336 resultados para Neoplasia de Células Basais
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no diagnóstico precoce de neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar (NTG). MÉTODOS: estudo longitudinal, incluindo 105 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu, entre 1998 e 2005. Os títulos da hCG sérica foram mensurados quinzenalmente em todas as pacientes. Curvas individuais de regressão da hCG das 105 pacientes foram estabelecidas. A comparação entre a curva de regressão normal estabelecida em nosso serviço com as curvas individuais da hCG foi usada no rastreamento e diagnóstico (platô/ascensão) de NTG. O número de semanas pós-esvaziamento quando a hCG excedeu o limite normal foi comparado com o número semanas em que a hCG apresentou platô/ascensão. RESULTADOS: das 105 pacientes com MHC, 80 apresentaram remissão espontânea (RE) e 25 desenvolveram NTG. Das 80 pacientes com RE, 7 (8,7%) apresentaram, inicialmente, dosagem da hCG acima do normal, mas, no devido tempo, alcançaram a remissão. Todas as 25 pacientes com NTG apresentaram desvio da curva normal da hCG em 3,8±2,5 semanas e mostraram platô ou ascensão em 8,4±2,9 semanas (p<0,001). CONCLUSÕES: a curva de regressão normal da hCG pós-molar pode ser útil para diagnóstico de NTG.
Resumo:
Confeccionou-se um microarranjo de tecido (TMA) com 146 amostras de lesões prostáticas caninas. Este continha 17,2% de hiperplasia prostática benigna (HPB), 32,4% de atrofia inflamatória proliferativa (PIA), 2,6% de prostatite, 8,6% de focos de neoplasia intraepitelial prostática (PIN), 29,1% de carcinomas e 9,3% de próstatas normais. Cortes histológicos sequenciais foram feitos e utilizados para reação de imunoistoquímica com os anticorpos primários anti-p-53, anti-NOS-2 e anti-GSTP. Avaliou-se de cada core o escore de células marcadas para cada anticorpo utilizado. Os resultados foram tabulados por grupo diagnóstico e submetidos ao teste Tuckey. Os carcinomas prostáticos do cão e a PIA apresentaram maior número de amostras (41) com mais de 75% das células positivas para NOS-2, demonstrando a influência do estresse oxidativo no desenvolvimento dessas lesões. As próstatas normais e as afecções desta glândula, HPB, PIA, PIN, prostatite e carcinoma, expressaram a proteína GSTP-1, o que conferiu proteção ao tecido prostático canino a danos oxidativos. A proteína p53 estava presente em todas as amostras estudadas, incluindo o tecido prostático normal, porém as lesões prostáticas apresentaram maior número de amostras com escores mais elevados de marcação (escores três e quatro), presente em 95% dos focos de PIA e carcinoma. Concluiu-se que o aumento de expressão de óxido nítrico nas lesões prostáticas no cão e a expressão de GSTP-1 podem ter protegido o tecido prostático canino e que a expressão de p53 foi positiva e uniforme nas próstatas normais e com lesões hiperplásicas e displásicas.
Resumo:
Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a soroprevalência de vírus linfotrópico de células T humanas I/II (HTLV-I/II), vírus da imunodeficiência humana, sífilis e toxoplasmose, em gestantes atendidas em unidade básicas de saúde do município de Botucatu - São Paulo - Brasil, bem como os fatores de risco para a infecção pelo HTLV -I/II, foram realizados inquérito sorológico e avaliação dos resultados de exames solicitados na rotina do prénatal. em 913 gestantes, a soroprevalência de HTLV- I e de HTLV- II foi de 0,1%. Sífilis, toxoplasmose e infecção pelo HIV foram encontradas. Nenhum dos fatores de risco pesquisados mostrou-se seguro para identificar gestantes com infecção pelo HTLV- I/II. A comparação da proporção de gestantes infectadas e de doadores de sangue da região sudeste do Brasil com testes reagentes para HTLV- I/II não mostrou diferença estatística.
