358 resultados para UTERINE CERVIX
Resumo:
BACKGROUND: the objective of the present study was to determine the importance of the site of embryo transfer (upper or lower half endometrial cavity) on implantation and clinical pregnancy rates. METHODS: A total of 400 transfers guided by ultrasound were randomly assigned to two groups according to the distance between the uterine fundus and the catheter tip at the time of embryo placement. Group I (n=200) consisted of transfers corresponding to a distance of <50% of the endometrial cavity length (ECL), i.e. transfer in upper half of the cavity; and group II (n=200) consisted of transfers corresponding to a distance of greater than or equal to50%, of the ECL, i.e. transfer in lower half of cavity. The Student's t-test, Mann-Whitney test and Fisher's exact test were used where appropriate. RESULTS: the general characteristics of the study population and the main transfer cycle characteristics had an equal distribution (P>0.05) between groups I and II. No significant difference in implantation or pregnancy rates was observed between groups I and II. CONCLUSION: the implantation or pregnancy rates were similar whether the embryos were deposited in the upper or lower half of the endometrial cavity.
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Purpose: the objective of the present investigation was to determine implantation and pregnancy rates in patients undergoing ICSI and treated with beta(2)-adrenergic agonists, considering the uterine-relaxing action of these agents.Methods: A total of 225 women undergoing ICSI at the Center for Human Reproduction, Sinha Junqueira Maternity Foundation, entered the study. Patient participation in each group was random, by drawing lots, using a randomization table previously elaborated for the study (2:2:1). The group I (90 women) received 10 mg of terbutaline daily for 15 days starting on the day of oocyte retrieval; group II (90 women) received 20 mg of ritodrine daily during the same period of time as group I; group III (45 patients) received no treatment and was used as control. The evaluation was interrupted in 3 patients of group I and in 30 patients of group II because of a high incidence of side effects.Results: Pregnancy, implantation, and miscarriage rates were not significantly different (p>0.05) between the three groups: 29.88%, 13.25%, and 26.9% for group I; 33.33%, 17.5%, and 10.0% for group II; 28.88%, 15.07%, and 15.38% for group III, respectively.Conclusions: the results of this study do not support the routine use of beta(2)-adrenergic agonists during the peri-implantation period in assisted reproductive technology cycles.
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OBJETIVO: desenvolver uma nova classificação pré-operatória dos miomas submucosos para avaliação da viabilidade e do grau de dificuldade da miomectomia histeroscópica. MÉTODOS: conduzimos um estudo onde quarenta e quatro pacientes foram submetidas a ressecção histeroscópica de 51 miomas submucosos. Foram considerados a possibilidade da ressecção total do mioma, o tempo cirúrgico, o balanço hídrico e a incidência de complicações. Os miomas foram classificados pela classificação da sociedade Européia de Cirurgia Endoscópica (CSECE) e pela Classificação Proposta (CP) pelo nosso grupo, que, além do grau de penetração do mioma no miométrio, adiciona como parâmetros a extensão da base do mioma em relação à parede do útero, o tamanho do nódulo em centímetros e a topografia na cavidade uterina. Para análise estatística foram usados o teste de Fisher, o teste t de Student e a análise de variância. Foi considerado estatisticamente significativo quando o valor de p-valor foi menor que 0,05 no teste bicaudal. RESULTADOS: em 47 miomas a cirurgia histeroscópica foi considerada completa. Não houve diferença significativa entre os três níveis (0, 1 e 2) da CSECE. Pela CP, a diferença quanto ao número de cirurgias completas foi significativa (p=0,001) entre os dois níveis (grupos I e II). A diferença da duração da cirurgia quando se compara as duas classificações foi significativa. em relação ao balanço hídrico, apenas a CP mostrou diferenças entre os níveis (p=0,02). CONCLUSÕES: a CP inclui mais dados sinalizadores das dificuldades da miomectomia histeroscópica do que a CSECE, atualmente em uso. Deve ser enfatizado que o número de miomectomias histeroscópicas usado para essa análise foi modesto, sendo interessante a avaliação do desempenho dessa classificação em séries maiores de casos.
