197 resultados para Pressões antropicas


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A técnica de histerectomia vaginal possibilita menor tempo operatório e o uso do bloqueio do neuro-eixo, com os benefícios de melhor analgesia pós-operatória e menor resposta sistêmica ao procedimento cirúrgico. O objetivo deste relato foi descrever as alterações hemodinâmicas decorrentes do posicionamento em litotomia exagerada em paciente cardiopata. RELATO do CASO: Paciente de 33 anos, G0P0A0, com história de sangramento uterino anormal e anemia. A ultra-sonografia evidenciava útero miomatoso com volume estimado de 420 cm³. Ela era portadora de trombofilia e miocardiopatia dilatada, com passado de dois acidentes vasculares encefálicos isquêmicos e dois infartos agudos do miocárdio. Foi monitorizada com pressão arterial invasiva e cateter de artéria pulmonar com medida de débito cardíaco contínuo. Realizada raquianestesia com bupivacaína hiperbárica e morfina. A paciente foi posicionada em litotomia exagerada sendo realizada histerectomia total pela técnica de Heaney e salpingectomia bilateral. Como intercorrência intra-operatória apresentou diminuição do índice cardíaco e aumento das pressões de câmaras direitas após o posicionamento, necessitando do uso de dobutamina. CONCLUSÕES: O posicionamento em litotomia exagerada pode ocasionar alterações hemodinâmicas que devem ser consideradas na escolha da técnica cirúrgica.

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O trabalho estuda construções de orações hipotáticas temporais e construções de orações hipotáticas condicionais, com a finalidade de investigar o grau de gramaticalização que se verifica nesses dois tipos de enunciados. A hipótese é que quanto maior a integração da oração hipotática à nuclear, maior o grau de gramaticalização. Essa maior integração foi medida segundo três grupos de fatores, e os resultados mostraram que, em duas das variáveis avaliadas, as orações condicionais são as mais integradas a seu núcleo, mas, em outra ordem de avaliação, as orações temporais são as mais integradas. Dentro da base funcionalista em que o trabalho se move, esses resultados podem ser interpretados segundo o princípio da existência de competição de motivações no jogo da linguagem, entendendo-se que cada enunciado que se produz é o resultado do equilíbrio dessas pressões.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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OBJETIVO: Obter o padrão de normalidade da pressão e comprimento do esfíncter inferior do esôfago (EIE) em gatos anestesiados com tiopental e analisar a viabilidade prática do anestésico para uso neste tipo de investigação sobre atividade motora do esôfago de felinos. MÉTODOS: em 12 gatos anestesiados com tiopental sódico foram realizados estudos manométricos do EIE, com leitura por perfusão em três canais radiais. Foram avaliadas as pressões e comprimentos do EIE. RESULTADOS: Os valores médios da pressão e comprimento do EIE foram 33,52 ± 12,42 mmHg e 1,6 ± 0,4 cm, respectivamente. CONCLUSÃO: Foi possível estabelecer valor de referência para a pressão e comprimento do EIE de felinos, com uma contenção e retorno confortáveis para o animal, utilizando o tiopental sódico como agente anestésico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Avaliaram-se os efeitos da hipovolemia aguda em cães anestesiados pelo isofluorano sobre a eletrocardiografia com a duração e amplitude da onda P (Pms e PmV, respectivamente); intervalo entre as ondas P e R (P-R); duração do complexo QRS (QRS); amplitude da onda R (RmV); intervalo entre as ondas Q e T (Q-T) e intervalo entre as duas ondas (R-R), freqüência cardíaca (FC), índice cardíaco (IC), índice sistólico (IS) e pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM). Verificou-se também a possível influência do anestésico sobre a resposta compensatória à hipovolemia aguda. Para tal, foram utilizados 20 cães hígidos, sem raça definida, adultos, machos e fêmeas. Induziu-se a anestesia geral com isofluorano por meio de máscara naso-oral a 2,5 CAM e, após a intubação orotraqueal, o vaporizador foi ajustado em 1,5 CAM. Induziu-se a hipovolemia nos animais retirando-se volume total de 35 mlkg-1 de sangue. As mensurações foram realizadas antes da hipovolemia (M0), imediatamente após a retirada do volume total de sangue calculado (M1), e aos dez (M2), trinta (M3) e sessenta (M4) minutos. A avaliação estatística das variáveis foi efetuada por meio de Análise de Variância (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey, considerando nível de significância de 5% (P<0,05). Houve redução do tempo de condução elétrica átrio-ventricular, aumento da impedância da musculatura ventricular, redução da freqüência cardíaca, dos índices cardíacos e sistólico, porém sem alteração na despolarização ventricular, sendo que o isofluorano não influenciou no desencadeamento da resposta compensatória à hipovolemia aguda.

