149 resultados para OBSTETRIC HEMORRHAGE
Resumo:
BjussuMP-II is an acidic low molecular weight metalloprotease (Mr similar to 24,000 and pI similar to 6.5), isolated from Bothrops jararacussu snake venom. The chromatographic profile in RP-HPLC and its N-terminal sequence confirmed its high purity level. Its complete cDNA was obtained by RT-PCR and the 615 bp codified for a mature protein of 205 amino acid residues. The multiple alignment of its deduced amino acid sequence and those of other snake venom metalloproteases showed a high structural similarity, mainly among class P-I proteases. The molecular modeling analysis of BjussuMP-II showed also conserved structural features with other SVMPs. BjussuMP-II did not induce hemorrhage, myotoxicity and lethality, but displayed dose-dependent proteolytic activity on fibrinogen, collagen, fibrin, casein and gelatin, keeping stable at different pHs, temperatures and presence of several divalent ions. BjussuMP-II did not show any clotting or anticoagulant activity on human citrated plasma, in contrast to its inhibitory effects on platelet aggregation. The aspects broached, in this work, provide data on the relationship between structure and function, in order to better understand the effects elicited by snake venom metalloproteases. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Jararhagin is a metalloproteinase from Bothrops jararaca responsible for hemorrhage, inflammation, necrosis and edema. Effects of low doses of the toxin were analyzed on the energy metabolism of mice as well as its physiological implications. Measures of O-2 consumption (VO2) were quantified after 4 and 24 h of the jarathagin administration during four weeks. Hematocrit and histology of the lungs were also analyzed after the end of the treatment. Results showed that animals that received subcutaneous doses of jararhagin had significant increase in VO2 from second (120 ng) and third weeks (60 ng) after 4 and 24 h, comparing to control, as well as in the number of erythrocytes after four weeks. Histology of the lungs showed interstitial edema within the alveolar septum. Results suggest that the jararhagin toxin caused an increase in VO2 and edema of intra-alveolar septum. The increase of the erythrocytes could be a physiological response to adjust the higher necessity of oxygen, due to diffusional abnormalities caused by the edema. Thus, low doses of jararhagin promote endothelial edema which lead to changes in several physiological conditions. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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BaP1 is a 22.7-kD P-I-type zinc-dependent metalloproteinase isolated from the venom of the snake Bothrops asper, a medically relevant species in Central America. This enzyme exerts multiple tissue-damaging activities, including hemorrhage, myonecrosis, dermonecrosis, blistering, and edema. BaP1 is a single chain of 202 amino acids that shows highest sequence identity with metalloproteinases isolated front the venoms of snakes of the subfamily Crotalinae. It has six Cys residues involved in three disulfide bridges (Cys 117-Cys 197, Cys 159-Cys 181, Cys 157-Cys 164). It has the consensus sequence H(142)E(143)XXH(146)XXGXXH(152), as well as the sequence C164I165M166, which characterize the metzincin superfamily of metalloproteinases. The active-site cleft separates a major subdomain (residues 1-152), comprising four a-helices and a five-stranded beta-sheet, from the minor subdomain, which is formed by a single a-helix and several loops. The catalytic zinc ion is coordinated by the N-epsilon2 nitrogen atoms of His 142, His 146, and His 152, in addition to a solvent water molecule, which in turn is bound to Glu 143. Several conserved residues contribute to the formation of the hydrophobic pocket, and Met 166 serves as a hydrophobic base for the active-site groups. Sequence and structural comparisons of hemorrhagic and nonhemorrhagic P-I metalloproteinases from snake venoms revealed differences in several regions. In particular, the loop comprising residues 153 to 176 has marked structural differences between metalloproteinases with very different hemorrhagic activities. Because this region lies in close proximity to the active-site microenvironment, it may influence the interaction of these enzymes with physiologically relevant substrates in the extracellular matrix.
