277 resultados para masque nasal


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Estudou-se o efeito de três métodos de coleta (manual, bomba a vácuo e sonda nasoesofageana) sobre os teores de ácidos graxos voláteis totais (AGVt), nitrogênio amoniacal e número de protozoários no fluido ruminal de bovino. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e cinco repetições. Os resultados revelaram que o método da sonda nasoesofageana proporcionou valores menores dos ácidos propiônico, butírico, AGVt e de nitrogênio amoniacal no fluido ruminal. O número total de protozoários não foi afetado pelos métodos de coleta de conteúdo ruminal. O método de coleta manual e por meio de bomba a vácuo mostraram-se eficientes para os parâmetros estudados.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Realizou-se um estudo retrospectivo dos aspectos epidemiológicos, sinais clínicos, dados de exame físico e alterações hematológicas da erliquiose em 251 cães naturalmente infectados por Ehrlichia spp. Dos 4407 casos atendidos em hospital veterinário no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2003, verificou-se que 251 cães eram portadores de mórula de Ehrlichia spp. em leucócitos de sangue periférico. Destes, 48 foram eliminados das avaliações por apresentarem patologias concomitantes. Nos 203 cães restantes, verificou-se que houve maior ocorrência em fêmeas (61,1%) e que a doença manteve-se constante durante todo o período avaliado. Observou-se que 38% encontravam-se na faixa etária entre um e 23 meses e 58,6% eram de raça definida. As principais alterações clínicas observadas foram apatia, anorexia/hiporexia, vômito, secreção oculonasal e esplenomegalia. Cento e cinco cães apresentaram temperatura retal entre 38 e 39,5°C. As alterações observadas com maior frequência no hemograma foram anemia, predominando o tipo normocítica normocrômica (58,2%); desvio nuclear de neutrófilos para a esquerda (67%) e eosinopenia (58,1%).

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O objetivo deste experimento foi produzir uma infecção experimental de Salmonella enterica subespécie. enterica sorotipo Panama e verificar a importância da via nasonasal na transmissão entre leitões desmamados. Foram utilizados seis leitões recém-desmamados, adquiridos de granja livre de Salmonella spp. Utilizaram-se baias isoladoras, que proporcionavam o contato nasonasal e eliminavam a possibilidade de outras vias de transmissão e de contaminação externa. Três grupos foram formados: controle, sentinela e infectado. Não foram encontradas amostras positivas para Salmonella spp. em leitões do grupo-controle e sentinelas, e nos animais infectados foi isolada Salmonella Panama em suabes retais e tecidos necropsiados. Os resultados revelaram não haver a transmissão pela via nasonasal entre leitões desmamados, pois, em nenhum momento, o agente foi isolado dos animais sentinelas

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Relata-se o caso ocorrido em um cão, da raça Pinscher, com dois anos de idade e histórico de desconforto no olho direito. O olho esquerdo havia sido enucleado por outro profissional, por apresentar os mesmos sinais, cujo tratamento clínico instituído não lograra êxito. O valor do teste da lágrima de Schirmer encontrava-se aumentado e identificou-se diminuição da pressão intraocular à tonometria de aplanação. Observaram-se, à biomicroscopia, edema corneal profuso e ceratocone, e o teste da fluoresceína foi negativo. Gonioscopia e oftalmoscopia não lograram fornecer dados relevantes dadas as condições da córnea. Diagnosticou-se ceratite bolhosa. Optou-se pelo tratamento cirúrgico, que fora realizado em duas etapas: 1- ceratectomia superficial e flap conjuntival de 360º; 2- ceratectomia superficial para devolver transparência à córnea. Transcorridos 30 dias da segunda ceratectomia superficial, o flap de terceira pálpebra foi desfeito. Observou-se conjuntivalização do quadrante nasal superior da córnea, córnea clara no eixo visual e retorno da visão.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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INTRODUÇÃO: A Síndrome de Rubinstein-Taybi foi descrita pela primeira vez em 1963, após a observação dos traços físicos semelhantes apresentados por sete crianças com retardo mental, baixa estatura, polegares grandes e largos e anomalias faciais. Mais tarde, novas publicações definiram outras características dessa síndrome, a qual incide em 1 a cada 300.000 nascidos e apresenta etiologia incerta. Sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos são freqüentes, daí a importância de melhor conhecimento dessa síndrome por esses especialistas. RELATO DE CASO: Apresentamos as principais manifestações clínicas, traços físicos e as avaliações auditivas de cinco crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, em atendimento na Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). Para as avaliações auditivas foram realizados exames de audiometria tonal, imitanciometria e potenciais evocados do tronco encefálico (BERA). As principais características observadas foram: retardo mental, baixa estatura, polegares largos, pirâmide nasal alta, palato ogival, má oclusão dentária, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem. DISCUSSÃO: Os traços físicos característicos dos portadores dessa síndrome facilitam o diagnóstico, e muitos deles são responsáveis por sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos, como infeções de vias aéreas superiores, obstrução nasal, otites médias, hipertrofia adenoamigdaliana, surdez condutiva, hipotonia perioral e disfagia. O importante comprometimento cognitivo é responsável pelo atraso no desenvolvimento da linguagem e pelo baixo rendimento escolar. CONCLUSÕES: Frente às várias manifestações otorrinolaringológicas e fonoaudiológicas apresentadas pelas crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, torna-se necessário que esses especialistas conheçam melhor essa síndrome para que possam fazer o diagnóstico precoce e orientar o tratamento dessas crianças.

