309 resultados para experimental animal
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foi realizado um trabalho para determinar o aproveitamento alimentar da farinha de carne e ossos (FCO), farinha de vísceras de aves (FVA) e farinha de peixe (FP) em tartaruga-da-amazônia, por meio dos coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE) e energia bruta (EB). Os animais experimentais foram 136 filhotes provenientes do Projeto Quelônios da Amazônia, no estado do Mato Grosso, mantidos em caixas com renovação de água e temperatura média de 29ºC. Os CDA foram determinados com dietas contendo 0,1% do marcador óxido de crômio III (Cr2O3). Os CDA da MS, PB, EE e EB foram, respectivamente, de 79,10; 87,61; 93,83 e 79,61% para FCO; 92,45; 94,89; 96,55 e 92,71% para FV e 93,53; 95,13; 94,05 e 93,18% para FP. Os melhores coeficientes foram obtidos com a farinha de peixe e a farinha de vísceras de aves.
Resumo:
Realizou-se uma intoxicação experimental em bovinos, pela administração oral, com diferentes doses de toxina botulínica tipo D. O objetivo foi determinar o tempo de permanência da toxina no sangue circulante de bovinos, pela detecção da toxina no soro mediante bioensaio em camundongos, e de verificar a presença da toxina no fígado, no baço, nos rins e no coração, e no conteúdo ruminal de bovinos que morreram e/ou foram sacrificados. Utilizaram-se 12 bovinos, mestiços, divididos em quatro grupos de três animais cada. Os grupos I, II e III receberam 200DL50/ml, 21.300DL50/ml e 63.200DL50/ml de toxina botulínica, respectivamente, e o grupo IV manteve-se como controle. A toxina foi detectada principalmente no soro dos bovinos pertencentes aos grupos II e III que receberam altas doses do inóculo tóxico, nos quais a toxina permaneceu por um período de um a sete dias após o aparecimento dos primeiros sinais clínicos da doença. A toxina não foi detectada no fígado, no baço, nos rins e no coração, mas o foi no conteúdo ruminal de um bovino do grupo II. A toxina botulínica foi mais facilmente detectada no soro do que nos órgãos dos bovinos, sendo encontrada principalmente quando o animal ingeriu muita toxina, durante a fase inicial da doença e por um período de sete dias.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dexmedetomidina é um novo agonista alfa2-adrenérgico, havendo, atualmente, crescente interesse no seu uso em Anestesiologia, por reduzir o consumo de anestésicos e promover estabilidade hemodinâmica. O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos cardiovasculares da dexmedetomidina no cão anestesiado, empregando-se duas doses distintas e semelhantes àquelas utilizadas em Anestesiologia. MÉTODO: 36 cães adultos anestesiados com propofol, fentanil e isoflurano foram divididos em três grupos: G1, injeção de 20 ml de solução de cloreto de sódio a 0,9%, em 10 minutos, seguida de injeção de 20 ml da mesma solução, em 1 hora; G2, injeção de 20 ml de solução de cloreto de sódio a 0,9% contendo dexmedetomidina (1 µg.kg-1), em 10 minutos, seguida de injeção de 20 ml da mesma solução, em 1 hora e G3, injeção de 20 ml de solução de cloreto de sódio a 0,9% contendo dexmedetomidina (2 µg.kg-1) em 10 minutos, seguida de injeção de 20 ml da mesma solução, em 1 hora. Estudaram-se os atributos cardiovasculares em quatro momentos: M1, controle; M2, após a injeção inicial de 20 ml da solução em estudo, em 10 minutos, coincidindo com o início da injeção da mesma solução, em 1 hora; M3, 60 minutos após M2 e M4, 60 minutos após M3. RESULTADOS: A freqüência cardíaca (FC) diminuiu no G2, no M2, retornando aos valores basais no M3, enquanto no G3 diminuiu no M2, mantendo-se baixa durante todo o experimento. No G1 houve aumento progressivo da FC. em nenhum grupo houve alteração da pressão arterial. A resistência vascular sistêmica (RVS) manteve-se estável no G2 e G3, enquanto no G1 apresentou redução em M2, mantendo-se baixa ao longo do experimento. O índice cardíaco (IC) não apresentou alterações significativas no G2 e G3, mas aumentou progressivamente no G1. CONCLUSÕES: Conclui-se que no cão, nas condições experimentais empregadas, a dexmedetomidina diminui a FC de forma dose-dependente, inibe a redução da RVS produzida pelo isoflurano e impede a ocorrência de resposta hiperdinâmica durante o experimento.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo padronizar modelo experimental de estimulação cardíaca artificial atrial em coelhos. Foram utilizados 20 coelhos raça Norfolk-2000 de ambos os sexos com peso mínimo de 2200g. Após anestesia endovenosa com pentobarbital(30mg/Kg), foi dissecada a veia jugular externa esquerda e introduzido eletrodo EthiconÒ especialmente preparado, até átrio direito via veia cava esquerda. Foram realizadas leituras dos parâmetros elétricos(ondaP, resistência e limiar de comando) no ato cirúrgico e com 7, 14 e 21 dias denominados M1,M2, M3 e M4 respectivamente. Observamos diferença significativa em todos as variáveis analisadas entre M1 e demais momentos. Os resultados são compatíveis com o que se conhece de estimulação cardíaca artificial em outras espécies animais e no homem. O presente modelo mostrou ser viável para estudos de estimulação cardíaca artificial.
