288 resultados para Florescimento


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O clorofilômetro (SPAD-502, Minolta) é um aparelho portátil que permite obtenção do índice relativo de clorofila (IRC) de modo simples, rápido e não destrutivo no próprio campo, o qual se correlaciona com a concentração de N em várias culturas, e que pode tornar mais rápida a correção de deficiência, otimizando a utilização da fertirrigação. Objetivou-se com este trabalho verificar se o IRC pode ser indicativo do estado nutricional em N, podendo auxiliar no ajuste da fertirrigação nitrogenada durante o ciclo do cafeeiro. O experimento foi desenvolvido em Botucatu, SP, em área com cafeeiros do cultivar Catuaí Vermelho, com dois anos, no espaçamento de 2,5 x 0,8 m e irrigado por gotejamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, aplicando-se um tratamento sem adubação, mas com irrigação, e mais quatro tratamentos utilizando fertirrigação com 33, 66, 100 e 133 % da dose de N recomendada, parcelada semanalmente (52,8; 105,6; 160,0; e 212,7 kg ha-1, respectivamente). O IRC aumentou linearmente com as doses de N, e a produtividade correlacionou-se significativamente com o IRC, do florescimento até a colheita, porém não com a concentração de N foliar. Os IRCs nos cafeeiros com maior produtividade foram de 81,5 a 83,2 (florescimento e início de expansão dos frutos), de 76,2 a 78,3 (expansão dos frutos), de 68,3 a 69,8 (início da granação), de 64,0 a 65,9 (na granação) e de 61,7 a 62,7 unidades SPAD (na maturação). O clorofilômetro pode ser utilizado para definir a probabilidade de resposta ao N no decorrer do ciclo do cafeeiro.

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No Estado de São Paulo, restrições do regime de chuvas no período de outono-inverno e temperaturas elevadas limitam a produção e a manutenção de cobertura no solo, tornando importante estudar alternativas para a implantação eficaz do Sistema Plantio Direto nesse Estado, especialmente para produção de fitomassa e manejo adequado para maior persistência da palha, em quantidade suficiente para melhoria da qualidade física e da matéria orgânica do solo. O experimento, conduzido em Nitossolo Vermelho distroférrico, na Fazenda Experimental Lageado-FCA-UNESP-Botucatu, teve por objetivo estudar no sistema plantio direto as prováveis alterações de alguns atributos físicos e das frações húmicas do solo com a utilização do milheto, verificando sua resposta, em três épocas de semeadura e sob cinco manejos dos resíduos, após cinco anos de estabelecida essa sucessão. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas por três épocas de semeadura da cultura do milheto: época 1 (E1), época 2 (E2) e época 3 (E3). As subparcelas foram representadas por manejos da ceifa da fitomassa, sendo: manejo 1 (M1) - ceifa a cada florescimento e retirada da fitomassa; manejo 2 (M2) - ceifa a cada florescimento e permanência da fitomassa; manejo 3 (M3) - ceifa apenas no primeiro florescimento e retirada da fitomassa; manejo 4 (M4) - ceifa apenas no primeiro florescimento e permanência da fitomassa; e manejo 5 (M5) - livre crescimento. Foram coletadas amostras de solo com estrutura indeformada para realização das análises físicas, para as quais as profundidades amostradas foram: 0-0,05, 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m. Para fracionamento químico da matéria orgânica, as profundidades foram de 0-0,05 e 0,05-0,10 m. em relação às culturas, avaliou-se a produtividade da soja, e para o milheto, a quantidade de matéria seca produzida pela parte aérea e a percentagem de fitomassa em cobertura deixada sobre o solo. A produtividade de matéria seca do milheto decresceu na ordem E1 > E2 > E3. A densidade do solo, a macroporosidade, a microporosidade e a porosidade total variaram com a época de semeadura do milheto. A adição contínua de fitomassa com ceifa a cada florescimento e permanência da cobertura proporcionou maior incremento nas frações menos estáveis da matéria orgânica (ácido húmico e ácido fúlvico). Recomenda-se, diante das condições edafoclimáticas estudadas, a semeadura do milheto na segunda e terceira épocas com ceifa apenas no primeiro florescimento, sempre se utilizando da permanência da fitomassa, para obter melhor cobertura, qualidade física do solo (menor densidade do solo, maior porosidade total) e maior produtividade para soja.

