120 resultados para Ensaio de campo
Resumo:
Este trabalho objetivou estudar as características biométricas de plantas de ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha Standl.) formadas, na fase de viveiro, em função de quatro substratos, variando as soluções de fertirrigação. Para compor os substratos, foram utilizadas fibras de coco fibrosa e granulada, formando os tratamentos 100% fibrosa, 60% fibrosa e 40% granulada, 40% fibrosa e 60% granulada e 100% granulada. A adubação de base foi igual em todos os tratamentos, e as soluções de adubação variaram, a fim de se obterem soluções completas com condutividades elétricas de 1,06 dS m-1; 2,12 dS m-1; 3,2 dS m-1; e 4,24 dS m¹. As sementes foram colocadas diretamente nos tubetes (120 mL) contendo os respectivos substratos e receberam as fertirrigações por subsuperfície uma vez por semana, respeitando-se os tratamentos de adubação. Quando as mudas atingiram aproximadamente 20 cm de altura, elas foram realocadas sob tela de 9% de sombreamento, onde permaneceram até o plantio, em Taubaté, SP. Mudas produzidas em fibra de coco 100% granulada alcançaram, em campo, maiores alturas, diâmetros de coleto e número de folhas. Apesar das diferentes soluções de fertirrigação aplicadas, as alturas de parte aérea se igualaram a partir dos 167 dias após o plantio em campo. Recomendase a produção de mudas de ipê-amarelo (T. chrysotricha) em substratos contendo fibra de coco granulada e soluções de fertirrigação com condutividade elétrica de 1,06 dS m-1.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar os efeitos do método de preparo do solo e do controle de plantas daninhas em resteva de aveia preta (Avena strigosa), na cultura da soja (Glycine max cv. 'IAC 14'), foi conduzido um experimento de campo na Fazenda Experimental Lageado - UNESP Botucatu - SP, em 1993/94. Os tratamentos de manejo do solo foram Plantio Direto e Plantio Convencional (preparado com uma aração e três gradagens). As formas de controle de plantas daninhas estudadas corresponderam a uma testemunha sem controle do mato; controle com uso exclusivo de herbicidas aplicados em préemergência (0,28 kg/ha de metribuzim + 1,29 kg/ha de orizalin); controle com uso exclusivo de herbicidas aplicados em pósemergência (0,25 kg/ha de fluazifop-p-butil + 0,25 kg/ha de fomesafen); controle com o uso conjunto dos tratamentos em pré e pós-emergência mencionados. Tanto no plantio direto quanto no convencional, utilizou-se glyphosate para a eliminação da aveia preta e das plantas daninhas antes da implantação da cultura. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tipos de manejo do solo foram aplicados às parcelas e os métodos de controle das plantas daninhas às sub-parcelas. Deve ser ressaltado que durante a fase inicial do ensaio, as chuvas foram escassas, limitando tanto o crescimento da cultura quanto a atuação dos herbicidas de pré-emergência e pósemergência. As avaliações baseadas na contagem do número de plantas/m2, realizadas aos 14, 28 e 35 dias após a emergência da cultura da soja, indicaram diferenças entre os métodos de preparo do solo e os métodos de controle. Entre as espécies daninhas mais freqüentes, Brachiaria plantaginea e Amaranthus viridis foram as predominantes no sistema de plantio convencional; estas espécies apresentaram pequena importância no plantio direto, no qual predominou Euphorbia heterophylla. No plantio convencional, os herbicidas de pré-emergência proporcionaram melhor controle de A. viridis do que de B. plantaginea; o controle com herbicidas pós-emergentes foi insatisfatório para ambas espécies. No plantio direto, o controle de E. heterophylla foi insatisfatório em todos os sistemas de controle testados. O plantio direto apresentou sempre menor número total de plantas daninhas, sobretudo de gramineas. A germinação de plantas daninhas limitou-se ao período de até 15 dias após a emergência da cultura, nos dois sistemas de cultivo.