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Objective: This study aimed evaluating histologically and histomorphometrically the response of the conjunctive tissue face to the implant of chlorhexidine chips in the subcutaneous tissues of rats. Study Design: In this research 35 male rats Wistar were used to analyze the biocompatibility and the degradation process of chlorhexidine chip. In each animal, it was made 2 incisions for subcutaneous implantation of chlorhexidine chip (test group) and a polytetrafluorethylene membrane (control group). The morphological changes in subcutaneous implantations were assessed after 1, 3, 5, 7, 10, 14, 21 days. The data were submitted to Friedman nonparametric test to analyze the comparisons among observation periods and to allow the comparison among groups. Results: Differences were found in the analysis of the inflammatory response when comparing the tested materials (p values <= 0.05). In test group was observed hemorrhage, edema and intense inflammatory infiltrate predominantly neutrophilic around material. From 3-day and subsequent periods was verified granulation tissue externally at this infiltrate. From 10-day on was observed crescent area of degradation of chlorhexidine chip, associated with neutrophilic and macrophagic infiltrate, that maintained until 21-day. In the control group, moderate inflammatory infiltrate was observed initially, predominantly polymorphonuclear, edema and granulation tissue 3-day period. The inflammatory infiltrate was gradually replaced for granulation tissue, culminating in a fibrous capsule. Giant multinucleate cells situated at contact interface with the coating was examined since 3-day and persisted until 21-day. Conclusion: The chlorhexidine chip induces an intense acute inflammatory response at subcutaneous tissue of rats. Therefore, at conditions of this study was not biocompatible.
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OBJETIVO: Avaliar a sobrevida e complicações associadas à prematuridade em recém-nascidos com menos de 32 semanas. MÉTODOS: Estudo prospectivo do tipo coorte. Foram incluídos os nascidos vivos, com idade gestacional entre 25 semanas e 31 semanas e 6 dias, sem anomalias congênitas admitidos em UTI Neonatal, entre 1º de agosto de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os recém-nascidos foram estratificados em três grupos: G25, 25 a 27 semanas e 6 dias; G28, 28 a 29 semanas e 6 dias; G30, 30 a 31 semanas e 6 dias, e acompanhados até 28 dias. Foram avaliadas a sobrevida aos 28 dias e a morbidade associadas à prematuridade. Para análise dos resultados, utilizou-se o teste do c², análise de variância, teste de Kruskal-Wallis, razão de risco com intervalo de confiança (IC) e regressão logística múltipla, com significância em 5%. RESULTADOS: A coorte compreendeu 198 prematuros, sendo G25=59, G28=43 e G30=96. O risco de óbito foi significativamente maior em G25 e G28, em relação ao G30 (RR=4,1; IC95% 2,2-7,6 e RR=2,8; IC95% 1,4-5,7). A sobrevida encontrada foi, respectivamente, 52,5, 67,4 e 88,5%. A partir da 26ª semana e peso >700 g, a sobrevida foi superior a 50%. A morbidade foi inversamente proporcional à idade gestacional, exceto para enterocolite necrosante e leucomalácia, que não diferiram entre os grupos. A análise de regressão logística mostrou que a hemorragia pulmonar (OR=3,3; IC95% 1,4-7,9) e a síndrome do desconforto respiratório (OR=2,5; IC95% 1,1-6,1) foram fatores independentes de risco para óbito. Houve predomínio das lesões cerebrais hemorrágicas graves em G25. CONCLUSÕES: Sobrevivência superior a 50% ocorreu a partir da 26ª semana de gravidez e peso >700 g. A hemorragia pulmonar e a síndrome do desconforto respiratório foram preditores independentes de óbito. Há necessidade de identificar e instituir práticas para melhorar a sobrevida de prematuros extremos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Sob anestesia geral, com constante controle sobre a pressão arterial e a saturação de oxigênio da hemoglobina arterial, realizou-se celiotomia em 12 eqüinos. No cólon menor exposto foram demarcados três segmentos de 25cm, separados entre si por igual distância. Dois desses segmentos foram submetidos à isquemia arteriovenosa completa por 90 (grupo A) ou 180 minutos (grupo B). O terceiro segmento foi o grupo-controle. Amostras para histopatologia foram colhidas ao final dos períodos de isquemia e após 90 e 180 minutos de reperfusão no grupo A e após 90 minutos de reperfusão no grupo B. No controle, colheram-se amostras no início e final do procedimento. Avaliaram-se as lesões produzidas na mucosa e na submucosa pelos métodos semiquantitativos-escores para desprendimento de epitélio, edema, hemorragia e infiltrado de neutrófilos, e pelos quantitativos-porcentagem de perda de mucosa (PM) e razão cripta:interstício (C:I). As lesões isquêmicas foram mais intensas no grupo B do que no A para PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de mucosa. As amostras obtidas após a reperfusão revelaram que houve agravamento na PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de submucosa em ambos os grupos. Concluiu-se que a reperfusão agravou as lesões isquêmicas no cólon menor e que o modelo proposto é viável para produção dessas lesões.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia da paciente grávida engloba situações diversas e que devem ser analisadas com muita propriedade. Além da exposição do feto e de uma possível ação tóxica dos agentes a serem utilizados na anestesia, devem ser considerados o período gestacional, as características de cada droga e as doses a serem utilizadas. A falta de informações adequadas sobre o risco do uso de drogas na gestação torna difícil ao anestesiologista uma opção segura quando se vê diante da necessidade de anestesiar uma paciente grávida, tanto para cirurgia não obstétrica, como em cirurgia obstétrica. No primeiro caso, é importante evitar o parto prematuro (ou o aborto) e o aparecimento de alterações permanentes no feto. No segundo caso, não deve haver interferência na contratilidade uterina nem depressão significativa no feto. A finalidade desta revisão é atualizar os conhecimentos sobre a passagem transplacentária e os efeitos maternofetais das drogas usadas em anestesia. CONTEÚDO: São revisados os mecanismos de passagem transplacentária de drogas, os princípios fundamentais de embriofetotoxicidade e analisados alguns aspectos importantes sobre efeitos embriofetais das drogas utilizadas na anestesia. Também é apresentada a classificação de risco teratogênico, de acordo com o FDA, das drogas que o anestesiologista mais utiliza durante o ato anestésico. CONCLUSÕES: Embora ainda persistam muitas dúvidas em relação à escolha de drogas para a anestesia de pacientes grávidas, o anestesiologista dispõe hoje de novas drogas e de informações que lhe permitem oferecer maior segurança para o binômio mãe-feto.
Alterações hemodinâmicas e intracranianas em cães com hemorragia aguda, anestesiados com isofluorano
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Estudaram-se possíveis alterações hemodinâmicas e intracranianas em cães submetidos à hemorragia aguda e anestesiados pelo isofluorano. Verificou-se também a influência do anestésico no mecanismo de auto-regulação cerebral. Utilizaram-se 20 cães adultos que foram induzidos à anestesia geral com isofluorano por máscara naso-oral a 3,5V% (volume %). Após a intubação orotraqueal, reajustou-se o vaporizador para 2,1V%. Induziu-se a hipovolemia retirando-se volume total de 35ml/kg de sangue. Avaliaram-se pressão intracraniana (PIC), temperaturas intracraniana (TIC) e corpórea (T), pressão de perfusão cerebral (PPC), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), índices cardíaco (IC) e sistólico (IS), pressão venosa central (PVC), pressão da artéria pulmonar (PAP), concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) e saturação de oxihemoglobina (SpO2). Imediatamente após a hipovolemia, houve redução significativa da PIC, PPC, PAS, PAD, PAM, IC, IS e PAP. Após 10 minutos, houve aumento gradativo das médias, permanecendo neste patamar até o final do período experimental. Concluiu-se que a hemorragia aguda promoveu redução das variáveis hemodinâmicas, sendo possível verificar a ativação de mecanismos compensatórios. Além disso, houve redução da perfusão sangüínea e ativação do mecanismo de auto-regulação cerebral, conseqüentes à hipovolemia associada à anestesia com isofluorano.