391 resultados para citocinas


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos.

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As afecções gastrintestinais dos cavalos são agravadas por complicações como a laminite, cuja etiopatogenia está relacionada à degradação da membrana basal do tecido laminar por metaloproteinases (MMPs). A ativação das MMPs pode ocorrer devido à liberação local de citocinas inflamatórias ou enzimas provenientes de leucócitos infiltrados no tecido laminar. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações morfológicas do tecido laminar de equinos com síndrome cólica letal e sua provável associação com parâmetros clínicos e laboratoriais. Observou-se intensa destruição da arquitetura laminar, principalmente nos animais com alterações físicas e laboratoriais mais acentuadas, como tempo de preenchimento capilar prolongado (TPC), membranas mucosas congestas, taquicardia, hemoconcentração e redução nas contagens de plaquetas e leucócitos. Os resultados sinalizam o provável momento do desenvolvimento de lesões do tecido laminar em equinos com síndrome cólica, no qual é possível adotar medidas preventivas contra a laminite.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: Investigar a influência do inibidor não-seletivo da ciclooxigenase, cetoprofeno (ceto) intravenoso, em alterações histológicas e dos níveis das citocinas renais - fator α de necrose tumoral (TNF- α) e interleucina 1 (IL-1) - após hemorragia de 30% da volemia (10%, três vezes, em intervalos de 10 min). MÉTODOS: Sob anestesia com sevoflurano (sevo), os grupos sevo e sevo+ceto (10 ratos cada) foram preparados cirurgicamente para leitura de pressão arterial média (PAM) e administração de solução de Ringer (5 mL/kg/h) e de cetoprofeno (1,5 mg/kg), no início da anestesia, no grupo sevo+ceto. Mediu-se temperatura retal continuamente. Os valores de temperatura e PAM foram observados antes da primeira hemorragia (T1), após a terceira hemorragia (T2) e 30 min após T2 (T3). Realizada nefrectomia bilateral nos dois grupos para análise histológica e imuno-histoquímica. RESULTADOS: Nos dois grupos, temperatura e PAM diminuíram com relação aos valores basais. Hipotermia foi mais acentuada no grupo sevo (p=0,0002). Necrose tubular foi mais frequente no grupo sevo (p=0,02). As citocinas estiveram igualmente presentes nos rins dos dois grupos. CONCLUSÃO: Cetoprofeno foi mais protetor no rim de rato durante anestesia com sevoflurano e hipovolemia, porém parece que TNF- α e IL-1 não estão envolvidas nessa proteção.

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Paracoccidioidomicose é a mais prevalente micose sistêmica na América Latina, em pacientes imunocompetentes, sendo causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioiddes brasiliensis. O estudo da sua imunopatogênese é importante na compreensão de aspectos relacionados à história natural, como a imunidade protetora, e à relação entre hospedeiro e parasita, favorecendo o entendimento clínico e a elaboração de estratégias terapêuticas. O polimorfismo clínico da doença depende, em última análise, do perfil de resposta imune que prevalece expresso pelo padrão de citocinas teciduais e circulantes, além da qualidade da resposta imune desencadeada, que levam ao dano tecidual

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Enquanto modernas terapias antirretrovirais (TARV) têm resultado em menores índices de morbidade e mortalidade e na melhora visível dos parâmetros clínicos e laboratoriais em infectados pelo HIV, sabe-se que seu uso em longo prazo contribui com aparecimento dos vários eventos não associados à aids como doenças cardiovasculares, cânceres e osteoporose, comorbidades as quais têm sido propostas como algumas das mais importantes que privam a maioria dos infectados pelo vírus a apresentarem prognóstico ainda melhor. Isso ocorre porque, mesmo com diminuição da inflamação e ativação imune após intervenção medicamentosa ao paciente, tais parâmetros continuam maiores que os apresentados por indivíduos saudáveis e o desequilíbrio dos perfis de citocinas também persiste. Por isso, avaliações de outros biomarcadores na prática clínica são necessárias para complementar os exames já realizados rotineiramente e permitir o monitoramento mais eficaz dos portadores do HIV. Esta revisão tem o intuito de investigar o papel das citocinas como potenciais marcadores, relacionando estudos sobre o comportamento de várias delas em diversas fases da infecção por HIV, na presença ou não de TARV.

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A hemofagocitose reativa ou síndrome de ativação macrofágica (SAM) é uma complicação das doenças inflamatórias sistêmicas, causada por expansão de células T e macrófagos, com produção maciça de citocinas pró-inflamatórias, ocorrendo mais freqüentemente na artrite idiopática juvenil sistêmica e raramente no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). OBJETIVO: Relatar um caso de LESJ que evoluiu com SAM precipitada por infecção e infarto esplênico, com desfecho fatal. RELATO DE CASO: Uma menina de 7 anos, com diagnóstico de LESJ desde os 5 anos, evoluiu com artrite em atividade, alopecia intensa, citopenias, cefaléia, infecções respiratórias recorrentes e elevação intermitente de transaminases. Os anticorpos anti-DNA e anticardiolipina IgG e IgM foram identificados e a biópsia renal evidenciou glomerulonefrite lúpica de classe III. A paciente foi tratada com pulso de metilprednisolona, prednisona, azatioprina e hidroxicloroquina. Após dois anos, na vigência de pneumonia apresentou abdome agudo e convulsões, evoluindo para o choque hemorrágico fatal após esplenectomia, que evidenciou infarto esplênico e infiltração maciça por macrófagos hemofagocíticos CD163+. CONCLUSÃO: A revisão do desfecho sugere a SAM precipitada por infecção e sobreposta a atividade inflamatória do lúpus com febre persistente, citopenias, disfunção hepática, hepatomegalia e esplenomegalia, como efeitos do excesso de produção de citocinas. Os anticorpos anticardiolipina podem ter tido papel precipitante na coagulopatia, que resultou infarto esplênico e choque hemorrágico.