189 resultados para Distal renal tubular acidosis
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INTRODUÇÃO: A decisão de quando iniciar a diálise em pacientes com lesão renal aguda (LRA) que apresentam síndrome urêmica está bem estabelecida, entretanto, com ureia < 200 mg/dl o melhor momento para iniciar a diálise torna-se incerto. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar a mortalidade e a recuperação da função renal em pacientes com LRA, cujo início da diálise ocorreu em diferentes níveis de ureia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo desenvolvido em hospital escola, no estado de São Paulo, Brasil, envolvendo 86 pacientes submetidos à diálise. RESULTADOS: A diálise foi iniciada com uréia > 150 mg/dl em 23 pacientes (grupo I) e uréia > 150 mg/dl em 63 pacientes (grupo II). Hipervolemia e mortalidade foram mais frequentes no grupo I que no grupo II (65,2 x 14,2% - p < 0,05; 39,1 x 68,9% - p < 0,05, respectivamente). Entre os sobreviventes, a recuperação renal foi maior no grupo I (71,4 e 36,8%, respectivamente, p < 0,05). A análise multivariada mostrou risco independente de mortalidade relacionado à sepse, idade > 60 anos, diálise peritoneal e uréia > 150 mg/dl no início da diálise. CONCLUSÃO: Menor mortalidade e maior recuperação renal estão associadas com o diálise iniciada precocemente, conforme baixos níveis de ureia, em pacientes com LRA.
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A hemodiálise é uma modalidade terapêutica que pode sustentar a vida do paciente com insuficiência renal aguda (IRA), enquanto este recupera a função renal. Para sua realização, é necessário estabelecer circulação extracorpórea, para que seja realizada a filtração do sangue, impondo a necessidade de um acesso vascular viável e eficiente. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência e as complicações do acesso vascular para hemodiálise (HD), com cateter temporário de duplo lúmen inserido na veia jugular externa. Foram estudados 10 cães com IRA induzida por gentamicina, submetidos a sessões diárias de HD, com duração de uma hora, até a recuperação da função renal ou óbito. Foram realizadas 104 sessões de HD nos animais estudados, observando-se necessidade de troca do cateter em sete sessões (6,7%), devido à obstrução do lúmen do cateter em seis sessões (5,8%) ou por saída acidental do mesmo em uma sessão (1,0%). Não se observou migração do cateter, infecção, hemorragia ou hematoma no local de entrada do cateter na pele, obtendo-se fluxo sanguíneo patente em 90,4% das sessões. Concluiu-se que o acesso vascular na veia jugular externa com cateter temporário de duplo-lúmen mostrou-se viável, com ocorrência de poucas complicações, sendo, portanto, indicado como forma de acesso para a circulação extracorpórea para HD em cães com IRA.
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OBJECTIVES. To evaluate the clinical characteristics and co-morbidities associated with development of Acute kidney injury (AKI) after cardiac surgery in patients of a predominantly tertiary care university hospital.METHODS. One hundred and fifty cardiac surgery patients were prospectively studied at the Botucatu School of Medicine, University Hospital- UNEP, using a protocol which started 48h before and finished 48h after surgery, AKI was defined as a 30% increase in baseline serum creatinine.RESULTS. Were expressed as mean +/- standard deviation or median, with a significance level of 5%. Results: There was a slight male predominance (57%); mean age of the studied population, was 56 +/- 14 years. Sixty-five per cent of patients underwent myocardial revascularization. AKI was diagnosed in 34% of cases, Multivariate analysis showed that age over 60 years and peripheral vascular disease were significant associated with AKI developmentCONCLUSION. AKI was a common complication in cardiac surgery patients at this hospital, AKI was associated with age over 60 years and presence of peripheral vascular disease.
