330 resultados para esophageal carcinoma
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Epstein-Barr virus (EBV) has been associated with 10% of gastric carcinomas. The aim of this study was to determine the frequency of EBV in gastric carcinomas in Brazil assessed by in situ hybridization (ISH) and PCR, which would contribute to the characterization of the clinical and pathological aspects of EBV-associated gastric carcinomas. One hundred and ninety-two gastric carcinoma cases were collected at hospitals in two Brazilian states. Seventy-three out of 151 cases were PCR(+), while 11/160 cases were ISH(+). Nine out of eleven ISH(+) cases displayed a diffuse staining pattern and 2 out of 11 a focal pattern. Both techniques showed that the EBV(+) cases were characterized by their association with males, older patients, lower gastric region, intestinal type, advanced stage and poorly to moderately differentiated tumors. The concordance between the two techniques was 55.8% (Cohen's kappa index = 0.034). Four cases were ISH(+)/PCR(-), while 49 cases were PCR(+)/ISH(-). Only two cases showed stained lymphocytes by ISH and one of them was PCR(-). The observed discrepancy between the two techniques could not be explained just by the elevated accuracy of PCR. ISH(+)/PCR(-) carcinomas may be encountered if EBV is not present in the whole tumor tissue or if there are polymorphisms in the sequences of the viral genome amplified. on the other hand, the high frequency of PCR(+) results associated with the absence of ISH staining in lymphocytes and/or tumors cells suggests that the virus may be present in tumor cells or other cell types without expressing EBER1, the target of the ISH technique.
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RACIONAL: O câncer de esôfago tem impacto relevante no metabolismo protéico do hospedeiro, mas pouco se conhece sobre as implicações no metabolismo protéico sulfurado. Deste, destaca-se a taurina, composto participante de várias funções fisiológicas importantes como a manutenção do sistema de defesa celular e possível sobrevida do paciente. OBJETIVO: Estudar as variações plasmáticas da taurina e de seus precursores em pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: em estudo transversal foram triados 16 pacientes (43-73 anos) com câncer de esôfago e 20 voluntários (27-65 anos) controles sadios que preencheram os critérios clínicos e éticos da pesquisa. Para caracterização do estado geral de saúde efetuou-se avaliação antropométrica, hematimétrica (Hb, Ht, glóbulos brancos, linfócitos) e bioquímica (albumina, glicose, lipídios, aminotransferases). Adicionalmente, foram realizadas, no plasma, análises cromatográficas de taurina e seus precursores cisteína e homocisteína. Foi registrado o tempo de sobrevivência dos pacientes, a partir do diagnóstico histopatológico. RESULTADOS: Os pacientes com câncer de esôfago foram predominantemente do sexo masculino, raça branca, classe socioeconômica baixa, tipo carcinoma espinocelular de localização no terço superior, em estádio IV, sobrevida de 7,8 ± 5,5 anos, referindo perda de peso em 16,4% e apresentando hipoalbuminemia em 50%, com massa muscular e adiposa semelhante ao controle. Os pacientes apresentaram valores estatisticamente menores do que os controles para Hb, Ht, colesterol total, HDL-colesterol e cisteína e maiores de AST, ALT, taurina e homocisteína. Dentre os pacientes houve correlação positiva da taurina tanto com a contagem total de linfócitos, como com a sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: Os níveis reduzidos de cisteína e elevados de homocisteína, taurina e as associações positivas da taurina com os indicadores da imunocompetência celular e da mortalidade sugerem participação efetiva da taurina na sobrevida dos pacientes e, portanto, os cuidados nutricionais específicos com a sua via geradora (cisteína, metionina e vitaminas do complexo B).
