189 resultados para Brucella spp


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A leptospirose é uma antropozoonose mundialmente distribuída que infecta animais de produção, incluindo as ovelhas como carreadores para outros animais e o homem. O presente estudo objetivou determinar a prevalência de Leptospira spp. em ovinos de dois abatedouros do estado de São Paulo e sua associação com algumas variáveis epidemiológicas estudadas. Amostras de soro de 182 ovinos foram pesquisadas para a presença de anticorpos para Leptospira spp. pela soroaglutinação microscópica (SAM). Os resultados indicaram 34/182 (18,68%; IC95% 13,70-24,98%) amostras positivas, principalmente para o sorovar Copenhageni (17/34; 50%; IC95% 33,99-66,01%). Crescimento bacteriano no meio de Fletcher foi observado em amostras de 13/34 (38,24%; CI95% 23.87-55.08%) animais, e confirmados pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e seqüenciamento para somente duas amostras renais de dois animais. Assim, o tratamento e vacinação dos ovinos, além do controle de roedores, pode ser útil na prevenção da infecção na região estudada, visto que os ovinos são importantes carreadores de Leptospira spp. para o homem, e sua transmissão aos trabalhadores de abatedouros ocorre principalmente pela manipulação das vísceras.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de transferência de resistência aos antimicrobianos entre bactérias normais da microbiota de frangos e Salmonella Enteritidis. Utilizamos amostras de Lactobacillus spp. (L. spp.), Salmonella Enteritidis (SE) e Escherichia coli (E. coli) previamente isolados de frangos, selecionados após prova de sensibilidade antimicrobiana in vitro conforme metodologia padrão (Comitê Nacional para Padrões Clínicos de Laboratório). Utilizamos aqueles com resistência e sensibilidade aos antimicrobianos indutores, chamados de bactérias doadoras e receptoras, respectivamente. Os antimicrobianos indutores foram utilizados para estimular a transferência de resistência aos antimicrobianos entre as bactérias. A possibilidade de transferência foi verificada da E. coli resistente para a SE e L. spp. Também foi verificada a transferência de uma amostra de L. spp resistente aos antimicrobianos indutores para a SE. Só foi possível verificar a transferência da resistência aos antimicrobianos indutores quando a bactéria doadora foi a E. coli e a bactéria receptora foi a SE. No presente estudo concluímos que a transferência de resistência aos antimicrobianos entre bactérias é possível, mas nem todas as bactérias participam desse evento, não transmitindo e nem adquirindo esta resistência.

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The objective was to evaluate a PCR assay for the detection of Brucella canis in canine semen, comparing its performance with that of bacterial isolation, serological tests and PCR assay of blood. Fifty-two male dogs were examined clinically to detect reproductive abnormalities and their serum was tested by the rapid slide agglutination test, with and without 2-mercaptoethanol (2ME-RSAT and RSAT, respectively). In addition, microbiological culture and PCR assays were performed on blood and semen samples. The findings of the semen PCR were compared (Kappa coefficient and McNemar test) to those of blood PCR, culture of blood and semen, RSAT, and 2ME-RSAT. Nucleic acid extracts from semen collected from dogs not infected with B. canis were spiked with decreasing amounts of B. canis RM6/66 DNA and the resulting samples subjected to PCR. In addition, semen samples of non-infected dogs were spiked with decreasing amounts of B. canis CFU and the resulting suspensions were used for DNA extraction and amplification. of the 52 dogs that were examined, the following tests were positive: RSAT, 16 (30.7%); 2ME-RSAT, 5 (9.6%); blood culture, 14 (26.9%); semen culture, 11 (21.1%); blood PCR, 18 (34.6%); semen PCR, 18 (34.6%). The PCR assay detected as few as 3.8 fg of B. canis DNA experimentally diluted in 444.9 ng of canine DNA (extracted from semen samples of noninfected dogs). In addition, the PCR assay amplified B. canis genetic sequences from semen samples containing as little as 1.0 x 10(0) cfu/mL. We concluded that PCR assay of semen was a good candidate as a confirmatory test for the diagnosis of brucellosis in dogs; its diagnostic performance was similar to blood culture or blood PCR. Furthermore, the PCR assay of semen was more sensitive than the 2ME-RSAT or semen culture. Examination of semen by PCR should be included for diagnosis of brucellosis prior to natural mating or AI; in that regard, some dogs that were negative on serological and microbiological examinations as well as blood PCR were positive on PCR of semen. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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A PCR assay for the detection of Brucella canis in canine vaginal swab samples was evaluated, comparing its performance with that of bacterial isolation, serological tests, and a blood PCR assay. One hundred and forty-four female dogs were clinically examined to detect reproductive problems and they were tested by the rapid slide agglutination test, with and without 2-mercaptoethanol (2ME-RSAT and RSAT, respectively). In addition, microbiological culture and PCR were performed on blood and vaginal swab samples. The results of the vaginal swab PCR were compared to those of the other tests using the Kappa coefficient and McNemar test. of the 144 females that were examined, 66 (45.8%) were RSAT positive, 23 (15.9%) were 2ME-RSAT positive, 49 (34.02%) were blood culture positive, 6 (4.1%) were vaginal swab culture positive, 54 (37.5%) were blood PCR positive, 52 (36.2%) were vaginal swab PCR positive, and 50.69% (73/144) were positive by the combined PCR. The PCR was able to detect as few as 3.8 fg of B. canis DNA experimentally diluted in 54 ng of canine DNA, extracted from vaginal swab samples of non-infected bitches. In addition, the PCR assay amplified B. canis genetic sequences from vaginal swab samples containing 1.0 x 10(0) cfu/mL. In conclusion, vaginal swab PCR was a good candidate as a confirmatory test for brucellosis diagnosis in bitches suspected to be infected, especially those negative on blood culture or blood PCR; these animals may be important reservoirs of infection and could complicate attempts to eradicate the disease in confined populations. (C) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Avaliou-se a infecção por Brucella abortus em cavalos de carroça de Curitiba e São José dos Pinhais-PR. Um total de 123 amostras foi submetido ao teste do antígeno tamponado acidificado (ATA), soroaglutinação lenta em tubos (SAL) e prova do 2-mercaptoetanol (2-ME) para confirmação dos resultados. Oito (6,5%) equinos foram positivos para o ATA e um animal permaneceu positivo ao teste confirmatório. Existem evidências da presença de brucelose entre os cavalos de carroça.

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