303 resultados para algodão
Resumo:
A mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B é uma praga de grande importância econômica para muitas culturas em todo o mundo. No Brasil, especialmente no Estado da Bahia, essa praga causou perdas que variam entre 30% e 70% em cultura de algodão. Essa pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar parâmetros biológicos de B. tabaci biótipo B em genótipos de algodoeiro para verificar a possível ocorrência de antibiose como mecanismo de resistência sob condições de casa de vegetação. Os genótipos estudados foram IAC-23, Coodetec 406, BRS Aroeira, Fabrika, Coodetec 407, IAC-24, Makina, IAC 20-233, Coodetec 401 e CNPA Acala I. Foram avaliados os períodos de incubação e ninfal, o desenvolvimento total e a longevidade. Dos genótipos avaliados observou-se em Coodetec 406 maior período ninfal (14,7 dias) e IAC-23 a menor viabilidade de ninfas (30,7%), indicando a ocorrência de resistência do tipo antibiose contra essa mosca-branca.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Quarenta e oito populações de Rotylenchulus reniformis foram recuperadas de amostras de solo e raízes de diferentes culturas e inoculadas em diferentes plantas hospedeiras, mantidas em microparcelas no Departamento de Fitossanidade da UNESP/FCAV, Campus de Jaboticabal, São Paulo. Os sintomas da doença causada pelo nematóide em algodoeiro (Gossypium hirsutum), no campo, foram documentados, bem como o hábito de parasitismo do nematóide em raízes de algodão e de mamoeiro (Carica papaya), utilizando-se de coloração in situ do nematóide com fuccina ácida. Efetuou-se a comparação morfológica de todas as populações, ao microscópio óptico composto, em montagens temporárias e, de algumas, ao microscópio eletrônico de varredura. Para as observações ao microscópio eletrônico de varredura, fêmeas adultas presas às raízes foram fixadas em glutaraldeído e pós-fixadas em tetróxido de ósmio, desidratadas em álcool etílico, secas em secador de ponto crítico, montadas, recobertas com 35 nm de ouro, observadas e elétromicrografadas em 15 kV. Os dados obtidos confirmam que R. reniformis é a única espécie do gênero distribuída nos agroecossistemas brasileiros e que a amplitude de variação de caracteres morfométricos em populações brasileiras desse nematóide, tais como comprimento do estilete, V % e forma da cauda, é maior que em populações da mesma espécie de outras regiões do mundo. Foram ilustradas fêmeas jovens de R. reniformis com a cauda bifurcada, e esse detalhe da morfologia do nematóide ainda não havia sido relatado.
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Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes doses de cloreto de mepiquat aplicadas parceladamente no algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) cv. CNPA-ITA 90, dois experimentos foram conduzidos durante os anos agrícolas de 1993/94 e 1994/95, na Fazenda Itamarati, Ponta Porã, MS. As doses estudadas foram: 1) 0,0; 2) 12,5+12,5+25,0 (50,0); 3) 25,0+25,0+25,0 (75,0); 4) 0,0+ 50,0+50,0 (100,0) e 5) 12,5+62,5+50,0 (125,0) g ha-1 de cloreto de mepiquat. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. As aplicações foram efetuadas aos 34, 47 e 62 dias após a emergência (DAE), em 1993/94, e aos 42, 60 e 73 DAE no ano de 1994/95, quando as plantas apresentavam altura média de 51, 84 e 93 cm e 61, 79 e 97 cm, respectivamente. Com o aumento da dose de cloreto de mepiquat, verificou-se redução da altura de plantas, da matéria seca foliar, do caule e do total da parte vegetativa, do número de nós, de ramos, do comprimento de ramos, do número de frutos danificados e do número de maçãs, e aumento do número de capulhos totalmente abertos.
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Com o objetivo de estudar o efeito da utilização de doses de fósforo e de potássio no rendimento e nas características agronômicas do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.), cv. IAC 20, foi conduzido um experimento em 1994/95, num Latossolo Vermelho-Escuro do Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)-Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste (CPAO), em Ponta Porã, MS. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, num esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições. As doses foram de 30, 60 e 90 kg ha-1 de P2O5, na forma de superfosfato triplo; 0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de K2O, na forma de KCl. Somente as doses de K2O influenciaram significativamente o rendimento de algodão em caroço, a altura da planta e o peso de 100 sementes e dos capulhos.
