236 resultados para Rheumatic fever


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Esse artigo tem por objetivo apresentar e discutir aspectos de interesse sanitário no processo de imigração estrangeira para o estado de São Paulo, na primeira década após a proclamação da República. Objetiva também apresentar as relações da imigração com a formação dos serviços sanitários estaduais e com a elaboração do modelo tecno-assistencial por eles adotado a partir da década de 1890. Num momento em que a febre amarela era a mais freqüente e letal das epidemias que afetavam o estado, matando principalmente os estrangeiros, a defesa do fluxo migratório foi um dos fios condutores das ações em saúde pública. A combinação entre os interesses da cafeicultura, a expansão ferroviária, imigração e febre amarela definiu os rumos da ação sanitária promovida pelas oligarquias no poder nesse período em São Paulo. A organização autoritária do Estado brasileiro não dava espaço à implantação de ações individuais de assistência à saúde. Sempre reivindicada pela população urbana e rural, somente com o desenvolvimento da medicina previdenciária no país, na década de 1930, difundiram-se as ações de assistência individual à saúde.

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Crianças e adolescentes com doenças reumatológicas apresentam maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, em decorrência de atividade da doença, possível deficiência imunológica secundária à própria doença, ou uso de terapia imunossupressora. A vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo foi realizar um consenso de eficácia e segurança das vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas infantis baseadas em níveis de evidência científica. Imunização passiva para os pacientes e orientações para as pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos também foram incluídas. Os 32 pediatras reumatologistas membros do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e/ou da Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia elaboraram o consenso, sendo que alguns desses profissionais estão envolvidos em pesquisas e publicações científicas nesta área. A pesquisa dos termos eficácia e/ou segurança das diferentes vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas foi realizada nas bases de Medline e Scielo, de 1966 até março de 2009, incluindo revisões, estudos controlados e relatos de casos. O grau de recomendação e o nível científico de evidências dos estudos foram classificados em quatro níveis para cada vacina. de um modo geral, as vacinas inativadas e de componentes são seguras nos pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. Entretanto, vacinas com agentes vivos atenuados são, em geral, contraindicadas para os pacientes imunossuprimidos.

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INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100% dos profissionais na primeira consulta e por 36% anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44%, 64% e 48%, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.

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Este artigo tem por objetivo identificar padrões na distribuição espacial dos casos de dengue ocorridos no município de Cruzeiro/SP, no ano de 2006. Trata-se de um estudo ecológico e exploratório que utiliza as ferramentas de análise espacial na elaboração de mapas temáticos, com dados obtidos do SinanNet. Foi feita uma análise por área, tomando-se como unidade o setor censitário do IBGE; a análise considerou quatro meses do ano de 2006 que mostra a ocorrência da doença no município. Os mapas temáticos foram construídos pelo programa computacional TerraView 3.3.1; assim como os valores dos índices de Moran Global (I M) mês a mês e o estimador de Kernel. Foram georreferenciados 691 casos de dengue (taxa de 864,2 casos/100.000 habitantes); os Índices de Moran e p-valores obtidos foram I M = 0,080 (março) p = 0,11; I M = 0,285 (abril) p = 0,01; I M = 0,201 (maio) p = 0,01 e I M = 0,002 (junho) p = 0,57. Os primeiros casos foram identificados na região nordeste e central e os últimos casos, na região norte, nordeste e central. Foi possível identificar os setores censitários onde a epidemia teve início e como ocorreu têmporo-espacialmente no município.

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Trata-se de paciente do sexo feminino, com 59 anos de idade, procedente de Itaporanga (SP), diabética e nefropata crônica, internada em virtude de surtos de pielonefnte e insuficiência renal aguda. Dentre outras medidas terapêuticas, recebeu transfusão de sangue. Cerca de dois dias após a última transfusão (sangue oriundo de doador, posteriormente identificado como chagásico) encontraram-se formas tripomastigotas de Trypanosoma cruzi em lâmina preparada para execução de hemograma. Iniciou-se tratamento com Benzonidazol. A paciente cursou para, pleuropneumonia e de secreção purulenta cirúrgica isolou-se Klebsiella spp. A septicemia conduziu a paciente ao êxito letal. Nenhuma lesão tecidual foi observada no miocárdio, no sistema nervoso central, adrenal ou nos demais órgãos examinados.