Resumo:
Objective. To assess the expression of TRAIL-R3 and the methylation of a CpG island within the TRAIL-R3 promoter both in cystadenoma tumors and primary and metastatic epithelial ovarian carcinoma (EOC).Methods. RNA was obtained from women with normal ovarian (NO) tissues (n = 18), ovarian serous cystadenoma tumors (n = 11) and EOC (n = 16) using Trizol (R). Quantitative PCR (gRT-PCR) was performed to quantify the relative levels of TRAIL-R3. The methylation frequency of the CpG island in the TRAIL-R3 promoter was assessed using the methylation-specific PCR (MSP) assay after DNA bisulfite conversion. The differences between the groups were evaluated using the chi-square, Student's t, ANOVA, Mann-Whitney U, Wilcoxon or Kruskal-Wallis tests as indicated. The survival rates were calculated using the Kaplan-Meier method.Results. Cystadenoma and metastatic EOC tumors expressed significantly more TRAIL-R3 mRNA than primary EOC tumors. Methylation of the TRAIL-R3 promoter was absent in NO tissues, while hemimethylation of the TRAIL-R3 promoter was frequently found in the neoplasia samples with 45.4% of the cystadenoma tumors, 8.3% of the primary EOC samples and 11.1% of the metastatic EOC samples showing at least partial methylation (p = 0.018). Neither the expression of TRAIL-R3 nor alterations in the methylation profile were associated to cumulative progression-free survival or the overall survival in EOC patients.Conclusions. Primary EOC is associated to a lower TRAIL-R3 expression, which leads to a better understanding of the complex disease and highlighting potential therapeutic targets. Promoter DNA methylation was not related to this finding, suggesting the presence of other mechanisms to transcriptional control. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
Analysis of systemic inflammatory response in the carcinogenic process of uterine cervical neoplasia
Resumo:
The inflammatory response is an active process in cervical cancer and may act in the progression and/or regression of the lesion. At the site of inflammation, macrophages and neutrophils are present as well as cytokines such as TNF-alpha and IFN-gamma. This study aims to evaluate the inflammatory response levels in women with cervical intraepithelial lesions (CIN) and with squamous cell carcinoma (SCC) of the cervix. Serum samples obtained from women without evidence of disease (n = 30), with CIN (n = 30) and with SCC of the cervix (n = 30) were analyzed for the activities of N-acetylglucosaminidase (NAG) and myeloperoxidase (MPO) by enzymatic assay and the serum levels of TNF-alpha and IFN-gamma by ELISA assay. The activities of NAG and MPO and the level of TNF-alpha were higher in women with CIN compared to the women with SCC. The levels of IFN-gamma were lower in the group of women with CIN compared to the group with SCC. There was not a significant association between the degree of the CIN and the staging of the SCC of the cervix and the degree of inflammation as assessed by the levels of inflammatory markers. The inflammatory response was inversely correlated with the progression of the carcinogenic process. In the three groups, the control group, women with CIN and women with invasive SCC, there was no association between the degree of preinvasive lesions and staging of the SCC of the cervix. (C) 2011 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.
Resumo:
Objective. To evaluate maternal and perinatal outcomes of first pregnancy after chemotherapy for gestational trophoblastic neoplasia (GTN) in Brazilian patients.Methods. This study included 252 subsequent pregnancies after chemotherapy for GTN treated between 1960-2005. Correlations of maternal and perinatal outcomes with chemotherapy regimen (single or multiagent) and the time interval between chemotherapy completion and first subsequent pregnancy were investigated.Results. There was a significant increase in adverse maternal outcomes in women who conceived <6 months than 6-12 months (76.2% and 19.6%; p<0.0001; OR=13.12; CI 95%=3.87-44.40) and >12 months (76.2% and 21.7%; P<0.0001; OR=11.56; CI 95%=3.98-33.55) after chemotherapy. Spontaneous abortion frequency was higher <6 months (71.4%) than 6-12 months (17.6%; p<0.0001: OR=11.66; CI 95%=3.55-38.22) and >12 months (9.4%; p<0.0001: OR=23.97: CI 95%=8.21-69.91) after chemotherapy. There was no difference in adverse perinatal outcomes (stillbirth, fetal malformation, and preterm birth) related to the interval after chemotherapy and Subsequent pregnancy. The overall occurrence of adverse maternal and perinatal outcomes did not significantly differ between patients on single or multiagent regimens.Conclusion. Adverse maternal outcomes and spontaneous abortion were more frequent among patients who conceived within 6 months of chemotherapy completion. In these cases, careful prenatal monitoring and hCG level measurement 6 weeks after the completion of any new pregnancy are recommended. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
OBJECTIVE: To assess the influence of hydatidiform mole (HM) management setting (reference center versus other institutions) on gestational trophoblastic neoplasia (GTN) outcomes. METHODS: This cohort study included 270 HM patients attending Botucatu Trophoblastic Diseases Center (BTDC, São Paulo State University, Brazil) between January 1.990 and December 2009 (204 undergoing evacuation and entire postmolar follow-up at BTDC and 66 from other institutions [OIs]). GTN characteristics and outcomes were analyzed and compared according to HM management setting. The confounding variables assessed included age, gravidity, parity, number of abortions and HM type (complete or partial). Postmolar GTN outcomes were compared using Mann-Whitney's test, chi(2) test or Fisher's exact test.RESULTS: Postmolar GTN occurred in 34 (34/204= 16.7%) BTDC patients and in 27 (27/66=40.9%) of those initially treated in other institutions. BTDC patients showed lower metastasis rate (5.8% vs. 48%, p = 0.003) and lower median FIGO (2002) score (2.00 0.00, 3.001 vs. 4.00 [2.00, 7.00], p = 0.003]. Multiagent chemotherapy to treat postmolar GTN was required in 2 BTDC cases (5.9%) and in 8 OI cases (29.6%) (p = 0.017). Median time interval between molar evacuation and chemotherapy onset was shorter among BTDC patients (7.0 [6.0, 10.0] vs. 10.0[7.0, 16.0], p = 0.040). CONCLUSION: BTDC patients showed GTN characteristics indicative of better prognosis. This underscores the importance of GTD specialist centers. (J Reprod Med 2012;57:305-309)
