411 resultados para Dosagens hormonais
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foi objetivo deste estudo caracterizar a relação entre o nível de aptidão física, desempenho e solicitação metabólica em futebolistas durante situação real de jogo. Seis jogadores de futebol profissional com média de idade de 20,8 ± 2,6 anos (17-25), peso 70,4 ± 7,5kg (63-81,3) e altura 173,3 ± 9,7cm (166-188), foram submetidos a testes de aptidão física em campo e análise cinematográfica durante a partida. Os testes de aptidão física foram realizados em campo, com medições de lactato sanguíneo. A via metabólica alática foi avaliada por meio de cinco corridas na distância de 30m, em velocidade máxima, com pausa passiva de um minuto entre cada corrida. As concentrações de lactato foram medidas no 1º, 3º e 5º minuto após o término das cinco corridas. Para detecção do limiar anaeróbio foram realizadas 3 corridas de 1.200m nas intensidades de 80, 85 e 90% da velocidade máxima para essa distância, com intervalo passivo de 15 minutos entre cada corrida. As dosagens de lactato sanguíneo foram feitas no 1º, 3º e 5º minuto de repouso passivo após cada corrida. Os futebolistas foram submetidos à filmagem individual durante o transcorrer do jogo e as concentrações de lactato foram medidas antes, no intervalo e no final da partida para análise da solicitação energética e metabólica, respectivamente. Os seguintes resultados foram verificados: 1) o limiar anaeróbio em velocidade de corrida, correspondente à concentração de lactato sanguíneo de 4mmol.L_1 foi encontrado aos 268 ± 28m.min_1 ou 16,1 ± 1,6km.h_1; 2) a velocidade média e a concentração de lactato máximo nas corridas de 30m foram de 6,9 ± 0,2m.s_1 e 4,5 ± 1,0mmol.L_1, respectivamente; 3) a distância total percorrida foi de 10.392 ± 849m, sendo 5.446 ± 550m para o primeiro e 4.945 ± 366m para o segundo tempo, respectivamente; 4) os valores médios encontrados nas concentrações de lactato sanguíneo foram de 1,58 ± 0,37; 4,5 ± 0,42 e 3,46 ± 1,54mmol.L_1 antes, no intervalo do primeiro para o segundo tempo e ao final da a,respectivamente; e 5) a distância média total atingida ao final das partidas pelos jogadores de meio-campo (10.910 ± 121m) foi ligeiramente maior que a percorrida pelos atacantes (10.377 ± 224m) e defensores (9.889 ± 102m), mas não significativa. Houve correlação negativa (r =- 0,84; p < 0,05) entre o limiar anaeróbio (268 ± 28m.min_1 ou 16,1 ± 1,6km.h_1) e a concentração de lactato sanguíneo (4,5 ± 0,4 mmol.L_1) no primeiro tempo do jogo. Portanto, os resultados sugerem que a capacidade aeróbia é um determinante importante para suportar a longa duração da partida e recuperar mais rapidamente os futebolistas dos esforços realizados em alta intensidade, com o desenvolvimento de concentrações de lactato sanguíneo menores ao final do primeiro e segundo tempo das partidas.
