468 resultados para Exodontia de molares


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta revisão das pesquisas sobre a cara inchada dos bovinos (CI), realizadas no decorrer dos últimos 30 anos, é de elucidar melhor a sua etiologia. A CI geralmente tem sido considerada de origem nutricional, causada primariamente por deficiência ou desequilíbrio mineral. A doença caracteriza-se por uma periodontite rapidamente progressiva, que afeta os tecidos peridentários a nível dos premolares e molares no período de erupção dos dentes e que se inicia geralmente em bezerros jovens. A doença causou grandes perdas econômicas aos pecuaristas da Região Centro-Oeste do Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, com a ocupação de novas terras para criação de gado. O freqüente abaulamento lateral dos ossos maxilares nos bezerros, que deu à doença o nome popular de cara inchada, foi demonstrado ser conseqüente à periostite crônica ossificante resultante da alveolite purulenta da CI. Das lesões peridentárias foi isolado, em grande número, Bacteroides melaninogenicus, sempre junto com Actinomyces (Corynebacterium) pyogenes. Bactérias classificadas como pertencentes ao grupo sacarolí-tico e não-sacarolítico dos pigmentados de negro Bacteroides melaninogenicus e Bacteroides spp também foram isoladas, em pequeno número, de bovinos jovens sadios de fazendas CI-negativas. Ensaios in vitro mostraram que os antibióticos estreptomicina e actinomicina, bem como os sobrenadantes de cultivos de actinomicetos do solo de fazendas CI-positivas, aplicadas nas bactérias ensaiadas em concentrações subinibidoras, aumentaram significativamente (até 10 vezes) a aderência de B.melaninogenicus a células epiteliais da gengiva bovina. Esses antibióticos são produzidos no solo em conseqüência de um aumento do número de actinomicetos, incluindo os do gênero Streptomyces, quando há modificação de sua microbiota em áreas previamente ocupadas por mata virgem ou vegetação natural de Cerrado, que foram cultivadas pela primeira vez na formação de pastagem para o gado. em face da epidemiologia da CI, há fortes evidências de que a ingestão desses antibióticos pelos bovinos, junto com a forrageira, seja importante fator desencadeante para o desenvolvimento da periodontite. Através do aumento da aderência de B. melaninogenicus ao epitélio da gengiva marginal, em face da ingestão dos antibióticos pelos animais, as bactérias conseguem colonizar, formar a placa bacteriana e tornar-se patogênicas. Há evidência de que o fator desencadeante (aparentemente, os antibióticos) esteja também presente no leite de vacas-mães de bezerros afetados pela CI. Foi demonstrado que as bactérias envolvidas na periodontite produzem enzimas e endotoxinas capazes de ação destrutiva sobre os tecidos peridentários. A epidemiologia da CI, com a diminuição de sua incidência e o seu desaparecimento no decorrer dos anos, pode ser explicada pelo fato de que o prévio equílibrio da microbiota no solo virgem foi alcançado novamente e a produção dos antibióticos se reduziu. Desta maneira, a CI deve ser considerada como uma periodontite infecciosa multifatorial, causada sobretudo por bactérias anaeróbias pertencentes ao grupo Bacteroides melaninogenicus e, ao que tudo indica, desencadeada pela ingestão contínua, com a forrageira, de concentrações subinibidoras de antibióticos de solos recentememente cultivados. Esta hipótese é reforçada pela observação recente de novos surtos de CI, em áreas anteriormente positivas para a doença, em conseqüência da reforma de pastagens e capineiras após muitos anos. A natureza infecciosa da CI-periodontite foi confirmada através de experimento, em que virginiamicina mostrou-se eficaz no tratamento oral de bovinos afetados pela doença. Os antibióticos espiramicina e virginiamicina, usados como aditivos em suplementos minerais no campo, mostraram-se eficientes na prevenção da CI.