188 resultados para Maloclusão de Angle classe II
Resumo:
OBJETIVO: avaliar o efeito da retração anterior sobre o ponto A sagital e verticalmente, bem como a correlação e a previsibilidade do comportamento dessas estruturas. METODOLOGIA: sessenta telerradiografias em norma lateral foram usadas, tomadas no início e no final do tratamento ortodôntico corretivo, a partir de 30 pacientes (22 feminino e 8 masculino) com idade entre 10 e 17 anos antes do tratamento, com má oclusão de Classe II, divisão 1 ou Classe I, que foram submetidos às extrações dos quatro primeiros pré-molares ou somente dois primeiros pré-molares superiores. Além das variáveis .1NA,1-NA, 1.PP e 1-A, mensurações lineares horizontais e verticais foram feitas em relação a uma linha de referência construída a partir da linha SN menos 7º e uma linha perpendicular a ela. Todos os dados foram mensurados duas vezes, e as médias foram submetidas ao teste t emparelhado, de correlação linear e de regressão. RESULTADOS: em média, o ponto A retraiu 0,71mm e movimentou para baixo 2,38mm, seguindo 1,03mm e 4,13mm de retração, respectivamente, do ápice radicular e da borda incisal, e 2,35mm de extrusão dentária. A retração do ponto A apresentou correlação positiva em relação ao ápice radicular (r = 0,75; alfa < 0,0001) e em relação à retração da borda incisal (r = 0,70; alfa < 0,0001), mostrando um comportamento ântero-posterior previsível. CONCLUSÕES: concluiu-se que o ponto A retraiu-se e movimentou-se para baixo seguindo o dente, e a retração do ponto A em relação aos incisivos foi previsível.
Resumo:
In order to evaluate the relationship between the morphology of the upper lip and muscle activity in a sample of 38 subjects (17 males and 21 females) with Angle Class II division 1 malocclusions, cephalometric and electromyographic analyses were conducted. The sample was subdivided into either predominantly nose or mouth breathers. The individuals were evaluated at two different periods, with a 2 year interval. At the first observation, the subjects were 11 years to 14 years 11 months of age and at the second observation, 13 years 4 months to 16 years 6 months of age. Height and thickness of the upper lip were measured on lateral cephalograms with the aid of a digital pachymeter. For each individual, electromyographic records were obtained of the orbicularis oris superior muscle at rest and in a series of 12 movements. The electromyographic data were normalized as a function of amplitude, for achievement of the percentage value of each movement. Pearson and Spearman correlation tests were applied.The results showed some correlation between morphology and muscle function (at a confidence level of 95 per cent). However, as the values of the correlation coefficient (r) were too low to establish associations between variables, it was concluded that the dimensions of the upper lip are not correlated with muscle activity.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo geral avaliar a discrepância de tamanho dentário, na oclusão normal e nos diferentes tipos de más oclusões e a sua relação com as medidas que determinam a forma de arco e o posicionamento dentário na região anterior. Para tanto, foram estudados 185 pares de modelos de gesso, divididos em 4 grupos: Grupo 1 (composto por 41 pares com Oclusão Normal, sendo 20 do gênero masculino e 21 do gênero feminino); Grupo 2 (composto por 44 pares com má oclusão de Classe I, divisão 1, sendo 22 do gênero masculino e 22 do gênero feminino); Grupo 3 (composto por 54 pares com má oclusão de Classe II, sendo 28 do gênero masculino e 26 do gênero feminino) e Grupo 4 (composto por 46 pares com Classe III, sendo 23 do gênero masculino e 23 do gênero feminino). Observou-se que não ocorreu dimorfismo sexual entre as discrepâncias de tamanho dentário e os diferentes tipos de oclusão dentária; as proporções estabelecidas por Bolton não se aplicaram ao grupo com Oclusão Normal; na Oclusão Normal, Classe I, Classe II e Classe III, houve um predomínio de excesso dentário total (RAZ12) no arco inferior; na Classe I houve uma igualdade na distribuição de excesso dentário anterior (RAZ6) nos arcos superior e inferior; na Oclusão Normal, Classe II e Classe III, ocorreu um predomínio de excesso dentário anterior (RAZ6) no arco inferior, em relação ao arco superior; os excessos dentários não contribuíram na ocorrência das más oclusões e as discrepâncias total e anterior (RAZ12 e RAZ6) não interferiram diretamente nas larguras e comprimentos dos arcos, bem como no posicionamento dos dentes anteriores.