Resumo:
Cem ratos norvégicus, machos, com aproximadamente 3 meses de idade foram distribuídos por sorteio em 2 grupos experimentais: Grupo Controle (GC): com 50 ratos sadios, não diabéticos e Grupo Diabético (GD): com 50 ratos diabéticos, induzidos pela aloxana, sem qualquer tratamento. Cada grupo foi dividido em 5 subgrupos com 10 ratos cada e sacrificados com 1, 3, 6, 9 e 12 meses de seguimento, respectivamente. Parâmetros clínicos (peso, ingestão hídrica e alimentar, e diurese) e laboratoriais (glicemia, glicose urinária e insulina) foram documentados em todos os momentos de avaliação. Um segmento do nervo ciático foi obtido de cada animal, em ambos os grupos, para estudo à MO. e ME. Alterações clínicas e laboratoriais significativas (P<0,01), compatíveis com diabetes grave, foram observadas em todos os animais do GD a partir do 4o dia após a indução. Ratos de ambos os grupos apresentaram alterações no número de fibras mielínicas e nos depósitos intraaxonais de glicogênio que não diferiram, estatisticamente, aos 1, 3 e 6 meses de seguimento. Entretanto, aos 9 e 12 meses, ratos do GD apresentaram diminuição significativa no número de fibras mielínicas, com aumento do número de fibras mielínicas de menor calibre, quando comparados com ratos do GC (P<0,05). Grânulos de glicogênio intraaxonais também foram mais acentuados em ratos do GD no 9o e 12o mês de seguimento. Não foram observadas diferenças na densidade de fibras amielínicas ou alterações ultraestruturais significativas entre os dois grupos, em relação aos espaços intraaxonais e endoneurais, bainhas de mielina e células de Schwann durante todo o estudo.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar no implante lobar autólogo a eficiência da anastomose brônquica simples, a perfusão pulmonar e as complicações devido a desproporção doador/receptor. MÉTODOS: Estudou-se 15 cães submetidos à pneumonectomia esquerda, e reimplante do lobo caudal. Estudou-se a perfusão pulmonar e a anastomose brônquica, respectivamente, por cintilografia e por broncografia. O sacrifício ocorreu aproximadamente 200 dias após a cirurgia para o estudo das anastomoses e medidas de volumes e pesos pulmonares. RESULTADOS: Quatro cães foram a óbito, um por deiscência precoce de anastomose brônquica, 1 com infecção e outros 2 por infarto pulmonar devido a oclusão da veia pulmonar no local da anastomose. A perfusão relativa do pulmão direito e esquerdo foram em média respectivamente 72,7% e 27,3%. A broncografia não mostrou nem estenose nem outras alterações na anastomose brônquica. No momento do sacrifício o lobo caudal ocupava totalmente a cavidade pleural sem que houvesse evidentes desvios do mediastino. CONCLUSÕES: O estudo mostrou que a sutura brônquica término-terminal desprotegida não levou a complicações anastomóticas. Não houve complicações pelo fato do lobo implantado ter ocupado somente metade da cavidade pleural. As complicações mais importantes foram o infarto pulmonar e deiscência total da parede torácica. Tanto a broncografia como a cintilografia se mostraram eficientes respectivamente, para o estudo da anastomose brônquica e da perfusão relativa do pulmão funcionante in vivo.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
We described a prophylactic and therapeutic effect of a DNA vaccine encoding the Mycobacterium leprae 65- kDa heat shock protein (DNA-hsp65) in experimental murine tuberculosis. However, high homology of the vaccine to the corresponding mammalian hsp60, together with the CpG motifs in the plasmidial vector, could trigger or exacerbate an autoimmune disease. In the present study, we evaluate the potential of DNA- hsp65 vaccination to induce or modulate arthritis in mice genetically selected for acute inflammatory reaction (AIR), either maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin). Mice immunized with DNA-hsp65 or injected with the corresponding DNA vector (DNAv) developed no arthritis, whereas pristane injection resulted in arthritis in 62% of AIRmax mice and 7.3% of AIRmin mice. Administered after pristane, DNA- hsp65 downregulated arthritis induction in AIRmax animals. Levels of interleukin (IL)- 12 were significantly lower in mice receiving pristane plus DNA- hsp65 or DNAv than in mice receiving pristane alone. However, when mice previously injected with pristane were inoculated with DNA- hsp65 or DNAv, the protective effect was significantly correlated with lower IL-6 and IL-12 levels and higher IL-10 levels. Our results strongly suggest that DNA-hsp65 has no arthritogenic potential and is actually protective against experimentally induced arthritis in mice.