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O presente trabalho objetivou avaliar o estado nutricional da bananeira-'Prata-anã' durante cinco ciclos de cultivo com adubação orgânica, no município de Botucatu-SP. As plantas foram adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino, em que os tratamentos foram constituídos de doses desse composto (0; 98,5; 197,0; 290,5 e 394,0 g de K2O/planta). Empregou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. No florescimento das plantas em cada ciclo, foram retiradas amostras foliares de duas plantas por parcela para serem analisados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. A maior parte dos macronutrientes presentes nas folhas não foi influenciada pelo incremento de doses de composto orgânico. No decorrer dos ciclos avaliados, os teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, boro, ferro e manganês diminuíram, enquanto o cálcio e o magnésio se acumularam nas plantas. Os teores de potássio estavam abaixo dos padrões para a cultura no Estado de São Paulo, em todos os anos avaliados, mesmo assim as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou queda de produção, inferindo-se que a faixa considerada como adequada para a cultivar pode ser inferior aos padrões atualmente adotados.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Imagens CCD/CBERS-2, nas bandas espectrais CCD2, CCD3 e CCD4, dos anos de 2004 e 2005, de Mirante do Paranapanema - SP, foram transformadas em reflectância de superfície usando o modelo 5S de correção atmosférica e normalizadas radiometricamente. O objetivo principal foi caracterizar espectralmente áreas de pastagens de Brachiaria brizantha em fase de florescimento, isentas e infectadas com a doença mela-das-sementes da braquiária, possibilitando a sua detecção por meio da comparação entre os valores de reflectância de superfície denominada de Fator de Reflectância Bidirecional de Superfície (FRBS). Teve-se, também, o objetivo de avaliar a eficácia das imagens CCD/CBERS-2 para a obtenção de respostas espectrais de pastagens. Os dosséis sadios e doentes da Brachiaria brizantha foram identificados por meio da análise dos valores de reflectância e dos dados observados no Índice de Estresse Hídrico Acumulativo Relativo da Cultura (ACWSI) obtidos na área de estudo. Os resultados indicaram que as principais diferenças foram a diminuição da reflectância na banda CCD3 e o aumento da reflectância na banda CCD4 nas áreas doentes. A metodologia empregada com o uso de dados do sensor CCD/CBERS-2, associados ao ACWSI, mostrou-se eficaz para discriminar dosséis infectados com a mela-das-sementes da braquiária.

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Espécies de artrópodos entomófagos foram coletadas e identificadas nos genótipos sorgo AF-28, IAC-83/75-5-1-6, TX-2536, BR-300, IPA-201 e SAR, no Município de Selvíria, MS. Foram conduzidos três experimentos em campo, com os genótipos sendo semeados em 03/1988, 10/1988 e 02/1989, respectivamente. Para contagem dos artrópodos entomófagos, no início do florescimento foram marcadas 560 panículas por genótipo. Após esse momento, diariamente e durante 14 dias seguidos, foram coletadas 40 panículas por genótipo (10 por parcela). Nas coletas foram utilizados sacos plásticos com 10 litros de capacidade para envolver as panículas e capturar os artrópodos presentes. As panículas coletadas foram levadas para o Laboratório de Entomologia da Faculdade de Engenharia/UNESP, Campus de Ilha Solteira, SP, para separação, contagem e identificação dos artrópodos. Nas panículas provenientes da semeadura da seca coletou-se, em média, maior número de artrópodos entomófagos em relação à semeadura das águas. Dos artrópodos entomófagos coletados, as aranhas apresentaram maior número de espécies e, desses, a tecelã Alpaida veniliae (Keys.), a aranha corredora noturna Cheiracanthium inclusum (Blackwall), e a caçadora de emboscada, Misumenops pallidus (Keys.), foram as mais abundantes. O genótipo de sorgo IPA-201 comportou-se como o mais atrativo ao percevejo Orius sp. e à tesourinha Doru lineare (Eschs.), enquanto que o IAC-83/75-5-1-6 foi medianamente atrativo a D. lineare. As aranhas foram coletadas em maior número nos genótipos BR-300 e SART.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A palhada das plantas de cobertura, mantida sobre o solo no plantio direto, representa uma reserva de nutrientes para cultivos subseqüentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição e a liberação de macronutrientes de resíduos de nabo forrageiro. O experimento foi realizado no campo, durante o ano de 1998, no Município de Marechal Cândido Rondon, PR. O nabo forrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias após a emergência. Avaliaram-se a persistência de palhada e a liberação de nutrientes dos resíduos aos 0, 13, 35 e 53 dias após o manejo. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições. O nabo forrageiro produziu, até o estádio de pré-florescimento, elevada quantidade de massa seca da parte aérea em cultivo de inverno (2.938 kg ha-1), acumulando 57,2, 15,3, 85,7, 37,4, 12,5 e 14,0 kg ha-1, respectivamente, de N, P, K, Ca, Mg e S. O manejo do nabo forrageiro no estádio de pré-florescimento apresenta rápida degradação da palhada, acarretando liberação de quantidades significativas de macronutrientes. Os nutrientes disponibilizados em maior quantidade e velocidade para a cultura subseqüente, são o K e o N. A maior velocidade de liberação de macronutrientes pelo nabo forrageiro ocorre no período compreendido entre 10 e 20 dias após o manejo da fitomassa.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Foi instalado um experimento em condições de campo, em um Latossolo Vermelho escuro, epi-eutrófico, textura argilosa, em Selvíria-MS, com arroz de sequeiro cv. IAC 201, estudando-se três espaçamentos entre fileiras (30, 40 e 50 cm) e três densidades de semeadura (100, 150 e 200 sementes viáveis/m2). Foram avaliadas a produção de matéria seca da parte aérea no momento do florescimento e determinados os teores e quantidades de N, P, K, Ca, Mg e S absorvidos, assim como a eficiência de utilização de nutrientes. A redução do espaçamento entre fileiras aumentou a produção de matéria seca da parte aérea e a quantidade de nutrientes absorvidos. A variação da densidade de semeadura não afetou os parâmetros estudados. A redução do espaçamento entre fileiras proporcionou maior eficiência de utilização do Ca e diminuiu a do N e Mg. Os teores de nutrientes na matéria seca da parte aérea não foram afetados pela variação do espaçamento entre fileiras.

