154 resultados para Chronic renal disease
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A uricemia foi estudada em uma amostra de 192 indivíduos de uma região altamente endêmica para a doença de Chagas (Bambuí, Estado de Minas Gerais, Brasil). A amostra continha 50 indivíduos sorologicamente negativos (controles) e os positivos foram classificados na base da presença de alterações eletrocardiográficas (63), esvaziamento esofagiano alterado (16), ou ausência de sinais ou sintomas da doença (76). Somente os indivíduos com a forma digestiva da doença de Chagas crônico mostraram hiperuricemia, quando comparados com controles adequados. Dados familiares sugerem que a hiperuricemia é um efeito da patologia digestiva em vez de causa, uma vez que os irmãos não afetados dos pacientes com megaesôfago não apresentaram níveis elevados de ácido úrico sérico. São postulados alguns mecanismos possivelmente responsáveis pelos achados.
Resumo:
Alterações morfológicas de 11 casos de cães com insuficiência renal foram caracterizadas e classificadas de acordo com os padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde para seres humanos. Glomerulonefrite esclerosante difusa foi diagnosticada em 82,0% dos animais e nefrite intersticial crônica nos 18,0% restantes. Os tipos e freqüência das lesões identificadas foram similares às encontradas na literatura para a insuficiência renal crônica.
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Relatou-se um caso de fibrossarcoma localizado na uretra média de uma cadela, sem raça definida, que apresentava sinais de polaquiúria, estrangúria e hematúria no início da micção. O animal também apresentava poliúria, polidipsia, êmese e anorexia há dois dias. Os exames complementares levaram ao diagnóstico de hidronefrose bilateral, hipoplasia renal direita e massa em uretra causando dilatação dorsal de sua porção média. A biópsia não foi realizada antemortem devido ao estado geral do paciente, que, mesmo com a instituição de tratamento para doença renal crônica, não apresentou progresso. A uretrocistografia retrógrada e a histologia foram os exames decisivos para detectar o fibrossarcoma uretral. A ultrassonografia e a citologia por sondagem traumática não foram conclusivos, devido ao fato de a massa apresentar-se em região media de uretra e o caráter pouco esfoliativo da neoplasia.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é decorrente de uma lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. A hemodiálise substitui parcialmente essa função, com o objetivo de corrigir as alterações metabólicas na DRC. Para acompanhar a adequação da diálise, é determinado o Kt/V - índice de depuração da ureia por sessão de hemodiálise. O exercício físico de moderada intensidade tem se mostrado de fundamental importância para melhorar os efeitos adversos ao tratamento dialítico. OBJETIVOS: Avaliar o Kt/V em indivíduos com DRC submetidos ao exercício físico isotônico de baixa intensidade durante a hemodiálise. MATERIAIS E MÉTODOS: Analisados dados de 15 voluntários de ambos os sexos, submetidos à hemodiálise três vezes por semana. Após duas horas do início da diálise, foi aplicado um protocolo de exercícios isotônicos de baixa intensidade de membros superiores e inferiores com duração de 30 minutos, por um período de três meses. Os valores do Kt/V foram comparados no período de três meses anteriores sem exercício e após três meses de exercício. RESULTADOS: A média dos valores do Kt/V nos três meses sem exercício foi de 1,13 ± 0,11 e após aplicação do programa de exercícios foi de 1,29 ± 0,12 (p < 0,05). CONCLUSÃO: O programa de exercício físico isotônico de baixa intensidade em pacientes com DRC, aplicados durante a sessão de diálise mostrou a melhora da eficiência dialítica.
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A dopamina possui um amplo espectro de ação no sistema urinário. Aumento da taxa de filtração glomerular, do fluxo sanguíneo renal e da excreção fracionada de sódio e fósforo é um efeito renal esperado em indivíduos normais. Este estudo foi realizado com o propósito de testar a hipótese de que a dopamina é capaz de aumentar a excreção fracionada de fósforo em cães nefropatas. Cinco cães sadios e quatro cães nefropatas, com doença predominantemente túbulo-intersticial, foram submetidos à infusão de solução controle (NaCl 0,9%) e solução de dopamina em duas taxas de infusão diferentes (1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1), sendo realizadas avaliações antes, durante e 30 minutos após a infusão. Os cães sadios apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo durante a infusão de 3µg kg-1 min-1, porém a concentração sérica permaneceu sem alterações durante o tratamento. Já os cães nefropatas apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo, tanto na dose de 1µg kg-1 min-1, como na de 3µg kg-1 min-1. Além disso, após a infusão de 1µg kg-1min-1, a concentração sérica de fósforo apresentou redução significativa. Os resultados são indicativos de que a dopamina nas doses de 1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1 podem ser incluídas na terapia de cães nefropatas para melhorar a homeostase de fosfato.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Peritoneal dialysis (PD), although classically described and utilized in the treatment of patients with end-stage renal disease, can also be utilized in the acute setting in different clinical situations. Recent studies showed that, in patients with acute renal failure, it is possible to obtain reasonable dialysis doses with adequate metabolic and etectrolytic control and tow incidence of complications by utilizing continuous PD through a cycler at high volume. In patients with congestive heart failure without end-stage renal disease, PD is capable of promoting clinical improvement with slow removal of liquids, becoming an attractive alternative for situations of rapidly or slowly worsening cardiac function. In patients submitted to chronic hemodialysis but who have vascular access difficulties, PD can also be utilized as a bridge, thereby avoiding the use of central venous catheters, which can be associated with infectious complications such as bacterial endocarditis. New studies must be realized showing other indications for PD.
