230 resultados para theca and egg envelope


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As conseqüências da escassez alimentar no período pós-embrionário e potencial reprodutivo de Chrysoperla externa (Hagen) em laboratório foram avaliadas. Larvas de 1.°, 2.º e 3.° ínstares receberam alimento apenas no 1.°, 2.º ou 3.° dia após a ecdise. Nos períodos em que antecederam ou sucederam os testes com os respectivos ínstares, as larvas receberam uma, duas e três unidades de alimentação (UA) a cada dois dias para o 1.°, 2.º e 3.° ínstares, respectivamente. Cada UA constou de um disco de cartolina contendo ovos de Sitotroga cerealella (Olivier) (Lepidoptera: Gelechiidae). Diariamente, avaliou-se a viabilidade nos diferentes ínstares, da fase larval e pupal, assim como os períodos de pré-oviposição e oviposição, o número e a viabilidade de ovos. A escassez de alimento durante o 1.° ínstar pode ser suprida no decorrer do desenvolvimento larval. Entretanto, as larvas precisam encontrar alimento nas primeiras 48 horas de vida, pois a viabilidade nesse ínstar foi decrescendo com a ausência de alimento, podendo ocorrer 100% de mortalidade quando as larvas não se alimentam em até 48 horas após a eclosão. Os períodos de pré-oviposição e oviposição, assim como a fecundidade, não foram influenciados pela escassez de alimento durante o 1.° ínstar larval. Durante os 2.° e 3.° ínstares larvais, C. externa necessita de alimentação rica em proteína, pois a ingestão de apenas água e açúcares nesses estádios ocasionou alta mortalidade. Entretanto, a fecundidade e viabilidade dos ovos não foram afetadas pela escassez de alimento nesses ínstares.

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This study aimed to select peanut cultivars resistant to Spodoptera frugiperda, selecting non-oviposition and non-feeding preference in choice and no-choice tests. Peanut cultivars with upright growth habit (IAC 5, IAC 8112, IAC 22 and IAC Tatu ST) and runner growth habit (IAC 503, IAC 505, IAC 147, IAC 125, IAC Caiapo and IAC Runner 886) were evaluated. Tests of non-oviposition preference were conducted with newly emerged adults. Adults were fed a 10% honey solution, remaining in cages for 4 days until the start of the evaluations. The evaluations consisted of quantifying the number of eggs and egg masses, followed by calculating the number of eggs per egg mass. To perform non-feeding preference tests, leaf discs from different peanut cultivars were placed in disposable Petri dishes followed by releasing of a third-instar caterpillar for each cultivar. The attractiveness at 1, 5; 10, 15, 30, 60, 120, 360, 720 and 1,440 minutes was evaluated by counting the caterpillars that were feeding on cultivars. The leaf area consumed was evaluated at the end of the experiment for each cultivar. In the tests of non-oviposition and non-feeding preference, with choice or no-choice, none of the cultivars of the upright growth and runner growth habit influenced the oviposition or food of S. frugiperda. Thus, the peanut cultivars showed no resistance of the non-feeding and non-oviposition types.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do diluidor do sêmen no desenvolvimento in vitro de ovócitos bovinos após a maturação e fecundação in vitro. Ejaculado de um reprodutor foi fracionado e submetido a três diluidores: Lactose/gema de ovo (LG), Citrato/gema de ovo (CG) e Tris/gema de ovo (TG). Amostras deste material foram envasadas, congeladas e estocadas em N² e, posteriormente, descongeladas; a fração móvel foi separada por gradiente descontínuo de Percoll. A concentração espermática foi ajustada para 10 x 10(6)/mL e a capacitação espermática, induzida com 10 µg/mL de heparina. Após 24 horas de cultura para maturação in vitro, os ovócitos, aspirados de folículos ovarianos, foram inseminados com sêmen diluído em meio TALP e, após 48 horas de cultura, os zigotos foram transferidos para gotas de meio TCM 199, com 5% de soro fetal bovino, 5% de soro de vaca em estro e suspensão de células epiteliais do oviduto bovino, cobertas com óleo de silicone, e mantidos em cultura por nove dias. Todas as culturas foram realizadas a 38,5ºC em atmosfera com 5% de CO2. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado e houve diferença com relação à taxa de clivagem (TC), sendo as médias de 66,0; 69,3; e 54,4% para LG, CG e TG, respectivamente. Não houve diferença entre tratamentos com relação às taxas de mórulas/blastocistos ou de eclosão. O diluidor do sêmen não teve efeito sobre o desenvolvimento in vitro de embriões bovinos, embora a TC tenha sido afetada.

