475 resultados para Neoplasias do Pulmão
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalência de lesões cutâneas actínicas em portadores de carcinoma basocelular do segmento cefálico. MÉTODOS: Foi conduzido estudo tipo caso-controle. Os casos, constituídos por pacientes com carcinoma basocelular sólido, primário, menor que dois centímetros, no segmento cefálico; e controles, por pacientes com outras dermatoses. Foram analisadas variáveis constitucionais, comportamentais e lesões actínicas. RESULTADOS: Avaliaram-se 120 casos e 360 controles. Mílio facial (OR = 2,3), leucodermia puntacta de membros superiores (OR = 2,9) e cutis romboidalis nuchae (OR = 1,8) associaram-se à neoplasia independentemente das demais variáveis, sugerindo um fenótipo de risco. Houve ainda associação com fenótipos claros, genética familiar e exposição solar cumulativa. Queimadura solar, tabagismo e alcoolismo não foram identificados como fatores de risco. O uso de fotoprotetores não evidenciou proteção; porém, o grupo controle era composto por pacientes dermatológicos, aos quais são indicados fotoprotetores regularmente. CONCLUSÃO: Lesões actínicas foram mais prevalentes em portadores de carcinoma basocelular sólido do segmento cefálico que em controles, especialmente mílio, cutis romboidalis nuchae e leucodermia puntacta, independentemente dos demais fatores de risco conhecidos.
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OBJETIVO: Observar o comportamento do fator de necrose tumoral-a (TNFalfa) e da proteína C reativa (PCR) em cirurgias simultâneas de fígado e intestino. MÉTODO: Para este objetivo foi desenvolvido um modelo experimental, no qual foram operados quarenta ratos da raça Wistar, divididos em quatros grupos: grupo controle, grupo 1 com ratos submetidos à hepatectomia a 70%, grupo 2 com ratos submetidos à colectomia e grupo 3 com cirurgia simultânea de hepactetomia e colectomia. em todos os grupos foram dosados TNFalfa e PCR uma hora após o procedimento. Os animais foram mortos em seguida. RESULTADOS: Os valores encontrados mostraram alteração nas dosagens desses elementos nos diversos grupos, sendo que no grupo 3 houve aumento significativo do TNFalfa e queda de PCR. CONCLUSÃO: Quanto mais complexo se tornou o ato cirúrgico os níveis sangüíneos de TFNalfa aumentaram e os níveis sangüíneos da PCR diminuíram significativamente.
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OBJETIVO: investigar a presença e resultados de malformações vasculares uterinas (MAVU) após doença trofoblástica gestacional (DTG). MÉTODOS: estudo retrospectivo com inclusão de casos diagnosticados entre 1987 e 2004; 2764 pacientes após DTG foram acompanhadas anualmente com ultra-sonografia transvaginal e Doppler colorido no Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional da Santa Casa da Misericórdia (Rio de Janeiro, RJ, Brasil). Sete pacientes tiveram diagnóstico final de MAVU baseado em análise ultra-sonográfica - índice de pulsatilidade (IP), índice de resistência (IR) e velocidade sistólica máxima (VSM) - e achados de imagens de ressonância nuclear magnética (RNM). Dosagens negativas de beta-hCG foram decisivas para estabelecer o diagnóstico diferencial com DTG recidivante. RESULTADOS: a incidência de MAVU após DTG foi 0,2% (7/2764). Achados ultra-sonográficos de MAVU: IP médio de 0,44±0,058 (extremos: 0,38-0,52); IR médio de 0,36±0,072 (extremos: 0,29-0,50); VSM média de 64,6±23,99 cm/s (extremos: 37-96). A imagem de RNM revelou útero aumentado, miométrio heterogêneo, espaços vasculares tortuosos e vasos parametriais com ectasia. A apresentação clínica mais comum foi hemorragia transvaginal, presente em 52,7% (4/7) dos casos. Tratamento farmacológico com 150 mg de acetato de medroxiprogesterona foi empregado para controlar a hemorragia, após a estabilização hemodinâmica. Permanecem as pacientes em seguimento, assintomáticas até hoje. Duas pacientes engravidaram com MAVU, com gestações e partos exitosos. CONCLUSÃO: presente sangramento transvaginal em pacientes com beta-hCG negativo e história de DTG, deve-se considerar a possibilidade de MAVU e solicitar avaliação ultra-sonográfica com dopplervelocimetria. O tratamento conservador é a melhor opção na maioria dos casos de MAVU pós-DTG.