Resumo:
Foram testados os produtos 2,4-D, sulfentrazone, glyphosate, diquat, imazapyr, imazapic, metsulfuron-metil e sulfosate. Conduziram-se seis ensaios em condições controladas de casa de vegetação, visando estudar a eficácia no controle de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. em todos os ensaios, as plantas de aguapé foram cultivadas em caixas com substrato como material de fundo e água completando o volume; os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a CO2. No primeiro ensaio, foram testados os herbicidas diquat, glyphosate, imazapyr e sulfentrazone. O diquat e o glyphosate foram altamente eficazes no controle de E. crassipes, com ação mais rápida do primeiro produto. Imazapyr e sulfentrazone indicaram que maior intensidade de controle poderá ser obtida em maior tempo de observação. No segundo ensaio, foram testados diquat, glyphosate, imazapyr, imazapic, 2,4-D, metsulfuron-metil e sulfosate. Diquat, glyphosate, imazapyr e 2,4-D foram eficazes no controle do aguapé. Diquat e 2,4-D mostraram ação mais rápida. O imazapyr apresentou lenta evolução, e o glyphosate, ação intermediária. Os herbicidas imazapic, sulfosate e metsulfuron, em função do tempo de avaliação, não mostraram eficácia satisfatória. No terceiro ensaio, foram estudados imazapyr e glyphosate aplicados três, seis e nove horas antes da incidência de chuva simulada. O glyphosate apresentou maior eficácia que o imazapyr e o glyphosate não sofreu influência do intervalo entre a aplicação e a ocorrência de chuva. No entanto, o desenvolvimento inicial dos sintomas foi mais rápido em intervalos maiores. No quarto ensaio foi estudado o diquat, aplicado nos períodos noturno e diurno, o qual foi eficiente no controle do aguapé na dose de 1,0 L ha-1 ou acima. Aplicações noturnas apenas proporcionaram ação mais rápida do produto, não influenciando o controle final. No quinto ensaio foi estudado o diquat em aplicações diurnas ou noturnas e em intervalos de 30, 60 e 120 minutos entre a aplicação e a ocorrência de chuva simulada, tendo ele mostrado elevada atividade herbicida contra o aguapé, com eficácia maior na dose de 2,00 L ha-1. A ação do produto foi maior em aplicações noturnas, período em que houve maior importância da extensão do intervalo entre a aplicação do produto e a ocorrência da primeira chuva. O último ensaio foi realizado em campo, para estudo da ação do imazapyr aplicado sobre plantas de aguapé crescidas em caixas de cimento-amianto. Todas as doses estudadas proporcionaram controle total da planta daninha. As doses mais elevadas apresentaram efeitos mais rápidos.
Resumo:
Com o objetivo de participar num debate em torno da forma ensaio em sua relação com a filosofia, discutimos essa opção formal da Escola de Frankfurt a partir do texto de Adorno O ensaio como forma. Uma vez encontrada sua proposição de que o objeto do ensaio é um conflito detido, tentamos sugerir algumas das razões sociais que induzem essa escolha.
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O trabalho foi realizado a campo para avaliar a eficiência de diversos tipos de leite de vaca sobre o oídio da abóbora cultivar Piramoita, causado por Sphaerotheca fuliginea. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos, cinco repetições e cinco plantas por parcela. Os tratamentos foram: leite cru, leite pasteurizado do tipo C, leite integral do tipo longa vida, leite pasteurizado tipo C + Yakult®, leite integral do tipo longa vida + Yakult® e água como controle. Os melhores resultados no controle da doença foram obtidos com leite de vaca cru, com leite do tipo C e leite do tipo C + Yakult®. Concluiu-se que leite é uma alternativa viável no controle do oídio, mesmo após o início da infecção, no campo. Sua utilização na forma de leite cru mais eficiente e na forma de longa vida o menos eficiente.
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Este estudo teve como objetivo produzir um antígeno (Ag) a partir de cultura de células de membrana sinovial caprina (MSC) infectadas com o vírus de artrite encefalite caprina (CAEV), pela técnica de microfiltração seriada, substituindo a ultracentrifugação em colchão de sacarose (UCCS) para utilização em ELISA indireto (ELISA-i). Amostras de 188 soros caprinos, que previamente foram testados pelo Western blot (WB) com Ag UCCS, foram submetidas à análise pelo ELISA-i com o novo antígeno produzido, que mostrou concordância de 92% em relação ao antígeno UCCS. A sensibilidade e a especificidade do ELISA em relação ao WB foram de 95,6% e 88,5%, respectivamente. A nova técnica, criada a partir de microfiltrações, mostrou-se efetiva e de baixo custo para o diagnóstico sorológico de anticorpos para CAEV em comparação ao antígeno ultracentrifugado, e constitui uma alternativa viável para produção de antígeno purificado de lentivírus de pequenos ruminantes.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Este ensaio debate a questão da dominação e do contrapoder com base no exemplo de alguns momentos específicos da história do candomblé. Partindo de uma reflexão sobre perspectivas teóricas antropológicas e pós-coloniais recentes sobre cultura, identidade e poder, procura-se mostrar que o candomblé se apresenta como um campo disputado, não apenas internamente, mas, inclusive, no que diz respeito à sua delimitação externa. Argumenta-se que uma aproximação entre olhares antropológicos e preocupações pós-coloniais pode ajudar a entender melhor como os agentes sociais tecem, por meio da articulação de signos e significados, relações de poder ao mesmo tempo em que promovem atos de identificação e de delimitação; e, como este processo contribui para a construção e desconstrução dos cenários de dominação e de contrapoder.