Resumo:
We compared the granuloma morphology and immune response of hamsters inoculated with Paracoccidioides brasiliensis (Pb) into the cheek pouch, which lacks lymphatic drainage, and into the footpad, which is rich in lymphatics. Our objective was to better understand the modulation of Pb granuloma in an immunocompetent animal inoculated in an immunologically privileged site. The humoral immune response (ELISA) and cell mediated immunity (footpad test) became positive on days 7 and 14, respectively in animals inoculated into footpad and on days 35 and 60 in animals inoculated into the pouch. Typical epithelioid granulomas were observed at both sites on day 14. The number of fungi gradually decreased from the beginning of the experiment in footpad lesions, but only after day 35 in pouch granulomas, when cell mediated immunity was detectable. The results indicate that typical epithelioid paracoccidioidomycotic granulomas may develop in the absence of a detectable immune response; however, they are incapable of controlling fungal reproduction. Lack of lymphatic drainage delays the appearance of a detectable immune response, but with time fungi escape from the pouch, elicit an immune response and reach other organs. Our results further indicate the importance of the lymphatics in the pathogenesis of paracoccidioidomycosis.
Resumo:
The therapeutic and pathogenetic effects of Dolichos pruriens were evaluated using experimental models in rats. In the therapeutic experiment Wistar rats were housed in a heated environment (25 +/- 3 degrees C) to induce itch, and treated with ascending potencies D. pruriens (6 cH, 9 cH, 12 cH and 30 cH), each for 10 days. The positive control group received vehicle (ethanol 30% in water). The negative control group received no treatment and were kept at a standard temperature.In the pathogenetic experiment, all animals were kept at a temperature of 20+/-3 degrees C and treated for 30 consecutive days with D. pruriens 6 or 30 cH, or ethanol vehicle, or no treatment. The experiments were performed blind.The statistical analysis used Bartlett's test, followed by ANOVA/Tuckey-Krammer or Kruskal-Wallis/Dunn. The results point to the existence of therapeutic effects, with inhibition of the itching, skin lesions and fur thinning produced by heat, more evident in later observations, with the 9 12, and 30 cH potencies (Kruskal-Wallis/Dunn; P = 0.001). No changes were observed in the other parameters, such as open field activity and laterality of the itching. In the pathogenetic experiment, no changes were observed in any parameters examined. We conclude that the proposed experimental model demonstrates the therapeutic effect of D. pruriens, but not its pathogenetic effects.
Infecção experimental pelo Encephalitozoon cuniculi em camundongos imunossuprimidos com dexametasona
Resumo:
Objective Microsporidian Encephalitozoon cuniculi has been recognized as an opportunistic pathogen in immunosuppressed individuals, such as AIDS patients. The objective of the study was to develop pharmacologically immunosuppressed animals as a model of the natural occurring E. cuniculi infection.Methods Distint groups of adult Balb-C mice were immunosuppressed with different doses of dexamethasone (Dx, 3 or 5 mg/kg/day, intraperitoneal route - IP) and inoculated with E. cuniculi spores by IP route intraperitoneally. Control groups (inoculated animals but non-immunosuppressed and non-inoculated animals but immunosuppressed) were also used. The spores of E. cuniculi were previously cultivated in MDCK cells. The animals were sacrificed and necropsied at 7, 14, 21, 28 and 35 days post-inoculation. Tissue fragments were collected and processed for light microscopy studies, using Gram-chromotrope and hematoxylin-eosin staining techniques.Results In all immunosupressed and inoculated inoculated immunosuppressed mice,specially in those that received 5 mg/kg/day of dexamethasone, the most prominent necropsy findings were hepatomegaly and splenomegaly. The experimental inoculation resulted in a disseminated non-lethal infection, characterized by granulomatous lesions in several organs (liver lungs, kidneys, gut and brain) but notably in the hepatic tissue. Spores of E. cuniculi were only seen in few animals treated with 5 mg/kg/day of Dx at 35 days post-infection.Conclusions Microsporidiosis in Dx-immunosuppressed mice provides a useful model for studies of the microsporidial infection, resembling that one naturally occurring in immunodeficient individuals with AIDS.
Resumo:
Background: We describe an experimental model for transanal endorectal pull-through surgery using the method of de]a Torre and Ortega that can be used for training purposes in experimental laboratories.Methods: Ten rabbits were submitted to the transanal endorectal pull-through technique of de la Torre and Ortega. Animals were randomly selected in the Botucatu School of Medicine experimental laboratory. Animals weighted between 2800 and 4400 g. Colons were not prepared, and antibiotic therapy was not used; dipyrone(1) was administered postoperatively for analgesic purposes. We standardized resected segment size, recorded surgical time, and observed Survival and possible complications for 1 month.Results: All animals survived the initial follow-up period without infection. Bowel movements returned quickly, and all animals were evacuating regularly within the first 24 hours. Mean surgical time was 48.6 minutes.Conclusions: the experimental model proposed in this study is very useful for training and improving surgical techniques using the method of de la Torre and Ortega. The rabbit is an excellent animal for this surgery because of its size and postoperative resistance. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.