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CONTEXTO: A desnutrição protéico-energética constitui causa previsível para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e pior prognóstico de pacientes cirúrgicos. OBJETIVO: Estudar a associação de indicadores de estado nutricional com estádio da doença e as principais complicações e mortalidade pós-operatória de pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 100 prontuários de pacientes com câncer de esôfago (38-81 anos) de ambos os sexos (85% masculino e 15% feminino) submetidos a esofagectomia (n = 25) e gastrojejunostomia (n = 75), no período de 1995 a 2004. Os dados coletados foram: história clínica, exame endoscópico, estádio (TNM-UICC), estado nutricional (índice de massa corporal, percentual de perda de peso - %PP, albuminemia e contagem de linfócitos total) e evolução clínica pós-operatória. Houve composição dos grupos de acordo com o porte da cirurgia (grande x pequeno). Foi realizada a associação entre as complicações pós-operatórias e a mortalidade (após pós-operatório de 30 dias). As comparações entre médias dos dois grupos foram feitas pelo teste t de Student e a existência de associações entre variáveis testadas pelos testes de χ2 ou exato de Fisher com P = 0,05. RESULTADOS: Houve predomínio dos tumores avançados (estádio III e IV), com a presença de disfagia em 95% dos pacientes e perda ponderal >10%, anterior ao diagnóstico, em 78%. A obstrução esofágica, presente em 77 pacientes, foi associada (P = 0,0021) com o baixo índice de massa corporal (desnutrição protéico-energética). A %PP e a hipoalbuminemia associaram-se estatisticamente (P<0,05) com o estádio avançado da doença. As complicações pós-operatórias precoces ocorreram em 69,2% e 30,7% dos pacientes submetidos a esofagectomia e ostomias, respectivamente, com predomínio das infecciosas nas ostomias (80%) e as pleuropulmonares nas esofagectomias (61%). A albuminemia foi menor nos pacientes submetidos as ostomias, tendo sido a hipoalbuminemia associada (P<0,05) com a ocorrência de complicações pós-operatórias e mortalidade. A %PP e a contagem de linfócitos total associaram-se com as complicações pós-operatórias precoces e infeccionas nas ostomias e a contagem de linfócitos total, com a mortalidade operatória nas esofagectomias. CONCLUSÕES: O estado de DPE esteve associado às complicações pós-operatórias apenas nos pacientes submetidos a ostomias, sem presença destas associações nas esofagectomias.
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OBJETIVO: Analisar os efeitos das soluções de aspirina e de ácido acético, in vivo, em fígado de coelhos portadores de tumor hepático VX2, verificando o efeito histolítico e anatomo-patológico das soluções e eventuais alterações bioquímicas hepáticas. MÉTODOS: Utilizou-se 48 coelhos, divididos em 2 protocolos experimentais(3 e 4), subdivididos em 3 grupos cada. Após 4 dias da implantação do tumor no fígado, procedeu-se a laparotomia mediana, com injeção de 0,4 ml da solução de aspirina (5,0%), de ácido acético (5,0%) e solução salina; o sacrifício ocorreu apos 24 horas (protocolo 3) e 11 dias (protocolo 4); avaliou-se o peso, evolução clinica, dosagens bioquímicas, cavidade abdominal e torácica e microscopia do fígado. RESULTADOS: Não foram observadas alterações na evolução clinica, peso e nas dosagens bioquímicas, apenas elevação da fosfatase alcalina no grupo controle do protocolo 4. Observamos desaparecimento do tumor em ambos os protocolos. CONCLUSÃO: As soluções de ácido acético e ácido acetilsalicílico acarretam destruição do tumor hepático experimental.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Examinou-se a mortalidade por neoplasias no Brasil, utilizando-se dados oficiais do Ministério da Saúde, abrangendo 26 Unidades da Federação e 13 diferentes localizações neoplásicas, para os anos de 1980, 1983 e 1985. As Análises de Agrupamento e de Componentes Principais revelaram comportamento heterogêneo entre regiões do país, com relação às 13 variáveis estudadas, sendo que os principais elementos discriminantes foram as neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão, seguidas das do estômago, esôfago, cólon e pâncreas. Análises complementares evidenciaram tendência de crescimento das taxas de mortalidade para as neoplasias malignas da próstata (17,74%), da traquéia/brônquio/pulmão(15,22%), da mama (11,32%), do pâncreas (10,23%), do cólon (8,08%), do colo uterino (6,45%) e da laringe (6,36%). Houve redução da mortalidade por neoplasias benignas/carcinoma in situ/ outras (27,37%), por neoplasias malignas no reto sigmóide/ânus (7,67%), do estômago (5,31%), de outro local do útero não especificado (2,56%), por leucemia (0,70%) e por neoplasias malignas do esôfago (0,44%). As neoplasias malignas do estômago foram a principal causa de morte por câncer no Brasil, representando 21,30% do total médio, seguidas das neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão(17,49% do total médio). Destacam-se os altos índices de mortalidade por neoplasias malignas do esôfago no Estado do Rio Grande do Sul.