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BACKGROUNDAtherosclerotic renovascular disease (ARD) coexists with arterial obstructive disease in the coronary, cerebral, and peripheral arteries that may remain underdiagnosed and untreated.METHODSThis retrospective study compares overall survival and renal survival (i.e., time to doubling of serum creatinine or end-stage renal disease (ESRD)) over an 11-year period in 104 ARD patients of whom 68 received statin therapy (group S) because of elevated lipid levels and 36 had no statin (group NS) because of normal lipid profile at entry.RESULTSAtherosclerosis in another vascular bed was documented in 84%. Lipid profiles at end point were virtually identical in both the groups Group S had mean survival 123 months (confidence interval (CI) 113-134) with four deaths, and mean renal survival 122 months (CI 113-131). Group NS had mean survival 33 months (CI 23-42) with 13 deaths, and mean renal survival 27 months (CI 17-37).CONCLUSIONSStatin therapy was associated with lesser rate of progression of renal insufficiency (with 7.4% of S patients reaching renal end points vs. 38.9% of NS patients) and lower overall mortality (5.9% in S vs. 36.1% in NS patients), P < 0.001 for both. Although both groups received what was deemed optimal therapy, they did have other differences that may have affected the outcomes (a limitation addressed by Cox multiple regression analysis). These results suggest the need for prospective randomized controlled studies in ARD patients in order to explore potential benefits of statins that may not be attributable solely to lipid lowering.
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The use of anthropometric measurements of triceps (TSF) and subscapular skinfolds (SSF) and mid-upper arm muscle circumference (MAMC) was examined as far as the diagnosis of energy-protein malnutrition (EPM) is concerned. The study was undertaken in five groups of patients (n = 231): arterial hypertension (AH, n = 63), chronic obstructive pulmonary disease (COPD, n = 17), hemodialyzed chronic renal failure (CRF, n = 19), critically ill patients with an acute event (CA, n = 42) and critically ill patients with chronic diseases (CCD, n = 90). The results were compared to those obtained in a group of healthy individuals (control group, n = 102). The control group and the group of patients were allocated in subgroups according to sex and age (less than 50 and more than 50 years). It was expected that significant differences would be found for the anthropometric values between the control subgroups and the COPD, the CRF and the CCD subgroups of patients. For the skinfold thicknesses (TSF and SSF), significant differences were found between CRF, CCD subgroups and the control subgroups under fifty years of age; however, the differences were not significant when the subgroups over fifty were analyzed. Concerning the MAMC, significant differences were found: 1 degree) between the CRF subgroups (males and females) and the control subgroups under fifty years of age; 2 degrees) between the CCD male subgroups (younger and older subgroups) and the respective control subgroups and 3 degrees) between the COPD and the control subgroups.(ABSTRACT TRUNCATED AT 250 WORDS)
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We examined the EEG of 88 patients with chronic renal failure (80 adults and 8 children) submitted to different types of treatment such as hemodialysis, peritoneal dialisys, renal transplantation, and ambulatory follow-up. The main alteration observed was diffuse disorganization of background activity. The following features were detected in decreasing order of frequency: low-voltage EEG, triphasic waves, abnormal waking reactions, and paradoxal alpha rhythm. The children showed abnormal alpha rhythm. The alterations induced by intermittent photic stimulation in our patients were minimal, and this was the main difference in relation to data reported by other authors in EEG studies on patients with chronic uremia.
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The authors describe paroxismal epileptiform EEG abnormalities in patients with chronic renal failure. One patient presented paroxismal epileptiform abnormalities in the right parietal region which proceded partial oculo-clonic motor seizures followed by a stroke localized in the same region. This was the main electroclinical correlation found, which, however, was not observed in other patients. Dialysis sessions may improve or worsen these paroxismal epileptiform abnormalities.
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In 1983 and 1984 we performed a longitudinal 1-year follow-up study of 15 patients with chronic renal failure, 8 of whom were on hemodialysis and 7 on peritoneal dialysis. The EEG abnormalities of these patients were catalogued and filed and the patients' medical records were examined 5 years later for an analysis of their clinical evolution. Old age EEG findings were detected in young patients with chronic renal failure who died. We conclude that old age EEG findings in patients of any age with chronic renal failure represent a poor prognosis. In contrast, EEG asynchronies are associated with severe uremic encephalopathy but are reversible, since these phenomena were fully reversed together with all clinical alterations in a patient who later received a renal transplant.