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There is no consensus in the literature on the best renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), with both hemodialysis (HD) and peritoneal dialysis (PD) being used as AKI therapy. However, there are concerns about the inadequacy of PD as well as about the intermittency of HD complicated by hemodynamic instability. Recently, continuous replacement renal therapy (CRRT) have become the most commonly used dialysis method for AKI around the world. A prospective randomized controlled trial was performed to compare the effect of high volume peritoneal dialysis (HVPD) with daily hemodialysis (DHD) on AKI patient survival. A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to HVPD or DHD in a tertiary-care university hospital. The primary end points were hospital survival rate and renal function recovery, with metabolic control as the secondary end point. Sixty patients were treated with HVPD and 60 with DHD. The HVPD and DHD groups were similar for age ( 64.2 +/- 19.8 and 62.5 +/- 21.2 years), gender ( male: 72 and 66%), sepsis ( 42 and 47%), hemodynamic instability ( 61 and 63%), severity of AKI ( Acute Tubular Necrosis-Index Specific Score (ATN-ISS): 0.68 +/- 0.2 and 0.66 +/- 0.2), Acute Physiology, Age, and Chronic Health Evaluation Score (APACHE II) (26.9 +/- 8.9 and 24.1 +/- 8.2), pre-dialysis BUN (116.4 +/- 33.6 and 112.6 +/- 36.8mg per 100 ml), and creatinine ( 5.8 +/- 1.9 and 5.9 +/- 1.4 mg per 100 ml). Weekly delivered Kt/V was 3.6 +/- 0.6 in HVPD and 4.7 +/- 0.6 in DHD ( P<0.01). Metabolic control, mortality rate ( 58 and 53%), and renal function recovery ( 28 and 26%) were similar in both groups, whereas HVPD was associated with a significantly shorter time to the recovery of renal function. In conclusion, HVPD and DHD can be considered as alternative forms of RRT in AKI.
Continuous peritoneal dialysis compared with daily hemodialysis in patients with acute kidney injury
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Background: In some parts of the world, peritoneal dialysis is widely used for renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), despite concerns about its inadequacy. It has been replaced in recent years by hemodialysis and, most recently, by continuous venovenous therapies. We performed a prospective study to determine the effect of continuous peritoneal dialysis (CPD), as compared with daily hemodialysis (dHD), on survival among patients with AKI.Methods: A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to receive CPD or dHD in a tertiary-care university hospital. The primary endpoint was hospital survival rate; renal function recovery and metabolic, acid-base, and fluid controls were secondary endpoints.Results: of the 120 patients, 60 were treated with CPD (G1) and 60 with dHD (G2). The two groups were similar at the start of RRT with respect to age (64.2 +/- 19.8 years vs 62.5 +/- 21.2 years), sex (men: 72% vs 66%), sepsis (42% vs 47%), shock (61% vs 63%), severity of AKI [Acute Tubular Necrosis Individual Severity Score (ATNISS): 0.68 +/- 0.2 vs 0.66 +/- 0.22; Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II: 26.9 +/- 8.9 vs 24.1 +/- 8.2], pre-dialysis blood urea nitrogen [BUN (116.4 +/- 33.6 mg/dL vs 112.6 +/- 36.8 mg/dL)], and creatinine (5.85 +/- 1.9 mg/dL vs 5.95 +/- 1.4 mg/dL). In G1, weekly delivered Kt/V was 3.59 +/- 0.61, and in G2, it was 4.76 +/- 0.65 (p < 0.01). The two groups were similar in metabolic and acid-base control (after 4 sessions, BUN < 55 mg/dL: 46 +/- 18.7 mg/dL vs 52 +/- 18.2 mg/dL; pH: 7.41 vs 7.38; bicarbonate: 22.8 +/- 8.9 mEq/L vs 22.2 +/- 7.1 mEq/L). Duration of therapy was longer in G2 (5.5 days vs 7.5 days; p = 0.02). Despite the delivery of different dialysis methods and doses, the survival rate did not differ between the groups (58% in G1 vs 52% in G2), and recovery of renal function was similar (28% vs 26%).Conclusion: High doses of CPD provided appropriate metabolic and pH control, with a rate of survival and recovery of renal function similar to that seen with dHD. Therefore, CPD can be considered an alternative to other forms of RRT in AKI.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJETIVO: Analisar comparativamente características clínicas e evolução de pacientes com e sem IRA adquirida em UTI geral de um hospital universitário terciário. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com 263 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em UTI Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de julho de 2007 a abril de 2008. RESULTADOS: A incidência de IRA foi de 31,2%. Os grupos foram semelhantes quanto ao sexo e diferiram quanto à etiologia da admissão em UTI (sepse: 31,7% x 13,1%, p < 0,0001, pós-operatório: 11% x 43%, p < 0,0001), idade (59,6 ± 18,1 x 50,2 ± 18,6 anos, p < 0,0001), APACHE II: (21 ± 11,1 x 11 ± 4,8, p = 0,002), oligúria (67,7% x 4,5%, p < 0,0001), presença de ventilação mecânica (81,7 x 57,7%, p = 0,0014), uso de drogas vasoativas (62,2 x 32,6%, p < 0,0001) e enfermaria de procedência (PS: 22 x 14,5%, p = 0,02 e centro cirúrgico: 42,7 x 62,6%, p = 0,03). Quanto às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de HAS e IRC (42,6 x 35,9%, p = 0,005 e 15,8 x 2,1%, p = 0,04, respectivamente) e semelhantes quanto à presença de diabetes e ICC (19,5 x 11%, ns e 6 x 1,1%, ns, respectivamente). A mortalidade foi superior nos pacientes que contraíram IRA (62,1 x 16,5%, p < 0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de IRA é elevada em UTI e presente em pacientes com parâmetros clínicos e índices prognósticos de maior gravidade, o que justifica a maior mortalidade observada neles.
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O presente trabalho estudou a intoxicação acidental por arsênico em um lote de 24 vacas Girolando, as quais tiveram acesso a pasto pulverizado com herbicida à base de metano arsonato ácido monossódico (MSMA). Os bovinos apresentaram apatia, anorexia e diarreia profusa. Foram necropsiados na fazenda dois animais de 14 que morreram. Os principais achados macroscópicos foram úlceras abomasais e congestão renal. No exame microscópico, as principais lesões observadas foram abomasite e omasite necro-hemorrágica multifocal acentuada e, nos rins, necrose tubular difusa. As concentrações médias de arsênico em vacas com sinais clínicos foram 1,19±0,40, 10,52±2,16 e 76,06±48,37ppm no sangue, leite e fezes, respectivamente. Os níveis de arsênico encontrados em dois animais necropsiados foram 25,58 e 23,85ppm em fígado, e 28,71 e 35,94ppm em rins, respectivamente. No feto de uma vaca necropsiada, os níveis de arsênico mensurados no fígado e rim foram 9,0 e 8,92ppm, respectivamente. A concentração de arsênico no capim do piquete pulverizado foi 111,58ppm. No Brasil, o uso MSMA na composição de pesticidas e herbicidas é permitido somente para uso agrícola, mas não pecuário. A utilização desse ou de outros produtos à base de arsênico na pecuária pode causar altos índices de mortalidade no rebanho, além de diminuição da produção e contaminação de produtos de origem animal.
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A avaliação nutricional é ferramenta indispensável para a monitoração e acompanhamento clínico do paciente com lesão renal aguda (LRA). A perda aguda da função renal interfere no metabolismo de todos os macronutrientes, propiciando situações pró-inflamatórias, pró-oxidativas e de hipercatabolismo. As principais alterações nutricionais no paciente com LRA são hipercatabolismo, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, que, somadas às contribuições da doença de base, complicações e necessidade de terapia renal substitutiva, podem interferir na depleção nutricional do paciente. A desnutrição em pacientes com LRA está associada a maior incidência de complicações, maior tempo de internação e maior mortalidade. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando o estado nutricional de pacientes com LRA. Parâmetros antropométricos como índice de massa corporal, circunferência do braço e pregas cutâneas são de difícil interpretação, devido à alteração no estado de hidratação desses pacientes. Os parâmetros bioquímicos geralmente utilizados na rotina clínica também sofrem influência de fatores não nutricionais, como prejuízo da função hepática e estado inflamatório. Embora não existam dados prospectivos sobre o comportamento dos marcadores nutricionais, alguns autores conseguiram demonstrar associações de alguns parâmetros com desfecho clínico. A utilização de marcadores como albumina, colesterol, pré-albumina, IGF-1, aplicação da avaliação subjetiva global e cálculo do balanço nitrogenado parecem ser úteis como parâmetros de triagem para pior prognóstico e maior mortalidade em pacientes com LRA. em pacientes com LRA em terapia renal substitutiva, uma oferta calórica em torno de 25 a 30 kcal/kg e oferta mínima de 1,5 g/kg/dia de proteínas é recomendada a fim de minimizar o catabolismo proteico e prevenir complicações metabólicas.
