de imunoafinidade para purificação de concentrado de FVIII proveniente de crioprecipitado plasmático.
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A introdução do mesilato de imatinibe como tratamento da leucemia mielóide crônica tem salvado muitos pacientes, mas o sucesso da terapia tem sido prejudicado pela resistência e possível não destruição do clone maligno. Este artigo descreve a resposta citogenética e padrões citogenéticos anormais envolvendo os genes ABL e BCR detectados por FISH em pacientes em uso exclusivo de imatinibe. Os resultados mostraram que outras alterações envolvendo os genes BCR e ABL não parecem estar relacionadas à resistência à droga, elas ocorrem em baixas freqüências e podem não estar associadas à resposta citogenética ou ao tempo de tratamento. Contudo, a resposta ao imatinibe parece ser individual e imprevisível, independente do tempo e do início do tratamento após o diagnóstico.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Alteração no padrão de metilação gênica pode contribuir para a progressão da leucemia mielóide crônica (LMC). Neste estudo, o padrão de metilação no exon 2 do gene SOCS- 1 e região promotora de ambos SOCS- 1 e JUNB foram avaliadas em pacientes com LMC. O padrão de metilação desses genes foi analisado usando a técnicamethylation- specific polymerase chain reaction (MSP) em 30 amostras de pacientes com LMC, 30 amostras desses mesmos pacientes após transplante de medula óssea (TMO) e 30 amostras controle de indivíduos saudáveis. As amostras de pacientes com LMC apresentaram o seguinte padrão de metilação: gene JUNB (3.3%), região promotora do gene SOCS- 1 (6.6%) e exon2 do gene SOCS- 1 (46.6%). Amostras dos indivíduos saudáveis apresentaram metilação somente no exon 2 do gene SOCS- 1 (10%, P = 0.002). Após o transplante, os pacientes apresentaram alterações no padrão de metilação da região promotora do gene SOCS- 1 (6.6%), no exon2 do gene SOCS- 1 (46.6%) e na região promotora do gene JUNB (16.6%). Metilação das regiões promotoras dos genes SOCS- 1 e JUNB não é um evento frequente em LMC. em contraste, metilação no exon 2 do gene SOCS- 1 apresenta- se como um evento frequente, suscetível a alterações no padrão de metilação após TMO.
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A terapia celular poderia ser conceituada de forma ampla e genérica como o emprego de células para tratamento de doenças. Apesar de um número não tão expressivo de relatos tendo o pulmão como objeto de estudo na terapia celular em pacientes humanos, há dados consistentes da literatura, tanto em humanos, quanto em modelos animais,que evidenciam a migração de células-tronco da medula óssea para o pulmão,em diferentes situações experimentais. Esses resultados forneceram o embasamento experimental para o emprego de células-tronco na regeneração do tecido pulmonar em modelos animais. em nosso laboratório, vários projetos de pesquisa têm sido conduzidos com a finalidade de avaliar a resposta pulmonar (morfológica e funcional) ao tratamento com células-tronco adultas em camundongos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) induzida experimentalmente. Os resultados obtidos, aliados àqueles de outros grupos de pesquisa, permitem aventar a possibilidade de aplicação, a curto prazo, da terapia celular em pacientes com DPOC. em outra patologia pulmonar, fibrose cística (FC), cuja abordagem terapêutica com células-tronco apresenta aspectos particulares em relação às patologias pulmonares crônico-degenerativas, há avanços promissores e potencialmente interessantes; no entanto, os resultados podem ser considerados incipientes e deve-se assinalar, portanto, que a associação da terapia gênica e celular apresenta-se como uma alternativa possível, mas ainda muito distante quanto à sua consolidação e incorporação como opção terapêutica segura e eficaz em FC. Por outro lado, tendo por embasamento os resultados obtidos em modelos experimentais, é possível postular que a terapia celular com células-tronco hematopoéticas (ou de outras fontes) encerra perspectivas consistentes de aplicação em diversas outras patologias pulmonares humanas, especialmente em DPOC.
