141 resultados para Speed and torque observers
Resumo:
Este estudo teve como objetivo verificar a influência da flexibilidade da superfície de assento da cadeira na velocidade e no tempo despendido por alunos com paralisia cerebral espástica durante a execução de uma tarefa de manuseio de um objeto na posição sentada. Participaram do estudo 11 alunos, de ambos os gêneros, com diagnóstico de paralisia cerebral espástica, que tinham algum controle de tronco e membros superiores. A quantificação da análise cinemática foi realizada em duas situações experimentais: 1) execução de uma tarefa acadêmica de encaixe, com o indivíduo posicionado em um mobiliário adaptado com assento de lona; 2) execução de uma tarefa acadêmica de encaixe, com o participante posicionado em um mobiliário adaptado com assento de madeira. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística descritiva e não-paramétrica por meio do teste de Wilcoxon. Os resultados indicaram que: 1) a velocidade média de execução das tarefas não foi influenciada pelo tipo de assento utilizado 2) o tempo de execução da tarefa foi influenciada pelo tipo de assento utilizado. A utilização do assento de lona aumentou o tempo de realização da tarefa. Conclui-se que o assento de um mobiliário escolar para um aluno com paralisia cerebral espástica não deve ser confeccionado com um material muito flexível. Este tipo de assento fornecerá uma base instável que dificultará o desempenho do aluno durante atividades realizadas com os membros superiores.
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OBJETIVO: Correlacionar as variáveis: erros, tempo, velocidade e compreensão de leitura de escolares com distúrbios de aprendizagem e escolares sem dificuldade de aprendizagem. MÉTODOS: Participaram deste estudo 40 escolares de 8 a 12 anos de idade, de ambos os gêneros, de 2ª a 4ª série do Ensino Fundamental Municipal, divididos em GI: composto por 20 escolares sem dificuldade de aprendizagem e GII: composto por 20 escolares com distúrbio de aprendizagem. Foram utilizados textos selecionados a partir da indicação de professores da 2ª à 4ª série da Rede Municipal de Ensino, para a realização de leitura oral. A compreensão foi realizada por meio de quatro perguntas apresentadas após a leitura do texto, às quais os escolares deveriam responder oralmente. RESULTADOS: Houve diferença entre GI e GII no número de erros, velocidade e compreensão de leitura e tempo total de leitura. A correlação entre tempo total de leitura e erros cometidos durante a leitura foi positiva, e entre as variáveis tempo total de leitura e velocidade de leitura foi negativa. Para o grupo GII, houve diferença com correlação negativa entre as variáveis tempo total de leitura e velocidade de leitura. CONCLUSÃO: Para os escolares com distúrbio de aprendizagem, o desempenho nas variáveis que foram correlacionadas encontra-se alterado interferindo no desenvolvimento em leitura e, consequentemente, na compreensão do texto lido.
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OBJETIVO: Analisar, do ponto de vista fonético, por meio de medidas acústicas e perceptivas, os aspectos prosódicos temporais presentes na leitura em voz alta de escolares com e sem dislexia, a fim de identificar diferenças de desempenho entre os dois tipos de leitores que possam apontar para características peculiares da dislexia. MÉTODOS: Gravação da leitura de um texto por 40 escolares (entre nove e 14 anos, cursando da 3ª à 5ª série), sendo 10 disléxicos (grupo clínico) e 30 escolares sem queixas de alterações de aprendizagem (grupo não-clínico). Os dados foram analisados perceptivamente e acusticamente, utilizando-se o programa WinPitch. As seguintes medidas foram realizadas: duração e localização das pausas, tempo total de elocução, taxa de elocução, tempo de articulação e taxa de articulação. RESULTADOS: em comparação com o grupo não-clínico, o grupo clínico apresentou maior número de pausas e pausas mais longas; os valores obtidos para as taxas de elocução e de articulação indicaram respectivamente menor velocidade de leitura e uma lentidão na produção de cada gesto articulatório. CONCLUSÃO: As dificuldades identificadas no processamento da leitura pelas crianças com dislexia dificultam a organização prosódica na leitura de um texto.