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O dextran associado à solução hipertônica de cloreto sódio a 7,5% apresenta efeitos hemodinâmicos benéficos no controle prolongado da reanimação no choque hemorrágico. O objetivo deste estudo foi verificar se a associação do dextran à solução de cloreto de sódio a 7,5% apresentaria vantagens na avaliação imediata dos parâmetros hemodinâmicos e metabólicos na reanimação em modelo de choque hemorrágico controlado em cães. MÉTODO: Foram estudados 16 cães submetidos à hemorragia controlada até que a pressão arterial média atingisse 40 mmHg e permanecesse assim por até 30 minutos. Estes foram divididos em G1, com administração de NaCI a 7,5%, e G2, com administração NaCI a 7,5% combinada com dextran 70 a 6%, no volume de 4 mL.kg-1, durante três minutos. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos e metabólicos. Consideraram-se quatro momentos: M1 - 10 minutos após o preparo cirúrgico, M2 - obtido na metade da fase de choque, M3 - obtido dois minutos após o final da administração das soluções, M4 - 30 minutos após o início da reanimação. RESULTADOS: Após a reanimação, não houve diferença significativa dos valores da FC, PAM, PCP e IRVS. O G2 apresentou valores maiores do IC em M4. Os valores da SvO2 foram menores no G1, final do experimento. A C(a-v)O2 foi maior no G1 nos momentos M3 e M4. Os valores do VO2 aumentaram nos dois grupos em M4 e os valores do lactato plasmático aumentaram progressivamente até M3 e diminuíram em M4. Houve aumento dos valores do Na plasmático e redução do hematócrito nos dois grupos. CONCLUSÕES: O G2 mostrou melhor desempenho hemodinâmico principalmente após 30 minutos do início da reanimação. Observou-se, também, maior expansão plasmática e melhor perfusão tecidual na associação do dextran ao NaCl a 7,5%.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O sapo do gênero Bufo possui nas suas glândulas paratóides uma secreção mucóide contendo toxinas como bufaginas e Bufotoxinas, que são esteróides cardiogênicos. Os cães podem atacar os sapos, entrando em contato com o veneno por meio das mucosas. Um canino, da raça Bulldog Francês, foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a necropsia com histórico de provável intoxicação por veneno de sapo. Na necropsia o canino apresentava pulmões aumentados de volume, avermelhados e com edema, e rins de coloração vermelho-escura. As alterações microscópicas indicaram congestão, hemorragia e edema pulmonar. Nos rins, no baço e nos linfonodos foi observada congestão. As análises toxicológicas para os venenos de rotina foram negativas. Porém, a investigação do veneno de sapo a partir de cromatografia por camada delgada e gasosa demonstrou resultado positivo, revelando ser esta a causa da morte do canino.
Resumo:
Na gestação ocorrem adaptações que conduzem a um aumento da taxa metabólica basal, caracterizando um estado de alto nível de estresse oxidativo, tornando relevante a avaliação do consumo de nutrientes antioxidantes por mulheres grávidas. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de consumo insuficiente das vitaminas C e E em gestantes assistidas em serviços públicos de saúde. Estudou-se amostra (n=107) representativa das mulheres no segundo trimestre gestacional atendidas durante o pré-natal nas unidades de atenção básica do município de Botucatu/SP. O consumo foi investigado mediante dois inquéritos recordatórios de 24 horas. Para estimar a prevalência de inadequação de consumo na população, foi utilizado o método EAR como ponto de corte. Diferenças de consumo (em tercis) em relação a fatores socioeconômicos, obstétricos e hábitos de vida foram pesquisadas mediante análise estratificada, adotando-se p<0.05 como nível de significância. As prevalências estimadas de consumo insuficiente das vitaminas C e E foram 60% e 91,5%, respectivamente. Houve associação inversa entre o consumo de vitamina E com paridade e o consumo de vitamina C foi menor nas adolescentes em relação às adultas. Estes resultados indicam a necessidade de intervenções individuais e coletivas de promoção e apoio ao consumo de alimentação saudável por mulheres em idade fértil. Conclui-se que a prevalência de inadequação do consumo das vitaminas C e E é elevada e sem contrastes socioeconômicos.