166 resultados para Vespa - Veneno


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As vespas sociais são predadoras de várias espécies de insetos e, portanto, o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biológico de pragas. Durante o período de setembro de 2000 a janeiro de 2002, foram realizadas 70h de coleta de presas capturadas em doze ninhos de Polybia platycephala Richards, localizados em áreas urbanas do município de Juiz de Fora, MG. As presas capturadas por P. platycephala compreenderam cinco ordens de insetos: Diptera (33,4%), Lepidoptera (28,6%), Hemiptera (12,0%), Hymenoptera (9,4%) e Coleoptera (7,2%). O peso médio da carga protéica transportada pelas vespas foi 1,9 ±1,6 mg (n = 34, 0,3 - 6,2 mg), e a taxa média de proteína transportada por dia foi 22,8 mg. de acordo com os resultados, pode-se estimar a captura de 4.380 presas por ano por uma única colônia de P. platycephala. Desta forma, a espécie pode ser utilizada em programas de manejo em ambientes urbanos contribuindo para o controle de insetos pragas como larvas de pernilongos, lagartas desfolhadoras de plantas de jardins, pulgões e formas aladas de formigas.

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As vespas sociais são predadoras de muitas espécies de insetos e o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biológico de pragas. Foram realizadas 240h de coleta de presas em 32 colônias de Polistes versicolor (Olivier) no município de Juiz de Fora, MG, de março de 2000 a fevereiro de 2001. As presas capturadas por P. versicolor foram, principalmente, das ordens Lepidoptera (95,4%) e Coleoptera (1,1%) além de 3,4% de indivíduos não identificados. A espécie mais coletada foi Chlosyne lacinia saundersii Doubleday & Hewitson (13,5%) (Lepidoptera: Nymphalidae) e o número total estimado de presas capturadas por colônia de P. versicolor foi de 4.015 indivíduos por ano. Isso mostra que a espécie pode ser utilizada em programas de manejo integrado de pragas de insetos herbívoros, principalmente lagartas desfolhadoras.

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Estudos dos ninhos da vespa social Polistes (Epicnemius) cinerascens Saussure apresentaram correlação entre o tamanho do favo e a largura do pedúnculo, bem como com a altura das células e número de gerações produzidas. Foi verificado o tempo de duração do ciclo biológico das colônias (199,3 dias), número de células construídas (102,9) e de adultos produzidos (94,2), além das taxas: 0,5 células/dia, 0,3 adultos/dia e 0,8 adultos/célula, da percentagem de células produtivas/ninho (55,2 %) e do número de gerações/colônia (até 4). O número de ínstares larvais foi 5, a taxa de crescimento 1,3, o tempo de duração dos estágios imaturos foi: ovos = 13,0 dias, larvas = 23,7, pupas - 22,2 e a duração total = 58,6 dias. A longevidade dos adultos foi 38,3 dias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente estudo descreve, por meio de técnicas de histologia e ultramorfologia, os padrões morfológico e estrutural das glândulas hipofaríngeas de Polistes versicolor (Olivier), comparando-os aos de outros grupos de Hymenoptera. Além disso, analisa a presença de variações intraespecíficas dessas glândulas por meio de análises morfométricas das células secretoras de vespas em diferentes idades. Na espécie estudada foi constatada a presença de glândulas com características primitivas, possuindo células secretoras que desembocam individualmente na placa hipofaríngea. O padrão morfológico encontrado nas glândulas hipofaríngeas foi basicamente o mesmo para todas as vespas estudadas, entretanto o comprimento das células glandulares apresentou variações significativas entre indivíduos. Aparentemente essas variações não estão relacionadas com a idade.

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Anexas ao aparelho do ferrão dos himenópteros aculeados encontram-se as glândulas de veneno e as de Dufour. A glândula de veneno é originada das glândulas associadas ao ovopositor dos himenópteros ancestrais não aculeados, já a glândula de Dufour é menos derivada, homóloga das glândulas colateriais dos outros insetos, sendo encontrada em todas as fêmeas dos himenópteros. Nestes insetos sua função é, em grande parte, desconhecida, mas, em formigas, parece estar envolvida com a comunicação e a defesa e, nas abelhas não sociais, com a construção e a proteção do ninho. Nas vespas pode estar relacionada ao reconhecimento parental. Foram observadas diferenças morfológicas e na composição química da secreção da glândula de Dufour entre as espécies, bem como na mesma espécie, entre as castas dos himenópteros sociais e entre indivíduos da mesma casta desempenhando diferentes funções ou pertencentes a ninhos diferentes. Portanto, nos himenópteros, sua função original de produzir substâncias para proteger os ovos ou favorecer a ovoposição parece ter sido substituída ou complementada com a função de produzir semioquímicos com função na comunicação.