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Objetivou-se com este experimento avaliar os efeitos do butorfanol precedido ou não pela levomepromazina sobre a freqüência cardíaca (FC), as pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM, respectivamente), a freqüência respiratória (f), a concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), a saturação da oxihemoglobina (SpO2), o volume corrente (VC) e o volume minuto (VM), em cães. Para tal, foram empregados vinte animais adultos, clinicamente saudáveis, distribuídos igualmente em dois grupos (GC e GL). Ao GC administrou-se solução salina a 0,9% (Controle), no volume de 0,2mL kg-1, pela via intravenosa (IV). Decorridos 15 minutos, administrou-se butorfanol na dose de 0,3mg kg-1 pela mesma via. Aos animais do GL foi adotada a mesma metodologia, porém substituindo-se a solução salina pela levomepromazina na dose de 1mg kg-1. As medidas das variáveis cardiorrespiratórias iniciaram-se imediatamente antes da aplicação dos fármacos (M1). Novas mensurações foram realizadas 15 minutos após a administração da solução salina a 0,9% ou levomepromazina (M2) e 10 minutos após a administração de butorfanol (M3). As demais colheitas foram realizadas a intervalos de 10 minutos, durante 30 minutos (M4, M5 e M6, respectivamente). Os dados numéricos colhidos foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey (p<0,05) para as comparações das médias. O emprego do butorfanol promoveu diminuição significativa das freqüências cardíaca e respiratória e do volume minuto no grupo previamente tratado pela levomepromazina; entretanto, essas alterações foram discretas, não comprometendo os demais parâmetros circulatórios e respiratórios.

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A hipovolemia é caracterizada por uma perda de fluido corpóreo, cursando com inadequado fluxo circulatório e consequentemente lesão tecidual. Neste trabalho, objetivou-se comparar a expansão volêmica resultante da administração de solução salina hipertônica (NaCl 7,5%), isolada ou em associação com hidroxietilamido 130/0,4 (HES 130/0,4), em gatas com hipovolemia induzida, sob anestesia geral inalatória com isofluorano. Foram utilizadas 12 gatas, sem raça definida, adultas, com massa corporal média de 3,07±0,56kg. Os animais foram anestesiados com isofluorano e, após a preparação cirúrgica, foram mantidos em 1CAM sob ventilação controlada. Após a estabilização do plano anestésico, foram avaliados os parâmetros basais. em ato contínuo, iniciou-se a fase de hipovolemia, por meio da retirada de 30ml kg-1 de sangue da artéria femoral. Após 60 minutos da estabilização do quadro de hipovolemia, foi realizada nova mensuração dos dados, alocando-se os animais aleatoriamente em dois grupos: GSH (grupo solução hipertônica, n=6), que receberam, na fase de expansão volêmica, NaCl 7,5% isolada, na dose de 4ml kg-1, e GSHC (grupo salina hipertônica associado ao coloide, n=6), que receberam NaCl 7,5%, na mesma dose citada, em associação com HES 130/0,4, na dose de 30ml kg-1. Após realização do tratamento, foram avaliados novamente os efeitos cardiovasculares e hemogasométricos por 120 minutos. As pressões arteriais média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram maiores logo após a expansão volêmica (T0) para o GSH. de T45 até T120, as PAM, PAS e PAD foram maiores para o GSHC, em comparação com o GSH. A pressão venosa central foi maior no GSHC até T60. Não foram observadas diferenças entre grupos para frequência cardíaca e respiratória, íons sódio e potássio, déficit de base, bicarbonato, saturação de oxigênio na hemoglobina, glicose, PaCO2, PaO2 e pH. Conclui-se que a administração de NaCl 7,5% isoladamente aumenta rapidamente a PAM, PAS e PAD em gatos com hipovolemia induzida, mantendo esse efeito por apenas 30 minutos, enquanto que a administração de hidroxietilamido 130/0,4 associado à NaCl 7,5% promove reestabelecimento mais tardio (após 30 minutos), porém mais duradouro (até 120 minutos) da PAM, PAS e PAD em gatas com hipovolemia induzida. A administração de HES 130/0,4 associada à NaCl 7,5% promove aumento acentuado da PVC por até 60 minutos após a administração.

