245 resultados para armadilhas de captura
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A pesca de arrasto é o método mais comum de captura de camarão. Esta técnica causa impactos negativos na fauna demersal devido ao grande número de animais que são capturados acidentalmente e que geralmente são devolvidos mortos ao mar. As conseqüências desta metodologia de pesca e os aspectos biológicos das espécies envolvidas são pouco estudados, especialmente no Nordeste do Brasil. Este estudo tem como objetivo mostrar aspectos biológicos de Isopisthus parvipinnis (tortinha) capturada como fauna acompanhante da pesca do camarão sete barbas (Xiphopenaeus kroyeri) na região de Ilhéus, no estado da Bahia, Brasil. Um total de 1290 indivíduos foram capturados em coletas mensais, em três pontos de coleta distintos, de março de 2003 a fevereiro de 2005. O índice de dispersão de Morisita padronizado sugere que a espécie, na área analisada, apresenta uma distribuição agregada. O número de indivíduos variou significativamente entre as estações do ano (p < 0,0001), sendo maior durante o inverno. O comprimento estimado de primeira maturação (L50) foi de 159 mm, sendo que 95% dos indivíduos capturados estavam abaixo deste valor. A razão sexual encontrada foi de 1,5 machos para cada fêmea. Quanto à dieta, foram identificadas 10 categorias alimentares, sendo que Decapoda Dendobranchiata foi a mais importante em freqüência numérica e de ocorrência. Este fato sugere que Isopisthus parvipinnis é uma espécie carnívora, com tendência a carcinofagia, ao menos nos indivíduos jovens.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Recursos pesqueiros são importantes fontes de renda e alimento para as populações rurais e urbanas na Amazônia. O presente trabalho avalia a pesca e as variáveis ambientais que determinam a produção de pescarias que desembarcam em Manaus, e avalia também a abundância relativa de recursos pesqueiros em diferentes subsistemas na Amazônia Central. A informação coletada no porto de desembarque de pescado de Manaus foi utilizada para testar um novo índice de captura obtido a partir de um modelo de covariância que apresentou as seguintes variáveis significativas: número de pescadores/dia (dias de pesca vezes número de pescadores por viagem); distância do pesqueiro até Manaus; quantidade de gelo que usou durante a viagem; e nível de rio. Não houve nenhuma diferença significativa entre valores médios de captura entre os subsistemas do Purus, Madeira e de Juruá. Estes resultados sugerem que os tributários da margem direita são similares e mais produtivos em termos comerciais. Concluiu-se que a produção corrente varia de acordo com a magnitude de esforço pesqueiro, por variações ambientais, assim como por aspectos operacionais da pesca, particularmente o consumo de gelo.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Esse estudo avaliou aspectos quantitativos qualitativos do desembarque pesqueiro no reservatório hipertrófico de Barra Bonita. Os dados foram coletados mensalmente (julho/2004-junho/2006) em três localidades e informações sobre captura, esforço de pesca e técnicas de pesca foram registrados de 745 desembarques, totalizando 86.691,9 kg de pescado capturados. As espécies mais capturadas foram as exóticas tilápias, especialmente a tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus L.), que representaram 82,5% da biomassa total. A produtividade pesqueira do reservatório foi de 11,1 kg/ha-1/dia-1 com uma Captura Por Unidade de Esforço de 62,4 kg/pescador-1/dia-1 . Cinco técnicas de pesca foram identificadas: tarrafas, rede de espera, rede de arrasto, pesca da batida e pesca da batida + rede de espera. Análise de DCA relacionou as estratégias ativas com a captura de tilápia, as estratégias passivas com a captura de Pimelodus maculatus (Lacepède) e Triporthues angulatus (Spix & Agassiz) e a estratégia mista com a captura de tilápia, cascudos e Prochilodus lineatus (Valenciennes). Os resultados da ANCOVA foram significativos para todas as variáveis analisadas (época, local de pesca e técnicas de pesca). Os resultados mostram uma substituição da pesca da corvina, Plagioscion squamossisimus (Heckel) na década de 1990, pela tilápia-do-nilo. A substituição pode ter sido provocada pelo aumento da eutrofização do reservatório, aliado à mudança das estratégias de pesca. A pesca no reservatório de Barra Bonita seguiu padrões de outros reservatórios eutrofizados brasileiros, com a pesca sustentada pela exótica tilápia-do-nilo.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Embora seja geralmente assumido que a agricultura influencia negativamente populações de anfíbios, existem poucos estudos sobre os efeitos dos cultivos agrícolas em anuros neotropicais. Visando contribuir para diminuir essa lacuna de conhecimento, no presente estudo buscamos verificar quais espécies de anuros estão presentes nos agrossistemas. Para isso, usamos dados de anuros capturados em armadilhas de queda, inicialmente proposto para o levantamento da fauna de opiliões em três agrossistemas (milho, soja e seringal). Nós registramos quatro espécies de anuros nas armadilhas de queda: Leptodactulus fuscus, L. mystacinus (Leptodactylidae), Eupemphix nattereri e Physalaemus cuvieri (Leiuperidae). Na plantação de milho foram registradas quatro espécies e 30 indivíduos, no seringal quatro espécies e 11 indivíduos e na plantação de soja três espécies e oito indivíduos. Nossos resultados mostram que os anuros estão presentes nos agrossistemas, principalmente espécies de anuros generalistas.