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OBJETIVOS: Alterações genéticas são relacionadas à gênese e progressão do câncer. Neoplasias de vários órgãos expressam o oncogene c-erbB-2. Nas proliferações intraductais da mama tem sido avaliado como fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Foram avaliadas a imunoexpressão do c-erbB-2 em lesões epiteliais proliferativas intraductais e as possíveis correlações com características anatomopatológicas do carcinoma ductal in situ (CDIS). MÉTODOS: Foi utilizado material de arquivo, amostras teciduais fixadas em formalina e incluídas em blocos de parafina de 88 mulheres. Destas, 51 com CDIS e 37 com hiperplasia ductal sem atipias (HDT). A idade variou de 35 a 76 anos. Revisados todos os casos, verificou-se: o grau nuclear, a presença de necrose, o subtipo histológico predominante e sua extensão. Obteve-se material suficiente para o estudo imunohistoquímico do c-erbB-2 de 84 sujeitos do estudo. RESULTADOS: Não foi observada a expressão do oncogene nas hiperplasias sem atipias e nos tecidos adjacentes a todas amostras teciduais. A expressão do c-erbB-2 foi verificada em nove (19,1%) dos CDIS (p= 0,0001). A imunoexpressão não se relacionou à extensão das lesões. A imunoexpressão do c-erbB-2 no CDIS correlacionou-se com subtipo histológico (p=0,019), com a presença de necrose (p=0,0066), com o grau nuclear (p=0,0084) e com a Classificação de Van Nuys (p=0,039). CONCLUSÕES: A expressão do c-erbB-2 foi estatisticamente significante nas lesões proliferativas de risco (CDIS) e correlacionou-se com características histopatológicas: alto grau nuclear, presença de necrose, subtipo comedo. Não houve expressão nas hiperplasias sem atipias e tecidos adjacentes.
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O retinoblastoma pode acometer um ou os dois olhos, ocorrendo de forma hereditária ou esporádica. O portador dessa doença pode desenvolver, a longo prazo, outros tipos de tumores não oculares. Relatamos dois pacientes: o filho, portador de cavidade anoftálmica bilateral após remoção dos olhos devido ao retinoblastoma, que apresentou segundo tumor palpebral unilateral, afetando a pálpebra superior; e o pai, portador de cavidade anoftálmica unilateral também por remoção de retinoblastoma e que apresentou tumoração de crescimento rápido na pálpebra superior ipsilateral ao olho enucleado. O exame imuno-histoquímico de ambas as lesões excisadas revelou que se tratava de carcinoma de glândulas sebáceas. Os pacientes evoluíram bem após a remoção do tumor palpebral e, até o momento, não apresentam sinais de recidiva ou metástase.
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São apresentados três raros casos de osteoma do etmóide, com extensão para o quadrante medial da órbita e que apresentavam algumas particularidades que os tornavam ainda mais inusitados, como terem acontecido em mulheres, em faixa etária não usual e com queixa de epífora. Os achados radiográficos foram típicos da afecção e os casos foram operados, com resolução do problema.
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Apresenta-se relato de caso de paciente parda, com 47 anos de idade, havendo lesão pigmentada na margem palpebral inferior do olho direito, de aspecto irregular e heterogêneo, suspeitando-se clinicamente de lesão maligna. A paciente foi tratada com base no resultado da citologia de impressão e diagnosticada pelo exame histológico. Demonstra-se a importância da citologia para o planejamento da ressecção de lesões suspeitas como um método seguro e efetivo para assim se evitar cirurgias em áreas extensas da superfície ocular e de anexos.
Resumo:
Portador de carcinoma espinocelular da conjuntiva teve a lesão removida, com recorrência em outra localização. O paciente recebeu ciclos de 5-Fluoruracila como tratamento adjuvante à remoção cirúrgica, apresentando evolução desfavorável que chegou à exenteração orbitária. São feitos comentários quanto ao uso de antimitóticos no tratamento destas lesões.