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Técnicas de otimização numérica são úteis na solução de problemas de determinação da melhor entrada para sistemas descritos por modelos matemáticos e cujos objetivos podem ser expressos de uma maneira quantitativa. Este trabalho aborda o problema de otimizar as dosagens dos medicamentos no tratamento da AIDS em termos de um balanço entre a resposta terapêutica e os efeitos colaterais. Um modelo matemático para descrever a dinâmica do vírus HIV e células CD4 é utilizado para calcular a dosagem ótima do medicamento no tratamento a curto prazo de pacientes com AIDS por um método de otimização direta utilizando uma função custo do tipo Bolza. Os parâmetros do modelo foram ajustados com dados reais obtidos da literatura. Com o objetivo de simplificar os procedimentos numéricos, a lei de controle foi expressa em termos de uma expansão em séries que, após truncamento, permite obter controles sub-ótimos. Quando os pacientes atingem um estado clínico satisfatório, a técnica do Regulador Linear Quadrático (RLQ) é utilizada para determinar a dosagem permanente de longo período para os medicamentos. As dosagens calculadas utilizando a técnica RLQ , tendem a ser menores do que a equivalente terapia de dose constante em termos do expressivo aumento na contagem das células T+ CD4 e da redução da densidade de vírus livre durante um intervalo fixo de tempo.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivou-se testar a atividade inseticida de pós vegetais em Sitophilus zeamais. Foram testados os pós de Anadenanthera colubrina (folhas); Annona muricata (sementes); Azadirachta inidica (folhas e flores); Caesalpinia pyramidalis (folhas), Chenopodium ambrosioides (folhas e flores); Cymbopogon sp. (folhas); Cymbopogon citratus (folhas); Momordica charantia (folhas e frutos); Piper nigrum (sementes); e Ricinus communis (folhas). Além disso, avaliou-se o potencial inseticida de folhas e flores de C. ambrosioides em diferentes dosagens. Na avaliação de repelência foi estabelecido um índice de preferência, e utilizado o teste t para comparação das médias das espécies vegetais. Também foi realizada a comparação das médias das plantas que foram classificadas como repelentes. Para avaliação da mortalidade, procedeu-se a análise de variância e a comparação das médias pelo teste de Tukey e também o teste t para comparação das médias dos tratamentos C. ambrosioides e P. nigrum. Os dados de emergência foram analisados pelo teste de Tukey. Para avaliar os dados de mortalidade, ocasionados por C. ambrosioides, determinou-se a CL50 utilizando a análise de Probit. Os dados de emergência foram verificados pela análise de regressão. As plantas que provocaram repelência foram Cymbopogon sp., C. citratus e C. ambrosioides. A planta que mais afetou a sobrevivência da praga foi C. ambrosioides, que provocou mortalidade total dos insetos infestantes e nenhuma emergência. Adultos de S. zeamais são mais suscetíveis a concentração de 0,125 g do pó de C. ambrosioides.
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Surdez no hipotireoidismo já foi descrita por diversos autores, porém a fisiopatologia é incerta. OBJETIVOS: Realizar avaliações audiológicas de pacientes com hipotireoidismo adquirido. MATERIAL E MÉTODOS: Grupos de estudo: hipotireoidismo (GH, n-30) e controle (GC, n-30). Parâmetros estudados: gênero, tempo do hipotireoidismo, co-morbidades, sintomas cócleo-vestibulares, exames bioquímicos e hormonais, limiares audiométricos, PEATE e EOAT. RESULTADOS: Todos os participantes eram mulheres; em GH 70% dos pacientes apresentavam tireoidite de Hashimoto e 60% tinham diagnóstico de hipotireoidismo há mais de 5 anos. Depressão e hipertensão foram as principais co-morbidades do grupo GH. Todos os pacientes de GH tinham valores elevados de TSH e 50% deles apresentavam diminuição de T4 livre. Surdez neurossensorial foi detectada em 22 orelhas de GH e em 7 de GC. PEATE mostrou-se normal nos participantes do GC e alterado em 10 orelhas do GH, havendo predomínio do aumento de L-V. EOAT estiveram ausentes em 12 orelhas de GH e em 4 de GC. CONCLUSÕES: Os pacientes com hipotireoidismo apresentaram mais sintomas cócleo-vestibulares, limiares audiométricos mais elevados, prolongamento das latências absolutas de L-V no PEATE e ausência ou redução as amplitudes das emissões otoacústicas. Tais alterações não estavam associadas aos níveis de TSH e T4 livre.