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O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito do manejo de água em cultivares de arroz de terras altas no sistema de plantio direto, usando o tanque Classe A. Os tratamentos consistiram na combinação de três manejos (sequeiro e duas lâminas) e duas cultivares (Confiança e Maravilha), com quatro repetições. A irrigação proporcionou aumento na altura de plantas, massa de 100 grãos, massa hectolítrica, produtividade de grãos, rendimento de benefício e redução do número de dias para o florescimento e ciclo total da cultura. Os valores adotados de coeficientes de cultura não influenciam nas características fenológicas e produtivas da cultura. A produtividade de grãos não diferiu entre as cultivares Confiança e Maravilha.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente trabalho foi desenvolvido na região de Selvíria (MS) e teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses e épocas de aplicação de N sobre o teor de clorofila e de N nas folhas do feijoeiro, bem como estabelecer correlações com a produtividade. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 5, constituído pela combinação de três épocas de aplicação (15, 30 e 15 + 30 dias após a emergência) do fertilizante nitrogenado (uréia) em cobertura e em cinco doses (0; 35; 70; 105 e 140 kg ha-1 de N). Avaliaram-se os teores de clorofila e N das folhas no florescimento pleno e a produtividade. A concentração de clorofila correlacionou-se positivamente com o teor de N nas folhas e com a produtividade de grãos, e o medidor portátil de clorofila mostrou-se promissor para avaliar o estado nutricional do nitrogênio no feijoeiro.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o ciclo e a produção de sete cultivares de bananeira na região de Selvíria, Estado do Mato Grosso do Sul. O delineamento experimental utilizado foi do tipo blocos ao acaso, com sete tratamentos (Nanica; Mysore; Marmelo; Ouro-da-Mata; Ourinho; São Tomé e Prata) e quatro repetições, num total de 28 parcelas. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: A cultivar Mysore mostrou maior período do plantio ao florescimento, e as cultivares Nanica e São Tomé, menores. As cultivares Ouro-da-Mata e Ourinho apresentaram menor ciclo do plantio à colheita, enquanto as cultivares Mysore e Prata apresentaram ciclos maiores e iguais. As cultivares Marmelo e Nanica produziram cachos e pencas maiores, e as cultivares Ouro-da-Mata e Ourinho produziram cachos e pencas menores. A cultivar Mysore apresentou cacho com maior número de pencas, e a cultivar São Tomé, menor número. A cultivar Ourinho obteve maior número de frutos por penca, e a cultivar Marmelo, menor número. A cultivar Marmelo destacou-se com maior comprimento e diâmetro dos frutos da segunda penca. As melhores cultivares para esta região são Nanica e Marmelo, pois apresentaram bom desenvolvimento.

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A figueira-da-índia é uma cactácea de origem mexicana, com grande potencial produtivo para as condições edafoclimáticas do Brasil, porém a falta de conhecimento faz com que a cultura seja pouco cultivada. Com o objetivo de avaliar a fenologia da figueira-da-índia, o presente trabalho foi realizado em plantas com 4 anos de idade, no espaçamento de 1,0 x 2,5 m, na área experimental da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, localizada no município de Selvíria - MS, de agosto de 2006 a janeiro de 2007. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com dez repetições, com uma planta por parcela experimental, ocasião em que foram avaliados a fenologia e o crescimento dos frutos. O período de emissão das gemas concentrou-se nos meses de setembro e outubro. O florescimento, ocorreu 30 dias após a emissão da gema florífera. Os frutos atingiram a maturidade fisiológica (ponto de colheita) aos 66 dias após o florescimento e aos 72 dias apresentavam-se maduros, aptos para o consumo. O período de desenvolvimento dos frutos, desde a emissão da gema florífera até a maturidade fisiológica, foi de 96 dias. A curva de crescimento dos frutos foi do tipo quadrática. A cultura da figueira-da-índia pode tornar-se uma alternativa principalmente para pequenos produtores, visto que não exige grandes investimentos para sua implantação e condução, além de se adaptar bem às condições ambientais de nosso País. Seus frutos possuem excelentes preços tanto no mercado nacional como no internacional, e o aproveitamento na forma de doces e geleias pode incrementar a renda dos produtores.