109 resultados para container planting
Resumo:
Quassia amara é arbusto de 3 a 6 metros de altura, tendo sido retirado indiscriminadamente das florestas para extrair do caule as quassinas usadas na indústria farmacêutica e como inseticida em agricultura orgânica. Não se tem muita informação técnica acerca do crescimento desta espécie para subsidiar estratégias de manejo sustentado. Este trabalho tem como objetivo avaliar o crescimento de Q. amara L. em cultivo agroecológico na Costa Rica. O trabalho consistiu em realizar avaliações do desenvolvimento de indivíduos de Q. amara em parcelas permanentes de medições, instaladas em meio às plantações desta espécie em consórcio com essências arbóreas. Foram efetuadas medições de diâmetro do caule a 10 cm do solo e altura total. Foi observado que em função das taxas de crescimento vegetal e incrementos médio e corrente anuais (IMA e ICA), mesmo após cinco anos de plantio, a madeira de Quassia amara para extração de quassinas não está pronta para colheita.
Resumo:
O manejo das plantas de cobertura visa obter maiores benefícios com a sua introdução nos sistemas agrícolas. O uso de espécies forrageiras como as do gênero Brachiaria, devido à grande quantidade de biomassa e ao fato de persistirem por mais tempo sobre o solo, vem se tornando uma boa opção. Quando se almeja maior rendimento operacional no plantio, maior disponibilidade de nutrientes, maior presença de palha na superfície do solo e menor liberação de possíveis substâncias alelopáticas, um ponto importante a ser observado é o intervalo de tempo entre a dessecação da cobertura com glifosato e a semeadura do arroz. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do manejo de B. ruziziensis, com ou sem herbicida, antecedendo a semeadura da cultura, nos componentes de produção e na produtividade do arroz. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação e consistiu em três tipos de manejo de B. ruziziensis antes da semeadura do arroz. Essa forrageira apresentou crescimento linear, e a presença de grande quantidade de sua matéria seca na superfície do solo foi prejudicial ao arroz. Quando manejada próximo do plantio do arroz, B. ruziziensis causou redução significativa na produtividade dessa cultura; o manejo dessa forrageira com herbicida deve ser realizado com mais de 20 dias antes do plantio do arroz; o manejo dela com retirada da parte aérea, com ou sem herbicida, deve ser realizado com 10 ou mais dias antes do plantio do arroz; e o manejo no momento adequado proporcionou aumento significativo na produtividade do arroz.
Resumo:
A mandioca é uma exploração agrícola importante no Estado do Paraná. No entanto, há limitadas informações relacionadas à interferência das plantas daninhas nessa cultura. Objetivou-se com este trabalho estimar o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) na cultura da mandioca (variedade Fécula Branca), nas condições edafoclimáticas do noroeste do Paraná. O experimento foi dividido em dois grupos de tratamentos: com períodos crescentes na presença de plantas daninhas (PAI); e com períodos crescentes na ausência de plantas daninhas (PTPI). Foram identificadas as espécies de plantas daninhas e densidades de infestação na área e calculada a importância relativa (IR), avaliando-se também o estande da cultura e a produtividade de raízes comerciais. As principais plantas daninhas presentes na área e que apresentaram os maiores valores de IR foram Cenchrus echinatus e Brachiaria decumbens. Aceitando-se uma tolerância de redução de produtividade de 5%, o PAI ajustado foi de 18 dias após o plantio da cultura, e o PTPI, de 100 dias. Concluiu-se que o PCPI da cultura para as condições edafoclimáticas do noroeste do Paraná situa-se entre 18 e 100 dias após o plantio.
Resumo:
A dinâmica do P no solo pode ser modificada em sistemas com semeadura direta. Os agricultores brasileiros vêm aplicando fósforo na superfície do solo para otimizar a operação de máquinas, embora não seja uma prática recomendada pela pesquisa. Foi conduzido um experimento para estudar os efeitos da aplicação de duas fontes de fósforo na superfície do solo e no sulco de semeadura da soja. Os tratamentos consistiram da aplicação ou não de 80 kg ha-1 de P total como fosfato natural reativo e superfosfato, aplicados na superfície do solo, sobre os resíduos da cultura anterior. Na semeadura da soja, tratamentos adicionais (80 kg ha-1 de fosfato natural ou superfosfato) foram aplicados ao sulco de semeadura. O solo foi amostrado até 40 cm de profundidade, antes da semeadura da soja e após a colheita. Uma amostra controle foi tomada de área adjacente, sem cultivo. Houve aumento nos teores de P até 40 cm de profundidade, após a colheita da soja, de modo que o aumento foi observado principalmente no P ligado ao Ca e no P orgânico. Entretanto houve decréscimo nos teores de P ligado ao Fe. A adubação com ambas as fontes de fosfato levaram a um decréscimo nos teores de P ocluso na superfície do solo quando comparada com a área sem cultivo.