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Os autores relatam caso de paciente do sexo feminino com paracoccidioidomicose, associada a carcinoma do colo uterino estádio IIIB. Paracoccidioidomicose, associada à neoplasia, ocorre entre 0,16% a 14,1% segundo diferentes séries de casos. em casos com neoplasia disseminada a infecção fúngicas pode apresentar comportamento oportunístico
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Objectives. This study was undertaken to evaluate the expression of p53, Ki-67, and CD31 both in the tumor and in the vaginal margins of radical hysterectomy in patients with stage IB squamous cell carcinoma of the cervix, as an attempt to use these proteins as possible markers for residual tumor in cervical cancer.Methods. Thirty patients with stage IB squamous cell carcinoma of the cervix were submitted to radical hysterectomy (study group), and thirty patients with uterine myoma were submitted to vaginal hysterectomy (control group) and were prospectively studied from November 2001 to September 2002. Tissue samples were taken from the tumor or cervix, anterior vaginal margin (AVM), and posterior vaginal margin (PVM) and were immunohistochemically evaluated by monoclonal antibodies for p53, Ki-67, and CD31. Vaginal samples in which the histological examination showed tumor involvement were excluded from the study.Results. Patient's mean age was 48.7 +/- 10.4 years (27-73 years). The clinical stage was IB1 in 22 patients (73.3%) and IB2 in eight patients (26.7%). The expressions of p53, Ki-67, and CD31 were significantly higher in the tumor than in the benign cervix (P < 0.001). Higher expressions of these markers were noted in the vaginal margins of radical hysterectomy in patients with cervical carcinoma compared to the vaginal margins of control patients. This association was demonstrated for p53 in the AVM proximal (P = 0.045), for Ki-67 in AVM proximal (P < 0.001), AVM distal (P < 0.001), PVM proximal (P = 0.009), and PVM distal (P < 0.001), and for CD31 in AVM proximal (P = 0.003) and AVM distal (P = 0.018). There was no difference in p53, Ki-67, and CD31 expression between the proximal and distal regions of the vaginal margins in patients with carcinoma of the cervix.Conclusion. The expressions of p53, Ki-67, and CD31 were significantly higher in both the histologically positive (cervical tumor) and negative (vaginal margins) tissues of patients who had undergone radical hysterectomy for cervical cancer compared to the benign control tissues. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Background. Ductal carcinoma in situ (DCIS) of the breast has been diagnosed increasingly since the advent of mammography. However, the natural history of these lesions remains uncertain. Ductal carcinoma in situ of the breast does not represent a single entity but a heterogeneous group with histologic and clinical differences. The histologic subtype of DCIS seems to have an influence on its biologic behavior, but there are few studies correlating subtype with biologic markers.Methods. The authors studied a consecutive series of 40 cases of DCIS and after its histologic categorization verified its relationship with ploidy using image analysis and analyzing estrogen receptor (ER), progesterone receptor (PR), p53 and c-erbB-2 expression using immunohistochemistry.Results. The three groups proposed according to the grade of malignancy were correlated significantly with some of the additional parameters studied, including aneuploidy and c-erB-2 expression. Aneuploidy was detected in 77.5% of cases of DCIS mainly in high and intermediate grade subtypes (100% and 80% vs. 35.7% in low grade) whereas immunoreactivity for c-erbB-2 was detected in 45% of cases of DCIS mainly in the high grade group. Expression of ER and PR were observed frequently in this study (63.9% and 65.7% respectively), but without correlation with the histologic subtype of DCIS, although we found a somewhat significant association between high grade DCIS and lack of ER. p53 protein expression was detected in 36.8% of these cases, but no relationship between this expression and histologic subtype or grading of DCIS was found.Conclusions. These results provide further evidence for the morphologic and biologic heterogeneity of DCIS. Besides histologic classification and nuclear grading, some biologic markers such as aneuploidy and c-erbB-2 expression constitute additional criteria of high grade of malignancy.