539 resultados para DIETA ALIMENTAR
Resumo:
Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da inclusão do preparado de anticorpos policlonais (PAP) e/ou da monensina sódica (MON) sobre o desempenho, as características da carcaça, o perfil de ácidos graxos da carcaça (PAG) e a concentração de lipoproteínas sanguíneas (CLS) de bovinos confinados. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 x 2, com medidas repetidas no tempo, sendo os fatores a inclusão ou não de MON e PAP avaliados em dois períodos, em que 72 bovinos machos da raça Brangus, não castrados, foram alocados em 24 baias (três animais/baia), totalizando seis repetições por tratamento. Não foi observado efeito (P>0,05) da inclusão do PAP para nenhuma das varáveis de desempenho e características de carcaça. Contudo, foi observado efeito (P<0,05) da inclusão de MON, em que animais que receberam MON apresentaram maiores ganho de peso diário (1,666 vs. 1,552), ganho de peso total (179,95 vs. 167,68), peso vivo final (474,86 vs. 459,61), peso de carcaça quente (248,46 vs. 240,20), melhor conversão alimentar (5,57 vs. 5,79) e reduzido custo para ganhar um quilo de peso vivo (3,06 vs. 3,18). Ainda não foi observado efeito principal (P>0,05) dos aditivos para o PAG e a CLS. Assim, a inclusão do PAP não foi boa alternativa à substituição da MON. Por outro lado, a inclusão do PAP não afetou negativamente os itens estudados.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, do nascimento até os 120 dias de idade, o desenvolvimento corporal, o consumo de matéria seca (CMS), a conversão alimentar (CA) e os aspectos sanitários de 12 bezerras leiteiras que receberam dieta com ou sem o uso de medicamentos homeopáticos. Foram utilizadas bezerras 3/4 Holandês x 1/4 Gir recém-nascidas, com peso vivo médio inicial de 35,71 kg, distribuídas pelos tratamentos em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições por tratamento. Na fase de aleitamento (0 - 56 dias de idade) os tratamentos consistiram em leite, sendo 2 litros pela manhã e 2 à tarde, adicionado ou não a medicamentos homeopáticos (5 g/animal/dia dos FATORES PRÓ(r), ESTRESSE(r) e C&MC(r)), e concentrado à vontade. Na fase pós-aleitamento (57 - 120 dias de idade), os animais receberam o mesmo concentrado, adicionado ou não com os mesmos medicamentos homeopáticos, e o consumo do concentrado foi limitado a, no máximo, 3 kg/animal/dia. A adição de medicamentos homeopáticos à dieta não afetou (p > 0,05) o desenvolvimento corporal, o CMS e o CA em bezerras leiteiras. Houve menor uso de antibiótico e carrapaticida nos animais que receberam os produtos homeopáticos. Concluiu-se que o uso de medicamentos homeopáticos não afetou o desenvolvimento corporal e reduziu o número de animais tratados com medicamentos alopáticos.
Resumo:
A composição de ácidos graxos da dieta pode influenciar o desempenho produtivo e o sistema imune de frangos de corte. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo de óleos ricos em ácidos graxos poli-insaturados ômega-6 (PUFAs n-6) e ômega-3 (PUFAs n-3) sobre o desempenho e a resposta imunológica de frangos de corte frente a um desafio antigênico. Foram comparadas dietas formuladas com 7% de óleo de soja (OS), linhaça (OL) ou sardinha (OP), fornecidas a 240 frangos da linhagem Cobb, divididos em 24 grupos de 10 aves cada, num arranjo experimental 3x2 (3 tipos de óleo e aves vacinadas ou não vacinadas) e 4 repetições. O óleo de soja é rico em ácido linoleico, um PUFA n-6, o óleo de linhaça é fonte de ácido alfa-linolênico, um PUFA n-3, e o óleo de sardinha, de outros PUFAs n-3, como os ácidos eicosapentaenoico e docosahexaenoico. O consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar foram avaliados aos 21, 35 e 42 dias. Aos 7 e aos 21 dias de idade, metade das aves recebeu vacina contra doença de Newcastle. Quinze dias após a imunização, avaliou-se a produção de anticorpos pelo método de ELISA, expressa pela densidade óptica a 450 nm (D.O. 450nm). Apenas as aves alimentadas com ração contendo OS apresentaram maior imunidade humoral (P<0,05) após a vacinação. A resposta linfoproliferativa das aves, que expressa a imunidade celular, foi maior entre as aves vacinadas, em comparação às aves não vacinadas (P<0,05), independentemente do óleo utilizado. A fonte de óleo da ração ou a vacinação não influenciaram o ganho de peso das aves (P>0,05). Entre as aves que receberam dieta com OS, as aves vacinadas apresentaram pior conversão alimentar (P<0,05). Nos grupos que consumiram ração com OL ou OP, a vacinação não influenciou a conversão alimentar (P>0,05), considerando todo o período experimental. A utilização de óleo rico em PUFA n-6 na dieta de frangos de corte aumentou a resposta humoral, mas não influenciou a resposta celular frente a um desafio antigênico.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - FCAV