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Uma versão condensada em português de um artigo de revisão sobre a periodontite da cara inchada dos bovinos, publicado em inglês, está apresentada com algumas informações adicionais. A doença foi responsável por grandes perdas de bovinos jovens, principalmente nas décadas de 1970 e l980 no Brazil Central. em face da periodontite progressiva e a perdas de dentes, os animais não podem se alimentar convenientemente, tornam-se emaciados e podem morrer. A doença foi tida como uma deficiência ou desequilíbrio mineral. Mas as pesquisas de campo e de laboratório, realizadas durante 30 anos, mostraram que trata-se de doença infecciosa multifatorial a ser definida como Periodontite Epizoótica Bovina. Chegou-se à conclusão que os fatores principais para o seu desenvolvimento são: (1) a idade dos bovinos na fase de erupção dos dentes premolares e molares; (2) a presença de bactérias do grupo Bacteroides spp nos espaços subgengivais; e (3) a ingestão com a forragem de concentrações subinibitórias de antibióticos, sobretudo de estreptomicina, produzidos por actinomicetos cujo número é aumentado em solos virgens recém-cultivados na formação de pastagens após a derrubada da mata ou da vegetação de Cerrado; isto leva a um aumento da aderência dos bacteróides ao epitélio gengival e à destruição dos tecidos peridentários. Hoje em dia, a doença perdeu a sua importância e praticamente desapareceu, porque a microbiota do solo entrou novamente em equilíbrio e a abertura de grandes áreas virgens para a pecuária cessou. Porém, novos surtos podem ocorrer em áreas anteriormente positivas para a doença quando, na reforma de pastagens ou capineiras, houver um novo desequilíbrio da microbiota do solo. Outros antibióticos, como a espiramicina e virginiamicina, administrados por via oral ou adicionado a misturas minerais, podem controlar a periodontite.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fez-se o acompanhamento radiográfico mensal da erupção dental de cinco fêmeas e sete machos da espécie Agouti paca durante 30 meses. Os animais foram radiografados mês-a-mês. As pacas nasceram com três dentes em cada hemiarcada dental, um incisivo de crescimento contínuo por toda a vida, um pré-molar decíduo (o único que é decíduo) e um molar. No quarto mês houve a erupção do segundo molar. O nivelamento da superfície de oclusão dos dentes inferiores ocorreu no sexto mês e o dos superiores ao redor do nono mês. No 14° mês, houve o início da erupção do terceiro molar e, no 16° mês, a evidenciação radiográfica do pré-molar permanente, ainda com preservação de correspondente decíduo. No 21° mês, ocorreu o nivelamento da superfície de oclusão dos quatro dentes superiores e inferiores. Entre o 22° e o 24° mês, iniciou-se a queda dos pré-molares decíduos inferiores e, entre o 23º e o 24° mês, a dos superiores. Entre o 24º e o 25º mês, a superfície de oclusão dos dentes inferiores estava nivelada, e a dos dentes superiores aconteceu no 27º mês.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Avaliou-se o desempenho de dois materiais utilizados como selante oclusal (Fluroshield e Vitremer). Foram selados 46 pré-molares, superiores e/ou inferiores, sem sinais clínicos de lesões de cárie, sendo que 23 dentes foram selados com Vitremer e 23 com Fluroshield. Após seis, doze e vinte e quatro meses de acompanhamento, observou-se que o Vitremer apresentou uma retenção total de 91,30%, 91,30% e 82,60%, enquanto o Fluroshield apresentou 100% de retenção total nos três intervalos de tempo. Ambos os materiais impediram o desenvolvimento de lesões de cárie, independente de sua retenção e períodos avaliados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A pesquisa teve como objetivo determinar as forças de mordida de 73 indivíduos, por meio de um gnatodinamômetro. Os pacientes eram portadores de próteses parciais removíveis inferiores classes I, II ou III. A arcada antagonista era prótese, parcial removível ou fixa, ou total. Os resultados permitiram concluir que: as selas de extremidade livre, principalmente em suas posições extremas, conduziram a forças de mordida muito baixas; o envolvimento de prótese total, também, conduziu a forças de mordida baixas; o sexo masculino alcançou valores maiores que o feminino; com prótese parcial removível classe III, os dentes naturais molares e pré-molares desenvolveram valores maiores do que com classes I e II.