248 resultados para Congenital hypothyroidism
Resumo:
A estenose congênita da abertura piriforme é uma rara causa de obstrução nasal que pode ocorrer no recém-nascido. É provocada pelo crescimento excessivo do processo nasal medial da maxila causando um estreitamento do terço anterior da fossa nasal. Inicialmente foi relatada uma deformidade isolada, posteriormente a estenose congênita da abertura piriforme foi considerada como apresentação de forma menor da holoprosencefalia. Neste artigo relatamos um caso de recém-nascido do sexo masculino que apresentava desde o parto dispnéia, cianose e episódios de apnéia. O paciente foi submetido a cirurgia com alargamento da abertura piriforme por acesso sublabial. No seguimento apresentou boa evolução durante o acompanhamento. O relato desta deformidade mostra sua importância como causa de obstrução nasal congênita e diagnóstico diferencial de atresia coanal. A estenose congênita da abertura piriforme pode ser reparada adequadamente, quando necessário, através de procedimento cirúrgico.
Resumo:
Doenças congênitas e adquiridas das vias aéreas podem causar dispnéia e estridor em crianças. Nas UTIs tem-se registrado maior sobrevida de prematuros, porém também elevada incidência de complicações relacionadas à intubação. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os achados endoscópicos em crianças com estridor. TIPO DE ESTUDO: Corte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 55 prontuários de crianças com estridor, submetidas aos exames endoscópicos de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. Endoscopias foram: estridor pós-extubação (63,63%) e avaliação de estridor neonatal (21,82%). Observou-se alto índice de doenças associadas, como pulmonares (60%), neurológicas (45,4%) e DRGE (40%). Os principais achados endoscópicos e as indicações de traqueotomia foram: estenose subglótica (27,27%) e processos inflamatórios das vias aéreas (21,82%), principalmente em crianças com menos de cinco anos. Lesões congênitas foram mais freqüentes em crianças com menos de um ano. CONCLUSÕES: O estridor na infância possui múltiplas etiologias, sendo as relacionadas à intubação traqueal as mais freqüentes em hospitais com atendimento de doenças complexas. Pediatras e otorrinolaringologistas devem conhecer as causas de estridor, realizando avaliação clínica detalhada para determinar a gravidade do caso. O exame endoscópico deverá ser minucioso e detalhado.
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Relata-se o caso de um cisto de inclusão epitelial em um cão macho, boxer, com 7 anos de idade. O cisto havia sido observado por trinta dias, era único, não congênito e apenas um olho estava acometido. Sete meses antes da consulta, o cão apresentou ulceração corneana indolente, tratada com ceratectomia e recobrimento de terceira pálpebra. O cisto foi removido através de ceratectomia superficial, seguida de enxerto conjuntival pediculado. A recuperação foi descomplicada e não houve recidiva após sete meses de pós-operatório.
Resumo:
O desvio vascular portossistêmico pode ser congênito ou adquirido nos cães. A enfermidade pode levar a alterações neurológicas decorrentes de encefalopatia hepática e a hiperamonenia é um dos mecanismos implicados na fisiopatologia deste quadro. O tratamento clínico visa a reduzir os níveis séricos de amônia com o uso de antibióticos e lactulose. em humanos com hepatopatias, os probióticos podem ser utilizados para reduzir a hiperamonemia. A resposta clínica e laboratorial de um cão com desvio vascular portossistêmico foi demonstrada com a utilização de lactulose e de probiótico, isoladamente e associados, sendo que a melhor evolução foi obtida na terapia conjunta.
Resumo:
Atendeu-se uma cadela, sem raça definida, com aproximadamente cinco meses de idade, apresentando anamnese com queixa de apatia e hiporexia associadas a vômitos e emagrecimento progressivo com início incerto. Ao exame físico era evidente distensão abdominal com dilatação intestinal e aumento de peristaltismo. O animal apresentava-se emaciado e subdesenvolvido, com acentuado grau de desidratação, pulso filiforme e nível de consciência reduzido. Minutos após o início do atendimento a cadela foi a óbito. À necropsia, pôde-se observar um segmento do intestino delgado atravessando o púbis e com lúmen reduzido. Tal apresentação se faz relevante por se tratar de um caso nunca antes descrito na literatura veterinária.