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OBJETIVO: Identificar vantagens e desvantagens do uso de segmentos em relação ao sorteio feito a partir da lista completa de endereços, para o sorteio de domicílios em amostragem por conglomerados em múltiplos estágios em favelas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado em quatro favelas sorteadas no Inquérito de Saúde do Município de São Paulo, SP, 2008, nas quais foram aplicadas as duas técnicas. Foram realizados grupos focais com pesquisadores de campo - arroladores e entrevistadores do inquérito. Os conteúdos das conversações foram analisados, agrupados em categorias e organizados em núcleos temáticos. ANÁLISE DOS RESULTADOS: A utilização de segmentos de domicílios foi associada a numerosas vantagens e poucas desvantagens. Entre as vantagens, constaram a rapidez e facilidade na elaboração do cadastro de endereços e na localização e identificação de domicílios na etapa de realização das entrevistas, maior segurança dos entrevistadores e da população, maior acesso aos entrevistados, maior estabilidade e maior cobertura do cadastro produzido, e menor ocorrência de erros na identificação dos domicílios sorteados. CONCLUSÕES: A construção de cadastro de domicílios por meio da criação de segmentos é vantajosa em relação à listagem completa de endereços, quando feita em favelas. Por ter se mostrado uma opção econômica e fácil de ser aplicada, constitui alternativa para a simplificação do processo de amostragem em áreas com as suas características de desorganização e adensamento de domicílios.
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Avaliaram-se as alterações do pH, da P O2 e da P CO2 do sangue arterial e da concentração de lactato sangüíneo de 11 cavalos adultos da raça Árabe, submetidos a exercício progressivo em esteira de alta velocidade. Antes do exercício, no intervalo dos 15 segundos finais de cada mudança de velocidade e aos 1, 3 e 5 minutos após o término do exercício foram coletadas amostras de sangue arterial e venoso para a mensuração dos gases sangüíneos e da concentração de lactato. O exercício resultou em diminuição do pH, da pressão parcial de O2 (P O2) e da pressão parcial de CO2 (P CO2). A concentração de lactato sangüíneo elevou-se exponencialmente a partir da velocidade de 8,0m/s até os momentos após término do exercício.
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This study evaluated the fracture resistance of teeth submitted to internal bleaching and restored with different non-metallic post. Eighty mandibular incisors were endodontically treated and randomly divided in 10 groups (n = 8): G1- restored with composite resin (CR), G2- CR + fiber-reinforced composite post (FRC, Everstick post, Sticktech) cemented with resin cement self-etch adhesive (RCS, Panavia F 2.0, Kuraray), G3- CR + FRC + self-adhesive resin cement (SRC, Breeze, Pentral Clinical), G4- CR+ glass fiber post (GF, Exacto Post, Angelus) + RCS, G5- CR + GF + SRC. The G6 to G10 were bleached with hydrogen peroxide (HP) and restored with the same restorative procedures used for G1 to G5, respectively. After 7 days storage in artificial saliva, the specimens were submitted to the compressive strength test (N) at 0.5 mm/min cross-head speed and the failure pattern was identified as either reparable (failure showed until 2 mm below the cement-enamel junction) or irreparable (the failure showed <2 mm or more below the cement-enamel). Data were analyzed by ANOVA and Tukey test (α = 0.05). No significant difference (p < 0.05) was found among G1 to G10. The results suggest that intracoronal bleaching did not significantly weaken the teeth and the failure patterns were predominately reparable for all groups. The non-metallic posts in these teeth did not improve fracture resistance.
