160 resultados para interpretação popular


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Este trabalho apresenta uma interpretação funcional para a ordem de palavras no português falado, demonstrando que as motivações pragmáticas para os padrões funcionais SVO e VSO realmente em uso os relacionam a uma possível mudança na classificação tipológica do português do Brasil de VSO para SVO.

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Este trabalho estuda os encontros de vogais na escrita do Português Arcaico (de agora em diante PA), no seu período trovadoresco, em busca de seus status fonológicos. Foram focalizados os encontros entre vogais no interior de palavras, como objetivo de definir se se está diante de ditongos ou hiatos. Utilizando a Fonologia Não-Linear, em especial, o modelo métrico, que trata da estrutura da sílaba, foi possível chegar a conclusões sobre a estruturação silábica do português da época e organizar hipóteses para interpretar os encontros vocálicos no nível fonológico. Finalmente, foi possível concluir que o tipo de encontro vocálico mais comum em PA, não por coincidência, é ditongo (foram constatados no corpus 722 ditongos e 123 hiatos), também o mais comum no Português Brasileiro atual. Mas é preciso ressaltar que o PA tolera os hiatos (inclusive não aceita outra solução, em alguns casos) enquanto o Português Brasileiro os evita. A conclusão a que se chega, a partir das análises empreendidas neste trabalho, é que, no PA, no nível fonológico, existem, no máximo, ditongos (os tritongos só são possíveis no nível fonético). E, mesmo no caso dos ditongos, o glide está posicionado na coda da sílaba (e não no núcleo).

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A quantidade vocálica é traço fundamental da prosódia em língua latina e, embora não seja usualmente aproveitada na leitura de poemas, é o dado mais relevante de sua natureza e constituição, visto que, sem ela, não há versos na antiguidade clássica. A quantidade é, assim, fundamental para o canto poético dos pastores, praticado na poesia bucólica, cujo paradigma, instaurado por Teócrito nos Idílios, tem em Virgílio um digno continuador. Nos poemas bucólicos virgilianos, é comum o poeta retratar pastores alternando cantos entre si, forma poética conhecida como amebeu. O objetivo deste artigo é, pois, o de fazer uma leitura de tal topos literário, tendo como ponto de partida a relação intertextual que se funda na derivação genérica, de Teócrito a Virgílio, mas também e principalmente a que se obtém pela leitura integrada da prosódia e da métrica latinas ao texto poético, tendo em vista não apenas os códigos específi cos do gênero bucólico, mas sobretudo os dados que, inferidos da realidade moderna, como os que nos apresenta o lingüista e romancista Gavino Ledda, podem ser aproximados da realidade dos antigos guardadores de rebanho da Sicília – cenário comum aos dramas do universo pastoril virgiliano – ao mesmo tempo que se estuda como quantidade vocálica e ritmo verbal atuam para consubstanciá-lo e dar-lhe expressão poética característica.

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Esse artigo analisa a contribuição da medicina indígena, portuguesa, africana e outras na formação da fitoterapia popular brasileira; a participação do jesuíta na sua divulgação; a predominância do reino vegetal sobre o animal e mineral; a penetração para oeste e sua difusão no interior.

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Este trabalho analisa as doenças diagnosticadas pelo povo, as plantas medicinais empregadas em sua cura, os remédios utilizados, a medicina religiosa do candomblé, umbanda e catimbó e a fitoterapia no passado.

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Trabalho exploratório visando detectar a existência de uma lógica simbólica na medicina popular (fitoterapia).

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A proposta do presente livro é oferecer ao leitor uma descrição fonológica das qualidades vocálicas vigentes na primeira fase (período trovadoresco) do português arcaico a partir da análise das rimas e da grafia das Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o Sábio, Rei de Leão e Castela, elaboradas na segunda metade do século XIII.

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Pós-graduação em Fonoaudiologia - FFC

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This article has as object of study the Concerto for Viola and Orquestra by Antonio Borges-Cunha. We investigated the work by observing its formal structure. This resulted in data which were relevant to the understanding of the work itself and to decisive procedures in its interpretation. These data were then applied to specific issues in the area of performance, by means of a process whereby the sensations of movement and direction were delineated. This investigation discusses interpretation and the queries regarding the paths which performers can choose in their quest for positive results in expressivity. It is a study specifically geared to the area of performance and, in a broader sense, serves composers that are interested in the performer's contribution to the creative process of a work.

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Introduction: The literature about the work with the voice of actors in the theater focuses the research on organic issues involved in the vocal process as “misuse” or “vocal abuse”. To a lesser amount, there are studies that highlight issues of interpretation and expressive resources, as well as others that highlight the linguistic resources of interpretation. This work shows a linguistic feature – the pause – and its collaboration for the theatrical interpretation. Objective: to verify the extent to which similarities and differences occur between the points judged as occurrence of pauses in interpretations of a theatrical text. Method: Subjects of this study were four theater actors, who played individually a same theatrical text. Later, a group of ten judges judged the points where pauses occurred. Based on a criterion of 70% agreement between judges, were searched similarities and differences between the points judged as pause of each recording. Results: the four subjects showed different amounts of pause in the stretch in common that they interpreted: S1= ten occurrences; S2= 14 occurrences; S3= 6 occurrences; and S4= 9 occurrences. In this inter-subject variation, five points of pause in common were detected. Conclusion: we have seen, then, that this variability (featuring subjectivity in interpretation) is built inside given possibilities, with lesser or greater flexibility, by the structure of the theatrical text.