239 resultados para temperatura basal
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Frutos de abacateiro foram colhidos dia 20/03/97. Selecionou-se 100 frutos uniformes, sendo mantidos 25 frutos para grupo controle - análise de perda de peso e 75 frutos para análises destrutivas - textura, sólidos solúveis totais e pH realizadas a cada 4 dias. Os frutos receberam os tratamentos, com objetivo de aumentar a vida pós-colheita: Cera Fruit Wax 1:1 (FW1) e 1:3 (FW2); Sparcitrus 1 (SP1) e 1:1 (SP2); Testemunha. Até o 4º dia de armazenamento não houve diferença significativa entre os valores de perda de peso dos tratamentos, sendo que ao final do armazenamento (12º dia) o tratamento SP1 foi superior aos demais, acarretando menor perda de peso dos frutos. Não houve diferença significativa entre os valores de textura analisados dentro de cada dia de armazenamento, mas os valores decresceram durante o armazenamento. Para sólidos solúveis totais não observou-se aumento significativos dos teores durante o armazenamento, sendo que em relação aos tratamentos, apenas no 12º dia para o tratamento FW2 obtiveram-se valores mais elevados do que o SP1. Para o pH não houve diferença significativa entre os valores dentro dos dias de armazenamento, entretanto do ponto de colheita para o 4ºdia de armazenamento, houve diminuição significativa, com exceção do tratamento SP1.
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Este trabalho foi conduzido para determinar os efeitos da temperatura ambiente e do empenamento das aves sobre o desempenho de duas linhagens de postura na fase de crescimento (10ª a 13ª semana de idade). Foram alojadas 480 aves de reposição da marca Hy-line, sendo 240 aves de cada linhagem W-36 (leve) e Brown (semipesada), em 5 câmaras climáticas com temperaturas de 12, 18, 24, 30 e 36ºC. em cada temperatura foram avaliadas 3 coberturas de pena; 100% (não depenada), 50% (depenada em 50% do corpo) e 0% (totalmente depenada). A análise estatística dos dados foi realizada segundo um esquema fatorial (5 x 3 x 2) sendo: 5 temperaturas, 3 porcentagens de cobertura de pena e 2 linhagens. Os dados foram submetidos a uma análise de regressão para a obtenção das curvas respostas com os melhores ajustes. A linhagem semipesada apresentou maior consumo de ração em relação à linhagem leve em todas as temperaturas. Houve diminuição do ganho de peso em função da redução no consumo de ração e aumento da temperatura. A linhagem leve apresentou uma maior amplitude nas faixas de conforto térmico (18,33ºC a 32,00ºC) do que a linhagem semipesada (23,75ºC a 29,50ºC).
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As rodas compactadoras das semadoras-adubadoras têm como principal função, propiciar o bom contato entre o solo e a semente para garantir a germinação das sementes e a emergência das plântulas. Objetivou-se, neste trabalho, estudar a influência de três modelos de rodas compactadoras, três profundidades de semeadura e três níveis de carga sobre a roda compactadora sob a temperatura e o teor de água do solo. O trabalho foi desenvolvido na pista de ensaios de semeadura, localiza em Uberaba, MG, em Latossolo Vermelho distrófico, utilizando-se o delineamento experimental de parcelas sub-subdivididas, com 27 tratamentos e quatro repetições. As rodas com maior área de contato com o solo proporcionaram maiores valores do teor médio de água e da temperatura do solo. O nível de carga sobre a roda compactadora não afetou a temperatura e o teor de água do solo.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo ótimo de escarificação das sementes de Senna alata em ácido sulfúrico e verificar o efeito da temperatura, em condição de luz e escuro, na germinação de sementes dessa espécie. As sementes foram imersas em ácido sulfúrico concentrado por períodos de 0, 15, 30 e 60 minutos, e o teste de germinação realizado em BOD a 25ºC, utilizando quatro repetições de 50 sementes em cada período de tempo, sendo o delineamento estatístico inteiramente casualizado com 4 tratamentos. No segundo experimento, para verificar o efeito da temperatura e da condição de luz mais adequada a germinação, utilizou-se temperaturas de 10 a 45ºC, com intervalos de 5ºC, em condição de luz fluorescente branca ou escuro contínuo (gerbox preto). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial 8x2, com 4 repetições, de 50 sementes cada. em todos os testes as avaliações da porcentagem e índice de velocidade de germinação foram feitas diariamente, durante 10 dias, onde as sementes foram consideradas germinadas quando apresentaram 2 mm de raiz. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A escarificação do tegumento com ácido sulfúrico durante 60 minutos, foi ideal para as sementes de Senna alata, por proporcionar maiores valores na porcentagem e velocidade de germinação. A germinação ocorre entre 15 e 40ºC, sendo consideradas fotoblásticas neutras entre 20 e 40ºC e fotoblásticas negativas preferenciais a 15ºC. O melhor desempenho germinativo foi obtido nas temperaturas de 25, 30 e 35ºC, onde ocorreram maior porcentagem e velocidade de germinação.
