198 resultados para lisina digestível
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio da meta-análise, o efeito da fitase e da xilanase sobre a digestibilidade ileal aparente (DIa) de aminoácidos, cálcio e fósforo, em suínos em fase de crescimento. A base de dados consistiu de 21 artigos publicados entre 1998 e 2009, no total de 82 tratamentos e 644 suínos. A meta-análise foi realizada por análise gráfica, de correlação, de variância-covariância. As concentrações de fósforo fítico e as frações fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e lignina em detergente ácido, nas dietas, apresentaram correlações baixas e negativas com a DIa do cálcio, fósforo e aminoácidos. A adição de fitase às dietas aumentou em 2% a DIa da arginina, em 14% a do cálcio e em 34% a do fósforo. A DIa da arginina, fenilalanina, isoleucina e lisina foi 3,3% superior em suínos alimentados com dietas com xilanase, em relação às dietas sem a enzima. O fósforo fítico e as fibras, nas dietas, reduzem a DIa do cálcio, do fósforo e dos aminoácidos essenciais. O uso de fitase e xilanase, nas dietas, melhora o aproveitamento de cálcio, fósforo e alguns aminoácidos. No entanto, o excesso de cálcio e fósforo nas dietas reduz a ação da fitase sobre a digestibilidade ileal dos nutrientes.
Resumo:
Com o objetivo de determinar as exigências de energia e proteína para ganho de tourinhos Santa Gertrudes, 33 tourinhos, com idade de 12 meses e peso inicial médio de 314,6±33,2kg, foram confinados durante 115 dias, após 56 dias de adaptação. Seis animais foram abatidos após adaptação, para determinação da composição química corporal inicial. Os animais receberam dietas contendo 80% de concentrado, avaliando-se a inclusão de 0; 4,5; e 9,0% do subproduto concentrado da produção de lisina na matéria seca. As exigências de energia líquida de ganho (ELg) foram estimadas em função do peso de corpo vazio (PCVZ) e do ganho de PCVZ (GPCVZ), e as exigências líquidas de proteína para ganho (PLg) foram estimadas em função do GPCVZ e da energia retida (ER). As equações obtidas para ELg e PLg foram: ELg (Mcal/dia) = 0,0061×PCVZ0,75×GPCVZ0,578; e PLg (g/dia) = 208,1×GPCVZ - 1,0868×ER. A exigência de energia líquida encontrada para ganho de 1kg de PV foi de 3,93; 4,88 e 5,76Mcal, e a exigência de proteína metabolizável foi de 367,81; 393,59 e 391,63g, respectivamente, para animais com 300, 400 e 500kg de peso corporal. O valor de exigência líquida para mantença foi obtido por meio da regressão do logaritmo da produção de calor (PC), em função da ingestão de energia metabolizável, chegando-se ao valor de 75,6kcal/PVz0,75/dia. Concluiu-se que, devido ao aumento do teor de gordura na composição do ganho, animais de maior peso de corpo vazio apresentam maiores exigências líquidas de energia.
Triguilho na alimentação da tilápia do nilo (Oreochromis niloticus L.): digestibilidade e desempenho
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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RESUMO - Este experimento foi realizado para determinar a exigência de proteína bruta para suínos mestiços (Landrace x Large White), machos, castrados dos 15 aos 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico. Durante o período experimental, a temperatura da sala manteve-se em 23,1±1,19°C, com umidade relativa de 80,6±4,59% e índice de temperatura do globo e umidade de 69,85±1,38. Foi usado um total de 60 leitões mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 14,8±0,85kg e final de 29,3±2,42 kg. Foi usado delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (17,0; 18,0; 19,0; 20,0; e 21,0% de proteína bruta), seis repetições e dois animais por unidade experimental. O nível de proteína bruta na ração influenciou o ganho de peso diário e os consumos de proteína e lisina diários, que aumentaram linearmente. Entretanto, a conversão alimentar diminuiu linearmente. Não houve efeito do nível de proteína sobre os consumos de ração e energia diários. A taxa de deposição de gordura não foi influenciada, enquanto a taxa de deposição de proteína aumentou quadraticamente até o nível de 20,0% de proteína bruta. Os pesos absolutos do fígado e do intestino e o peso relativo do fígado aumentaram linearmente com o crescente nível de proteína bruta da ração. A concentração de uréia plasmática não foi influenciada pelos níveis de proteína bruta da ração. Suínos mestiços, machos, castrados de 15 a 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico exigem 20,0% de proteína bruta na ração, correspondente a 0,90% de lisina total ou 57 g de proteína/Mcal ED. O nível de uréia no plasma sangüíneo não foi um parâmetro adequado para estimar a exigência de proteína bruta.
