396 resultados para Neotropical fauna
Resumo:
We review the information currently available on the reproduction of the Amphisbaenia and provide original data on the reproductive biology of four Neotropical species: Amphisbaena alba; A. mertensi; Cercolophia roberti, and Leposternon infraorbitale. In total, we compiled data for 22 species: 17 Amphisbaenidae, 1 Rhineuridae, 3 Bipedidae, and 1 Trogonophidae. The majority of the species were oviparous with the exceptions of Loveridgea ionidesii, Monopeltis anchietae, M. capensis, and Trogonophis wiegmanni. Viviparity was interpreted as a derived trait that evolved independently for at least 3 times within the Amphisbaenia. In most species, reproduction is synchronized with the hot and rainy season and seems to vary with latitude. Although Amphisbaenia eggs have been found in ant nests, it remains disputable whether this is an obligatory or even a preferable location for egg-laying. Incubation time in A. mertensii lasts 59 days and this is the first report encompassing egg-laying to hatching for any Amphisbaenia species. Nonetheless, a two months incubation period seems to be the common rule for oviparous Amphisbaenia. The general pattern of reproductive output in Amphisbaenia is characterized by a low number of eggs/embryos per clutch whose individual size is comparatively large in relation to adult body size. Eggs are markedly elongated on the long axis and arranged in-line within the abdominal cavity possibly to prevent/diminish biomechanic drawbacks of egg bearing. Hatchlings of A. mertensi possess an egg-tooth implanted at the upper jaw, exhibit positive geotropism, and display defensive behaviors known to be present in adults. Our review shows that our current knowledge of Amphisbaenia reproduction is fragmentary, often based on the examination of small samples, and heavily dependent on the publication of anedoctal observations. Future publications on this subject are encouraged.
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Poison frogs of the family Dendrobatidae contain cryptic as well as brightly colored, presumably aposematic species. The prevailing phylogenetic hypothesis assumes that the aposematic taxa form a monophyletic group while the cryptic species (Colostethus sensu lato) are basal and paraphyletic. Analysis of 86 dendrobatid sequences of a fragment of the 16S rRNA gene resulted in a much more complex scenario, with several clades that contained aposematic as well as cryptic taxa. Monophyly of the aposematic taxa was significantly rejected by SH-tests in an analysis with additional 12S and 16S rDNA fragments and reduced taxon sampling. The brightly colored Allobates femoralis and A. zaparo (Silverstone) comb. nov. (previously Epipedobates) belong in a clade with cryptic species of Colostethus. Additionally, Colostethus pratti was grouped with Epipedobates, and Colostethus bocagei with Cryptophyllobates. In several cases, the aposematic species have general distributions similar to those of their non-aposematic sister groups, indicating multiple instances of regional radiations in which some taxa independently acquired bright color. From a classificatory point of view, it is relevant that the type species of Minyobates, M. steyermarki, resulted as the sister group of the genus Dendrobates, and that species of Mannophryne and Nephelobates formed monophyletic clades, corroborating the validity of these genera. Leptodactylids of the genera Hylodes and Crossodactylus were not unambiguously identified as the sister group of the Dendrobatidae; these were monophyletic in all analyses and probably originated early in the radiation of Neotropical hyloid frogs.
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Foram realizadas 100 horas de observação usando o método scanning sample para a qualificação e quantificação dos atos comportamentais de rainhas e operárias de quinze colônias de Polistes canadensis canadensis. Foi descrito um repertório comportamental com 28 atos, no qual rainhas executam 19 atos na colônia, enquanto operárias 26, ocorrendo 17 atos em comum entre as duas castas. Dentre esses atos, dois foram exclusivos do repertório de rainhas e nove de operárias. O resultado do teste do qui-quadrado apontou diferenças significativas entre os repertórios das duas castas, sendo que rainhas permanecem mais tempo no ninho e executam com maior freqüência atividades intra-nidais, ligadas à reprodução, enquanto que as operárias executam mais freqüentemente atividades relacionadas à manutenção das colônias, como a atividade de forrageamento que demanda um maior risco e alto custo energético.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The rare Neotropical ant subfamily Leptanilloidinae is revised and its internal phylogeny and biogeography discussed. A new genus, Asphinctanilloides gen.n., including three new species, A, amazona, A. anae and A. manauara, and three new species of Leptanilloides, L. improvisa, L. legionaria and L. sculpturata are described. The only previously known species of the subfamily, L. biconstricta Mann (1923), is redescribed, and the larva of L, legionaria sp.n, is described. Keys to the genera and the species, and a phylogeny of the group are provided. Emphasis has been placed on the study of abdominal and sting characters.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Existem poucos estudos sobre a influência de vegetação vizinha na ocorrência e distribuição de ácaros em monoculturas. No presente estudo foi analizada a influência de duas áreas diferentes (fragmento de mata e pastagem) sobre a acarofauna de um cultivo de seringueira. Três linhas foram estabelecidas, uma na borda com o fragmento de mata, uma no interior do seringal e uma na borda com a área de pastagem. Cinco plantas foram selecionadas em cada linha e 10 folhas de cada planta foram analisadas. No total foram registrados 159.011 ácaros de 19 espécies, pertencentes a 12 famílias. Todos, com exceção dos exemplares de Calacarus heveae Feres, contados diretamente nos folíolos, foram montados em lâminas de microscopia com o meio de Hoyer. C. heveae foi a espécie mais abundante e freqüente (99,1%), sendo que sua maior distribuição ocorreu na linha central e a menor na linha próxima ao fragmento de mata. Devido à dominância dessa espécie, a diversidade e a uniformidade foram baixas. As espécies predadoras apresentaram maior abundância na linha mais próxima ao fragmento de mata, sugerindo um possível deslocamento dessas espécies entre a mata e o cultivo. Esses dados indicam que a vegetação nativa influenciou a acarofauna no monocultivo e que sua presença deveria ser considerada nos programas de manejo de pragas.
