435 resultados para Tempo de latência muscular


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Procurou-se, neste trabalho, pensar o tempo no contexto das ciências da saúde, no qual se entrelaçam aspectos físicos, biológicos, psicológicos e sociológicos. Enquanto em nossa percepção do mundo e de nós mesmos o tempo se apresenta sob muitas facetas, na física clássica, conforme o modelo newtoniano, assumia-se a existência de um tempo absoluto, unilinear, homogêneo e independente do observador. Com a teoria da relatividade e o estudo dos sistemas complexos, um novo conceito de tempo apresenta-se na física: o tempo fractal, o qual possibilita maior compatibilidade com as abordagens psicológicas e sociológicas. Nesta perspectiva, a experiência de vida de uma pessoa, e seus respectivos processos de construção da saúde, envolveria uma multiplicidade de tempos, que coexistem e se organizam segundo um padrão coerente de auto-similaridade. Uma quebra desse padrão estaria correlacionada com a ocorrência da doença. Sugere-se que uma abordagem mais adequada do adoecimento deveria levar em conta, como referência para o profissional de saúde, o conceito de tempo fractal, possibilitando maior sintonia do paciente com a complexidade da natureza e, por conseguinte, consigo mesmo.

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The muscles can perform the same function in a specific segment (muscles of fast and slow contraction), and at the same time be antagonistic in relation to muscular action (flexors or extensors). The present research aimed to study the morphology, frequency and metabolism of fiber types and the contractile characteristics of extensor and flexors muscles of rabbit. We studied muscles anterior tibialis (AT), flexor digitorum supeficialis (FDS), extensor digitorum longus (EDL) and posterior tibialis (PT). The muscles were submitted to the techniques HE, NADH-TR and myofibrillar ATPase. In EDL and PT extensor muscles, the frequencies of red (SO + FOG) and white fibers (FG) were 68.77% and 31.23% versus 58.87% and 41.13%, respectively. In the AT and FDS flexor muscles, these frequencies were 75.14% and 24.86% versus 73.89% and 26.11%, respectively. In extensor muscles, the percentage of slow contraction fibers was 8.05% in EDL and 9.74% in PT, and in fast contraction, 91.95% in EDL and 90.26% in PT. In flexors, the slow contraction frequencies were 12.35% in AT and 8.17% in FDS, and in fast contraction, 87.65% and 91.83%, respectively. Skeletal muscles with antagonistic muscular actions (flexors and extensors) the morphological, contractile and metabolic characteristics are identical.

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OBJETIVO: Verificar a influência de dois diferentes intervalos de recuperação (IR) entre as séries no exercício leg-press sobre o número e sustentabilidade das repetições e no volume total, em idosas não treinadas. MÉTODOS: Onze idosas (66,5 ± 5,0 anos; 59,2 ± 9,1kg; 146,4 ± 34,9cm) foram submetidas a duas sessões experimentais de exercícios com pesos com intensidade de 15 repetições máximas. Cada sessão experimental foi composta por três séries realizadas até a fadiga muscular utilizando IR de um (IR-1) ou três minutos (IR-3). As sessões experimentais foram separadas por, no mínimo, 48 horas. Todas as participantes realizaram ambos os protocolos e um delineamento cross-over balanceado foi utilizado para determinar a ordem das sessões experimentais. RESULTADOS: Para ambos os IR entre as séries, reduções significativas (P < 0,05) no número e na sustentabilidade das repetições foram observadas da primeira para a segunda e terceira séries e da segunda para a terceira séries. Diferenças significativas (P < 0,05) entre os IR foram observadas nas duas séries finais. O volume total da sessão realizada com IR-3 foi estatisticamente superior (20,4%; P < 0,05) quando comparada a sessão IR-1. CONCLUSÃO: O número e a sustentabilidade das repetições e o volume total de treino de idosas não treinadas são influenciados pelo IR empregado entre as séries. Maiores IR devem ser utilizados quando a finalidade for otimizar o volume de treino por meio da sustentabilidade das repetições. Em contrapartida, menores IR devem ser utilizados quando a meta for obter maiores níveis de fadiga muscular.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O presente estudo visou avaliar a ingestão alimentar, ganho de peso e metabolismo muscular da glicose em ratos submetidos ao treinamento aeróbio durante recuperação de desnutrição protéica. Para isso, 60 ratos da linhagem Wistar, machos, foram separados nos grupos normoprotéico (NP) e hipoprotéico (HP), de acordo com a dieta NP (17% de proteína) ou HP (6% de proteína), respectivamente, recebida do desmame (21 dias) aos 90 dias de idade. Todos os animais passaram então, a receber a dieta NP e foram submetidos (treinado TRE) ou não (sedentário - SED) ao treinamento físico, que consistiu de corrida em esteira rolante, 25m/min, 50 minutos ao dia, cinco dias na semana, durante 30 dias, compondo os grupos NP-SED, NP-TRE, HP/NP-SED e HP/NP-TRE. Foi avaliado o metabolismo da glicose em fatias de músculo sóleo incubado em presença de insulina (100miU/L) e glicose (5,5mM, contendo [C14] glicose e [H³] 2-deoxiglicose). A ingestão alimentar diária (g/100g de peso corporal) do grupo HP/NP-TRE (24,39 ± 4,07) foi maior do que o grupo HP/NP-SED (21,62 ± 4,69). O ganho de peso (g) foi semelhante nos grupos HP/NP-TRE (203,80 ± 34,03) e HP/NP-SED (214,43 ± 30,54). Não houve diferença entre estes dois grupos quanto aos parâmetros: captação de glicose, oxidação de glicose e síntese de glicogênio pelo músculo sóleo. Desse modo, pudemos concluir que o treinamento aeróbio não teve impacto sobre a recuperação nutricional, visto que não houve diferenças metabólicas ou somáticas entre animais recuperados em presença ou ausência do treinamento.