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O experimento foi conduzido para se avaliarem as alterações na composição química e na digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) dos fenos de Brachiaria decumbens Stapf, Brachiaria brizantha (Hochst ex. A. Rich) Stapf e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf), colhidos no estádio de maturação das sementes e tratados com amônia anidra (3,0% MS) ou uréia (5,4% MS). A análise dos dados demonstra que a amonização diminuiu os conteúdos de FDN e hemicelulose com a mesma eficiência. Os tratamentos químicos não alteraram os teores de FDA, celulose e lignina. Observou-se aumento nos teores de compostos nitrogenados, como N total e N insolúvel em detergente ácido (NIDA) em resposta à amonização. A relação NIDA/NT diminuiu com a amonização, aumentando a quantidade de N disponível para a digestão. A DIVMS aumentou em resposta às alterações observadas na composição química da fração fibrosa e incremento no conteúdo de N prontamente digestível dos fenos tratados.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar uma equação de predição das exigências de proteína bruta (PB) para reprodutoras pesadas na fase de produção. O experimento foi realizado com 600 aves reprodutoras pesadas, Hubbard HI-Y, durante o período de 31 a 46 semanas de idade, alojadas em boxes num delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos e cinco repetições de 40 aves. Os tratamentos consistiram de: T1- Fornecimento de PB de acordo com o manual da linhagem (controle), T2- Fornecimento de PB de acordo com a equação de predição determinada, utilizando os dados de desempenho médio das aves do tratamento controle para predizer as exigências e T3- Fornecimento de PB de acordo com a equação de predição determinada, utilizando os dados de desempenho de cada parcela experimental para predizer as exigências, onde a equação de predição avaliada foi: PB=2,282.P0,75+0,356.G+0,262.MO, sendo PB a exigência de proteína bruta (g/ave/dia), P o peso corporal (kg), G o ganho de peso (g) e MO a massa de ovos (g). As rações foram formuladas para atender as exigências nutricionais e quando necessário eram incluídos os aminoácidos sintéticos, metionina, lisina, triptofano, treonina e arginina. As aves alimentadas de acordo com a equação ingeriram menores quantidades de proteína (20,8g/dia) quando comparadas às alimentadas de acordo com as recomendações (23,80g), entretanto isto levou a menores pesos dos ovos refletindo no peso dos pintos. A equação de predição proporcionou melhores resultados quanto à eficiência protéica. Assim, concluiu-se que a equação de predição não forneceu a quantidade mínima de proteína bruta para atender as exigências dos aminoácidos não suplementados na dieta.
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Um ensaio de digestibilidade (experimento 1) foi conduzido para determinar os coeficientes de digestibilidade aparentes da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB), amido (CDAM) e energia bruta (CDEB) e o coeficiente de metabolização da energia bruta (CMEB) da silagem de grãos úmidos de milho (SGUM). Foram utilizados 12 suínos mestiços (Landrace, Large-White e Duroc) machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado. O método utilizado foi o da coleta total de fezes e urina. Os valores de matéria seca digestível (MSD), proteína digestível (PD), amido digestível (AD), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM), na matéria natural (60,18% de MS), foram, respectivamente, 48,70; 3,77; 42,35%; 2.389 e 2.327 kcal/kg de SGUM. O experimento 2 foi conduzido para avaliar o desempenho de leitões e a viabilidade econômica da utilização das rações com diferentes níveis de substituição do milho seco por SGUM. Foram utilizados 48 suínos mestiços (Landrace, Large White e Duroc), distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração à base de milho e farelo de soja e outras três com 33, 66 e 100% de substituição do milho seco por SGUM com base nos valores de energia digestível. Não houve efeito da inclusão de SGUM sobre o ganho de peso e o consumo de ração, porém ocorreu redução linear na conversão alimentar e no custo da ração por quilograma de peso vivo ganho. Os dados indicam que o milho seco pode ser totalmente substituído pela SGUM em rações para leitões em fase de creche, com melhora nos índices produtivos e econômicos.