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INTRODUÇÃO: O hipotireoidismo subclínico (HSC), definido por concentrações elevadas do TSH em face de níveis normais dos hormônios tireoidianos, tem elevada prevalência no Brasil, particularmente entre mulheres e idosos. Embora um número crescente de estudos venha associando o HSC com maior risco de doença arterial coronariana e de mortalidade, não há ensaio clínico randomizado sobre o benefício do tratamento com levotiroxina na redução dos riscos e o tratamento permanece controverso. OBJETIVO: Este consenso, patrocinado pelo Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e desenvolvido por especialistas brasileiros com vasta experiência clínica em tireoide, apresenta recomendações baseadas em evidências para uma abordagem clínica do paciente com HSC no Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Após estruturação das questões clínicas, a busca das evidências disponíveis na literatura foi realizada inicialmente na base de dados do MedLine-PubMed e posteriormente nas bases Embase e SciELO - Lilacs. A força da evidência, avaliada pelo sistema de classificação de Oxford, foi estabelecida a partir do desenho de estudo utilizado, considerando-se a melhor evidência disponível para cada questão e a experiência brasileira. RESULTADOS: Os temas abordados foram definição e diagnóstico, história natural, significado clínico, tratamento e gestação, que resultaram em 29 recomendações para a abordagem clínica do paciente adulto com HSC. CONCLUSÃO: O tratamento com levotiroxina foi recomendado para todos os pacientes com HSC persistente com níveis séricos do TSH > 10 mU/L e para alguns subgrupos especiais de pacientes.
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The water buffalo (Bubalus bubalis) is an important natural host for Neospora caninum. Serologic responses to N. caninum were studied in experimentally and naturally infected water buffaloes in Brazil. Antibodies were assayed by the indirect fluorescent antibody test (IFAT) using a cut off value of 1:25. Six buffaloes were each inoculated subcutaneously with 5 x 106 live culture-derived tachyzoites of the cattle Illinois strain of N. caninum, and two calves were kept as uninoculated controls. Post-inoculation (p.i.) blood samples were collected weekly for 8 weeks and then monthly until 1 year p.i. All inoculated buffaloes developed IFAT titers of 1:100 or more between 7 and 11 days p.i. and the titers remained elevated until 7 weeks p.i. Antibody titers peaked to 1:1600 in 1, 1:800 in 3 and 1:400 in 2, usually by 3 weeks p.i. Antibody titers declined to 1:25 or 1:50 in all the six buffaloes by 12 months p.i. IFAT titers to N. caninum remained at an undetectable level (< 1:25) in both control uninoculated buffaloes. To follow the dynamics of N. caninum antibodies, sera from 29 buffaloes and their calves were collected for 1 year and assayed for N. caninum antibodies; 23 of 29 calves were seropositive (IFAT of 1:100 or more) at 1-2 day of age. of these 23 calves, 17 remained seropositive during the study, while six became seronegative at four (two calves), six (one calf) seven (two calves) and eight (one calf) months of age. These findings suggest a high rate of neonatal transmission of N. caninum in buffaloes. Published by Elsevier B.V.
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1. Adrenal ectopic tissue has been detected in the paragonadal region of normal women. In patients with congenital adrenal hyperplasia due to 21-hydroxylase (21-OH) deficiency, the manifestation of hyperplasia of paragonadal accessory adrenal tissue has been usually reported to occur in males. Probably, this is the first report of a female with 3beta-hydroxysteroid dehydrogenase (3beta-HSD) deficiency with ectopic adrenal tissue in ovaries. However, the occurrence of hyperplasia of adrenal rests among women with classical congenital adrenal hyperplasia may not be rare, especially among patients with a late diagnosis.2. We report a woman with 3beta-HSD deficiency whose definitive diagnosis was made late at 41 years of age immediately before surgery for the removal of a uterine myoma. During surgery, exploration of the abdominal cavity revealed the presence of bilateral accessory adrenal tissue in the ovaries and in the para-aortic region. The patient had extremely high levels of ACTH (137 pmol/l), DHEA (901.0 nmol/l), DHEA-S (55.9 mumol/l), androstenedione (70.2 nmol/l), testosterone (23.0 nmol/l) and 17alpha-hydroxypregnenolone (234.4 nmol/l) suggesting 3beta-HSD deficiency.3. In view of these elevated androgen levels, with an absolute predominance of DHEA and DHEA-S, we evaluated the effect of this hormonal profile on carbohydrate tolerance and insulin response to glucose ingestion.4. The patient presented normal glucose tolerance but her insulin response was lower than that of 14 normal women (area under the curve, 3beta-HSD = 17,680 vs 50,034 pmol/l for the control group over a period of 3 h after glucose ingestion).5. These results support recent data suggesting that patients with increased serum DHEA and DHEA-S levels do not present resistance to insulin.