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A estenose congênita da abertura piriforme é uma rara causa de obstrução nasal que pode ocorrer no recém-nascido. É provocada pelo crescimento excessivo do processo nasal medial da maxila causando um estreitamento do terço anterior da fossa nasal. Inicialmente foi relatada uma deformidade isolada, posteriormente a estenose congênita da abertura piriforme foi considerada como apresentação de forma menor da holoprosencefalia. Neste artigo relatamos um caso de recém-nascido do sexo masculino que apresentava desde o parto dispnéia, cianose e episódios de apnéia. O paciente foi submetido a cirurgia com alargamento da abertura piriforme por acesso sublabial. No seguimento apresentou boa evolução durante o acompanhamento. O relato desta deformidade mostra sua importância como causa de obstrução nasal congênita e diagnóstico diferencial de atresia coanal. A estenose congênita da abertura piriforme pode ser reparada adequadamente, quando necessário, através de procedimento cirúrgico.

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MATERIAL E MÉTODOS: em função das relações anatomofuncionais do osso hióide com o complexo craniofacial, realizou-se avaliação cefalométrica da posição do osso hióide em relação ao padrão respiratório. A amostra consistiu de 53 crianças, gênero feminino, com idades médias de 10 anos, sendo 28 respiradoras nasais e 25, bucais. As medidas cefalométricas horizontais, verticais e angulares foram utilizadas com a finalidade de determinar a posição do osso hióide. Estabeleceu-se uma comparação entre os grupos por meio do teste t de student, bem como correlação de Pearson entre as variáveis. RESULTADOS: Observou-se que não ocorreram diferenças estatísticas significativas para a posição mandibular e posição do osso hióide e o tipo do padrão respiratório. No Triângulo Hióideo, o coeficiente de correlação de 0,40 foi significativo entre AA-ENP (distância entre vértebra atlas e espinha nasal posterior) e C3-H (distância entre a terceira vértebra cervical e osso hióide) demonstrando uma relação positiva entre os limites ósseos do espaço aéreo superior e inferior. Para as medidas cranianas sugeriu-se uma relação entre a posição do osso hióide com a morfologia mandibular. CONCLUSÃO: Os resultados permitiram concluir que o osso hióide mantém uma posição estável, provavelmente, para garantir as proporções corretas das vias aéreas e não depende do padrão respiratório predominante.

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Em 81 cães com sinais clínicos, lesões histológicas e corpúsculos de inclusão no sistema nervoso central característicos de cinomose nervosa foi constatada ocorrência freqüente de: alteração das reações posturais (87,65%), diminuição da secreção lacrimal (83,95%), presença de mioclonias (75,30%), paresias (69,12%), conjuntivite (56,79%), corioretinite/ hiperqueratose naso-digital (51,85%), linfopenia (51,85%), anemia (48,05%), principalmente microcítica hipocrômica, e discretas alterações liquóricas caracterizadas por aumento de proteínas totais (77,33%) e pleocitose linfocítica (50,72%). A presença de corpúsculos de Lenz em tecidos extraneurais oscilou entre 30 e 45 %, com maior freqüência em linfonodos. Enquanto outras anormalidades clínicas, neurológicas e laboratoriais não tiveram freqüência expressiva para dar apoio ao diagnóstico, o incorreto programa de vacinação foi uma constante.