Resumo:
Objetivou-se avaliar, por meio do desempenho animal, silagens de três híbridos de milho (Zea mays, L.): Agroceres AG-5011, Braskalb XL-344 e Cargill C-806. Foram utilizados 27 machos, não-castrados, mestiços Nelore x Charolês, com idade média de 10 meses e peso médio inicial de 252 kg, confinados durante 84 dias, subdivididos em quatro períodos de 21 dias. As silagens dos híbridos testados corresponderam a 70% da matéria seca ofertada. Não houve interação do híbrido de milho testado com o período de avaliação em confinamento, para os parâmetros estudados. A dieta que incluiu a silagem do híbrido AG-5011 resultou em maior consumo voluntário médio diário de matéria seca, expresso por 100 kg de peso vivo e tamanho metabólico, e maior consumo médio diário de fibra em detergente ácido, expresso nas diferentes formas, em relação aos híbridos XL-344 e C-806, que, por sua vez, foram semelhantes entre si. As dietas que incluíram silagens dos híbridos AG-5011, XL-344 e C-806 apresentaram semelhanças quanto ao consumo voluntário de matéria seca, expresso em kg/animal/dia (6,73; 6,05; e 6,19), consumo médio diário de FDN, em kg/dia (3,054; 2,837; e 2,836), e energia digestível, expressa nas diferentes formas, ganho de peso médio diário, em kg/dia (1,283; 1,219; e 1,249), ganho em estado corporal, conversão alimentar (5,26; 4,98; e 4,97) e eficiência energética (14,02; 13,68; e 13,21). Os três híbridos são indicados como materiais genéticos de muito boa qualidade para produção de silagem, promovendo ganhos de peso diário superior a 1,2 kg/animal/dia, quando utilizados em dietas com relação volumoso:concentrado de 70:30.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o efeito do sexo dos animais, do grupo genético e do peso de abate no desempenho de animais confinados. Foram utilizados 103 cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas Santa Inês com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), confinados em gaiolas individuais. Mediram-se a dieta fornecida e as sobras diárias, para cálculo do consumo de matéria seca (MS), energia metabolizável (EM), proteína digestível (PD) e fibra em detergente neutro (FDN). Os cordeiros foram abatidos em quatro pesos: 15, 25, 35 e 45 kg de peso vivo. Avaliaram-se o ganho de peso diário (GPD), o número de dias no confinamento (ND), a conversão alimentar (CA) e o consumo de MS, PD, em e FDN, nas três fases de crescimento: 15 a 25 kg (1), 25 a 35 kg (2) e 35 a 45 kg (3). Também foram avaliados as idades de abate (IA), o peso do corpo vazio (PCVZ) e rendimento de carcaça (RC). Aos 35 e 45 kg, os cordeiros TS e FS apresentaram IA inferiores e as cordeiras SS, IA superiores. O ND dos cordeiros BS de 35 a 45 kg foi maior que dos TS. Aos 35 e 45 kg, o PCVZ dos cordeiros TS e FS foram menores. Os melhores GPD foram dos cordeiros TS, seguidos do FS e SS. Os consumos de MS, PD, em e FDN foram semelhantes entre os grupos genéticos, nas fases 1 e 2 de crescimento. Verificou-se que os cordeiros TS tenderam a aumentar o consumo, com o incremento de peso, enquanto os outros grupos tenderam a diminuir. A CA elevou-se com o aumento de peso, com exceção dos machos FS. Os machos não apresentaram diferenças na CA entre os grupos genéticos, entretanto, as fêmeas TS e FS apresentaram valores melhores. Aos 35 e 45 kg, as fêmeas apresentaram maiores RC que os machos. Aos 35 kg, os melhores RC foram dos machos TS.
Resumo:
Estudou-se o desempenho de bovinos machos não-castrados das raças Aberdeen Angus (AA) e Hereford (HE) em confinamento, submetidos a dois níveis de energia, em esquema fatorial 2 x 2, sendo o menor nível com 3,07 e o maior com 3,18 Mcal/kg de energia digestível (12 e 32% de concentrado na dieta, respectivamente). Foram utilizados oito animais da raça AA e oito HE, com idade inicial de nove meses e peso médio inicial de 220,31 kg, que permaneceram confinados até que o peso da carcaça atingiu o mínimo de 190 kg (estimativa). Os animais da raça AA apresentaram maior consumo de MS, em % PV (2,27 vs 2,10%) e em g/kg0,75 (91,4 vs 86,4 g). Os animais que consumiram o maior nível de energia na dieta apresentaram maiores consumos de MS/dia (6,31 vs 5,71 kg), em PV (2,26 vs 2,11%) e em g/kg0,75 (92,28 vs 85,44 g), de energia digestível (ED), em Mcal/dia (20,58 vs 18,13 Mcal), e de PB, em kg/dia (0,845 vs 0,759 kg), além de maior ganho médio diário de peso (1,409 vs 1,250 kg). Os animais que consumiram o menor nível apresentaram maiores consumos de fibra em detergente neutro (FDN), em kg/dia (2,23 vs 2,07 kg), e de fibra em detergente ácido (FDA), em kg/dia (1,13 vs 1,01 kg). Os consumos de MS/dia, de FDN e de FDA, nos animais que consumiram o menor nível de energia, tiveram comportamento linear e, naqueles que receberam o maior nível, comportamento quadrático, frente aos períodos de confinamento. Para as características consumo de MS, em %PV e em g/kg0,75, nos tratamentos com menor nível de energia, o comportamento foi de forma cúbica e naqueles de maior nível, de forma quadrática. O consumo de ED apresentou, nos períodos, comportamento linear para o menor nível energético e cúbico para o maior nível.