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INTRODUÇÃO: A hemiparesia após o acidente vascular encefálico (AVE) é a sequela mais frequente, prejudicando a velocidade de execução dos movimentos automáticos, diminuindo a autonomia do indivíduo e gerando incapacidade. OBJETIVOS: Analisar o efeito da espasticidade nos padrões lineares de marcha (PLM) em indivíduos hemiparéticos. MÉTODOS: Foram estudados dois grupos: 20 indivíduos com AVE (G1) e 20 indivíduos sadios, destros, sem sequela neurológica (G2), com média de idade de 54,2 e 52,6 anos respectivamente. Foram avaliados os PLM pelo protocolo de Nagazaki, o tônus muscular pela escala de Ashworth modificada e o arco de movimento por goniometria. Foi feita comparação dos parâmetros nos dois grupos pelo teste t de Student e correlação de Spearman com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A média da distância foi de 14,52 m e 32,16 m, e o tempo foi de 23,75 s e 19,02 s no G1 e G2 respectivamente (p < 0,0001). Na comparação entre os grupos, a amplitude média de passo e a velocidade média foram estatisticamente significantes (p < 0,05) e a cadência não mostrou significância (p = 0,1936). Quando os PLM foram comparados com o grau de espasticidade dos músculos gastrocnêmio e sóleo, mostraram associação negativa com distância, amplitude de passo e velocidade e associação positiva com o tempo (p < 0,05). CONCLUSÃO: Quanto maior o grau de espasticidade dos músculos gastrocnêmio e sóleo, menores serão os parâmetros lineares de marcha do indivíduo com sequela de hemiparesia pós-AVE.
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A germinação de sementes de salsa (Petroselinum sativum Hoffm.) é lenta e desuniforme, sendo a contagem do teste padrão de germinação recomendada aos 10 e 28 dias e a emergência em campo é relativamente longa, justificando o uso de técnicas que acelerem e uniformizem o processo germinativo: um método promissor é o osmocondicionamento. No presente trabalho, objetivou-se avaliar os efeitos dos diferentes potenciais de osmocondicionamento, com PEG 6000, na germinação de sementes de salsa e identificar o potencial osmótico ótimo para aumentar a germinação destas sementes. Sementes das cultivares Lisa e Portuguesa de dois lotes, adquiridas no comércio local foram osmocondicionadas pelo método de imersão direta das mesmas em soluções aquosas com potencial hídrico: 0,0, -0,5, -1,0 e -1,5 MPa, obtidos com a adição de PEG 6.000, sob aeração constante a 25ºC por 144 horas, como testemunha utilizaram-se sementes não osmocondicionadas. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação (10 e 28 dias), velocidade de germinação e índice de velocidade de germinação. O osmocondicionamento aumenta a porcentagem e a velocidade de germinação de sementes de salsa, sendo que, o potencial osmótico indicado situa-se entre -1,0 e -1,5 MPa.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O principal objetivo deste estudo foi verificar o efeito do nível de performance aeróbia na relação entre os índices técnicos correspondentes à velocidade crítica (VC) e à velocidade máxima de 30 minutos (V30) em nadadores. Participaram deste estudo, 23 nadadores do gênero masculino com características antropométricas similares, divididos segundo o nível de performance aeróbia em grupo G1 (maior performance) (n = 13) e G2 (menor performance) (n = 10). Os indivíduos tinham pelo menos quatro anos de experiência no esporte e treinavam um volume semanal de 30.000 a 45.000m. A VC foi determinada através do coeficiente angular da regressão linear entre as distâncias (200 e 400m) e seus respectivos tempos. A V30 foi determinada através da máxima distância realizada em um teste de 30 minutos. Todas as variáveis foram determinadas no nado crawl. A VC foi significantemente maior do que a V30 no grupo G1 (1,30 ± 0,04 vs. 1,23 ± 0,06m.s-1) e no G2 (1,17 ± 0,08 vs. 1,07 ± 0,06m.s-1). As duas variáveis foram maiores no grupo G1. As taxas de braçada correspondentes à VC (TBVC) e à V30 (TBV30) obtidas nos grupos G1 (33,07 ± 4,34 vs. 31,38 ± 4,15 ciclos.min-1) e G2 (35,57 ± 6,52 vs. 33,54 ± 5,89 ciclos.min-1) foram similares entre si. A TBVC foi significantemente menor no grupo 1 do que no grupo 2, enquanto que a TBV30 não foi diferente entre os grupos. Os comprimentos de braçada correspondentes à VC (CBVC) e à V30 (CBV30) foram significantemente maiores no grupo G1 (2,41 ± 0,33 vs. 2,38 ± 0,30m.ciclo-1) do que no G2 (2,04 ± 0,43 vs. 1,97 ± 0,40m.ciclo-1), e similares entre si nos dois grupos. As correlações (r) entre a VC e a V30 e as variáveis técnicas correspondentes às duas velocidades foram significantes em todas as comparações (0,68 a 0,91). Portanto, a relação entre a velocidade e as variáveis técnicas correspondentes à VC e à V30 não é modificada pelo nível de performance aeróbia.