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Diante das diferenças existentes nas características das bases dos braquetes usados atualmente, objetivou-se neste trabalho comparar entre si três tipos de bases de braquetes metálicos (Monobloc, Equilibrium e Dynalock). Foram utilizados 36 pré-molares humanos, divididos em 3 grupos de 12 dentes. Os dentes foram incluídos em troquéis com gesso pedra tipo IV e posicionados com suas faces vestibulares perpendiculares à base do troquel. Todos os braquetes foram colados com o compósito Concise Ortodôntico e submetidos ao ensaio de cisalhamento em uma Máquina Universal com uma velocidade de 0,5 mm por minuto. O braquete Monobloc obteve o maior valor médio de resistência adesiva (x = 28,19 Kgf/cm²), sendo superior estatisticamente aos braquetes Equilibrium (x = 18,07 Kgf/cm²) e Dynalock (x = 18,24 Kgf/cm²). em relação ao ARI (Índice de Remanescente Resinoso), não foi encontrada diferença estatística entre os braquetes testados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As fibras de vidro e de polietileno podem ser utilizadas na prática ortodôntica em diversas situações clínicas, nos casos com ou sem extrações dentárias. Este artigo tem como objetivo mostrar algumas das aplicações clínicas nas quais as fibras contribuíram de forma significativa para a realização dos tratamentos ortodônticos, simplificando-os e aumentando a eficiência clínica. As fibras foram utilizadas principalmente em segmentos de ancoragem e na substituição da banda pela colagem da associação fibra/tubo nos molares.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: o objetivo desta pesquisa clínica prospectiva foi avaliar as alterações cefalométricas dentárias e esqueléticas produzidas pelo aparelho de Herbst em jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão durante a dentadura mista. METODOLOGIA: trinta jovens (15 do gênero masculino e 15 do feminino) com idade média inicial de 9 anos e 10 meses foram tratados com o aparelho de Herbst por um período de 12 meses. Para a comparação dos grupos utilizou-se uma amostra controle de 30 jovens (15 do gênero masculino e 15 do feminino) Classe II, 1ª divisão, com idade média inicial de 9 anos e 8 meses, que foram mantidos sem tratamento durante 12 meses. Para cada jovem foram utilizadas duas telerradiografias em norma lateral, obtidas ao início e no final do período de acompanhamento. Utilizou-se um método convencional de avaliação cefalométrica e o método proposto por Pancherz. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os resultados deste estudo demonstraram que os efeitos do aparelho de Herbst produzidos na dentadura mista foram primariamente de natureza dentoalveolar. Os incisivos inferiores foram inclinados para vestibular e os superiores foram retruídos; também houve uma extrusão significante dos molares inferiores, enquanto os superiores sofreram restrição de desenvolvimento no sentido vertical. Não houve diferença significante de restrição do crescimento anterior da maxila entre os dois grupos. No sentido vertical da face, a altura facial ântero-inferior se comportou de forma similar, não demonstrando alteração significante entre os grupos. O tratamento com o aparelho de Herbst produziu um aumento modesto, porém, significante no comprimento da mandíbula comparado ao grupo controle. Este aumento, entretanto, foi de menor magnitude que aquele observado em pacientes adolescentes utilizando o mesmo protocolo de tratamento. A correção do overjet (Herbst) ocorreu devido a 22% de alterações esqueléticas e 78% de alterações dentárias. A correção da relação molar ocorreu devido a 27% de alterações esqueléticas e 73% de alterações dentárias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: a estabilidade dos resultados do tratamento ortodôntico é um assunto muito estudado na literatura, sem respostas conclusivas. A sobremordida, ou trespasse vertical, define-se como a relação vertical entre as bordas incisais dos incisivos superiores e inferiores, apresentando-se como um aspecto importante na avaliação dos resultados do tratamento e sua estabilidade. OBJETIVO: este estudo se propôs a avaliar a recidiva da sobremordida e sua relação com a curva de Spee. METODOLOGIA: a amostra (grupo experimental) constituiu-se de 29 pacientes, de ambos os gêneros, apresentando má oclusão de Classe II, divisão 1, e sobremordida mínima de 3,5mm, tratados com extração dos 4 primeiros pré-molares. Este grupo foi comparado a um grupo controle, com oclusão normal. A amostra