Resumo:
Este trabalho descreve uma nova forma de ancoragem por meio de miniplacas denominada SAO®, Sistema de Apoio Ósseo para Mecânica Ortodôntica. Após a descrição do sistema, protocolos de tratamento para mordidas abertas esqueléticas são apresentados. A aplicação de cantiléveres e alças apoiadas diretamente nos tubos do sistema de ancoragem permite que associações de problemas verticais e sagitais (Classe II e III) sejam tratadas de formas distintas. A aplicação de forças leves e constantes e o controle tridimensional das forças aplicadas são o grande diferencial desse novo sistema.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
OBJETIVO: avaliar as possíveis diferenças no comportamento mandibular em indivíduos Classe I com crescimento vertical e horizontal. MÉTODOS: a amostra desse estudo consistiu de 20 indivíduos Classe I não tratados, sendo o grupo 1 composto por 10 indivíduos com padrão de crescimento vertical e o grupo 2 por 10 indivíduos com padrão de crescimento horizontal, pertencentes aos arquivos do Burlington Growth Center, University of Toronto, no Canadá, acompanhados radiograficamente nas idade de 9, 12 e 21 anos. Determinou-se, por meio de telerradiografias cefalométricas, em norma lateral, os valores médios para a avaliação longitudinal do comportamento da mandíbula utilizando as medidas SNB, Co-Gn, SN.GoMe, altura facial anterior e altura facial posterior. RESULTADOS: o valor de SNB e Co-Gn foram maiores no grupo com crescimento horizontal em todas as idades. A medida Sn.GoMe foi significativamente menor no grupo com crescimento horizontal, a altura facial anterior (AFH) apresentou valores menores nos indivíduos com padrão de crescimento horizontal, e a altura facial posterior (PFH) apresentou valores menores nos indivíduos com crescimento vertical. CONCLUSÃO: as comparações longitudinais das tendências de crescimento de indivíduos Classe I indicam que existe diferenças significativas entre os dois grupos. A mandíbula apresentou tendência à rotação horária no grupo 1. O grupo 2 exibiu tendência à característica de indivíduos braquicefálicos, na forma facial, devido ao déficit no desenvolvimento vertical na altura facial anterior.
Resumo:
Este estudo avaliou a ocorrência de más oclusões esqueléticas apresentadas pelos pacientes do Centro de Pesquisa e Tratamento das Deformidades Bucofaciais (CEDEFACE), na cidade de Araraquara, SP, Brasil. Foram avaliados prontuários de 381 pacientes com deformidades dentoesqueléticas, que fizeram tratamento combinado ortodôntico-cirúrgico no período entre 2000 e 2006. Após a seleção da amostra (método de conveniência), baseado nos dados da documentação pré e pós-cirúrgica, o número de pacientes foi reduzido para 171. Para classificação do levantamento, considerou-se a discrepância ântero-posterior (Classe I, II e III), raça, idade, gênero, ausência ou presença de assimetria, excesso vertical maxilar e biprotrusão maxilar, além de determinar em qual base óssea o procedimento cirúrgico foi realizado. As documentações dos pacientes foram analisadas por um examinador previamente calibrado pelo processo de repetição até que o método fosse considerado adequado (correlação intraclasse >0,94). A idade média dos pacientes foi de 23,59 anos (DP 6,93), a maioria do gênero feminino (102 pacientes) e leucoderma (160 pacientes). A má oclusão mais prevalente foi a Classe III (81 pacientes). A assimetria, o excesso maxilar vertical e biprotrusão maxilar estavam presentes em 54, 33, e 7 pacientes, respectivamente. Na maioria dos casos, as cirurgias para correção de deformidades dentoesqueléticas foram combinadas, envolvendo os dois maxilares. Com base nos resultados, conclui-se que a Classe III foi a deformidade esquelética mais prevalente e a Classe I a menos prevalente. em geral, a prevalência de deformidades esqueléticas foi maior entre as mulheres e a maioria dos pacientes apresentou uma combinação de problemas maxilares e mandibulares, o que interfere diretamente na decisão sobre o plano de tratamento mais adequado. Houve uma maior incidência de assimetria na Classe III esquelética; o excesso vertical ocorreu de forma semelhante na Classe II e III e a biprotrusão teve baixa incidência entre as más oclusões avaliadas.