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We report a case of myxedema ascites and markedly elevated serum CA 125 concentration. The cause of ascites and elevated tumor markers in hypothyroidism remains unknown. Diagnosis was characterized by no evidence of malignancy seen by transvaginal ultrasonography or abdominal computed tomography and ascites resolution with serum CA 125 normalization after adequate hormonal treatment. Our data suggest that hypothyroidism should be considered in patients with ascites and elevated serum CA 125.
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Corneal degeneration may occur with a deposition of lipids or calcium, or both. Calcareous and lipid degeneration may be either primary or secondary, associated with systemic diseases such as primary hyperlipidemia, hyperlipidemia associated with hyperadrenocorticism, and hypothyroidism. The authors report a case of bilateral corneal lipid and calcium degeneration in a 7-year-old female Poodle with hyperadrenocorticism. The condition worsened with Lysodren(R) therapy but responded to surgical excision.
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Objective: This study was conducted to evaluate the relationship between fistulae of the lower lip and cleft lip and/or palate in patients with Van der Woude syndrome.Methods: the medical records of 11,000 patients with cleft lip and/or palate registered at the Cleft Lip-Palate Research and Rehabilitation Hospital, University of São Paulo, Bauru were reviewed. of these patients, 133 (1.2%) presented with Van der Woude syndrome.Results: of the 133 patients, 88 (66.2%) exhibited full clefts, 22 (16.5%) only cleft lip, and 23 (17.3%) only cleft palate. The lower-lip fistulae observed in these 133 patients were bilateral symmetric in 66 (49.7%), bilateral asymmetric in 42 (31.6%), microform in 19 (14.3%), median in 5 (3.8%), and unilateral in 1 (0.7%).Conclusion: This population sample appears to exhibit the previously published tendency for bilateral, unilateral, or mixed-type congenital fistulae to be associated with cleft lip with or without cleft palate, while so-called microforms or conic elevations are almost exclusively associated with cleft palate.
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Hereditary equine regional dermal asthenia belongs to a group of inherited, congenital connective tissue dysplasias usually described as hyperelastosis cutis, cutaneous asthenia, dermatosparaxis, or Ehlers-Danlos-like syndrome. This report presents the clinical and histological features of three related Quarter horses affected with regional dermal asthenia. These horses had bilateral asymmetric lesions of the trunk and lumbar regions, where the skin was hyperextensible. Handling of the skin elicited a painful response and superficial trauma led to skin wounds. The skin was thinner than normal in the affected areas, with thickened borders and harder fibrotic masses (pseudotumours). The histopathological findings included thinner and smaller collagen fibrils, and a loose arrangement of collagen fibres in the middle, adventitial and deep dermis. Masson's trichrome and Calleja stains did not reveal any abnormality of collagen and elastic fibres. Electron microscopy showed no abnormalities. As in human patients, pseudotumour histopathological findings included fibroplasia and neovascularization. The pedigree chart of these animals supports an autosomal recessive type of inheritance, which has been suggested by other studies. This is the first report of this disease in Brazil. Its clinical and histological features resemble those described in horses affected with this condition in the United States.
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The aim of this study was to evaluate the incidence of and mortality due to meningitis and compare data according to microbiological diagnosis. This was a ten-year retrospective study conducted at a neonatal intensive care unit (NICU). Newborns with meningitis confirmed by positive CSF culture were included; those with congenital infection or malformations that made lumbar puncture impossible were excluded. The variables investigated were birth weight, gestational and postnatal age, procedures, hematological and CSF parameters, and complications. Parametric and non-parametric tests were used (statistical value p<0.05). The incidence of meningitis was 0.6% and mortality was 27%. of the 22 cases, 59% involved Gram-negative bacteria; 36% Gram-positive and 5% fungi. The groups did not differ in relation to birth weight, gestational and postnatal age, procedures or hematological and CSF parameters. Sepsis, convulsions and deaths were frequent in both groups, without statistical difference. Gram-negative cases showed abscesses and higher frequency of ventriculitis and hydrocephaly. Meningitis was infrequent, but presented high mortality and frequent complications.
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The spondylothoracic dysplasia syndrome is characterized by congenital malformations of vertebrae and ribs. As a consequence of the anomalous development of the vertebral column, the neck and thorax are short, and the normal head looks as if emerging from the shoulders. The thorax is short and asymmetric with an increased anteroposterior diameter. Dorsolumbar lordosis and a protuberant abdomen are present. The extremities though normal in length appear long relative to the shortened trunk. Short stature results from the vertebral abnormalities. The syndrome was seen in 2 siblings of nonconsanguineous parents.