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Os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário foram criados a partir da comprovação de que o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é uma fonte rica em células progenitoras hematopoéticas (CPH) e alternativa às células provenientes da medula óssea para transplante, fato que gerou o interesse pelo armazenamento das células nele contidas. A legislação brasileira distingue bancos para uso alogênico não aparentado (públicos) e para uso exclusivamente autólogo (privados). Por sua vez, o armazenamento de SCUP para uso familiar (doação dirigida) pode ser realizado em bancos de sangue de cordão umbilical e placentário públicos, serviços de hemoterapia ou centros de transplante, quando há um membro da família do nascituro com doença diagnosticada e que necessite de transplante de CPH como tratamento. Apesar de a legislação ser clara, a Anvisa tem identificado o interesse sobre a possibilidade da liberação de unidades de SCUP, armazenadas em bancos autólogos, para a utilização de outrem, familiar, além do recém-nascido beneficiário. O objetivo do trabalho visa promover a reflexão sobre uma possível modificação dos parâmetros legais nacionais que regem os bancos de SCUP autólogo, tornando-os bancos com vistas ao uso familiar, por meio da exposição dos principais elementos relacionados ao tema. O estudo analisou os critérios técnico-sanitários legais para regulamentação dos bancos; descreveu as características das CPH de diversas fontes e tipos de doação para transplante; contextualizou a relação com os princípios da Bioética; avanços sobre terapia e pesquisas relativas às CPH; e discutiu possíveis riscos envolvidos no processo.
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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
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BACKGROUND Chronic obstructive pulmonary disease is a major inflammatory disease of the airways and an enormous therapeutic challenge. Within the spectrum of chronic obstructive pulmonary disease, pulmonary emphysema is characterized by the destruction of the alveolar walls with an increase in the air spaces distal to the terminal bronchioles but without significant pulmonary fibrosis. Therapeutic options are limited and palliative since they are unable to promote morphological and functional regeneration of the alveolar tissue. In this context, new therapeutic approaches, such as cell therapy with adult stem cells, are being evaluated.OBJECTIVE This article aims to describe the follow-up of up to 3 years after the beginning of a phase I clinical trial and discuss the spirometry parameters achieved by patients with advanced pulmonary emphysema treated with bone marrow mononuclear cells.METHODS Four patients with advanced pulmonary emphysema were submitted to autologous infusion of bone marrow mononuclear cells. Follow-ups were performed by spirometry up to 3 years after the procedure.RESULTS The results showed that autologous cell therapy in patients having chronic obstructive pulmonary disease is a safe procedure and free of adverse effects. There was an improvement in laboratory parameters (spirometry) and a slowing down in the process of pathological degeneration. Also, patients reported improvements in the clinical condition and quality of life.CONCLUSIONS Despite being in the initial stage and in spite of the small sample, the results of the clinical protocol of cell therapy in advanced pulmonary emphysema as proposed in this study, open new therapeutic perspectives in chronic obstructive pulmonary disease. It is worth emphasizing that this study corresponds to the first study in the literature that reports a change in the natural history of pulmonary emphysema after the use of cell therapy with a pool of bone marrow mononuclear cells.
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Background:Several studies have evaluated the oxidant and antioxidant status of thalassemia patients but most focused mainly on the severe and intermediate states of the disease. Moreover, the oxidative status has not been evaluated for the different beta-thalassemia mutations.Objective:To evaluate lipid peroxidation and Trolox equivalent antioxidant capacity in relation to serum iron and ferritin in beta thalassemia resulting from two different mutations (CD39 and IVS-I-110) compared to individuals without beta-thalassemia.Methods:One hundred and thirty subjects were studied, including 49 who were heterozygous for beta-thalassemia and 81 controls. Blood samples were subjected to screening tests for hemoglobin. Allele-specific polymerase chain reaction was used to confirm mutations for beta-thalassemia, an analysis of thiobarbituric acid reactive species was used to determine lipid peroxidation, and Trolox equivalent antioxidant capacity evaluations were performed. The heterozygous beta-thalassemia group was also evaluated for serum iron and ferritin status.Results:Thiobarbituric acid reactive species (486.24 ± 119.64 ng/mL) and Trolox equivalent antioxidant capacity values (2.23 ± 0.11 mM/L) were higher in beta-thalassemia heterozygotes compared to controls (260.86 ± 92.40 ng/mL and 2.12 ± 0.10 mM/L, respectively; p-value < 0.01). Increased thiobarbituric acid reactive species values were observed in subjects with the CD39 mutation compared with those with the IVS-I-110 mutation (529.94 ± 115.60 ng/mL and 453.39 ± 121.10 ng/mL, respectively; p-value = 0.04). However, average Trolox equivalent antioxidant capacity values were similar for both mutations (2.20 ± 0.08 mM/L and 2.23 ± 0.12 mM/L, respectively; p-value = 0.39). There was no influence of serum iron and ferritin levels on thiobarbituric acid reactive species and Trolox equivalent antioxidant capacity values.Conclusion:This study shows an increase of oxidative stress and antioxidant capacity in beta-thalassemia heterozygotes, mainly in carriers of the CD39 mutation.
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Pós-graduação em Odontologia - FOA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)