Resumo:
OBJETIVO: o objetivo desta pesquisa clínica prospectiva foi avaliar as alterações cefalométricas dentárias e esqueléticas produzidas pelo aparelho de Herbst em jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão durante a dentadura mista. METODOLOGIA: trinta jovens (15 do gênero masculino e 15 do feminino) com idade média inicial de 9 anos e 10 meses foram tratados com o aparelho de Herbst por um período de 12 meses. Para a comparação dos grupos utilizou-se uma amostra controle de 30 jovens (15 do gênero masculino e 15 do feminino) Classe II, 1ª divisão, com idade média inicial de 9 anos e 8 meses, que foram mantidos sem tratamento durante 12 meses. Para cada jovem foram utilizadas duas telerradiografias em norma lateral, obtidas ao início e no final do período de acompanhamento. Utilizou-se um método convencional de avaliação cefalométrica e o método proposto por Pancherz. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os resultados deste estudo demonstraram que os efeitos do aparelho de Herbst produzidos na dentadura mista foram primariamente de natureza dentoalveolar. Os incisivos inferiores foram inclinados para vestibular e os superiores foram retruídos; também houve uma extrusão significante dos molares inferiores, enquanto os superiores sofreram restrição de desenvolvimento no sentido vertical. Não houve diferença significante de restrição do crescimento anterior da maxila entre os dois grupos. No sentido vertical da face, a altura facial ântero-inferior se comportou de forma similar, não demonstrando alteração significante entre os grupos. O tratamento com o aparelho de Herbst produziu um aumento modesto, porém, significante no comprimento da mandíbula comparado ao grupo controle. Este aumento, entretanto, foi de menor magnitude que aquele observado em pacientes adolescentes utilizando o mesmo protocolo de tratamento. A correção do overjet (Herbst) ocorreu devido a 22% de alterações esqueléticas e 78% de alterações dentárias. A correção da relação molar ocorreu devido a 27% de alterações esqueléticas e 73% de alterações dentárias.
Resumo:
Maxillary basal bone, dentoalveolar, and dental changes in Class II Division 1 patients treated to normal occlusion by using cervical headgear and edgewise appliances were retrospectively evaluated. A sample of 45 treated patients was compared with a group of 30 untreated patients. Subjects were drawn from the Department of Orthodontics, Araraquara School of Dentistry, Brazil, and ranged in age from 7.5 to 13.5 years. The groups were matched based on age, gender, and malocclusion. Roughly 87% of the treated group had a mesocephalic or brachicephalic pattern, and 13% had a dolicocephalic pattern. Cervical headgear was used until a Class I dental relationship was achieved. Our results demonstrated that the malocclusions were probably corrected by maintaining the maxillary first molars in position during maxillary growth. Maxillary basal bone changes (excluding dentoalveolar changes) did not differ significantly between the treated and the untreated groups. Molar extrusion after the use of cervical headgear was not supported by our data, and this must be considered in the treatment plan of patients who present similar facial types. (Am J Orthod Dentofacial Orthop 2001;119:531-9).
Resumo:
This prospective clinical investigation evaluates the dentoalveolar and skeletal cephalometric changes produced by the Herbst appliance during treatment of mixed dentition patients with Class II division 1 malocclusion. Thirty individuals (15 male and 15 female individuals; initial mean age nine years 10 months) were treated with the Herbst appliance for a period of 12 months. For comparison, the records of 30 untreated Class II children (15 boys, 15 girls; initial mean age nine years eight months) were followed without treatment for a period of 12 months. The results indicated that the treatment effects produced in the mixed dentition patients were primarily dentoalveolar in nature. The mandibular incisors were tipped labially, and the maxillary incisors were retruded; a significant increase in mandibular posterior dentoalveolar height occurred, and there was a restriction in the vertical development of the maxillary molars. There was no difference in the forward growth of the maxilla between the two groups. In comparison with the controls, however, the Herbst treatment produced a modest but statistically significant increase in total mandibular length. This increase in total mandibular length, however, was less than that observed in adolescent Herbst patients in other studies. © 2005 by The EH Angle Education and Research Foundation, Inc.
Resumo:
To assess the occurrence, extension, and severity of gingival margin alterations in a sample of youth after orthodontic treatment. Records from 209 Caucasian adolescents (118 female and 91 male) before and after orthodontic treatment were selected. Patients presented a mean age at the beginning of orthodontic treatment of 11.20 ± 1.86 years and a final mean age of 14.72 ± 1.83 years. Class I and II patients with mandibular incisors and canines that were completely erupted and with spacing or crowding not exceeding 4 mm were evaluated. The presence of gingival recession on the labial surface of the mandibular anterior teeth was evaluated in intraoral photographs and casts made before and after treatment. The proportion of patients with gingival recession after treatment was statistically higher than at the beginning (P<.001). After orthodontic treatment, gingival recession was not present in any of the teeth for 63.6% of the patients; in 29.2% of the patients, recession was present in at least 1 tooth. In terms of severity, the majority of affected teeth (47%) presented gingival recession less than 2 mm and in 2% more than 4 mm. It may be concluded that alterations in the gingival margin, especially gingival recession, occur in patients after orthodontic therapy, but the extent and severity of this finding are low. COPYRIGHT © 2007 BY QUINTESSENCE PUBLISHING CO, INC.
