535 resultados para Peixe-boi


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O matrinxã, Brycon cephalus, espécie nativa oriunda da Bacia Amazônica, apresenta características adequadas para a piscicultura. Entretanto, trata-se de peixe reofílico, sendo necessário manejo adequado para induzir à reprodução. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil da triiodotironina (T3) plasmática no matrinxã, durante 16 meses (outubro/97 a janeiro/99), relacionando-o com a maturação sexual, além de testar a ação do T3 associado ao extrato pituitário de carpa na reprodução induzida da espécie. O experimento foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Peixes Tropicais - CEPTA, Pirassununga, SP, e no Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal - UNESP. Foram amostrados, mensalmente, 8 a 12 peixes, de ambos os sexos, totalizando 173 animais, de onde retirou-se sangue para dosagem do T3 plasmático. As gônadas foram removidas para análise histológica com identificação do sexo e determinação do estádio de maturação. Analisaram-se testículos e ovários de 161 peixes em corte transversal, tendo predominado machos (63,35%) e o estádio sexual imaturo entre ambos. A concentração plasmática de T3 foi maior de dezembro a janeiro, para machos e fêmeas, coincidindo com o período de maior atividade reprodutiva da espécie e maiores temperaturas da água. em janeiro/99, reprodutores de matrinxã foram induzidos com extrato de pituitária de carpa (EPC) associado à administração de T3 (20 mg/kg em 0,1 mL de suspensão oleosa). Os resultados sugeriram que o T3 atuou sinergicamente à gonadotropina do extrato hipofisário e que o tratamento agudo de triiodotironina com o EPC pode estimular o eixo hipotálamo-hipófise-ovário. O tempo de eclosão das larvas provenientes das fêmeas tratadas com o T3 foi menor e o crescimento inicial e a sobrevivência dessas larvas, maiores.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O objetivo deste estudo foi avaliar a susceptibilidade de 4 importantes peixes cultivados a parasitos esporozoários. Os peixes foram coletados bimestralmente de um tanque de cultivo, durante 1 ano. Myxobolus colossomatis e Henneguya piaractus foram encontrados nos órgãos internos e brânquias, respectivamente. A incidência de ambos os parasitos foi de 97,3% em pacu (Piaractus mesopotamicus), 33,3% no híbrido tambacu (Piaractus mesopotamicus x Colossoma macropomum), 5,6% em tambaqui (Colossoma macropomum) e 0% em carpa (Cyprinus carpio). Pacu foi o peixe mais susceptível, encontrando-se parasitado 79,2% nas brânquias, 66,7% nos rins e 50% no baço. A análise histopatológica das brânquias mostrou hemorragias, reação inflamatória com células mononucleares, fibroblastos e hiperplasia das células basais e mucosas.

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O Centro de Aqüicultura, Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil, recebeu peixes para diagnose, os quais apresentavam aglomeração nas bordas dos viveiros e na entrada da água. Dos 194 casos diagnosticados, 53 apresentavam estruturas brancas circulares ou ovais, imóveis, medindo 162 mm de diâmetro, identificadas como o dinoflagelado Piscinoodinium pillulare. em 34 casos, os parasitos estavam presentes nas brânquias, em 2 casos, no corpo e em 9 casos, em ambos. Dos 53 casos observados, 31 eram o híbrido tambacu; 7, o Piaractus mesopotamicus; 6, o Colossoma macropomum; 5, o Leporinus macrocephalus; 3, o Oreochromis niloticus; e 1, o Prochilodus lineatus. Os peixes apresentaram aumento da produção de muco no corpo e nas brânquias e equimoses no pedúnculo caudal e nos opérculos. As brânquias também apresentaram palidez, congestão e petéquias. A histopatologia revelou a presença de grande número de trofontes situados entre as lamelas secundárias, fixados ou não ao epitélio. As lamelas primárias mostraram hemorragias intersticiais, severa hiperplasia do epitélio e das células caliciformes e infiltrado inflamatório. O presente trabalho é o primeiro relato de P. pillulare no Brasil e enfatiza a importância dos dinoflagelados, que causaram significativas perdas econômicas entre 1995 e 1997.

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Visando fornecer subsídios para elaboração de sistema de manejo integrado das grandes massas de plantas daninhas aquáticas submersas em lagos e represas, o presente trabalho teve como objetivo verificar a eficiência do pacu (Piaractus mesopotamicus) como agente de controle biológico de Egeria densa, E. najas e Ceratophyllum demersum. As espécies de plantas daninhas foram oferecidas individualmente, duas a duas e as três espécies juntas. Verificou-se que este peixe tem uma eficiência média de controle dessas plantas daninhas variando entre 28 e 100%, podendo eliminar uma massa verde dessas plantas, com a mesma quantidade de seu peso, em sete dias. A eficiência de controle diária aumentou com o tempo de predação. O pacu é mais seletivo para E. densa ou E. najas quando na presença de C. demersum. Não ocorreu alteração na eficiência de controle do pacu sobre E. densa ou E. najas em todos os tratamentos e nos três períodos estudados (três, cinco e sete dias).