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Seis cabras lactantes foram distribuídas aleatoriamente em um delineamento experimental em crossover, em dois grupos: sob condições termoneutras e estresse térmico. Um período de adaptação de 28 dias foi seguido por quatro períodos de 14 dias cada, quando os animais sob estresse térmico foram expostos à temperatura média de 33,84ºC; THI de 86,20; BGT de 36,18 e BT de 32,11ºC das 8 às 17 horas, incluindo radiação solar simulada das 10 às 15 horas. Não houve diferença entre as concentrações plasmáticas de progesterona, mas as fêmeas submetidas ao estresse térmico apresentaram diminuição nas concentrações plasmáticas de estradiol, quando comparados ao grupo termoneutro. A temperatura retal dos animais sob estresse térmico foi mais elevada quando foi comparada à do grupo de animais em condições de termoneutralidade. As cabras mantiveram as concentrações plasmáticas da progesterona, com diminuição na secreção de estradiol, quando expostas a um estresse repetido e intermitente, a despeito de ocorrer hipertermia durante o estresse pelo calor.
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Este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos dos níveis de lisina digestível da ração e da temperatura ambiente sobre o desempenho e as características de carcaça de frangos de corte dos 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 672 frangos Ross®, machos, com peso médio de 726 g, em delineamento inteiramente casualizado segundo arranjo fatorial 4 × 4, com seis repetições de sete aves. Os frangos foram mantidos nas temperaturas de 18,5; 21,1; 24,5 e 27,0ºC e foram alimentados com rações com diferentes níveis de lisina digestível (0,934; 1,009; 1,084 e 1,159%). Não houve interação temperatura ambiente × níveis de lisina da ração para as variáveis estudadas. O consumo de ração (CR) e o ganho de peso (GP) não foram influenciados pelos níveis de lisina. O consumo de ração reduziu linearmente com a temperatura ambiente e o ganho de peso aumentou até a temperatura estimada de 21,5ºC. A conversão alimentar melhorou até o nível estimado de 1,085% de lisina digestível. Os pesos de carcaça (PC), peito com osso (PPO), coxa (PCX) e sobrecoxa (PSCX) aumentaram até as temperaturas estimadas de 21,9; 21,0; 22,7 e 23,7ºC, respectivamente. Os rendimentos de carcaça (RC), coxa (RCX) e sobrecoxa (RSCX) aumentaram, enquanto o peso do peito sem osso (PPSO) e os rendimentos de peito com osso (RPO) e sem osso (RPSO) reduziram linearmente com a temperatura ambiente. O PCX e o RCX aumentaram, mas o RSCX reduziu linearmente com os níveis de lisina da ração. O PC, PPO, PSCX, RC, RPO e o RPSO não foram influenciados pelos níveis de lisina. A temperatura ambiente no intervalo de 18,5 e 27,0ºC não influenciou as exigências de lisina das aves. A condição para melhor conversão alimentar no período de 22 a 42 dias foi obtida com o nível de 1,085% de lisina digestível na ração e com a temperatura ambiente estimada de 23,3ºC.
Resumo:
Quatrocentas aves com peso médio de 675,00 g foram distribuídas em delineamento de blocos casualizados, com base no peso das aves, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas experimentais foram constituídas de cinco níveis de energia metabolizável (2.800, 2.900, 3.000, 3.100 e 3.200 kcal de EM/kg de ração) formuladas para atender às exigências nutricionais, exceto de energia metabolizável. O aumento do nível de energia das rações foi obtido pela adição de óleo de soja. Realizaram-se análises de variância e de regressão, associando-se os níveis de energia aos valores das variáveis estudadas. As aves foram avaliadas quanto ao desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) e às características de carcaça nos períodos de 22 a 35 dias, 36 a 42 dias, 43 aos 49 dias e de 22 a 49 dias de idade. O ganho de peso e a conversão alimentar de frangos de corte da linhagem Hubbard mantidos em ambiente de alta temperatura não são influenciados pelos níveis de energia metabolizável da ração. Os níveis de energia da dieta não afetam os rendimentos de carcaça, coxa, sobrecoxa, asa, tulipa, moela coração fígado, proventrículo e intestino. Entretanto, a gordura abdominal aumenta e o rendimento de peito decresce proporcionalmente à elevação da energia da dieta em ambiente de altas temperaturas.