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A 49-year-old renally transplanted man, under a five-year course of immunosuppressive therapy with prednisone and cyclosporine A, experienced a subcutaneous phaeohyphomycosis caused by Phaeoacremonium parasiticum. The clinical presentation consisted of impressive, large, inflammatory and draining cystic tumors on the left foot that had been present for one year. A significant improvement was obtained with itraconazole plus intralesional injection with amphotericin B. Drug interaction was observed between itraconazole and cyclosporine A causing a severe hypertensive crisis and requiring a temporary sharp reduction in cyclosporine administration. Subcutaneous phaeohyphomycosis caused by P. parasiticum is uncommon among major organ transplant patients but several cases have previously been published and some patterns are emerging, e. g., limbs are generally involved but no known traumatic event has preceded lesion development. The identification of the case isolate was confirmed using a recently published online system based in part on beta-tubulin sequence comparison.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A 49-year-old renal transplant patient, under an 18-year course of immunosuppressive therapy with prednisone and azathioprine and, more recently, prednisone plus mycophenolate sodium, developed a cutaneous-subcutaneous infection caused by Histoplasma capsulatum. The clinical presentation consisted of a slowly enlarging, erythematous and infiltrative 25 cm plaque in the major axis on the arm. There was no involvement of the lungs or any other organ. Cure was obtained with itraconazole treatment after 12 months. Histoplasmosis is an uncommon opportunistic infection among solid organ transplanted patients with incidence of 0% to 2.1% observed in a large number of cases. This report describes an atypical cutaneous clinical presentation of a potentially fatal disease in immunosuppressed patients.
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This study analyses the blink reflex in 20 adult male patients with terminal chronic renal failure undergoing hemodialysis. Abnormalities were found in ten patients (50%), eight of them with conduction studies showing axonal peripheral neuropathy. Dialysis time was longer for patients with blink reflex alterations (median 55.1 months) than for patients with normal blink reflex (median 36.3 months). Different types of early R1 and late R2 component abnormalities were recorded. The late response abnormalities may indicate subclinical functional or anatomical impairment of the low brainstem reticular formation in patients with chronic renal failure. (C) 2002 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.
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To investigate whether the genetics of hypertension modifies renal cell responses in experimental diabetes, we studied the renal cell replication and its regulation by two cyclin-dependent kinase (Cdk) inhibitors, p27(Kip1) and p21(Cip1), in prehypertensive spontaneously hypertensive rats (SUR) and their genetically normotensive counterparts, Wistar Kyoto (WKY) rats, with and without streptozotocin-induced diabetes. In diabetic SIIR, the number of proliferating glomerular (0.6 +/- 0.3 positive cells/50 glomeruli) and tubulointerstitial (2.8 +/- 0.6 positive tubulointerstitial cells/50 grid fields) cells assessed by the bromodeoxyuridine technique was significantly (P = 0.0002) lower than in control SIIR (13.2 +/- 1.7 and 48.6 +/- 9.7, respectively) and control (14.0 +/- 1.8 and 63.9 +/- 10.6) and diabetic (14.3 +/- 3.5 and 66.4 +/- 11.5) WKY rats. Proliferating cell nuclear antigen, another marker of cell proliferation, was significantly reduced in replicating glomerular (P = 0.0002) and tubulointerstitial (P < 0.0001) cells in diabetic SHR. In freshly isolated glomeruli, the level of p27(Kip1) detected by Western blotting was significantly higher In diabetic SIIR than in nondiabetic SHR (1.52 +/- 0.14 vs. 1.00 +/- 0.10% of control, P = 0.014). The expression of p21(Cip1) in isolated glomeruli did not differ among the groups of rats. In conclusion, the response of renal cell replication to diabetes differs markedly between prehypertensive SIIR and their WKY control rats. The decreased glomerular cell proliferation in prehypertensive diabetic SIIR is at least partly mediated by a higher expression of the Cdk inhibitor p27(Kip1).