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Foram coletados espécimes de carrapatos em 1993, 1996, 1997, e 1998, principalmente de animais selvagens e domésticos, nas Regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Nove espécies de Amblyommidae foram identificadas: Anocentor Nitens, Amblyomma cajennense, Amblyomma ovale, Amblyomma fulvum, Amblyomma striatum, Amblyomma rotundatum, Boophilus microplus, Boophilus annulatus e Rhipicephalus sanguineus. Analisou-se o potencial destas nove espécies de carrapatos como transmissores de patógenos para o homem. Um Flaviviridade Flavivirus foi isolado de espécimes de Amblyomma cajennense coletados de um capivara doente (Hydrochaeris hydrochaeris). Amblyomma cajennense é o transmissor principal da Rickettsia rickettsii (=R. rickettsi), o agente causador da febre maculosa no Brasil. Os mamíferos selvagens, principalmente capivaras e veados infestados por carrapatos vivem em próximo contato com gado, cavalos e cachorros, com quem compartilham os mesmos carrapatos, oferecendo risco de transmissão destas zoonoses silvestres aos animais domésticos e ao homem.

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Eight cases of canine hepatozoonosis were diagnosed at the Veterinary Hospital (Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu), between October 1993 and April 1994. Clinical signs included anorexia, pale mucous membranes, weight loss, pain, diarrhoea, vomit, gait abnormalities, fever, polyuria and polydipsia. Haematologic findings revealed anaemia in seven cases, leucocytosis with neutrophilia in three cases, lymphopenia in three cases and monocytosis in four cases. Serum biochemistries included alterations in many parameters. Thr micrometry of Hepatozoon canis gametocytes ranged from 6.8 x 4.0 mu m to 7.5 x 4.5 mu m. Parasitaemia ranged from less than 0.5% to 2%. In all the cases reported other concurrent diseases were present. Diagnosis of canine hepatozoonosis was made by identifying H. canis gametocytes within leucocytes in stained blood smears. (C) 1998 Elsevier B.V. B.V.

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Few environmental factors have a larger influence on animal energetics than temperature, a fact that makes thermoregulation a very important process for survival. In general, endothermic species, i.e., mammals and birds, maintain a constant body temperature (Tb) in fluctuating environmental temperatures using autonomic and behavioural mechanisms. Most of the knowledge on thermoregulatory physiology has emerged from studies using mammalian species, particularly rats. However, studies with all vertebrate groups are essential for a more complete understanding of the mechanisms involved in the regulation of Tb. Ectothermic vertebrates-fish, amphibians and reptiles-thermoregulate essentially by behavioural mechanisms. With few exceptions, both endotherms and ectotherms develop fever (a regulated increase in Tb) in response to exogenous pyrogens, and regulated hypothermia (anapyrexia) in response to hypoxia. This review focuses on the mechanisms, particularly neuromediators and regions in the central nervous system, involved in thermoregulation in vertebrates, in conditions of euthermia, fever and anapyrexia. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Toxic megacolon occurs in colitis of differing aetiology. This report describes 15 patients with chagasic megacolon with this complication. The clinical signs and symptoms in all patients were pain and progressive abdominal distension accompanied by fever, severe toxaemia and shock. Seven patients developed this clinical pattern after manual removal of faeces. The remaining patients had pain and abdominal distension followed by signs of severe toxaemia when first examined. Nine patients underwent total colectomy with ileostomy (one death), four partial colectomy (all died) and two received medical treatment (both died). At autopsy, three of the four patients undergoing partial colectomy had residual colitis and enteritis. The surgical procedure of choice for this complication of chagasic megacolon is total colectomy.

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Cathorops spixii is one of the most abundant venomous fish of the southeastern coast of the State of São Paulo, and consequently causes a great part of the accidents seen there. The accidents affect mainly fishermen, swimmers and tourists and are characterized by punctiform or wide wounds, erythema, edema, pain, sudoresis, indisposition, fever, nausea, vomiting and secondary infection. The objective of this work was to characterize the inflammatory response induced in mice by both venoms (mucus and sting) of the catfish C spixii. Our results demonstrated that both venoms induced a great number of rolling and adherent leukocytes in the post-capillary venules of cremaster muscle of mice, and an increase in the vascular permeability in peritoneal cavity. Mucus induced the recruitment of neutrophils immediately after injection followed later by macrophage infiltration. In contrast, the cellular infiltration elicited by sting venom was rapidly resolved. The peritonitis reaction provoked by venoms was characterized by cytokine (IL-6), chemokines (MCP-1 and KC) or lipid mediator (LTB4) production in the peritoneal cavity. The macrophages from 7-day mucus venom-induced exudates upon in vitro mucus venom stimulation, expressed CD1 Ic x MHC class II and release bioactive IL-12p70. on the other hand, sting venom-elicited peritoneal macrophages lost the ability to differentiate into dendritic cells, following re-stimulation in vitro with sting venom, they do not express CD11c, nor do they exhibit sufficient levels of MHC class II. In conclusion, both types of venoms (mucus or sting) promote inflammatory reaction with different profiles, and the inflammatory reaction induced by the first was characterized by antigen persistence in peritoneal cavity that allowed the activation of phagocytic cells with capacity of antigenic presentation. (C) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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A case of an AIDS-patient with positive blood culture for Paracoccidioides brasiliensis is reported. The patient was a 29 years old male born in Nova Londrina (Parana State, Brazil) who presented splenomegaly and fever of unknown origin. Three blood cultures were performed, each one of them for aerobic bacteria, mycobacteria and fungi. Cultures for aerobic bacteria and mycobacteria were negative. However, the yeast phase P. brasiliensis was isolated from two cultures in BHI agar, 20 days after inoculation in Negroni medium. The patient was classified in group V according to the Centers for Disease Control (CDC) criteria for AIDS, due to a Pneumocystis carinii pneumonia. Treatment was discontinued due to an individual decision of the patient on the second dose of amphotericin B. This antibiotic was replaced by ketoconazole in the daily dose of 800 mg. The patient died one year after the isolation of P. brasiliensis on blood culture.