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Foram utilizados dez ovinos da raça Corriedale - cinco machos e cinco fêmeas com pesos entre 52,2 e 87,6 kg - com o objetivo de avaliar o efeito da combinação da movimentação do ar (0 e 5,0 m/s) com a temperatura do ar (25, 30 e 40ºC) sobre a temperatura retal (T R, ºC), da epiderme (T E, ºC), da superfície do velo (T V, ºC) e do interior do velo (T I, ºC) e a espessura do velo (E V, cm) e suas relações com o isolamento térmico do velo. A presença de vento não teve efeito sobre as variáveis estudadas, o que sugere que fluxo de ar (<5,0 m/s) paralelo ao eixo corporal do animal tem pouco efeito sobre o isolamento térmico do velo, independentemente da temperatura do ar, que se mostrou altamente correlacionada, de forma positiva, com as temperaturas retal, do velo, do interior do velo e da epiderme. Sob temperaturas inferiores a 30ºC, a transferência de calor através do velo ocorreu via condução e convecção livre, enquanto sob altas temperaturas (>40ºC) o fluxo de calor sensível não foi significativa.
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The bioavailability of calcium from the kale (Brassica oleracea var. acephala) consumed as a complement of a basal rice and bean diet was studied. Three groups of diets, two controls and one experimental were fed to Wistar female rats. The protein source of the first control was casein and of the second, a mixture of bean and rice. To both groups, graded levels of CaCO3 were added. The experimental diet was similar to the second control, except that CaCO3 was substituted for kale supplying the same amount of calcio. At 35 days of experimental period, they were killed and the calcium and phosphorus were determined in the right femur. The results indicated that the calcium from the kale is better utilized than that of the CaCO3. There was no significant difference in the concentration of calcium in the soft tissues studied among three dietary groups. Considering the high concentration and availability of calcium from the kale its consumption as a complement of the basal rice and bean diet may be recommended as a cheap and good source of this mineral.
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The objective of this work was to determine the plasma concentrations of cortisol, thyroid hormone, lipids metabolites and corporal temperature or lactating Alpine goats submitted to heat stress. Six lactating Alpine goats were allotted randomly in a crossover experimental design for two groups: thermoneutral conditions or thermal stress. An adaptation period of 28 days was followed by Four-periods of 14 days each, when the animals submitted to thermal stress were exposed to the average temperature of 33.84 degrees C; THI of 86.20; BGT of 36.18 and BT of 32.11 degrees C from 8:00 am to 5:00 pm, including simulated solar radiation from 10:00 am to 3:00 pm. There were no differences between the groups in the plasma concentrations of cortisol, thyroid hormones (T-3-triiodothyronine and T-(4) tiroxine), and lipid metabolites (cholesterol and HDL). Rectal temperature was higher during thermal stress when compared to the group of animals in thermoneutral conditions. The goats maintained the thyroid plasma hormone concentrations, when exposed to repealed and intermittent stress, in spite of the occurrence of hypertermia during heat stress.
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Several competing hypotheses attempt to explain how environmental conditions affect mass-independent basal metabolic rate (BMR) in mammals. One of the most inclusive and yet debatable hypotheses is the one that associates BMR with food habits, including habitat productivity. These effects have been widely investigated at the interspecific level under the assumption that for any given species all traits are fixed. Consequently, the variation among individuals is largely ignored. Intraspecific analysis of physiological traits has the potential to compensate for many of the pitfalls associated with interspecific analyses and, thus, to be a useful approach for evaluating hypotheses regarding metabolic adaptation. In this study, we investigated the effects of food quality, availability, and predictability on the BMR of the leaf-eared mouse Phyllotis darwini. BMR was measured on freshly caught animals from the field, since they experience natural seasonal variations in environmental factors ( and, hence, variations in habitat productivity) and diet quality. BMR was significantly correlated with the proportion of dietary plants and seeds. In addition, BMR was significantly correlated with monthly habitat productivity. Path analysis indicated that, in our study, habitat productivity was responsible for the observed changes in BMR, while diet per se had no effect on this variable.