228 resultados para exigências nutricionais


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Determinaram-se os níveis nutricionais de cálcio (Ca) para aves, machos e fêmeas, da linhagem ISA Label, nas fases inicial (um a 28 dias), crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias). Foram realizados três ensaios, um para cada fase, e, em cada ensaio, 480 aves com idade correspondente à fase de criação foram alojadas em 24 unidades experimentais com áreas de abrigo e de pastejo. Foi utilizado delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4x2 (Ca e sexo), totalizando oito tratamentos com três repetiç ões de 20 aves. Avaliaram-se: ganho de peso (GP); consumo de dieta (CD); conversão alimentar (CA); teores de fósforo (PT), de cálcio (CaT) e de cinzas na tíbia (CT) e resistência à quebra óssea (RQO). Na fase inicial, recomenda-se 1,16% de Ca na dieta, para aves de ambos os sexos, na fase de crescimento, 0,78 e 0,88% de Ca para machos e fêmeas, respectivamente, e, na fase final, 0,69% de Ca na dieta para ambos os sexos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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As semeadoras-adubadoras, responsáveis pela correta adição de semente e adubo ao solo, possuem mecanismos dosadores acionados por suas rodas motrizes, que giram em função do contato com a superfície do solo. Esse contato é influenciado, entre outros fatores, pela pressão de inflação dos pneus. O objetivo do presente trabalho foi estudar o desempenho de uma semeadora-adubadora de precisão em função do preparo do solo (preparo convencional e plantio direto), das velocidades de deslocamento e da pressão de inflação do seu pneu. O trabalho foi realizado na UNESP de Jaboticabal (SP) no ano de 2006. Foram avaliadas as seguintes variáveis: força de tração e potência na barra, consumo de combustível (horário, ponderal, operacional e específico), capacidade de campo operacional, patinagem dos rodados do trator e da semeadora-adubadora, estande inicial e distribuição longitudinal de sementes. O sistema plantio direto demandou maior força (35 %), potência e consumo horário de combustível; o mesmo aconteceu na maior velocidade. A pressão de inflação das rodas da semeadora proporcionou menor patinagem e maior estande inicial de plântulas.

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Este estudo visou determinar as exigências térmicas do pulgão Myzus persicae (Sulzer), calcular tabelas de vida de fertilidade, e prever a ocorrência de adultos no campo, por meio de modelo de graus-dia. Os pulgões foram mantidos individualmente em gaiolas fixadas em folhas de couve, Brassica oleracea L. var. acephala DC, em laboratório, às temperaturas de 15, 20, 23, 25 e 30ºC. O limite térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) foram 2,2ºC e 165,6 graus-dia, respectivamente. O modelo de graus-dia previu a ocorrência de adultos de M. persicae para 0 a1 dia antes da data em que eles foram observados no campo. Os parâmetros das tabelas de vida estimados na escala de tempo em graus-dia evidenciaram que as temperaturas de 23°C e 25°C foram as que proporcionaram as melhores condições térmicas para o crescimento populacional de M. persicae. Nessas temperaturas observou-se o maior valor da capacidade inata de aumentar em número (r m = 0,012), o menor valor da duração média da geração (T = 303,8 graus-dia e 272 graus-dia, respectivamente) e o menor tempo necessário para a população duplicar em número de indivíduos (TD = 57,8 graus-dia).

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Experimentos de laboratório e de campo foram realizados de outubro de 1998 a agosto de 1999, visando estimar as exigências térmicas de Lipaphis erysimi (Kalt). Para isso, o desenvolvimento do afídeo foi estudado em condições de laboratório em couve, Brassica oleracea L. var. acephala, usando câmaras climatizadas reguladas a 10, 15, 20, 25 e 30°C, fotofase de 14h e UR de 70±10%. O limite térmico inferior de desenvolvimento de L. erysimi foi de 3,04°C e a constante térmica 132,21 graus-dia. A previsão de ocorrência de adultos no campo foi feita usando-se o método da triangulação; o pico populacional foi previsto para 0-1 dia antes da data em que o mesmo foi observado no campo.

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O desenvolvimento (ovo-adulto) da mosca-branca, Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B (=Bemisia argentifolii, Bellows & Perring), foi estudado em condições de campo e em câmaras climatizadas, reguladas nas temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35±1ºC, usando soja, Glycine max (L.) Merrill, cultivar Msoy 8001, como planta hospedeira. O limite térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) das fases de ovo, ninfa e ciclo biológico (ovo-adulto) foram 11,1ºC / 98,8 graus-dia, 6,8ºC / 383,8 graus-dia e 8,3ºC / 472,6 graus-dia, respectivamente. Nas temperaturas extremas (15ºC e 35ºC), a viabilidade dos insetos mostrou-se menor. No campo, a emergência de 70% dos adultos ocorreu depois de terem sido acumulados 413,2 graus-dia. O modelo de graus-dia utilizado mostrou-se adequado para a previsão de ocorrência de adultos de Bemisia tabaci biótipo B no campo, podendo também ser utilizado para determinação do número de gerações nas diferentes regiões do País.