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Três animais de cada espécie (Bos indicus, Bos taurus e Bubalus bubalis) foram inoculados, via oral, com 2,0 x 10(5) oocistos de Toxoplasma gondii. Seis outros animais, dois de cada espécie, foram mantidos como testemunhas. As alterações clínicas surgidas a partir do 3º dia após inoculação (DAI) foram: hipertermia, taquicardia, taquipnéia, anorexia, prostração, corrimento nasal e lacrimejamento. Estes sinais foram mais evidentes nos taurinos, espécie que apresentou, ainda, diarréia, fotofobia e conjuntivite. Foi possível isolar T. gondii da corrente sangüínea em todas as espécies. Nos taurinos, a partir do 5º DAI até o final do experimento, o parasito foi isolado de todas as amostras de sangue colhidas semanalmente, com exceção do 14º, 35º e 63º DAI. Os bubalinos apresentaram parasitemia no 7º, 14º, 35º e 70º DAI e os zebuínos apenas no 7º e 28º DAI, correspondendo aos picos de temperatura, em todas as espécies, sendo mais evidente em taurinos. Os parâmetros clínico-laboratoriais demonstraram que os taurinos foram mais sensíveis ao T. gondii do que os zebuínos e estes não diferiram significativamente dos bubalinos, que tiveram aparente normalidade clínico-laboratorial.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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São descritos a epidemiologia, os sinais clínicos, os achados de necropsia e a histopatologia de seis casos de febre catarral maligna (FCM) em bovinos de 5 fazendas localizadas nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A doença ocorreu em bovinos de ambos os sexos e com idades variando de 4 meses a 11 anos. Os índices de morbidade variaram de 0,25% a 6.6% e a letalidade foi de 100%. A evolução clínica foi aguda (2-3 dias) em seis casos e crônica em um (3 meses). O diagnóstico presuntivo de FCM nos casos descritos neste relato foi baseado nos sinais clínicos, achados de necropsia e confirmados pela histopatologia. Os principais sinais clínicos nos casos agudos foram febre, corrimento mucopurulento pelas fossas nasais, opacidade da córnea, sialorréia, úlceras em várias superfícies mucosas e distúrbios nervosos. O bovino do caso crônico mostrou opacidade da córnea e distúrbios neurológicos. Os principais achados de necropsia incluíam hiperemia e lesões diftéricas em várias superfícies epiteliais e a histopatologia consistiu de vasculite, focos de infiltrado mononuclear multifocal em vários órgãos e necrose de superfícies epiteliais.

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O presente trabalho descreve a detecção de células infectadas em aspirados de medula óssea de cães experimentalmente infectados com uma amostra brasileira de Ehrlichia canis. Os cães foram monitorados duas vezes por dia através de avaliação clínica e exames de esfregaços de sangue periférico. A cada três dias, amostras de sangue foram coletadas para contagem celular. Semanalmente foram feitas punções de medula óssea para exame microscópico direto do material aspirado e coleta de sangue para exames sorológicos através da reação de imunofluorescência indireta. Os sinais clínicos observados foram febre, membranas pálidas, linfadenopatias, secreções nasais serosas e acentuada perda de peso. As alterações hematológicas incluíram anemia normocítica normocrômica, redução de neutrófilos e linfócitos e trombocitopenia. Poucas células infectadas com E. canis foram observadas em esfregaços sanguíneos, entretanto várias formas de desenvolvimento de E. canis foram visualizadas em aspirados de medula óssea 15 dias após a infecção.

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Foram colhidas amostras de mãos e fossas nasais de 48 manipuladores de alimentos das principais casas comerciais da cidade de Araraquara, Estado de São Paulo (Brasil), e de 20 estudantes universitários. Dentre os indivíduos foram encontrados 44,1% e 34,8% que portavam Staphylococcus aureus em fossas nasais e mãos, respectivamente. Observou-se predomínio de fagotipos dos grupos I e III. Dos 12 portadores do microrganismo, concomitantemente em mãos e fossas nasais, 75,0% apresentaram cepas com vínculo epidemiológico. Os achados mostram o risco potencial representado pelas mãos nas intoxicações alimentares.