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Objective: To determine the prevalence of self-medication in children and adolescents in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of S (a) over tildeo Paulo, and to correlate results with sociodemographic indicators and with the use of health care services (public or private).Methods: Descriptive population-based study of a simple random sample from the two municipalities, comprised of 772 inhabitants from 85 urban census sectors selected through cluster sampling. Inclusion criteria: age <= 18 years; interview with one parent/tutor; consumption of at least one drug in the previous 15 days. Subjects were divided into two study groups according to their pattern of drug use: self-medication (lay advice) and medical prescription. Linear association tests, descriptive analysis of variables and multiple logistic regression tests were carried out to analyze data.Results: the prevalence of self-medication was 56.6%. Mothers (51%) and drugstore employees (20.1%) were most frequently responsible for self-medication. The main groups of self-prescribed drugs were: analgesic/antipyretic and non-hormonal anti-inflammatory drugs (52.9%); drugs acting on the respiratory tract (15.4%) and gastrointestinal drugs (9.6%); and systemic antibiotics (8.6%). The situation that most commonly motivated self-medication were respiratory diseases (17.2%), fever (15%), and headache (14%). Subjects in the age group of 7-18 years (odds ratio = 2.81) and public health care users (odds ratio = 1.52) showed increased risk for self-medication.Conclusions: the prevalence of self-medication in children and adolescents was high, which reinforces the need for public health interventions aiming at preventing this practice.

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The aims of this study were to evaluate the immunomodulatory role of TGF-beta(1), 1L-10, and INF-gamma in spleen and liver extracts and supernatant cultures of white spleen cells from male symptomatic and asymptomatic dogs, naturally infected by Leishmania (Leishmania) chagasi. Thirty dogs from Aracatuba, São Paulo, Brazil, an endemic leishmaniosis area, were selected by positive ELISA serological reaction for Leishmania sp. and divided into two groups: asymptomatic (n=15) and symptomatic (n=15) consisting of animals with at least three characteristic signs (fever, dermatitis, lymphoadenopathy, onychogryphosis, weight loss, cachex a, locomotion problems, conjunctivitis, epistaxis, hepatosplenomegaly, edema, and apathy). After euthanasia, spleen and liver fragments were collected for ex vivo quantification of TGF-beta(1), IL-10, and INF-gamma. Naturally active in vitro produced TGF-beta(1) was also evaluated in spleen cell culture supernatant. Spleen and liver extract of asymptomatic dogs had higher mean TGF-beta(1) levels than symptomatic dogs. High concentrations of IL-10 were found in spleen, and mainly in liver extract of both groups. Higher INF-gamma concentrations were found in spleen extracts of symptomatic dogs, and in liver extracts of asymptomatic dogs. Extract of this cytokire was lower in spleen extract. Although INF-gamma is being produced in canine infection, mean levels of TGF-beta(1) and IL-10 from spleen and liver extracts were quantitatively much higher; suggesting that immune response in both asymptomatic and symptomatic dogs A as predominantly type Th2. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

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This chapter aims to give a global perspective to paediatric rheumatology. The main points covered are the incidence, recognition of paediatric autoimmune diseases, and ethnic/geographic distribution. The most prevalent disease is juvenile idiopathic arthritis; robust data are still required for childhood-onset systemic lupus erythematosus, dermatomyositis, and scleroderma. Mimicking or overlapping infections are a major challenge in developing countries, and immunization policies in our patients in these areas need specific attention. The delivery of paediatric rheumatology care is also overviewed. Discrepancies in health-care resources and priorities are found in developing countries. Although most anti-rheumatic treatments are available worldwide, they are prohibitively expensive in many countries. For more traditional antirheumatic drugs there is still an ongoing need for good core outcome data across the world to ensure valid comparisons. Parent/patient education has been implemented worldwide in paediatric rheumatology through the power of the Internet. Physician and undergraduate training goals must be met to facilitate competent musculoskeletal assessment, a proper understanding of age-dependent variations, diagnosis, referral to specialists, and improved standards of care.