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A Região Sudeste do Brasil apresenta aspectos edafo-climáticos favoráveis para o plantio e desenvolvimento da seringueira, sendo o estado de São Paulo o maior produtor nacional de látex. Este trabalho teve como objetivos determinar, através de coletas mensais durante três anos de estudo, a diversidade, a riqueza de espécies e a sua sazonalidade, bem como realizar estimativas de densidade populacional das principais espécies de ácaros presentes nas folhas. Todos os ácaros foram montados em lâminas de microscopia, totalizando 74.407 indivíduos, de 26 espécies pertencentes a 10 famílias. Os fitófagos representaram 95,4% do total de indivíduos coletados e os predadores 3,9%. Doze espécies foram consideradas acidentais, seis foram acessórias e oito constantes. Apresentaram maior número de espécies as famílias Phytoseiidae (cinco) e Tydeidae (quatro). A espécie mais abundante foi Calacarus heveae Feres (50.573), com maior abundância nos meses correspondentes ao término da estação chuvosa e início da estação seca na região. Dentre os predadores, a mais abundante foi Zetzellia quasagistemas Hernandes & Feres (1.345), seguida por Pronematus sp. (455), Zetzellia agistzellia Hernandes & Feres (409) e Euseius citrifolius Denmark & Muma (243). C. heveae apresentou maior densidade populacional em março e abril de 2003, e Lorryia formosa Cooreman e Tenuipalpus heveae Baker em março e maio de 2001, respectivamente. Muitos estigmeídeos foram observados associados a agrupamentos de L. formosa predando seus ovos e estágios imaturos.
Resumo:
A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Agr.) vem se expandindo consideravelmente no noroeste do estado de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fauna de ácaros em dois sistemas comuns de cultivo nessa região, um em monocultivo e outro em consórcio com gariroba (Syagrus oleracea (Mart.) Becc. O estudo foi conduzido entre maio de 2002 e abril de 2003, tomando-se amostras mensais de 150 folíolos de seringueira de cada plantação e 150 folíolos de gariroba. As faunas dos dois sistemas foram semelhantes; os números de espécies, gêneros e famílias, assim como as famílias mais diversas e mais abundantes foram semelhantes entre eles. Dezoito espécies ocorreram exclusivamente em plantas de gariroba. O número de ácaros sobre estas foi consideravelmente menor, mas a riqueza de espécies foi maior que em seringueiras. Dentre as espécies mais freqüentes e abundantes em seringueira, Eutetranychus banksi (McGregor) e Pronematus sp. foram as únicas também freqüentes em gariroba, porém bem menos abundantes. Nenhum dos predadores abundantes em seringueira (Zetzellia aff. yusti, Euseius citrifolius Denmark & Muma, Pronematus sp. e Spinibdella sp.) foi abundante em gariroba. O fungo Hirsutella thompsonii Fisher foi o único patógeno de ácaros encontrado neste estudo, atacando Calacarus heveae Feres. Aparentemente, na forma como cultivada na região, a gariroba não constitui um reservatório adequado dos ácaros predadores mais importantes em seringueira.
Resumo:
A interação nuclear-seguidor tem sido raramente registrada entre peixes de riachos Neotropicais. Este tipo de associação foi observada em um riacho de cabeceira, no sistema do Alto rio Paraná envolvendo o cascudinho, Aspidoras fuscoguttatus, como espécie nuclear, e Knodus moenkhausii, Poecilia reticulata e Astyanax altiparanae como seus seguidores. Indivíduos de Aspidoras fuscoguttatus revolveram o substrato durante alimentação, promovendo a suspensão de sedimento. Os seguidores, por sua vez, movimentaram-se pela nuvem de partículas em suspensão, capturando itens alimentares. As particulas alimentares em suspensão parecem não ser utilizadas pelo cascudinho, mas tornam-se disponíveis para K. moenkhausii, P. reticulata e A. altiparanae. O comportamento de seguidor representa uma tática alimentar alternativa para estas espécies, reforçando a idéia geral de plasticidade comportamental entre as espécies seguidoras.