Resumo:
BACKGROUND: Ectopic molar pregnancy is a gestational trophoblastic disease (GTD) of rare occurrence and therefore not always remembered as a diagnostic possibility.CASE: We describe a case of molar ectopic pregnancy in a primiparous woman who developed gestational trophoblastic neoplasia and required chemotherapy to achieve remission.CONCLUSION This case stresses the important role of histopathologic examination in establishing a diagnosis of ectopic molar pregnancy. Moreover, close follow-up of human chorionic gonadotropin levels is required when a GTD is suspected. (J Reprod Med 2008;53:579-582)
Resumo:
Papilomatose laríngea é neoplasia benigna mais freqüente nas crianças, causada pelo HPV, principalmente subtipos 6 e 11 e caracteriza-se pela presença de lesões proliferativas exofíticas e recidivantes sobre a mucosa das vias aérea, em especial na laringe. Forma de Estudo: Clínico prospectivo. OBJETIVOS: Demonstrar alterações epiteliais morfológicas (pela microscopia de luz e eletrônica) em lesões papilíferas casadas pelo HPV-6. MATERIAL E MÉTODOS: Fragmentos de lesões de papilomatose laríngea, colhidos durante procedimento cirúrgico de quatro crianças (1 masculino, 3 femininas), foram submetidos à tipagem do HPV (por método de PCR), análise pela microscopia de luz e microscopia eletrônica (varredura e transmissão). RESULTADOS: Na tipagem, todos os papilomas eram do subtipo 6. A microscopia de varredura identificou projeções epiteliais de vários tamanhos, com células superficiais em descamação. A microscopia de luz demonstrou lesões exofíticas, revestidas por epitélio hiperplásico com coilócitos e binucleações, característicos do HPV. A membrana basal e o córion adjacente estavam íntegros. À microscopia eletrônica de transmissão identificou-se vacuolização perinuclear e alargamento das junções intercelulares. CONCLUSÕES: As alterações morfológicas apresentadas pelo HPV-6 demonstram o caráter não-invasivo da lesão, sendo necessário estudos morfológicos adicionais relacionando os outros tipos de HPV, considerados mais agressivos, com os achados ultra-estruturais.
Resumo:
Portador de carcinoma espinocelular da conjuntiva teve a lesão removida, com recorrência em outra localização. O paciente recebeu ciclos de 5-Fluoruracila como tratamento adjuvante à remoção cirúrgica, apresentando evolução desfavorável que chegou à exenteração orbitária. São feitos comentários quanto ao uso de antimitóticos no tratamento destas lesões.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
CONTEXTO: A recorrência local única do carcinoma renal de células claras em seu leito renal após nefrectomia radical é um evento raro. Estima-se que essa situação ocorra em 0,8% a 3,6% do total de procedimentos. Comumente, seu diagnóstico é realizado através de tomografia computadorizada de abdômen ou ultra-som renal usados no acompanhamento desses pacientes. É polêmico qual o melhor tratamento dessa rara condição entre urologistas e oncologistas devido aos poucos relatos em literatura. RELATO DE CASO: Relatamos um caso de recidiva neoplásica única no leito renal após quatro anos e meio da nefrectomia radical por adenocarcinoma de células claras, sem evidência de metástases a distância em outros órgãos. O diagnóstico foi realizado por meio de tomografia abdominal em acompanhamento ambulatorial, observando-se massa retroperitoneal em topografia renal. A massa foi retirada por meio de uma incisão subcostal ampliada, em cirurgia sem intercorrências. O paciente evoluiu bem no pós-operatório. Após um ano e meio do procedimento, foi evidenciada uma metástase no pulmão esquerdo, e seis meses após, outra recorrência metastática na nona costela anterior à direita, mesmo com paciente totalmente assintomático. O tratamento cirúrgico agressivo em recorrência local única é um bom método para controlar essa rara doença. Tomografia computadorizada de abdômen deve ser feita em acompanhamento de carcinoma renal por longos períodos após a nefrectomia radical para o diagnóstico de recorrências tardias e o tratamento deve ser feito como o de uma metástase recorrente única.
Resumo:
Late renal cell carcinoma recurrence in the renal fossa is a rare event. This condition occurs in 1 to 2% of radical nephrectomies. We reported a late recurrence at the renal fossa about four and half years after radical nephrectomy due to a renal cell carcinoma (RCC) without metastasis elsewhere. Diagnosis in an outpatient follow-up was made during an abdominal computed tomography and we observed a retroperitoneal mass in the renal fossa. The excision at the recurrence area was made through a subcostal transversal incision without any difficulty. After 6 months from this second procedure, there was no evidence of recurrence. The surgical aggressive treatment for late retroperitoneal RCC recurrence is a good method in this rare situation. Abdominal computed tomography must be done during long periods of follow-up for patients with radical nephrectomy for RCC to search for late retroperitoneal recurrences.