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O objetivo do presente estudo foi avaliar se a forma física da ração (farelada e peletizada) afeta a porosidade e espessura da casca, e porcentagem de perda de água e eclodibilidade de ovos de perdiz. Os ovos foram coletados logo após a postura e separados em diferentes intervalos de peso (35-45g, 46-50g, 51-55g, 56-60g e 61-70g), sendo 10 ovos/classe/ração. O número de poros das cascas foi avaliado nas regiões apical, equatorial e basal dos ovos. Utilizou-se um micrômetro digital para a mensuração da espessura das três regiões da casca dos ovos, a partir dos quais obteve-se a espessura média por ovo. Os ovos para avaliação da eclodibilidade e porcentagem de perda de água do ovo até a transferência para o nascedouro (16º dia) foram pesados, desinfectados, incubados (T=35,5ºC e UR= 70%) e transferidos no 16º dia de incubação para o nascedouro, onde foram mantidos até a eclosão. As análises estatísticas empregadas foram: Análise de Variância e de Correlação, e teste de Tukey 5%. Os dados mostraram que, em perdizes, o número de poros na casca pode variar com a região da casca, peso do ovo e a forma física da ração, e que a ingestão de ração peletizada promove um aumento na espessura da casca dos ovos sem alterar a eclodibilidade e a porcentagem de perda de água dos mesmos durante a incubação.

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Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de ácidos orgânicos adicionados à dieta de aves de postura. Foram utilizadas 75 frangas Isa Brown de 4 meses de idade, divididas em três grupos experimentais (I, II e III) de 25 aves cada e avaliadas por um período de 8 semanas. O grupo I recebeu ração tratada com ácidos orgânicos por quatro semanas, enquanto que o grupo II recebeu ração com ácidos orgânicos por oito semanas, permanecendo o grupo III sem a suplementação de ácidos orgânicos durante todo o período experimental, sendo definido como grupo controle. Ao final do experimento, foram observados dados de produção de ovos, peso das aves, qualidade e peso de ovos. Os resultados demonstraram que a produção de ovos foi melhor nas aves tratadas com o aditivo acidificante (grupos I e II), sendo que os acidificantes também proporcionaram um melhor peso corporal nas aves (P<0,05). A qualidade e o peso dos ovos não foram afetados pela suplementação desses aditivos.