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OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da utilização do biofeedback respiratório (BR) associado ao padrão quiet breathing sobre a perimetria torácica, função pulmonar, força dos músculos respiratórios e os seguintes hábitos de respiradores bucais funcionais (RBF): vigília de boca aberta, boca aberta durante o sono, baba no travesseiro, despertar difícil, ronco e sono inquieto. MÉTODOS: Foram avaliadas 20 crianças RBF, as quais foram submetidas a 15 sessões de BR por meio do biofeedback pletsmovent (MICROHARD® V1.0), o qual proporciona o biofeedback dos movimentos tóraco-abdominais. Perimetria torácica, espirometria e medidas das pressões respiratórias máximas estáticas foram realizadas antes e após a terapia. Questões respondidas pelos responsáveis foram utilizadas para avaliar os hábitos dos RBF. Os dados foram analisados por meio de teste t de Student para dados pareados e testes não paramétricos. RESULTADOS: O uso do BR associado ao padrão quiet breathing não produziu alterações significativas na perimetria torácica e nos valores de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), pico de fluxo expiratório (PFE), índice de Tiffeneau (IT) e na pressão expiratória máxima (PEmáx). Entretanto, a pressão inspiratória máxima (PImáx) apresentou diferença estatisticamente significativa (-53,6 ± 2,9 cmH2O vs. -65,0 ± 6,0 cmH2O; p< 0,05) e ocorreram mudanças significativas nos hábitos avaliados. CONCLUSÃO: Os resultados permitem concluir que o BR associado ao padrão quiet breathing melhora a força da musculatura inspiratória e hábitos em RBF, podendo ser, portanto, utilizado como uma das formas de terapia nesses indivíduos.

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O objetivo deste artigo é descrever, através de estratégias metodológicas quantitativas e qualitativas, os acidentes do trabalho ocorridos em três anos numa indústria metalúrgica do interior de São Paulo para compreender suas possíveis causas. Trata-se de um estudo de casos de uma indústria; foram estudados 336 acidentes em três anos, utilizando-se três procedimentos: análise dos registros dos acidentes, entrevistas (166 acidentados) e realização de grupos focais (111 trabalhadores). A proporção de incidência anual dos acidentes foi de 16,9%; 75 casos com afastamento superior a 15 dias; 51,2% ocorreram pela manhã, afetando caldeireiros (48,2%). Entre os entrevistados, escolaridade média de 8,8 anos e idade de 31 a 50 anos (55,4%); 64,5% já haviam sofrido outros acidentes e com maior ocorrência naqueles expostos ao ruído intenso (mais 90 dBA) (53%). Nos grupos focais, identificaram-se percepções e sentimentos dos trabalhadores a respeito dos acidentes que não apareceram nas etapas anteriores. Através dos grupos focais pode-se identificar melhor os fatores que contribuem para os acidentes, como: pressões, realização de horas extras, baixos salários, condições de trabalho precárias e organização do trabalho.

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CONTEXTO E OBJETIVO: A disfunção pulmonar no obeso pode estar associada a comprometimento muscular respiratório e também pode ser influenciada pelo predomínio de distribuição de gordura corporal na região toraco-abdominal. O objetivo foi avaliar a força dos músculos respiratórios em obesos e analisar a influência da distribuição do tecido adiposo. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal no período pré-operatório de Cirurgia Bariátrica. Estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Bases Gerais da Cirurgia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu. MÉTODO: Mensuração da força dos músculos respiratórios através das medidas das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImax e PEmax) em obesos candidatos à cirurgia bariátrica. Avaliar a distribuição do tecido adiposo através da relação entre as circunferências da cintura e quadril (RC/Q). Comparar esses atributos com os valores de referência de normalidade e também entre grupos com diferentes índices de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 23 homens e 76 mulheres. Todos foram submetidos à avaliação de PImax e 86 realizaram a PEmax. O IMC médio foi de 44,42 kg/m². Os valores de PImax e de PEmax estavam dentro dos padrões de normalidade, a relação cintura-quadril mostrou distribuição do tecido adiposo na porção superior corporal e não houve correlação entre as variáveis estudadas. CONCLUSÃO: Na população de obesos estudada, o excesso de peso não provocou alterações na força dos músculos respiratórios, e as modificações não foram influenciadas pela distribuição de gordura predominante em porção superior corporal.

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This paper deals with the phonological definition of trills in Brazilian Portuguese. The phonemic existence of two distinctive R's, one soft the other strong, is taken for granted. After reviewing the ideas of some Portuguese-speaking phoneticians on this matter, 146 occurrences of R's - recorded by two informants - were acoustically analyzed, the formants' general aspect and the length of the R segments were studied in the resulting spectrograms. The phonological table displayed in the conclusion does not include any trill. The soft phoneme /r/, instead, is classified as an interrupted apico-alveolar tap with a retroflex allophone. Naturalization between these two units is discarded.t