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A gravidez gemelar na qual coexistem um feto normal e uma mola completa é um evento raro. Complicações clínicas e aumento de risco de malignização são de importância nesta patologia. Este trabalho descreve um caso de diagnóstico tardio em decorrência da presença do feto. Este diagnóstico foi feito no momento da resolução da gestação e confirmado por estudo histopatológico e citometria de fluxo. A resolução da gestação foi por via transpélvica em decorrência de hemorragia uterina maciça. O seguimento pós-molar evidenciou a persistência de níveis elevados de bhCG, obtendo-se remissão completa da doença com o uso do metotrexato. À luz deste caso, discutem-se o diagnóstico, a história natural e a conduta desta rara intercorrência na clínica obstétrica.
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O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.
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OBJETIVOS: avaliar o grau de aderências pélvicas em função do tempo e da utilização de diferentes substâncias empregadas na sua profilaxia. MATERIAL E MÉTODOS: estudo prospectivo com 120 ratas Wistar, albinas, virgens, 3 a 4 meses de idade, pesando aproximadamente 250 gramas, divididas aleatoriamente em 10 grupos de 12 animais cada: controle, sem lesão; lesões e sem tratamento; lesões + solução fisiológica 0,9%; lesões + Ringer-lactato; lesões + dextrano 70 a 32%; lesões + Ringer-lactato/heparina; lesões + Ringer-lactato/dexametasona; lesões + Ringer-lactato/hidrocortisona/dexametasona/ampicilina; lesões + Ringer-lactato/albumina e lesões + carboximetilcelulose 1%. Após anestesiados os animais, realizaram-se dois tipos de lesões nos cornos uterinos (escarificação e eletrocauterização), seguidos de tratamento profilático intraperitoneal com as soluções citadas. No 7º, 14º e 28º dia pós-operatório, momentos M1, M2 e M3, respectivamente, avaliaram-se quatro ratas de cada grupo quanto à presença de aderências. Os métodos empregados na quantificação das aderências encontradas basearam-se na classificação de Cohen, com escores variando de 0 a 4+ de acordo com a quantidade, características e localização das aderências. Foram usadas provas paramétricas para análise da variância e Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os melhores tratamentos para prevenção de aderência pélvica em ratas foram: Ringer-lactato/dexametasona (predomínio do escore 1+), dextrano 70 a 32% (predomínio do escore 2+) e Ringer-lactato/hidrocortisona/dexametasona/ampicilina (predomínio do escore 2+). O período pós-operatório, representado pelo momento M3, e a técnica cirúrgica, predominantemente com escore 0, influíram na adesiólise e manutenção de aderências pélvicas em ratas. CONCLUSÕES: a prevenção de aderências pélvicas em ratas inicia-se no processo cirúrgico de baixo dano tecidual; o uso de substâncias profiláticas (soluções) tem eficácia variada, sendo que algumas mostraram-se mais eficazes que outras.