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Dois experimentos foram realizados para avaliar a interação fósforo disponível (Pd) × fitase (UF) da dieta sobre o desempenho, os níveis plasmáticos de fósforo e os parâmetros ósseos de poedeiras. No experimento 1, utilizaram-se 240 aves com 40 semanas de idade distribuídas em esquema fatorial 5 × 2, composto de cinco níveis de fósforo disponível (0,094; 0,194; 0,294; 0,394 e 0,494%) e dois de fitase (0 e 300 unidades de fitase - UF). No experimento 2, utilizaram-se 288 aves com 44 semanas de idade, distribuídas também em esquema fatorial 3 × 4, composto de três níveis de fósforo disponível (0,094; 0,294 e 0,494%) e quatro de fitase (0; 300; 600 e 1.200 UF). No experimento 1, não houve interação fósforo disponível × fitase, mas o nível de fósforo disponível influenciou, de forma quadrática, a produção (PR) e a massa (MO) de ovos, os níveis plasmáticos de fósforo e a conversão por massa de ovos (CMO) e, de forma linear, o teor de cinzas na tíbia (CT) e a resistência óssea (RO). A adição de 300 UF elevou a disponibilidade do fósforo (de 4,034 para 4,784 mg/dL), o teor de CT (de 41,55 para 42,90%) e a resistência óssea (de 9,678 para 11,135 kgf/mm). No experimento 2, a produção aumentou de forma linear com os níveis de fósforo disponível da ração, que aumentaram linearmente com o aumento do nível de fitase. Os teores de cinzas na tíbia aumentaram até o nível de 567 UF. O aumento do fósforo disponível no nível de 600 UF melhorou de forma linear a massa de ovos, a conversão por massa de ovos e a conversão por dúzia de ovos. A suplementação da ração com menor teor de fósforo disponível (0,094%) com 300 a 1.200 UF melhorou a resistência óssea das aves. Poedeiras exigem em média 0,31 a 0,34% Pd. A adição de 300 UF ou o aumento do fósforo disponível em rações com 600 UF melhora a conversão por massa de ovos. A suplementação de rações deficientes em fósforo disponível com pelo menos 300 UF aumenta os níveis plasmáticos de fósforo, os teores de cinzas na tíbia e a resistência óssea de poedeiras comerciais.

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Este estudo teve como objetivo avaliar o uso de microminerais complexados a aminoácidos na alimentação de matrizes de frango de corte sobre o desempenho, variáveis de incubação e desempenho da progênie. O estudo foi dividido em três experimentos: exp.1. desempenho das matrizes, exp.2. incubação e exp.3. desempenho da progênie. No exp. 1, foram utilizadas 260 aves da linhagem CobbAvian 48 (240 matrizes e 20 machos), avaliando-se produção e massa de ovos, conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos, peso e gravidade específica. No exp. 2, determinou-se a taxa de eclosão, eclodibilidade e fertilidade. No exp. 3 avaliou-se o desempenho dos pintinhos nascidos das incubações. No exp. 1, não houve interação entre tratamento e período (P>0,05) para produção de ovos, massa de ovos, conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos, peso e gravidade específica dos ovos. Contudo, houve efeito (P<0,05) do período para todas as variáveis citadas anteriormente. No exp. 2, a taxa de eclosão, fertilidade e eclodibilidade não apresentaram diferenças significativas (P<0,05). Com relação ao exp. 3 também não houve diferença significativa (P<0,05) no desempenho da progênie. A suplementação com microminerais complexados a aminoácidos não influencia no desempenho das matrizes, variáveis de incubação e desempenho das progênies.

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Um experimento foi conduzido para verificar os efeitos de diferentes relações flúor:fósforo (F:P) na dieta sobre o desempenho e as concentrações de cálcio, fósforo, magnésio e flúor na tíbia de poedeiras comerciais semipesadas. Foram utilizadas 160 galinhas poedeiras, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (fontes de fósforo com diferentes relações flúor:fósforo - 1:40; 1:60; 1:80; 1:100) e cinco repetições de oito aves. No final do experimento, foram abatidas duas aves de cada repetição para coleta da tíbia e análise dos teores de flúor, cálcio, fósforo e magnésio. As relações flúor:fósforo não afetaram o consumo de ração, a produção de ovos, a conversão alimentar, o peso dos ovos e a gravidade específica. Entretanto, a porcentagem de casca e a espessura da casca foram menores quando a relação F:P foi de 1:100. Apesar da ausência de efeitos na produção de ovos, verificou-se redução de 7,3; 5,4 e 9,8% na produção entre as aves que receberam ração com a maior relação F:P (1:100) em comparação àquelas alimentadas com as rações com as relações de 1:40; 1:60 e 1:80, respectivamente. A deposição óssea de flúor reduziu e a de magnésio aumentou nas aves alimentadas com a ração contendo as maiores relação de F:P. As fontes de fósforo, nas relações fluor:fósforo de 1:40 a 1:80, podem ser utilizadas em dietas para poedeiras comerciais, pois não afetam o desempenho e a qualidade da casca dos ovos.