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Homens com síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) podem apresentar diminuição dos níveis de testosterona devido à hipóxia. OBJETIVOS: Relacionar os níveis séricos da testosterona, em pacientes com SAOS, com parâmetros clínico-laboratoriais. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 103 prontuários de pacientes com SAOS, entre os anos de 2002 e 2009, e coletados os seguintes dados: idade à época da realização da polissonografia, valores do Hematócrito e Hemoglobina, nível sérico da testosterona total, IMC, índice de apneia/hipopneia(IAH) e SatO2. FORMA do ESTUDO: Estudo de casos retrospectivo em corte transversal. RESULTADOS: 79 pacientes (77%) não apresentaram alteração hormonal e 24 (23%) apresentaram níveis séricos inferiores. Dos pacientes com testosterona normal 70% estavam com sobrepeso, enquanto que 63% com testosterona alterada apresentaram obesidade grau I (p<0,05). Os pacientes com testosterona alterada apresentaram as dosagens médias do Ht e da Hb e dos níveis médios do andrógeno significantemente inferiores aos dos pacientes sem alteração androgênica. A média do IMC dos pacientes com alteração hormonal foi significativamente maior que a média daqueles sem alteração. CONCLUSÃO: A relação entre o perfil sérico da testosterona matinal e a obesidade e, em menor grau, a idade, o IAH e a hipóxia, podem ser responsáveis pela supressão central da testosterona nesses pacientes. A queda dos valores hematimétricos pode ser relacionada aos baixos níveis circulantes da testosterona.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O ensaio comparou três volumes de recipientes, três tipos de adubação e duas formas de mistura do fertilizante ao substrato, no crescimento inicial de plântulas de Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (canafístula) em viveiro, num esquema fatorial 3 x 3 x 2. Foram utilizados tubetes de 100 e 180 cm³ preenchidos com substrato comercial e sacos plásticos de 10 x 15 cm cheios com mistura de solo e vermiculita em partes iguais, fertilizados com fertilizante de liberação lenta (FLL) nas dosagens de 1,75 e 3,5 kg m-3 e com formulação NPK a 1,0 kg m-3 de substrato. As formas de misturas adotadas foram aquelas com base por metro cúbico de substrato ou individualmente para cada recipiente. Na análise destrutiva realizada 12 semanas após a emergência, avaliaram-se o número de folhas, a altura da planta, o diâmetro do coleto e as massas secas da parte aérea, o sistema radicular e o total. Os resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O número de folhas, a massa seca da parte aérea e a massa seca total foram semelhantes nas plântulas sob fertilização com NPK, independentemente do volume do recipiente, o que não ocorreu naquelas sob FLL, onde esse parâmetro diminuiu com o volume do recipiente. O cálculo do índice de Dickson após 12 semanas indicou valores superiores em mudas com a forma de mistura convencional em relação à individual e maior naquelas sob fertilização com NPK, em comparação com as sob FLL.
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Os resíduos vegetais de uma cultura de cobertura de outono/inverno podem interferir na infestação das plantas daninhas das culturas de verão subseqüentes. Dessa forma, com o objetivo de avaliar o efeito da palha de híbridos de sorgo (Sorghum bicolor), associada ao uso do herbicida imazamox, no controle de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max), cv. 'Conquista', em sucessão, foi conduzido no ano agrícola 2000/2001 um experimento em Uberlândia-MG. Foram utilizados quatro tipos de cobertura: três provenientes de resíduos culturais de híbridos de sorgo (Sara, DKB 860 e Ambar) e uma sem restos vegetais (anteriormente sob pousio). Aos 24 dias após aplicação do herbicida, o controle das espécies Leonotis nepetifolia, Alternanthera tenella, Amaranthus hibridus, A. retroflexus, A. spinosus, Ipomoea grandifolia, Commelina benghalensis e Nicandra physaloides foi mais eficaz nas palhas dos híbridos Sara e Ambar, na ausência de imazamox, com porcentagens de controle de 40 e 41%, respectivamente. Quando associada a 15 g ha-1 de imazamox, a palha do Ambar resultou em melhor controle dessas espécies de plantas daninhas, com controle de 76%; e a 30 g ha-1 a palha do DKB 860 foi a mais eficaz, promovendo 85% de controle. Sem cobertura do solo, com 30 g ha-1 de imazamox obteve-se controle de 62,5%, e 47,5% com metade da dosagem. Os resultados indicaram variabilidade de controle em relação ao híbrido de sorgo estudado e a possibilidade de redução de dosagens do herbicida imazamox quando associado aos resíduos vegetais de sorgo.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a formação de cobertura vegetal por Brachiaria brizantha e B. decumbens, bem como as interações entre as coberturas vegetais, as dosagens do herbicida glifosato e a aplicação da mistura fluazifop-p-butil + fomesafen, no manejo das plantas daninhas e na produção da soja MG/BR 46 - Conquista em sistema plantio direto. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso, num esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Testaram-se duas espécies de braquiária (B. brizantha e B. decumbens), duas dosagens do herbicida glifosato (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) e duas dosagens da mistura fluazifop-p-butil + fomesafen (0 e 0,25 + 0,25 kg i.a. ha-1). Foram realizadas avaliações de matéria seca das coberturas, eficácia do glifosato, rebrote das coberturas, altura das plantas de soja, número de vagens, altura de inserção da primeira vagem, acamamento, dificuldade de colheita, massa de 100 grãos e produtividade. Concluiu-se que B. decumbens e B. brizantha proporcionaram adequada cobertura do solo durante todo o ciclo da cultura, que a dosagem de 1,44 kg e.a. ha-1 de glifosato foi suficiente para o controle das duas espécies de braquiária e que a produtividade da cultura da soja não foi alterada significativamente pela palhada das duas espécies estudadas nem pela dosagem do glifosato, enquanto a aplicação de fluazifop-p-butil + fomesafen como controle complementar refletiu em maior produtividade e em menor dificuldade de colheita.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do atrazine em mistura com nicosulfuron sobre a atividade microbiológica do solo em sistema de cultivo convencional ou semeadura direta. O estudo foi realizado em área de integração milho-braquiária, sendo feitas aplicações dos herbicidas atrazine + nicosulfuron em duas dosagens (1.500 + 10 e 1.500 + 30 g h-1) e mantidas duas áreas testemunhas: não capinada e capinada sem cultivo. Por ocasião do florescimento, foram retiradas amostras do solo em cada unidade experimental, para determinação da taxa de desprendimento de CO2, carbono da biomassa microbiana (CBM) e quociente metabólico (qCO2). Entre os sistemas de cultivo, a taxa de desprendimento de CO2 foi menor nas parcelas não capinadas. O CBM foi maior no sistema de plantio direto, sendo afetado negativamente pela ausência de vegetação. Menores valores para CBM foram observados nas amostras de solo das parcelas capinadas. Os maiores valores de qCO2 foram observados no sistema convencional. No sistema de plantio direto não se verificou diferença entre os tratamentos cujo solo recebeu herbicida e o isento de capinas. Dessa forma, pode-se concluir que os indicadores microbiológicos avaliados foram sensíveis aos tratamentos propostos, indicando menor distúrbio ao solo quando em sistema de semeadura direta. Entretanto, na integração lavoura-pecuária em sistema convencional de cultivo, o efeito negativo dos herbicidas é aumentado com o incremento na dose do nicosulfuron.
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Determinou-se as melhores épocas de aplicação e dosagens do BTH e seu efeito no controle do cancro da haste isoladamente ou em combinação com fungicidas. Foram testadas duas doses de BTH (2,5 e 5,0 g/100L) aplicadas aos 11; 18; 22 e 24 dias após transplantio das mudas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 4 (doses x épocas) com oito repetições. Posteriormente, utilizou-se a melhor época e dose de BTH associada aos fungicidas: difenoconazole (30 mL de p.c./100L), azoxystrobin (16 mL de p.c./100L) alternado com chlorothalonil (250 g de p.c./100L) e chlorothalonil (250 g de p.c./100L). Utilizou-se também BTH isoladamente e benomyl (70 g de p.c./100L) sem a adição de BTH. As aplicações foram realizadas em intervalos de sete dias até os 28 dias após o transplantio. Os seis tratamentos foram distribuídos inteiramente ao acaso em 15 repetições. Avaliou-se a severidade da doença por meio de escala de notas. Os resultados encontrados demonstraram que a associação de difenoconazole + BTH foi mais eficiente no controle do cancro da haste em melão rendilhado.
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O tripes Frankliniella schultzei Trybom (Thysanoptera: Thripidae) é um dos mais importantes vetores de tomato spotted wilt tospovirus (TSWV) na cultura do tomate no Brasil. Dois métodos de aplicação do inseticida thiamethoxam foram comparados no controle de tripes em tomate. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições. Utilizou-se um pulverizador costal manual com lança simples provida de ponta de pulverização com jato cônico vazio JD 14-2 ou modificada, com aplicador tipo esguicho, em substituição à ponta de pulverização. Dosagens de 150 e 200 g i.a. ha-1 foram usadas em única aplicação com esguicho e 50 g i.a. ha-1 em pulverizações semanais, iniciadas aos 48 dias após a semeadura. A eficiência do inseticida em teste foi comparada com diafenthiuron (400 g i.a. ha-1), profenofos + cypermethrin (320+32 g i.a. ha-1, respectivamente) e methamidophos (60 g i.a. 100 L-1 de água), aplicados em pulverização. Não houve diferença estatística entre os métodos de aplicação e doses com thiamethoxam no controle de F. schultzei aos 24 dias após a aplicação, sendo vantajosa a realização de uma única aplicação das maiores dosagens de thiamethoxam com esguicho em comparação às aplicações semanais da menor dosagem em pulverização. A eficiência de controle do tripes com o inseticida thiamethoxam variou de 93 a 95%, nos diferentes métodos e dosagens em teste. Diafenthiuron e profenofos + cypermethrin apresentaram eficiência menor (78 e 88%, respectivamente), porém foram superiores às obtidas com methamidophos (71%). Os produtos e doses utilizados não causaram fitotoxicidade às plantas de tomate.