Resumo:
Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
Resumo:
Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Aquicultura - FCAV
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
Resumo:
A fragmentação de habitats decorrente principalmente da expansão da agropecuária no Brasil, bem como o declínio observado em escala mundial dos polinizadores (abelhas em sua maioria), atestam a gravidade do problema ambiental que enfrentamos atualmente. Baixos níveis de polinização de plantas em geral podem ocasionar problemas econômicos na área da alimentação humana, visto que muitas espécies vegetais importantes para nosso consumo dependem das abelhas para sua reprodução e conseqüente formação de frutos. Assim, a execução de planos de manejo em áreas cultivadas, envolvendo medidas de proteção para polinizadores e que visem a manutenção de áreas verdes no entorno de plantações são importantes estratégias para amenizar o impacto que o homem exerce sobre a natureza. Nesse aspecto, esse estudo tratou de investigar a preferência alimentar de abelhas amostradas em flores de Solanum viarum Dunal e a biologia floral e sistema de reprodução nessa espécie. Os conhecimentos e informações obtidos a partir de trabalhos como esses compreendem uma parte essencial de planos de conservação para o grupo de polinizadores. S. viarum é uma solanácea ruderal, que ocorre em campos abertos e ambientes perturbados. Apresenta deiscência das anteras do tipo poricida, é auto-incompatível e possui grande atratividade para inúmeras espécies de abelhas vibradoras, como as dos gêneros Bombus, Exomalopsis e da Família Halictidae. De acordo com os presentes resultados, pode-se afirmar que S. viarum caracteriza-se como uma espécie potencialmente doadora de pólen para os polinizadores acima citados, e que seu plantio e manejo controlados ao redor de cultivos agrícolas, juntamente com outros tipos vegetais, pode aumentar a densidade de abelhas no entorno dessas áreas e a rentabilidade de tais cultivos
Resumo:
Nas regiões tropicais muitas espécies de vertebrados são frugívoras e entre 50-90% das espécies de plantas arbóreas e herbáceas dependem destes animais para dispersar suas sementes. A alta diversidade de frugívoros nesses ecossistemas sugere que possa haver mecanismos entre as espécies para evitar competição inter-específica. Uma das estratégias que as espécies de frugívoros podem ter para reduzir ou evitar a competição por recursos é não sobrepor suas dietas ou diferir no horário de forrageamento. Esses mecanismos podem ser afetados pela introdução de espécies exóticas. Nesse trabalho comparamos, por meio de amostragem por armadilhas fotográficas, a sobreposição na dieta entre frugívoros e testarmos se os padrões de atividade de forrageamento dos frugívoros é um dos mecanismos para evitar sobreposição no nicho alimentar. Nossas principais hipóteses foram (1) Espécies de mamíferos frugívoros solitários e pequenos forrageiam em horários distintos de espécies de mamíferos gregárias e grandes, (2) Espécies solitárias forrageiam em horários distintos dos seus predadores, (3) Espécies filogeneticamente aparentadas diferem no período de forrageamento. Os dados foram coletados de 2002 a 2010 em duas áreas no Pantanal sendo que as câmeras foram dispostas embaixo de 35 espécies arbóreas com frutos carnosos. As análises foram realizadas com estatística circular para detectar os períodos de maior atividade de cada espécie de frugívoros em cada espécie de planta. Nossos resultados indicam que frugívoros solitários e pequenos não diferem em seu período de forrageamento com animais de grande porte, espécies solitárias forrageiam em horários distintos de seus predadores e espécies aparentadas diferem seus horários de atividades quando coexistem