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O presente estudo avaliou a digestibilidade aparente da proteína e da energia de ingredientes (farelo de soja, farinha de peixe, farelo de trigo e milho) por juvenis de apaiari (Astronotus ocellatus) usando dois diferentes intervalos de coleta (30 min. e 12h). Os 160 juvenis de apaiari utilizados (22,37 ± 3,06 g de peso corporal) foram divididos em quatro tanques rede plásticos e cilíndricos, cada um colocado em um tanque de alimentação de 1.000 L. O experimento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 4 (2 intervalos de coleta de fezes e 4 ingredientes foram) com quatro repetições. Os testes estatísticos não detectaram efeito da interação entre o intervalo de coleta e tipo de ingrediente nos coeficientes de digestibilidade. O intervalo de coleta não afetou a digestibilidade da proteína e da energia. As características físicas das fezes dos juvenis de apaiari aparentemente as tornam menos sensíveis à perda de nutrientes por lixiviação, permitindo intervalos de coleta maiores. A digestibilidade da proteína dos ingredientes avaliados foi semelhante, mostrando que a digestibilidade aparente de ingredientes animais e vegetais por juvenis de apaiari é eficiente. Os coeficientes de digestibilidade da energia foram maiores para a farinha de peixe e o farelo de soja comparado a farelo de trigo e milho. Ingredientes ricos em carboidratos (farelo de trigo e milho) apresentaram os piores coeficientes de digestibilidade da energia e, portanto, não são usados eficientemente pelos juvenis de apaiari.

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Foram estudados os efeitos da glutamina, dos ácidos graxos poli-insaturados e da parede celular de levedura (PCL) sobre a estrutura e ultraestrutura do intestino delgado e o desempenho de leitões. Foram utilizados 45 leitões, desmamados aos 21 dias de idade, para testar os seguintes tratamentos: T1 - dieta basal; T2 - dieta basal + 1% de glutamina; T3 - dieta basal + 0,2% de PCL; T4 - dieta basal + 5% de óleo de peixe. Nos dias sete e 14 pós-desmame, foram abatidos cinco leitões de cada tratamento. Os aditivos testados não alteraram a altura e a densidade dos vilos nem a profundidade das criptas do intestino delgado. Foi observado efeito de idade, mostrando redução na altura e na densidade dos vilos e na profundidade das criptas após o desmame. No duodeno e jejuno, foram observados maiores valores de relação vilo:cripta, que aumentaram com a idade pós-desmame. Ocorreram redução da altura dos microvilos do duodeno aos sete dias e aumento da largura dos microvilos do jejuno aos 14 dias pós-desmame. A área de superfície apical dos enterócitos não foi alterada pelos fatores estudados. Os aditivos estudados não foram eficientes em prevenir a atrofia da mucosa intestinal do jejuno, ao não interferir na sua ultraestrutura. Os aditivos incluídos na dieta não influenciaram o desempenho dos leitões no pós-desmame.

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Um experimento foi conduzido para comparar diversos níveis e fontes protéicas utilizados em rações sobre o desempenho, a morfometria intestinal e a relação peso de pâncreas/peso de carcaça de leitões de 36 a 70 dias de idade. Foram utilizados 96 leitões desmamados distribuídos em delineamento de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições de quatro animais. Avaliaram-se seis fontes protéicas (tratamentos): leite em pó desnatado (8,80 e 12,00%); isolado protéico de soja (3,20 e 4,50%); farinha de peixe (5,00%); e levedura seca (10,00%). As dietas, isoenergéticas e isoprotéicas, não afetaram o ganho de peso e a conversão alimentar dos animais, contudo, os animais que receberam a dieta contendo leite em pó desnatado apresentaram maior consumo no período de 56 a 63 dias de idade. Não houve efeito significativo das fontes protéicas sobre a altura de vilos, a profundidade de cripta e a relação peso do pâncreas/peso corporal. As fontes protéicas estudadas e os níveis utilizados nas dietas não influenciaram o desempenho, a morfologia intestinal e a relação peso de pâncreas/peso de carcaça em leitões de 36 a 70 dias de idade