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Com o objetivo de avaliar o efeito de doses de cloreto de mepiquat aplicadas de forma parcelada, foi conduzido, em Jaboticabal, SP, um experimento com a cultivar de algodoeiro IAC 22. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 13 tratamentos e 4 repetições. O efeito do cloreto de mepiquat sobre a redução da altura das plantas foi mais evidenciado pela dose total aplicada do que pelo uso do esquema de parcelamento. A menor dose estudada (55 g/ha) foi suficiente para que as plantas, por ocasião da colheita, estivessem com altura inferior a 1,30 m. O cloreto de mepiquat proporcionou redução no comprimento dos ramos e um melhor equilíbrio entre as partes reprodutiva e vegetativa. As características peso de capulho, peso de 100 sementes, porcentagem de fibra e produção de algodão em caroço, não foram significativamente afetadas pelos tratamentos.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Os resíduos vegetais das culturas, ao se decomporem, alteram os atributos químicos do solo e, como consequência, influenciam a produtividade das culturas em sucessão. O objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos químicos do solo e a produtividade das culturas de soja, milho e arroz, cultivadas no verão, em sucessão a culturas de inverno em semeadura direta. O experimento foi realizado em Jaboticabal-SP (48 ° 18 ' 58 '' W e 21 ° 15 ' 22 '' S), em um Latossolo Vermelho eutrófico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, no esquema em faixas, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro sequências de culturas de verão (monoculturas de milho e soja e rotações soja/milho e arroz/feijão/algodão) com sete culturas de inverno (milho, girassol, nabo forrageiro, milheto, guandu, sorgo e crotalária). Os cultivos iniciaram-se em 2002. Após o manejo das culturas de inverno e antes da semeadura das culturas de verão do ano agrícola 2006/2007, foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-2,5; 2,5-5,0; 5-10; 10-20; e 20-30 cm. Nas amostras de solo, foram determinados: teores de matéria orgânica, pH, teores de P (resina), K, Ca e Mg trocáveis e acidez potencial (H + Al). As sequências de verão rotação soja/milho e milho em monocultura proporcionaram no solo menores teores de matéria orgânica na camada de 0-10 cm e de P do solo na camada de 0-20 cm. Na sequência de verão arroz/feijão/algodão, maiores teores de K foram proporcionados pelas culturas de inverno crotalária e nabo forrageiro, na camada de 0-10 cm, e milheto, na de 0-2,5 cm. Crotalária, milheto, nabo forrageiro e sorgo, cultivados no inverno, proporcionaram maiores teores de matéria orgânica no solo na camada de 0-30 cm. Maiores teores de P no solo foram proporcionados pela crotalária, na camada de 0-2,5 cm, e pelo nabo forrageiro, na de 0-5 cm. Maiores produtividades de soja, como monocultura de verão, foram obtidas após nabo forrageiro e crotalária e, quando em rotação com milho no verão, após nabo forrageiro, crotalária e milheto. Maiores produtividades de milho foram obtidas após nabo forrageiro, milheto e guandu, e menor produtividade de arroz foi obtida após sorgo.
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A mineralogia da fração argila e os sistemas de uso exercem fundamental importância na estrutura do solo. Assim, objetivou-se avaliar atributos físicos de um Latossolo Vermelho Distrófico, caulinítico (LVd), e, de um Latossolo Vermelho Eutroférrico, oxídico (LVef), sob diferentes sistemas de uso, localizados no município de Jaboticabal (SP), Brasil. Os sistemas de uso foram: cana-de-açúcar; algodão e mata. Foram avaliadas a densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade, nas profundidades de 0,0-0,1, 0,1-0,2, 0,2-0,3, 0,3-0,4 m. O Latossolo caulinítico (LVd) apresentou maior densidade do solo e menor porosidade total, macro e microporosidade. O uso aumentou a densidade do solo na profundidade de 0,0-0,3 m, com efeitos maiores no Latossolo caulinítico, principalmente na profundidade de 0,1-0,2 m na área cultivada com cana-de-açúcar.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foram utilizadas 30 vacas da raça Canchim com 50 meses de idade e peso corporal médio de 471 kg, que receberam suplemento alimentar durante a estação seca de 1998, objetivando avaliar a precisão no desempenho estimado por diferentes sistemas de avaliação de dietas. Os suplementos, à base de silagem de milho, milho, polpa cítrica peletizada, farelo de algodão, farelo de soja e soja integral, seguiram as recomendações do Sistema de Proteína Metabolizável (MP); do Sistema de Proteína e Carboidratos Líquidos de Cornell (CNCPS); e do Sistema de Proteína Digestível no Intestino (PDI), para manutenção do peso corporal. A variação diária de peso corporal obtida não diferiu entre os tratamentos CNCPS, MP e PDI, com médias de 0,34; 0,33; e 0,19 kg/cab, respectivamente. Quando a produção de carne constituiu-se no objetivo único do sistema produtivo, a análise econômica revelou saldo de R$22,00; R$-44,73; e R$47,27/ha/ano, para os sistemas CNCPS, MP e PDI, respectivamente. Concluiu-se que os suplementos avaliados pelos sistemas proporcionaram resultados de desempenho animal compatíveis com os estimados.
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Avaliaram-se os indicadores fibra detergente ácido indigestível (FDAi) e óxido crômico (Cr2O3) na estimativa das digestililidades parciais e total das frações nutritivas da dieta. Foram utilizados quatro tourinhos Santa Gertrudes canulados no rúmen e no duodeno, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 × 4 (animais ´ período) para estimativa da digestibilidade de quatro dietas compostas de feno de capim-marandu e concentrados, ajustadas para proporcionar ganho de peso corporal diário de 0,5 e 1 kg/animal e potencial de fermentação microbiana de 9,5 e 11 g de PB microbiana/MJ em fermentável. Os suplementos foram formulados com mistura mineral, milho, soja e farelos de soja e algodão. Não houve interação significativa dietas ´ indicadores. À exceção dos coeficientes de digestibilidade intestinal da MS e da FDN, todos os outros coeficientes de digestibilidade (MS, PB e CT) diferiram significativamente entre os indicadores avaliados. Quando utilizado o indicador FDAi, foram registrados maiores valores de digestibilidade ruminal e total e menores coeficientes de digestibilidade intestinal. A FDAi possibilitou melhor estimativa dos coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das dietas, quando compostas na sua maior parte de volumosos (57 a 70% da MS).