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O modelo matemático apresentado tem como objetivos: (1) simular as dinâmicas populacionais de um sistema hospedeiro parasitóide de três níveis tróficos composto pelas populações de mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann), vespa braconídea parasitóide Diachasmimorpha longicaudata (Ashmed) e frutos cítricos; (2) auxiliar no melhor entendimento dos principais fatores biológicos e ecológicos que regem as interações populacionais e (3) colaborar com programas mais eficientes de controle biológico para o sistema em questão. A metodologia empregada baseou-se na formulação de sistemas de equações de diferenças que descrevessem os processos de interação do sistema trófico. Posteriormente, foram elaboradas resoluções numéricas desses sistemas de equações e sua representação gráfica, utilizando-se o programa computacional Matlab, versão 6.1. Os dados biológicos e ecológicos necessários para a formulação das equações matemáticas foram fornecidos por especialistas em controle de C. capitata e retirados da literatura referente ao controle biológico das moscas-das-frutas em plantações de citros no Brasil, principalmente através da utilização de vespas parasitóides, como D. longicaudata. Os resultados obtidos nas simulações sugerem que o modelo proposto descreve adequadamente o sistema ecológico em questão e permite entender melhor suas principais características biológicas e ecológicas. em conseqüência pode auxiliar na escolha do modo e momento para liberação da vespa parasitóide para o controle mais efetivo de C. capitata.

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INTRODUÇÃO: O anticoagulante lúpico é uma imunoglobulina pertencente à família dos anticorpos antifosfolípides. A sua ação in vitro é interferir nos testes de coagulação dependentes de fosfolípides. O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) é um teste utilizado como screening na pesquisa do anticoagulante lúpico. Os reagentes utilizados neste teste apresentam grandes variações quanto à sensibilidade. OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos reagentes do TTPA e detectar a presença do anticoagulante lúpico através de diferentes testes da coagulação. MATERIAL E MÉTODO: A pesquisa do anticoagulante lúpico foi realizada em 50 amostras plasmáticas de pacientes do sexo feminino através dos testes do TTPA, do tempo de coagulação do caulim (TCC), do tempo de tromboplastina parcial ativada diluída (TTPAd) e do tempo do veneno da víbora de Russel diluído (TVVRd). Três cefalinas comerciais foram avaliadas pelos testes do TTPA e do TTPAd. Na comparação entre os reagentes estudados foi aplicado o cálculo do intervalo de confiança (95%). RESULTADOS: Os três reagentes avaliados apresentaram boa concordância e os métodos utilizados responderam bem à pesquisa do anticoagulante lúpico. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: As três cefalinas comerciais avaliadas podem ser utilizadas na rotina laboratorial para a pesquisa do anticoagulante lúpico.

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Os autores estudaram 32 doentes picados por serpentes venenosas, sendo 16 picados por Bothrops spp. e 16 por Crotalus durissus terrificus. Trinta doentes eram do sexo masculino e dois do feminino com idades variando entre 8 e 63 anos (méda 33±15). A prova da retenção da bromosulfaleína apresentou-se aumentada na maioria dos doentes picados por serpentes Crotalus durissus terrificus. Houve correlação positiva entre a retenção da bromosulfaleína e os níveis séricos de alanina aminotransferase e entre alanina e aspartato aminotransferase apenas nos doentes do grupo Crotalus. Um dos doentes evoluiu para o óbito e apresentou no exame anatomopatológico do fígado degeneração hidrópica e lesões mitocondriais. Os autores concluem que as alterações hepáticas são causadas por pelo menos dois mecanismos a saber: lesão mitocondrial por efeito do veneno crotálico; efeito das citoquinas, especialmente a interleucina-6.