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O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar os coeficientes de digestibilidade aparente da proteína e da energia dos principais alimentos utilizados na formulação de dietas para alevinos de pintado. Foram utilizados 600 alevinos com peso médio inicial de 9,80 ± 1,48 g e comprimento total médio de 13,00 ± 1,00 cm. Na coleta de fezes, foi utilizado o sistema de Guelph modificado. As 12 dietas-teste foram constituídas por 69,50% de uma dieta de referência, 0,50% de óxido de cromo (marcador inerte) e 30% do ingrediente estudado. Após receberem as dietas teste durante três dias, os peixes foram transferidos para os aquários de coleta (incubadoras de fibra de vidro de 80 litros de capacidade), onde as fezes foram coletadas em intervalos de meia hora. Com base nos coeficientes de digestibilidade da fração protéica, os alimentos que apresentaram maior aproveitamento para esse nutriente foram: farinha de peixe (84,14%), farelo de soja (67,10%), milho (64,18%) e farinha de vísceras de aves (61,25%). Foram observados valores razoáveis somente para a digestibilidade do conteúdo energético em metade dos ingredientes estudados; para as farinhas de peixe, milho, soja integral tostada e os farelos de soja, de trigo e de arroz, os coeficientes médios foram: 72,80; 57,39; 64,95; 61,66; 53,20 e 51,84%, respectivamente. A farinha de peixe foi o melhor ingrediente para o pintado (45,38% PD e 2790,42 kcal ED/kg), seguido do farelo de soja (30,86% PD e 2708,45 kcal ED/kg), da soja integral tostada (18,34% PD e 3121,06 kcal ED/kg), do milho (5,86% PD e 2691,53 kcal ED/kg) e do farelo de trigo (8,08% PD e 2265,13 kcal ED/kg).

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Este experimento foi conduzido, por um período de 100 dias, com o objetivo de estudar diferentes fontes e níveis de proteína bruta em dietas para juvenis de pacu. Foram utilizados 252 juvenis de pacu, distribuídos em 36 caixas de cimento amianto com volume de 150 litros, sendo estocados sete peixes em cada unidade. Durante o período experimental, a temperatura média da água permaneceu em 28ºC e os demais parâmetros limnológicos (oxigênio dissolvido, pH, alcalinidade e condutividade) apresentaram-se dentro dos níveis adequados para o desenvolvimento desta espécie. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, no qual foram avaliados nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3, sendo três níveis de substituição da fonte protéica de origem animal (farinha de peixe), pela fonte de origem vegetal (farelo de soja), aos níveis de 0, 50 e 100% e três níveis de proteína bruta (18, 22 e 26%). Os resultados obtidos indicaram que o nível de 22% de proteína bruta foi mais adequado e a farinha de peixe pode ser substituída parcial ou totalmente pelo farelo de soja. A substituição da farinha de peixe por farelo de soja proporcionou os melhores coeficientes de digestibilidade, sem afetar ganho de peso, conversão alimentar, taxa de crescimento específico e taxa de eficiência protéica dos juvenis. Esta substituição também não afetou a composição corporal dos peixes, como a eficiência de retenção de nitrogênio, nitrogênio corporal, gordura corporal e nitrogênio e gordura no ganho de peso.

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Foi conduzido um experimento com o objetivo de avaliar fontes e níveis de proteína em rações iniciais para leitões desmamados aos 21 dias de idade. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 x 2, onde foram estudados os fatores: tipos de dieta (soro de leite em pó e farinha de peixe + lactose), níveis de proteína bruta (20,0% e 24,0%) e pesos dos leitões ao desmame (< 6,0 e > 6,0 kg), totalizando oito tratamentos com quatro repetições cada. O desempenho de leitões desmamados aos 21 dias de idade alimentados com rações contendo farinha de peixe + lactose foi superior ao dos leitões que consumiram apenas o soro de leite em pó. O nível de 24% de proteína bruta nas rações foi mais eficiente, sobretudo com a combinação farinha de peixe + lactose. Concluiu-se que os tipos de dietas estudados não exerceram efeito sobre os parâmetros histológicos e que a altura das vilosidades é uma função direta do peso do leitão.

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Um experimento foi conduzido para se determinar o valor energético do óleo de soja refinado, do óleo de canola refinado, do óleo de girassol refinado, do óleo de frango, do óleo de peixe e da banha suína para frangos de corte. Foram utilizados 168 frangos de corte com 22 dias de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos (seis fontes lipídicas e uma ração-referência) e quatro repetições de seis frangos por unidade experimental. O experimento teve duração de oito dias, sendo a coleta de excretas realizada nos últimos cinco dias. As fontes lipídicas testadas substituíram a dieta basal em 20% na matéria natural. Os valores de energia metabolizável aparente corrigidos para retenção de nitrogênio na matéria natural foram: 9.201 kcal/kg para o óleo de soja; 8.129 kcal/kg para o óleo canola; 9.561 kcal/kg para o óleo de girassol; 8.251 kcal/kg para o óleo de frango; 8.715 kcal/kg para o óleo de peixe e 8.366 kcal/kg para a banha suína.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)