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O experimento foi conduzido em câmara climática para determinar os efeitos das vitaminas D3 e C sobre o desempenho, temperatura corporal e qualidade dos ovos de poedeiras em três temperaturas: termoneutra (24,8º a 27,0º C), estresse calórico cíclico (26,2º C por 16h e 32,1º C por 8h) e estresse calórico constante (30,0º a 32,0º C). Foram utilizadas 144 galinhas brancas com 31 semanas num delineamento inteiramente ao acaso em arranjo fatorial 3x3x3: vitamina D3 (2500, 3000 e 3500 UI/kg), vitamina C (0, 200 e 400 ppm) e temperatura ambiente (termoneutra, estresse calórico cíclico e constante). As características avaliadas foram: consumo de ração (CR), produção de ovos (PO), peso dos ovos (PE), massa de ovos (MO), conversão alimentar (CA), porcentagens de albúmem (AL) e de gema (GE), unidade Haugh (UH), índice de gema (IG), porcentagem de casca (PC), espessura de casca (EC), gravidade específica dos ovos (GO), temperaturas dorsal (TD) e retal (TR). A vitamina D3 interferiu nas características PC, EC, GO e TD; a vitamina C no IG, PC e GO. A temperatura ambiente não afetou somente a UH. Concluiu-se que níveis mais altos de vitamina D3 e níveis de 200 ou 400 ppm de vitamina C na dieta podem melhorar a qualidade da casca e que o estresse calórico prejudicou as principais características avaliadas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação de minerais na forma orgânica na dieta de codornas japonesas na fase de postura sobre o desempenho e a qualidade de ovos das aves. Os níveis de minerais utilizados por kg de ração, para cada experimento, foram: controle, 0,35, 0,70 e 1,05mg de Se orgânico (experimento 1); controle, 50, 100 e 150mg de Zn orgânico (experimento 2) e controle, 60, 120 e 180mg de Mn orgânico (experimento 3). As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, sendo oito aves por parcela e seis repetições por tratamento. Foram avaliadas as características de desempenho - consumo diário de ração, peso dos ovos, porcentagem de postura, conversão alimentar por massa de ovos e por dúzia de ovos e viabilidade - e qualidade dos ovos - unidade Haugh, índice gema, porcentagens de casca, albúmen e gema, espessura de casca e gravidade específica. O Zn orgânico suplementado à dieta melhorou o desempenho das aves e a qualidade dos ovos, o Mn orgânico melhorou a qualidade da casca e reduziu o peso dos ovos e o Se não apresentou efeitos sobre as características avaliadas.

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An experiment was carried out to evaluate the effect of replacing corn with pearl millet in commercial layer diets, formulated according to the minimal requirements for total and digestible amino acids. Two hundred and forty Lohmann LSL laying hens with 25 weeks of age were distributed in a completely randomized experimental design according to a 2 x 5 factorial arrangement with 3 replicates of 8 birds. Feed was formulated on two amino acid basis (total or digestible) according to Rostagno et al. (2000) and there were five pearl millet inclusion levels (0%, 25%, 50%, 75%, and 100%). Performance and egg quality were evaluated during five periods of 21 days.At the end of each period, feed intake, egg production, egg weight and feed conversion were evaluated. In the last three days of each period, the following egg quality parameters were evaluated: Haugh Unit, yolk pigmentation index, egg specific weight, shell percentage and shell thickness. Digestible amino acid requirements resulted in decreased feed intake (p<0.01) and increased production costs per mass of eggs (kg) or per dozen eggs (p<0.01) compared to total amino acid requirements. There was a linear reduction in feed intake, egg production, egg weight and yolk pigmentation index with increasing inclusion levels of pearl millet. Therefore, increasing levels of replacement of corn by pearl millet affected bird performance negatively. Besides, production costs were higher with increasing pearl millet levels.