Resumo:
FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular (CBC) palpebral é o tumor maligno mais freqüente das pálpebras, sendo possível observar casos em que existe recidiva após a exérese tumoral. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi procurar reconhecer fatores relacionados com a recidiva do CBC palpebral. MÉTODOS: No período de 1998 a 2001 foram detectados, na Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp, 23 pacientes que apresentaram recidiva clínica de CBC palpebral. Foi realizada análise retrospectiva dos pacientes, analisando-se idade, sexo, história de exposição solar, localização do tumor na pálpebra, diagnóstico clínico, diagnóstico histológico, acometimento de bordas cirúrgicas e tempo de seguimento. RESULTADOS: em meio aos 23 pacientes analisados, não houve predominância de sexo, e a média de idade foi de 72,9 anos. Dos tumores localizados exclusivamente na pálpebra inferior, sobretudo no canto interno (74,0%), 34,7% eram do tipo sólido ulcerado, e a maioria (66,6%) apresentava margens cirúrgicas livres, quando da ressecção tumoral. CONCLUSÃO: A maioria das recidivas de CBC palpebral foi de tumores do tipo sólido e localizados no canto interno. Margens cirúrgicas livres não representam garantia de que a lesão não vá recidivar ou surgir de novo.
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Os autores apresentam um caso de coristoma ósseo episcleral (COE), cujo diagnóstico foi dado pelo exame histopatológico. O coristoma ósseo episcleral é tipo raro de coristoma, em geral localizado no quadrante temporal superior, sendo formado por tecido ósseo maduro.
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Xantogranuloma é doença histiocítica, caracterizada por lesões amareladas na pele ou na derme, acompanhadas ou não de alterações hematológicas ou neoplasias. O objetivo deste é relatar o caso de uma mulher de 39 anos, com queixa de inchaço progressivo nas pálpebras superiores, há 6 anos, indolor, sem alterações sistêmicas. O exame histológico mostrou infiltração maciça da pele, tecido muscular e gordura orbitária por histiócitos xantomatosos e abundantes células gigantes do tipo Touton. O diagnóstico foi de xantogranuloma do adulto. Os autores comentam os diagnósticos diferenciais, assim como a necessidade de exames periódicos, devido ao risco de associação com doenças sistêmicas malignas.
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OBJETIVO: Verificar se os testes: Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1), Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e Teste de Escada (TE) se alteram proporcionalmente ao pulmão funcionante ressecado. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes candidatos a toracotomia para ressecção pulmonar. No pré-operatório (pré) e no mínimo três meses após a cirurgia (pós), realizaram espirometria, TC6 e TE. O TE foi realizado em escada com 12,16m de altura. O tempo para subir todos os degraus o mais rápido possível foi chamado tempo de escada (tTE). Os cálculos dos valores dos testes preditos para o pós-operatório (ppo) foram realizados conforme o número de segmentos funcionantes perdidos. Os valores pré, ppo e pós foram comparados entre si para cada teste. Estatística: foi utilizada a análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), com significância de 5%. RESULTADOS: Foram estudados 40 pacientes. A ressecção pulmonar variou desde o ganho de dois segmentos funcionantes até a perda de 9. Os valores pré, ppo e pós foram respectivamente: VEF1 -pré = 2,6±0,8L, ppo = 2,3±0,8L, pós = 2,3±0,8L (VEF1pré > VEF1ppo = VEF1pós), TC6-pré = 604±63m, ppo = 529±103m, pós = 599±74m (TC6pré = TC6pós > TC6ppo), tTE-pré = 32,9±7,6s, ppo = 37,8±12,1s, pós = 33,7±8,5s (tTEpré = tTEpós < tTEppo). CONCLUSÃO: Nas ressecções pulmonares, este grupo de pacientes perdeu função pulmonar medida através da espirometria, mas não perdeu a capacidade de exercício, medida através dos testes de escada e caminhada.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Linfomas primários do pulmão são raros. O tipo histológico mais freqüente é o linfoma do tecido linfóide associado ao brônquio. Este tipo de linfoma tem curso indolente e excelente resposta à terapia. Um terço dos casos é descoberto incidentalmente. Devido à raridade desta doença, no entanto, pouco se conhece sobre sua história natural em termos de disseminação e evolução. Neste relato, descrevemos o caso incomum de um homem de 61 anos que recusou o tratamento após diagnóstico de linfoma do tecido linfóide associado ao brônquio e, 2 anos após o diagnóstico, morreu por infiltração pulmonar maciça sem disseminação para outros órgãos.