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Foi objetivo deste estudo caracterizar a relação entre o nível de aptidão física, desempenho e solicitação metabólica em futebolistas durante situação real de jogo. Seis jogadores de futebol profissional com média de idade de 20,8 ± 2,6 anos (17-25), peso 70,4 ± 7,5kg (63-81,3) e altura 173,3 ± 9,7cm (166-188), foram submetidos a testes de aptidão física em campo e análise cinematográfica durante a partida. Os testes de aptidão física foram realizados em campo, com medições de lactato sanguíneo. A via metabólica alática foi avaliada por meio de cinco corridas na distância de 30m, em velocidade máxima, com pausa passiva de um minuto entre cada corrida. As concentrações de lactato foram medidas no 1º, 3º e 5º minuto após o término das cinco corridas. Para detecção do limiar anaeróbio foram realizadas 3 corridas de 1.200m nas intensidades de 80, 85 e 90% da velocidade máxima para essa distância, com intervalo passivo de 15 minutos entre cada corrida. As dosagens de lactato sanguíneo foram feitas no 1º, 3º e 5º minuto de repouso passivo após cada corrida. Os futebolistas foram submetidos à filmagem individual durante o transcorrer do jogo e as concentrações de lactato foram medidas antes, no intervalo e no final da partida para análise da solicitação energética e metabólica, respectivamente. Os seguintes resultados foram verificados: 1) o limiar anaeróbio em velocidade de corrida, correspondente à concentração de lactato sanguíneo de 4mmol.L_1 foi encontrado aos 268 ± 28m.min_1 ou 16,1 ± 1,6km.h_1; 2) a velocidade média e a concentração de lactato máximo nas corridas de 30m foram de 6,9 ± 0,2m.s_1 e 4,5 ± 1,0mmol.L_1, respectivamente; 3) a distância total percorrida foi de 10.392 ± 849m, sendo 5.446 ± 550m para o primeiro e 4.945 ± 366m para o segundo tempo, respectivamente; 4) os valores médios encontrados nas concentrações de lactato sanguíneo foram de 1,58 ± 0,37; 4,5 ± 0,42 e 3,46 ± 1,54mmol.L_1 antes, no intervalo do primeiro para o segundo tempo e ao final da a,respectivamente; e 5) a distância média total atingida ao final das partidas pelos jogadores de meio-campo (10.910 ± 121m) foi ligeiramente maior que a percorrida pelos atacantes (10.377 ± 224m) e defensores (9.889 ± 102m), mas não significativa. Houve correlação negativa (r =- 0,84; p < 0,05) entre o limiar anaeróbio (268 ± 28m.min_1 ou 16,1 ± 1,6km.h_1) e a concentração de lactato sanguíneo (4,5 ± 0,4 mmol.L_1) no primeiro tempo do jogo. Portanto, os resultados sugerem que a capacidade aeróbia é um determinante importante para suportar a longa duração da partida e recuperar mais rapidamente os futebolistas dos esforços realizados em alta intensidade, com o desenvolvimento de concentrações de lactato sanguíneo menores ao final do primeiro e segundo tempo das partidas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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In tropical poultry-producing countries, poultry houses usually have little environmental control. This study investigated the effect of dietary vitamin D on the incidence of leg abnormalities of a fast-growing broiler strain reared under harsh conditions. In this study, 300 one-day-old male broilers were distributed in two treatments with three replicates of 50 birds each. One group was fed a placebo and the other group was fed 25-hydroxycholecalciferol (25-OH-D3) in a soluble form. The environmental variables were weekly recorded during until birds were 49 days old. Birds were weekly gait scored, and their walking speed and vertical force while walking were assessed. Post-mortem examination was performed and skeletal lesions were assessed. Control birds presented more leg problems than those that ingested 25-OH-D3. These results suggest that dietary vitamin D is effective in decreasing the severity of lameness by reducing tibial dyschondroplasia and other leg abnormalities.