faz parte do Arquivo da Disciplina de Ortodontia da FOB-USP. Avaliaram-se as telerradiografias em norma lateral e os modelos de estudo do início, final e 5 anos pós-tratamento e, para o grupo controle, as telerradiografias de dois tempos de avaliação, compatível com o tempo de tratamento do grupo experimental. Para comparação intergrupos, utilizou-se o teste t independente e, para comparação intragrupo, os testes ANOVA e Tukey. Para verificar a relação da recidiva da sobremordida com a curva de Spee, utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson. RESULTADOS: pela análise dos resultados obtidos, observou-se que a sobremordida apresentou uma correção significante durante o tratamento, comparando-se ao grupo controle. Porém, apresentou recidiva significante na fase pós-contenção. CONCLUSÃO: a recidiva da sobremordida apresentou uma correlação significante com a curva de Spee na fase pós-contenção.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objeti vo: Avaliar os efeitos da expansão lenta na maxila e na mandíbula com o aparelho ortodônti co removível superior com torno de expansão simétrico e mediano, nas regiões oclusal, gengival e alveolar de pacientes jovens com atresia maxilar. Método: A amostra compreendeu 18 indivíduos leucodermas (11 meninas e 7 meninos; idade média: 8 anos e 10 meses no início do tratamento) que apresentavam atresia da maxila, acompanhadas ou não de mordida cruzada posterior uni ou bilateral na fase de denti ção mista. Todos os pacientes foram tratados com aparelho ortodônti co removível superior com torno de expansão simétrico e mediano, sendo o tempo médio de tratamento de 15,4 meses (± 7,6). Para avaliar a infl uência do tratamento nas mensurações dos pontos demarcados nas regiões oclusal, gengival e alveolar, foram uti lizados os modelos de gesso dos arcos superior e inferior (36 pares) obti dos em dois tempos: T1: início do tratamento e T2: ao fi nal do tratamento. Para cada paciente em ambos os tempos, foram mensuradas as distâncias transversas na região oclusal entre caninos decíduos, 1o molares decíduos ou 1o pré-molares permanentes e entre 1o molares permanentes, superiores e inferiores. Para verifi car se a movimentação ocorreu por inclinação ou por movimento de corpo, foram uti lizadas também medidas nas regiões gengival e alveolar. Os dados foram avaliados estati sti camente pelo teste “t student para amostras pareadas (5%). Resultados: Observou-se que em T2, todas as distâncias mensuradas para as regiões oclusal, gengival e alveolar apresentaram valores estati sti camente superiores às mesmas medidas em T1 (p<0,05). Conclusão: O aparelho ortodônti co removível superior é efeti vo nos casos de expansão lenta da maxila, agindo também indiretamente nas dimensões transversas do arco inferior.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: Although direct bonding takes up less clinical time and ensures increased preservation of gingival health, the banding of molar teeth is still widespread nowadays. It would therefore be convenient to devise methods capable of increasing the efficiency of this procedure, notably for teeth subjected to substantial masticatory impact, such as molars. This study was conducted with the purpose of evaluating whether direct bonding would benefit from the application of an additional layer of resin to the occlusal surfaces of the tube/tooth interface. Methods: A sample of 40 mandibular third molars was selected and randomly divided into two groups: Group 1 - Conventional direct bonding, followed by the application of a layer of resin to the occlusal surfaces of the tube/tooth interface, and Group 2 - Conventional direct bonding. Shear bond strength was tested 24 hours after bonding with the aid of a universal testing machine operating at a speed of 0.5mm/min. The results were analyzed using the independent t-test. Results: The shear bond strength tests yielded the following mean values: 17.08 MPa for Group 1 and 12.60 MPa for Group 2. Group 1 showed higher statistically significant shear bond strength than Group 2. Conclusions: The application of an additional layer of resin to the occlusal surfaces of the tube/tooth interface was found to enhance bond strength quality of orthodontic buccal tubes bonded directly to molar teeth.