Resumo:
Foram conduzidos dois ensaios de digestibilidade, objetivando-se estudar o valor nutricional de quatro diferentes milhetos (BN2, COMUM, IAPAR e IAPAR-REPASSE) processados em moinhos com três tipos de peneiras (diâmetros de furo de 3, 2 e 1 mm). Os coeficientes de digestibilidade (CD) da energia bruta (CDEB) e o coeficiente de metabolizabilidade (CM) da energia bruta (CMEB) relativos à peneira de 3 mm foram: 63,09 e 61,20% (COMUM); 71,57 e 69,66% (IAPAR) e 67,39 e 65,60% (BN2). Os CD e CM da energia do COMUM foram inferiores ao IAPAR e ambos foram semelhantes ao BN2. O IAPAR-REPASSE apresentou CDEB de 70,62% e CMEB de 68,49%, semelhante ao IAPAR. O IAPAR-1 mm apresentou maior CDEB e CMEB (84,61 e 81,41%) que o IAPAR-3 mm (70,59 e 68,71%) e o IAPAR-2 mm (77,73 e 75,46%). Os valores de energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM) para o IAPAR (3 mm) foram de 3.030 kcal/kg e 3.001 kcal/kg, respectivamente. Verificou-se ED de 3.083 e 3.355 kcal/kg e em de 2.993 e 3.228 kcal/kg para o IAPAR (2 e 1 mm). O IAPAR-REPASSE apresentou valores de 2.849 kcal/kg (ED) e 2.763 kcal/kg (EM), enquanto o COMUM (3 e 2 mm), de 2.574 e 3.022 kcal/kg (ED) e 2.497 e 2.932 kcal/kg (EM), e o BN2 (3 e 2 mm), de 2.692 e 3.047 kcal/kg (ED) e 2.620 e 2.966 kcal/kg (EM). As diferentes variedades de milheto apresentaram variações em sua composição química que resultaram em diferenças no valor nutricional, sendo o milheto IAPAR o que apresentou melhor valor, seguido pelo BN2 e o COMUM.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a inclusão da farinha de resíduos da indústria de filetagem de tilápias (FT) na alimentação da tilápia-do-nilo na fase de reversão sexual. Foram utilizadas 375 larvas com dois a três dias de idade, distribuídas em 25 aquários com capacidade para 30 L, em delineamento inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por um aquário com 15 larvas. Foram elaboradas cinco rações isoprotéicas e isoenergéticas com 38,6% de proteína digestível e 3.800 kcal de ED/kg, com níveis de 0, 5, 10, 15 e 20% de inclusão de FT. Os valores de temperatura, oxigênio dissolvido, pH e condutividade elétrica da água dos aquários durante o período experimental foram de 24,53 ± 1,60ºC; 4,81 ± 0,68 mg/L; 7,70 ± 0,25; e 175,97 ± 108,46 µS/cm, respectivamente. Ao final do experimento, não foram observadas diferenças no peso e comprimento final, no fator de condição, na sobrevivência e no índice de reversão sexual das larvas alimentadas com a FT. A inclusão de até 20% de FT em rações para tilápia do Nilo na fase de reversão sexual não causa prejuízo ao desempenho dos peixes.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar a utilização da silagem de grãos úmidos de sorgo (SGUS) de alto ou baixo conteúdo de tanino na alimentação de leitões na fase de creche. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados 12 suínos mestiços, machos castrados (peso inicial de 15,9±1,9 kg), alojados em gaiolas para estudos de metabolismo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em que a unidade experimental foi constituída por um leitão. O método utilizado foi o de coleta total de fezes e urina. Os valores de MS, proteína, amido, MO e energia digestíveis e os de EM, na matéria natural (68,75% de MS), foram, respectivamente, 43,94; 5,45; 46,67; 63,46%; 2.700 e 2.674 kcal/kg para a SGUS de alto teor de tanino e 40,72; 5,92; 44,08; 63,75%; 2.641 e 2.608 kcal/kg, para SGUS de baixo conteúdo de tanino. O segundo experimento foi conduzido para avaliar o desempenho de leitões e a viabilidade econômica da utilização de rações com diferentes níveis de substituição do milho seco por SGUS de alto ou baixo teor de tanino. Foram utilizados 56 suínos mestiços (14,7±1,9 e 29,2±3,0 kg de pesos inicial e final) distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e dois leitões por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração à base de milho e farelo de soja e de outras seis com 33, 66 e 100% de substituição do milho seco por SGUS de alto ou baixo conteúdo de taninos, com base nos valores de energia digestível (ED) desses ingredientes. Não foram observadas diferenças no desempenho dos animais entre os tratamentos, entretanto, houve aumento linear no consumo diário de ração para a SGUS de baixo teor de tanino e redução linear para o custo da ração por quilograma de peso vivo ganho para a SGUS de alto teor de tanino.