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Este experimento foi conduzido para avaliar as exigências de triptofano e o padrão de recuperação do desempenho de poedeiras alimentadas com rações deficientes em triptofano. Foram utilizadas 160 poedeiras comerciais da linhagem Hisex White distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com cinco níveis de triptofano nas dietas (0,13; 0,15; 0,17; 0,19 e 0,21%), com oito repetições de quatro aves. As poedeiras permaneceram por duas semanas em adaptação (51 a 52 semanas), por seis semanas para avaliação da exigência de triptofano (53 a 58 semanas) e por quatro semanas para determinação do padrão de recuperação do desempenho (59 a 62 semanas). A produção e a massa de ovos foram prejudicadas quando as poedeiras foram alimentadas com rações contendo 0,13% de triptofano, no entanto, o desempenho foi recuperado após uma semana de alimentação com ração contendo 0,21% desse aminoácido. A qualidade interna dos ovos não foi influenciada pelos níveis de triptofano estudados (ingestão de 137,1 a 228,0 mg triptofano/dia). As exigências de triptofano foram estabelecidas entre 161 e 188 mg/dia, dependendo da característica avaliada (produção ou massa de ovos) e do modelo de regressão aplicado (polinomial, exponencial ou segmentado).

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Avaliaram-se os efeitos da inclusão de fitase e de sua matriz nutricional em rações contendo sorgo sobre o desempenho das aves, a qualidade dos ovos, a ingestão e a excreção e retenção de fósforo e nitrogênio em poedeiras comerciais. Utilizaram-se 180 poedeiras comerciais, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 × 2 + 1, com dois níveis de fitase (0 e 500 FTU/kg de ração) e dois níveis de substituição do milho pelo sorgo (50 e 100%) e uma ração testemunha (isenta de sorgo e fitase), constituindo cinco tratamentos com seis repetições de seis aves. As rações foram à base de milho e farelo de soja, sem fitase e sorgo, considerando a matriz nutricional da fitase. O desempenho e a qualidade dos ovos foram avaliados em quatro períodos de 28 dias. Ao final do experimento, um ensaio de metabolismo foi realizado para quantificar a ingestão, excreção e retenção aparente de fósforo e nitrogênio e avaliar a viabilidade econômica das rações. Ao considerar a matriz nutricional da fitase, as exigências em energia, cálcio, fósforo, proteína e aminoácidos foram atendidas, mesmo com a redução dos níveis nutricionais da dieta, e o desempenho e a qualidade dos ovos não foram comprometidos. A adição de fitase nas rações possibilitou reduzir todos os parâmetros econômicos avaliados. O sorgo pode substituir totalmente o milho e ser o único grão energético da dieta.

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Cento e oitenta poedeiras comerciais Isa Brown, com 60 semanas de idade, foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 õ 2, com dois níveis de fitase (0 e 500 ftu/kg de ração) e dois de farelo de girassol (4 e 8%), totalizando cinco dietas, avaliadas com seis repetições de seis aves. As dietas foram formuladas a partir de uma ração controle, à base de milho e farelo de soja, isenta de fitase e farelo de girassol, valorizando na formulação das dietas a matriz nutricional da fitase. O período experimental foi dividido em quatro ciclos de 28 dias cada. A matriz nutricional preconizada para fitase permitiu o atendimento pleno das exigências das aves, mesmo quando as dietas foram formuladas com níveis nutricionais reduzidos, isso quando desconsiderados os nutrientes presentes na matriz nutricional da enzima, de acordo com recomendação da empresa produtora. A adição de fitase na dieta reduz a excreção de fósforo pelas aves e melhora os parâmetros econômicos. A inclusão de farelo de girassol no nível de 8% prejudica a produção de ovos, mas não afeta os demais parâmetros de desempenho e qualidade dos ovos.