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O objetivo deste trabalho foi determinar as exigências térmicas do pulgão-da-couve, Brevicoryne brassicae L., Hemiptera: Aphididae, em condições de laboratório e campo, e prever a ocorrência de picos populacionais de adultos, por meio de um modelo de graus-dia. em laboratório, os experimentos foram conduzidos em câmaras climatizadas reguladas a 15, 20, 25, 27 e 30ºC, obtendo-se o limite térmico inferior de desenvolvimento (Tb = 4,5ºC) e a constante térmica (K = 176,1 graus-dia). Na determinação das exigências térmicas sob condições de campo, realizaram-se seis experimentos, a partir dos quais obteve-se o tempo médio de desenvolvimento de ninfas e a temperatura média ambiental. Os resultados estimados de Tb e K foram 3,5ºC e 180,0 graus-dia, respectivamente. Os resultados de Tb e K obtidos em laboratório possibilitam prever com maior precisão a ocorrência de adultos de B. brassicae do que os resultados de Tb e K determinados a partir de experimentos em campo.

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Foram realizados três experimentos para determinação das exigências de metionina+cistina (met+cis) digestível para aves da linhagem ISA Label. As aves foram criadas em semiconfinamento nas fases inicial (1 a 28 dias), crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias). em cada experimento, foram utilizadas 480 aves (metade de cada sexo) alojadas em 24 piquetes. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 × 2 (níveis de met+cis e sexos) com três repetições de 20 aves. Os níveis de met+cis digestível avaliados foram: 0,532; 0,652; 0,772; 0,892% na fase inicial; 0,515; 0,635; 0,755; 0,875% na fase de crescimento; e 0,469; 0,589; 0,709; 0,829% na fase final. Foram avaliados o desempenho, as características de carcaça, a deposição de proteína e gordura corporal, o peso e o teor de proteína das penas. Na fase inicial, os níveis de met+cis digestível na ração recomendados para machos e fêmeas foram 0,76 e 0,80%, que correspondem a 0,252 e 0,268% de met+cis por Mcal de energia metabolizável da ração, respectivamente. Para aves ISA Label na fase de crescimento, recomenda-se 0,716% de met+cis digestível na ração, independentemente do sexo, que corresponde a 0,235% de met+cis por Mcal de em da ração. Na fase final, recomendam-se níveis de met+cis digestível de 0,756 e 0,597%, que correspondem a 0,244 e 0,193% de met+cis por Mcal de energia metabolizável na ração para machos e fêmeas, respectivamente.

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Altas produtividades do feijoeiro são obtidas sob condições tecnológicas adequadas, destacando-se o uso de sistemas de manejos de solo e a adubação nitrogenada, porém, há pouco conhecimento sobre tais técnicas culturais interferindo nas características nutricionais e tecnológicas de grãos. Desse modo, o trabalho teve como objetivo verificar a interferência da adubação nitrogenada em cobertura (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 de N) no feijoeiro, cultivar Pérola, cultivado no preparo convencional do solo e no plantio direto e suas relações com a produtividade, eficiência agronômica, características nutricionais e tecnológicas do grão. O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições, onde as parcelas foram constituídas pelos sistemas de manejo de solo e as subparcelas pelas doses de N em cobertura. A produtividade do feijoeiro é influenciada positivamente pela adubação nitrogenada em cobertura, com maior necessidade de fertilizante no plantio direto. A eficiência agronômica é superior no sistema de preparo convencional do solo. O aumento do teor de proteína bruta é em função das doses crescentes de N em cobertura nos sistemas de plantio direto e de preparo convencional do solo. O tempo para cozimento dos grãos é diminuido em função das doses de N empregadas no sistema de plantio direto em relação ao preparo convencional. Há aumento no tempo para a máxima hidratação dos grãos até a aplicação de 120 kg ha-1 de N no sistema de plantio direto e no preparo convencional do solo.