Resumo:
Amostras de soro obtidas de estudantes do curso de Medicina Veteriná ria da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Campo Grande, MS, Brasil, foram examinadas para a presença de anticorpos contra Toxoplasma gondii. Dos 145 soros testados, 44 (30,34%) foram positivos na hemaglutinação, com título igual ou superior a 1:16. Não foram observadas associações entre as caracterí sticas epidemiológicas examinadas, tais como hábitos alimentares (ingestão de carne bovina crua ou malpassada, vegetais crus/não lavados, produtos lácteos não pasteurizados) ou contato constante com cães e a presença de anticorpos contra T. gondii, exceto pelo percentual significativamente maior de estudantes soropositivos que relataram ter contato freqüente com gatos (P=0,03).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O alto investimento em operações agroflorestais mecanizadas implica a definição segura de qual será a máquina mais preconizada para a otimização da operação, vinculada aos menores custos envolvidos. Este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho operacional e econômico da operação silvicultural de irrigação pós-plantio de eucalipto a campo. A análise técnica englobou um estudo de tempos e movimentos e, a análise econômica, as variáveis do custo operacional, custo de produção e rendimento energético. Os resultados obtidos evidenciaram que, para áreas de reflorestamento de eucalipto em primeira e terceira rotação, não há uma diferença da capacidade de campo efetiva para a operação de irrigação pós-plantio. em decorrência do dispêndio com tempos improdutivos, houve uma redução significativa na capacidade de campo operacional e, consequentemente, uma elevação no custo de produção.
Resumo:
Procurou-se averiguar em condições de campo, a previsão da emergência de Trissolcus brochymenae (Ashmead) e Telenomus podisi Ashmead, parasitóides de ovos de Piezodorus guildinii (West.), usando um método baseado em graus-dia. A emergência total de adultos ocorreu depois que foram acumulados 211,2 graus-dia para T. brochymenae e 229 graus-dia para T. podisi . A precisão da previsão da emergência de mais de 50% de T. brochymenae foi melhor que a de T. podisi, e para ambas as espécies esta emergência ocorreu a 2-3 dias da data prevista.
Resumo:
Fez-se um estudo de campo sobre a competição e a dinâmica de ocupação de sítios de nodulação de estirpes de Bradyrhizobium japonicum naturalizadas ou inoculadas em sementes. O ensaio foi instalado em Latossolo Vermelho Escuro utilizando blocos ao acaso, com 8 repetições dos seguintes tratamentos: A) controle sem inoculante; B) controle sem inoculante, com adubação nitrogenada; C) inoculante com cerca de 107 rizóbios/g (8g/kg de semente); D) inoculação com cerca de 1010 rizóbios/g (8g/kg de semente). Os inoculantes foram preparados com as estirpes recomendadas na ocasião, SMS - 314 (= SEMIA 587) e SMS - 463 (= SEMIA 5019 = 29W). A identificação das estirpes formadoras dos nódulos foi realizada em amostras coletadas aos 10, 42 e 70 dias após a germinação. Realizou-se também a colheita dos grãos para avaliação da produção e de N-total. A tipificação sorológica foi feita com antissoro preparado a partir de antígenos constituídos pelas seguintes estirpes de Bradyrhizobium japonicum: SEMIA 587, SEMIA 5019 e SEMIA 5052 (= USDA 6), utilizando-se da técnica immunodot. A caracterização das estirpes dos nódulos revelou um pequeno aumento (6,2 a 8,7%), na ocorrência de nódulos formados pelas estirpes recomendadas, nas três épocas de amostragem. Houve expressiva participação da estirpe 5052 (= sorogrupo USDA 6) na formação dos nódulos. Verificou-se que as estirpes naturalizadas podem contribuir de forma diferente na formação dos nódulos durante o ciclo, dependendo da amostragem.
Resumo:
Estudou-se em condições de campo, a previsão de picos populacionais de adultos de Piezodorus guildinii (West.), Nezara viridula (L.) e Euschistus heros (Fabr.) (Heteroptera: Pentatomidae), por meio de um modelo de graus-dia. Considerando-se o desenvolvimento do ciclo biológico, observou-se que mais de 70% da emergência dos adultos de P. guildinii, N. viridula e E. heros ocorreu depois de terem sido acumulados em média 307,7; 753,8 e 370,3 graus-dia respectivamente, sendo as diferenças entre a data prevista e a observada de 0-3 dias para P. guildinii e N. viridula e 5-6 dias E. heros.
Resumo:
Estudou-se o efeito de diferentes volumes de calda no controle do ácaro-da-leprose, Brevipalpus phoenicis (Geijskes), na cultura de citros (Citrus sinensis), em dois ensaios de campo, instalados em 1992 e 1993. Os ensaios foram delineados em blocos casualizados. Utilizou-se do óxido de fenbutatina (Torque 500 SC) a 0,01, 0,02, 0,04 e 0,08% de i.a., aplicado à razão de 5, 10, 20 e 40 litros de calda por planta. Os ácaros foram contados previamente e após a aplicação, amostrando-se 10 frutos/planta. Efetuou-se a retirada dos ácaros, com máquina de varredura, e as contagens com auxílio de microscópio estereoscópico. Concluiu-se que o óxido de fenbutatina independentemente das concentrações e volumes de calda, apresentou alta eficiência no controle do ácaro da leprose com reduções no número de ácaros durante o período do ensaio que variaram de 88,2 a 100% até 63 dias da aplicação (ensaio 1) e 75,4 a 100% até 123 dias (ensaio 2). A eficiência dependeu mais do volume do que da concentração, uma vez que, quanto maior o volume da calda, maior a redução da população. Aplicação de 40 l da calda/planta causou reduções médias de 99,3% e 96,7%, independente da concentração.