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Ethnopharmacological relevance: Bauhinia forficata Link, commonly known as paw-of-cow, is widely used in Brazilian folk medicine for the treatment of diabetes.Aim of this study: To evaluate the effect of Bauhinia forficata treatment on maternal-fetal outcome and antioxidant systems of streptozotocin-induced diabetic rats.Materials and methods: Virgin female Wistar rats were injected with 40 mg/kg streptozotocin before mating. Oral administration of an aqueous extract of Bauhinia forficata leaves was given to non-diabetic and diabetic pregnant rats at increasing doses: 500 mg/kg from 0 to 4th day of pregnancy, 600 mg/kg from 5th to 14th day and 1000 mg/kg from 15th to 20th day. At day 21 of pregnancy the rats were anaesthetized with ether and a maternal blood sample was collected for the determination superoxide dismutase (SOD) and reduced glutathione (GSH). The gravid uterus was weighed with its contents and fetuses were analyzed.Results and conclusion: The data showed that the diabetic dams presented an increased glycemic level, resorption, placental weight, placental index, and fetal anomalies, and reduced GSH and SOD determinations, live fetuses, maternal weight gain, gravid uterine weight, and fetal weight. It was also verified that Bauhinia forficata treatment had no hypoglycemic effect, did not improve maternal outcomes in diabetic rats, but it contributed to maintain GSH concentration similarly to non-diabetic groups, suggesting relation with the decreased incidence of visceral anomalies. (C) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Genes on the X chromosome are known to be responsible for more than 200 hereditary diseases. After IVF, the simple selection of embryo sex before uterine transfer can prevent the occurrence of affected offspring among couples at risk for these genetic disorders. The aim of this investigation was to develop a rapid method of preimplantation genetic diagnosis (PGD) using real-time polymerase chain reaction (PCR) for the sexing of human embryos, and to compare it to the fluorescence in-situ hybridization technique, considered to be the gold standard. After biopsies were obtained from 40 surplus non-viable embryos for transfer, a total of 98 blastomeres were analysed. It was possible to analyse 24 embryos (60%) by both techniques, generating a total of 70 blastomeres (35 per technique), white 28 blastomeres from 16 embryos (40%) were analysed only by real-time PCR. A rapid and safe method was developed in the present study for the sexual diagnosis of a single human cell (blastomere and buccal cell) using the emerging technology of real-time PCR. (C) 2009, Reproductive Healthcare Ltd. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.
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OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.
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Analisamos o exame video-polissonográfico de 26 recém-nascidos de termo (RNT) com 24 horas de vida. Os RN tinham exame neurológico e ultrassonográfico cerebral normais e apresentaram período perinatal isento de complicações. Foram subdivididos em dois grupos, um controle constituído de 11 RNT com peso adequado para a idade gestacional; e um grupo de 15 RN com peso abaixo do esperado para o termo (RNT-PIG). do segundo grupo, 13 RN apresentaram algum tipo de alteração ao exame video-polissonográfico. As alterações mais frequentes foram na arquitetura do sono, 11 casos, e no comportamento, em que oito RN apresentaram número excessivo de sobressaltos (startle) em relação ao grupo controle e dois RN uma atividade motora reduzida. Os resultados deste estudo demonstram a utilidade da video-polissonografia quando aplicada a RNT-PIG. O exame mostrou-se sensível em detectar diferenças no comportamento, arquitetura do sono e padrão eletrencefalográfico dos RNT-PIG quando comparados ao grupo controle.
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Introduction: The occurrence of urolithiasis in pregnancy represents a challenge in both diagnosis and treatment of this condition, because it presents risks not only to the mother but also to the fetus. Surgical treatment may be indicated for patients with infection, persistent pain, and obstruction of a solitary kidney. We present our experience on the management of pregnant patients with ureteral calculi and a review of the literature.Materials and Methods: The charts of 19 pregnant patients with obstructive ureteral calculi were retrospectively reviewed. Gestational age ranged from 13 to 33 weeks. In all patients, ureteral stone was diagnosed on abdominal ultrasound. In regard to localization, 15 calculi were in the distal ureter, 3 in the proximal ureter, and 1 in the interior of an ureterocele. Calculi size ranged from 6 to 10 mm (mean, 8 mm). The following criteria were used to indicate ureteroscopy: persistent pain with no improvement after clinical treatment, increase in renal dilation, or presence of uterine contractions. Nine patients (47.3%) were submitted to ureteroscopy. All calculi (100%) were removed with a stone basket extractor under continuous endoscopic vision. None of the calculi demanded the use of a lithotriptor.Results: Nine patients (47.3%) treated with clinical measurements presented no obstetric complications and spontaneous elimination of the calculi. Nine patients (47.3%) submitted to ureteroscopy had no surgical complications. There was remission of pain in all cases after ureteroscopy and ureteral catheter placement.Conclusion: The diagnosis and treatment of ureteral lithiasis in pregnant women present potential risks for the fetus and the mother. Conservative management is the first option, but ureteroscopy may be performed with safety and high success rates.