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Os peixes da família Batrachoididae causam um grande número de acidentes em pescadores das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O gênero Thalassophryne apresenta várias espécies no Brasil e a espécie Thalassophryne nattereri é a mais comum, todas apresentando veneno. O veneno é inoculado por duas espículas ocas na nadadeira dorsal e duas nas regiões pré-operculares, ligadas a uma glândula de veneno na base. Os envenenamentos causaram dor intensa, edema e eritema iniciais em 43 pescadores observados em Salinópolis (Pará) e Aracaju (Sergipe). em todos os casos, não ocorreram fenômenos sistêmicos dignos de nota, mas ocorreu necrose local em oito pacientes e infecção bacteriana em dez. As circunstâncias dos acidentes são comentadas, assim como aspectos terapêuticos. Nossa conclusão foi que o envenenamento por Thalassophryne é importante e freqüente e deve ser considerado de média gravidade, em função de não haverem fenômenos sistêmicos, como observado nos acidentes por peixes-escorpião (Scorpaena) ou arraias marinhas e fluviais.

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Este artigo tem o objetivo de descrever a pesca de subsistência das populações tradicionais de uma aldeia Ashaninka e duas Kaxinawá vivendo à beira do rio Breu. Inicialmente, foram treinados monitores para preencher fichas de coleta de dados das pescarias nas aldeias durante um ciclo anual (agosto/1995 agosto/1996). A partir desses dados realizaram-se os inventários das espécies de peixes capturadas e dos ambientes pesqueiros. A análise dos dados foi efetuada por meio de estatística descritiva e exploratória. Os resultados obtidos foram os seguintes: i) os ambientes mais procurados pelos índios foram os poços; ii) as espécies mais capturadas os mandis (35%, Pimelodidae), os bodes ou cascudos (Loricariidae), com destaque para o bode praiano (25%, Hypostomus sp.), o curimatã (9%, Prochilodus sp.) e os saburus (8%, Curimatidae), entre outros; iii) constatou-se que os arreios ou apetrechos de pesca que mais capturam peixes são o tingui (veneno), a tarrafa e o arco/flecha, respectivamente; iv) durante o verão a atividade de pesca é mais intensa; v) as medidas de esforço de pesca e os fatores associados que foram estatisticamente significativos nas predições das capturas na Reserva Indígena foram: f1 = o (número de pescadores), f2 = o (número de pescadores*tempo total das pescarias) e f3 = o [(número de pescadores*tempo total das pescarias)-(o tempo de deslocamento)] e os fatores aldeias e arreios; vi) apesar da maioria das pescarias serem realizadas a pé até os pesqueiros, as capturas são maiores quando a locomoção se dá através de canoa a remo; e vii) os pescadores mais ativos nas pescarias na Reserva Indígena foram os Kaxinawá.

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The neotropical wasp Polybia paulista is very aggressive and endemic in south-east Brazil, where it frequently causes stinging accidents. By using gel filtration on Sephadex G-200, followed by ion-exchange chromatography on DEAE-Cellulose under a pH gradient, a group of four toxins (designated as polybitoxins-I, II, lII and IV) presenting phospholipase A2 (PLA2) activities was purified. These toxins are dimeric with mol. wts ranging from 115,000 to 132,000 and formed by different subunits. The four toxins contain very high sugar contents attached to their molecules (22-43% w/w) and presented different values of pH optimum from 7.8 to 9.0; when dissociated, only residual catalytic activities were maintained. The catalytic activities of polybitoxins (from 18 to 771 μmoles/mg per minute) are lower than that of PLA2 from Apis mellifera venom and hornetin from Vespa basalis. The polybitoxins presented a non-linear steady-state kinetic behavior for the hydrolysis of phosphatidylcholine at pH 7.9, compatible with the negative co- operativity phenomena. All of the polybitoxins were very potent direct hemolysins, especially the polybitoxins-III and IV, which are as potent as the lethal toxin from V. basalis and hornetin from Vespa flavitarsus, respectively; polybitoxin-IV presented hemolytic action 20 times higher than that of PLA2 from A. mellifera, 17 times higher than that of neutral PLA2 from Naja nigricolis and about 37 times higher than that of cardiotoxin from Naja naja atra venom.