Resumo:
The present study aimed at analyzing and comparing longitudinally the EMG (electromyographic activity) of the superior orbicularis oris muscle according to the breathing mode. The sample, 38 adolescents with Angle Class II Division 1 malocclusion with predominantly nose (PNB) or mouth (PMB) breathing, was evaluated at two different periods, with a two-year interval between them. For that purpose, a 16-channel electromyography machine was employed, which was properly calibrated in a PC equipped with an analogue-digital converter, with utilization of surface, passive and bipolar electrodes. The RMS data (root mean square) were collected at rest and in 12 movements and normalized according to time and amplitude, by the peak value of EMG, in order to allow comparisons between subjects and between periods. Comparison of the muscle function of PNB and PMB subjects at period 1 (P1), period 2 (P2) and the variation between periods (Δ) did not reveal statistically significant differences between groups (p < 0.05). However, longitudinal evaluation of the muscle function in PNB and PMB subjects demonstrated different evolutions in the percentage of required EMG for accomplishment of the movements investigated. It was possible to conclude that there are differences in the percentage of electric activity of the upper lip with the growth of the subjects according to the breathing mode.
Resumo:
The treatment of Class II adult individuals with mandibular deficiency has been the combination of orthodontic treatment and orthognathic surgery. Therefore, a study was conducted in which cephalometric analysis was used to evaluate the influence of dentoalveolar decompensation in Class II patients submitted to orthodontic and surgical treatment for mandibular advancement, by bilateral osteotomy of the mandibular ramus. A sample of 15 leukoderma adult female patients were selected and three cephalometric radiographs of each patient, taken before the orthodontic treatment, before surgery and after at least 6 months postoperatively, were analyzed in a total of 45 roentgenograms. The tracings were made by the manual method and the points were digitalized using software. The results showed that values of SNB increased from 75.6 to 78.6°. The measures BNP and PGNP were reduced from -12.7 to -7.7 mm and -12.7 to -6.6 mm, respectively. For ANB there was a reduction of 3.23° (from 8.1° to 4.9°). Likewise, the values of AOBO were diminished by 6.3 mm (from 7.6 to 1.3 mm), and in the values of OJ there was a reduction of 5.7 mm (from 9 to 3.3 mm). It was concluded that the pre-surgical orthodontic treatment promoted minimal and variable dental and skeletal changes in the final result. The surgical treatment caused significant skeletal changes, especially in the measurements related to the mandible (SNB, BNP, PGNP and SNPM) or indirectly to it (ANB, AOBO and OJ).
Resumo:
Paresthesia of the lower lip is uncommon during orthodontic treatment. In the present case, paresthesia occurred during orthodontic leveling of an extruded mandibular left second molar. It was decided to remove this tooth from the appliance and allow it to relapse. A reanatomization was then performed by grinding. The causes and treatment options of this rare disorder are reviewed and discussed. The main cause of paresthesia during orthodontic treatment may be associated with contact between the dental roots and inferior alveolar nerve, which may be well observed on tomography scans. Treatment usually involves tooth movement in the opposite direction of the cause of the disorder.
Resumo:
Objective: The purpose of this study was to evaluate the facial profile changes induced by Balters' bionator appliance in Class II division 1 patients, at mixed dentition stage. Methods: The sample consisted of 28 prepubertal individuals at stages 1 and 2 of skeletal maturation (CVM), which were divided in two groups. The experimental group consisted of 14 individuals (7 boys and 7 girls, initial mean age of 8y12m) which were treated with Balters' bionator appliance for 14.7 months. The effects of treatment were compared to a control group of 14 subjects (7 boys and 7 girls, initial mean age of 8y5m) with Class II malocclusion, division 1, not orthodontically treated, which were followed up for 15.4 months. The statistical analysis was performed using Student's t test, at a significance level of 5%. Results: The results showed that the Balters' bionator appliance promoted a significant increase on the mentolabial angle, in addition to demonstrating a tendency to reduce the facial skeletal convexity, to restrict the maxillary growth and to increase the nasolabial angle and the lower anterior facial height. Conclusion: It can be concluded that the Balters' bionator appliance improved the facial profile of children treated at mixed dentition stage. © 2013 Dental Press Journal of Orthodontics.