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Para o arroz irrigado, poucos trabalhos utilizam métodos de diagnose foliar desenvolvidos para as condições locais de clima, solo ou cultivares. O objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos da Diagnose da Composição Nutricional e da Chance Matemática na definição dos padrões nutricionais de lavouras arrozeiras do Estado do Rio Grande do Sul. Resultados de produtividade de grãos e teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn e Mo de 356 lavouras arrozeiras cultivadas sob sistema de irrigação por inundação foram utilizados para a determinação das faixas de suficiência calculadas pelo método da Chance Matemática. As faixas de suficiência foram comparadas com valores críticos propostos pela literatura e com o intervalo de confiança do teor médio dos nutrientes em lavouras consideradas nutricionalmente equilibradas, identificadas pelo método Diagnose da Composição Nutricional. Observou-se pouca concordância entre os valores das faixas de suficiência indicados pelos métodos da Chance Matemática e da Diagnose da Composição Nutricional e os respectivos valores indicados na literatura. A faixa de teores foliares adequados, consistentes com maior produtividade média das lavouras arrozeiras, foi indicada ser de 23 a 28 g kg-1 para N; 11 a 14 g kg-1 para K; 1,4 a 2,0 g kg-1 para S; 6 a 12 mg kg-1 para B; e 70 a 200 mg kg-1 para Fe. Para os teores foliares de P, Ca, Mg, B, Cu, Mn e Zn e Mo nenhuma das faixas adequadas testadas indicou capacidade para distinguir as lavouras arrozeiras quanto à produtividade média.

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Foram realizados três experimentos para determinar as exigências de lisina digestível para aves da linhagem ISA Label, de ambos os sexos, criadas em semiconfinamento durante as fases: inicial (1 a 28 dias), de crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias). em cada experimento, foram utilizadas 480 aves, alojadas em 24 piquetes, cada um contendo abrigo coberto de 3,13m² e área de pastejo de 72,87m². O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4x2 (níveis de lisina e sexo) com três repetições de 20 aves cada. Os níveis de lisina digestível avaliados foram: 0,850; 0,970; 1,090 e 1,210% na fase inicial; 0,750; 0,870; 0,990 e 1,110% na fase de crescimento e 0,640; 0,760; 0,880 e 1,000% na fase final. Foram mensuradas as variáveis de desempenho, característica de carcaça, deposição de proteína e gordura corporal, peso e teor de proteína das penas. Com base nos resultados de desempenho, recomendam-se 1, 041; 1,006 e 0,760% de lisina digestível em rações para aves ISA Label nas fases inicial, de crescimento e final, respectivamente.

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Objetivou-se avaliar as equações para predição das exigências protéicas de matrizes pesadas em crescimento, desenvolvidas em estudos anteriores na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Jaboticabal, tendo como padrão de comparação as recomendações estabelecidas pelo manual de criação da linhagem. Foram utilizadas 288 matrizes pesadas da linhagem Hubbard Hy-Yield, com cinco semanas de idade, em delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos e seis repetições, sendo 24 aves por unidade experimental até 14 semanas e, de 15 a 20 semanas de idade, 20 aves por unidade experimental. Um tratamento foi representado pelas recomendações protéicas para a linhagem (testemunha) e o outro pelas seguintes equações de predição das exigências de proteína: de 5 a 8 semanas PB (g/ave/dia) = 2,02.P0,75+ 0,350.G, 9 a 14 semanas - PB = 2,02.P0,75 + 0,406.G e de 15 a 20 semanas PB = 2,02.P0,75 + 0,463.G, em que P é o peso corporal (kg) e G, o ganho de peso diário (g). Os resultados indicaram que as equações de predição para proteína, apesar de não comprometerem o peso ou a uniformidade corporal em relação ao tratamento testemunha, determinaram menor porcentagem de peito e maior de gordura abdominal e maior teor de gordura na carcaça, sendo atribuído à menor ingestão de proteína proporcionada pelas equações de predição e, conseqüentemente, deficiência em relação a alguns aminoácidos que não foram suplementados.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Avaliaram-se os efeitos da inclusão de fitase e de sua matriz nutricional em rações contendo sorgo sobre o desempenho das aves, a qualidade dos ovos, a ingestão e a excreção e retenção de fósforo e nitrogênio em poedeiras comerciais. Utilizaram-se 180 poedeiras comerciais, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 × 2 + 1, com dois níveis de fitase (0 e 500 FTU/kg de ração) e dois níveis de substituição do milho pelo sorgo (50 e 100%) e uma ração testemunha (isenta de sorgo e fitase), constituindo cinco tratamentos com seis repetições de seis aves. As rações foram à base de milho e farelo de soja, sem fitase e sorgo, considerando a matriz nutricional da fitase. O desempenho e a qualidade dos ovos foram avaliados em quatro períodos de 28 dias. Ao final do experimento, um ensaio de metabolismo foi realizado para quantificar a ingestão, excreção e retenção aparente de fósforo e nitrogênio e avaliar a viabilidade econômica das rações. Ao considerar a matriz nutricional da fitase, as exigências em energia, cálcio, fósforo, proteína e aminoácidos foram atendidas, mesmo com a redução dos níveis nutricionais da dieta, e o desempenho e a qualidade dos ovos não foram comprometidos. A adição de fitase nas rações possibilitou reduzir todos os parâmetros econômicos avaliados. O sorgo pode substituir totalmente o milho e ser o único grão energético da dieta.