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O objetivo nesta pesquisa foi avaliar o efeito de dois ingredientes protéicos da dieta (farelo de soja e de algodão) e de dois processamentos físicos do concentrado (farelado e extrusado) na terminação de 16 bovinos machos não-castrados da raça Canchim. Avaliaram-se ainda a excreção de nutrientes nos dejetos e o potencial de produção de biogás. Os animais tinham 12 meses de idade e 315 kg PC, em média, e foram confinados em baias individuais durante 147 dias (os primeiros 35 dias foram de adaptação). Como volumoso utilizou-se silagem de milho, em uma relação volumoso:concentrado de 50:50, com base na MS. Os resultados foram analisados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 × 2 (fonte protéica × processamento físico). A fonte protéica influenciou o ganho de peso corporal (1,50 e 1,35 kg/dia para o farelo de soja e de algodão, respectivamente), a conversão alimentar (4,73 e 5,31 kg MS ingerida/kg de ganho de peso, respectivamente) e a eficiência protéica (1,78 e 1,59 kg de ganho de peso/kg PB ingerida, respectivamente). O tratamento físico do concentrado e a fonte protéica não influenciaram a ingestão de MS, a área de olho-de-lombo e a espessura de gordura, estimadas por ultra-som. O balanço de nutrientes foi semelhante entre tratamentos para MS, FDN e FDA, mas a fonte protéica determinou diferenças no balanço de PB. Entre os macro e microminerais quantificados nas fezes, os teores de P e Mg diferiram entre as fontes protéicas e a extrusão aumentou o conteúdo de Ca, com médias de 0,39 e 0,43 g/100 g de MS de dejetos, respectivamente, para os concentrados farelado e extrusado. Os dejetos produziram biogás de maneira efetiva entre o 70º e o 200º dia.
Resumo:
Objetivou-se estudar o fluxo e a absorção de aminoácidos em bovinos alimentados com dietas isoprotéicas formuladas com diferentes fontes nitrogenadas. As dietas foram fornecidas a bezerros holandeses canulados no abomaso, com 8 meses de idade e peso médio de 187 kg, em um total de 21 animais escolhidos aleatoriamente para formar o grupo que constituiu as repetições experimentais (sete por tratamento). As dietas experimentais foram constituídas de 40% de volumoso e 60% de concentrado. Como volumoso, utilizou-se feno de capim-de-rhodes e, no concentrado, utilizaram-se milho, farelo de algodão, levedura, uréia, melaço e minerais. As dietas diferiram apenas quanto à fonte nitrogenada (farelo de algodão, levedura ou uréia). As quantidades (g/dia) de aminoácidos no abomaso e a composição em aminoácidos da proteína presente no abomaso e nas fezes foram influenciadas pela fonte protéica da dieta. As fontes nitrogenadas não afetaram significativamente a digestão de aminoácidos no intestino. A disponibilidade de aminoácidos no abomaso e a absorção no intestino apresentaram valores inferiores aos descritos na literatura, provavelmente porque, neste trabalho, os animais foram submetidos à restrição de ingestão. As fontes nitrogenadas testadas influenciaram a composição e a disponibilidade de aminoácidos em bovinos.
Resumo:
A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é considerada a principal doença da soja, e, portanto, a escolha e o uso adequado dos equipamentos de pulverização são essenciais para seu controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes equipamentos de pulverização aérea para o controle curativo da ferrugem da soja, utilizando o fungicida Impact 125 SC (flutriafol) a 0,5 L p c ha-1. Os seguintes tratamentos foram avaliados: atomizador Micronair AU 5000 (10 L ha-1 com óleo e 20 L ha-1 sem óleo na calda); atomizador Stol ARD (10 e 20 L ha-1 ambos com óleo) e o sistema eletrostático Spectrum (10 L ha-1 sem óleo a 64 e 71% de umidade relativa). Utilizou-se óleo de algodão (1,0 L ha-1) acrescido de emulsificante BR 455 a 0,025 L ha-1. O ensaio foi realizado na terceira aplicação de fungicidas, quando foram analisadas quatro repetições nas áreas aplicadas e quatro testemunhas não aplicadas para cada tratamento, avaliando-se a severidade da ferrugem, os depósitos de flutriafol nas folhas de soja e o percentual de redução de ferrugem. A análise dos depósitos nas folhas mostrou que não houve diferenças significativas entre os tratamentos. Os melhores controles da ferrugem foram obtidos com os tratamentos Micronair (10 L ha-1 com óleo), Stol (20 L ha-1 com óleo) e o sistema elestrostático (10 L ha-1) com a menor umidade relativa do ar (64 %).