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O P300 desempenha um papel fundamental como método de avaliação e monitoramento das demências, entre elas a doença de Alzheimer. OBJETIVO: Realizar uma busca por artigos que analisaram os valores de latência e amplitude de P300 na doença de Alzheimer. MÉTODOS: Foi realizada uma busca nas seguintes bases de dados: Web of Science, PubMed/Medline, Psyc Info, Biological Abstracts e Scielo. Utilizaram-se as seguintes palavras-chave: speed of information processing, speed of processing, information processing, aged, older, elderly, older people, alzheimer dementia, alzheimer disease, Alzheimer, além de referências cruzadas dos artigos selecionados. RESULTADOS: Foram encontrados oito estudos que preencheram os critérios de inclusão adotados para o presente trabalho. Estes estudos mostraram que existe um consenso em relação ao aumento da latência de P300 de idosos com doença de Alzheimer quando comparados com idosos sem a doença. Porém, verifica-se que, com relação à amplitude de P300, ainda não há um consenso, mas, isso pode estar relacionado às diferentes variáveis metodológicas adotadas nos estudos revisados. CONCLUSÃO: Há necessidade de se padronizar as variáveis envolvidas no método de avaliação do P300 para idosos com doença de Alzheimer, para que seja possível comparar os valores de latência e amplitude de P300 dessa população.

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O objetivo do presente estudo foi avaliar a aptidão aeróbia em testes de caminhada com carga externa aplicada por meio da inclinação da esteira, a partir da relação não linear entre inclinação da esteira e tempo até a exaustão em velocidade fixa. Doze indivíduos do gênero masculino com 23,2 ± 2,7 anos de idade, 74,0 ± 7,9kg de massa corporal e 23,7 ± 2,5kg·(m²)-1 de IMC, realizaram duas etapas de testes de caminhada em esteira ergométrica com velocidade fixa de 5,5km·h-1 em todos os testes e sobrecarga de intensidade aplicada por meio de inclinação da esteira (%). A etapa 1 consistiu de três testes retangulares até a exaustão voluntária, nas intensidades de 18%, 20% e 22% de inclinação, para determinação dos parâmetros do modelo de potência crítica por dois modelos lineares e um hiperbólico. A etapa 2 consistiu na determinação da intensidade correspondente ao máximo estado estável de lactato sanguíneo (MEEL). ANOVA demonstrou que o modelo hiperbólico (15,4 ± 1,1%) resultou em estimativa significativamente menor que os outros dois modelos lineares inclinação-tempo-1 (16,0 ± 1,0%) e hiperbólico linearizado tempo-1-inclinação (15,9 ± 1,0%), porém, houve alta correlação entre os modelos. Os dois modelos lineares superestimaram a intensidade do MEEL (14,1 ± 1,4%), e o modelo hiperbólico, mesmo sem diferença estatística, apresentou fraca correlação, com baixa concordância em relação ao MEEL. Conclui-se que a relação inclinação-tempo até a exaustão, em testes de caminhada, não permitem a estimativa de intensidade de exercício suportável por longo período de tempo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)