280 resultados para Imunidade humoral e celular
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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INTRODUÇÃO: O termo fractal é derivado do latim fractus, que significa irregular ou quebrado, considerando a estrutura observada como tendo uma dimensão não-inteira. Há muitos estudos que empregaram a Dimensão Fractal (DF) como uma ferramenta de diagnóstico. Um dos métodos mais comuns para o seu estudo é a Box-plot counting (Método de contagem de caixas). OBJETIVO: O objetivo do estudo foi tentar estabelecer a contribuição da DF na quantificação da rejeição celular miocárdica após o transplante cardíaco. MÉTODOS: Imagens microscópicas digitalizadas foram capturadas na resolução 800x600 (aumento de 100x). A DF foi calculada com auxílio do software ImageJ, com adaptações. A classificação dos graus de rejeição foi de acordo com a Sociedade Internacional de Transplante Cardíaco e Pulmonar (ISHLT 2004). O relatório final do grau de rejeição foi confirmado e redefinido após exaustiva revisão das lâminas por um patologista experiente externo. No total, 658 lâminas foram avaliadas, com a seguinte distribuição entre os graus de rejeição (R): 335 (0R), 214 (1R), 70 (2R), 39 (3R). Os dados foram analisados estatisticamente com os testes Kruskal-Wallis e curvas ROC sendo considerados significantes valores de P < 0,05. RESULTADOS: Houve diferença estatística significativa entre os diferentes graus de rejeição com exceção da 3R versus 2R. A mesma tendência foi observada na aplicação da curva ROC. CONCLUSÃO: ADF pode contribuir para a avaliação da rejeição celular do miocárdio. Os valores mais elevados estiveram diretamente associados com graus progressivamente maiores de rejeição. Isso pode ajudar na tomada de decisão em casos duvidosos e naqueles que possam necessitar de intensificação da medicação imunossupressora.
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Utilizou-se o modelo experimental de paracoccidioidomicose, em camundongos, induzida pela inoculação endovenosa de suspensão de formas cerebriformes do P. brasiliensis (cepa Bt2; 1x10(6) formas viáveis/animal), para avaliar, após 2, 4, 8, 16 e 20 semanas: 1. A presença de imunoglobulinas e C3 nos granulomas pulmonares, por imunofluorescência direta; 2. A resposta imune humoral (imunodifusão) e celular (teste do coxim plantar), e 3. A histopatologia das lesões. Os camundongos apresentaram resposta imunocelular positiva desde a 2a. semana, com depressão transitória na 16a. semana, e anticorpos desde a 4a. semana, com pico na 16a. semana. Os granulomas pulmonares foram epitelióides, com numerosos fungos e microabscesses; a extensão das lesões foi progressiva até a 16a. semana, com regressão discreta na 20a. semana. Desde a 2a. semana, houve deposição de IgG e C3 na parede dos fungos no interior dos granulomas e a presença de células IgG positivas no halo linfomononuclear periférico; estes achados foram máximos entre a 4a. e 16a. semanas. Não se detectou depósito de IgG e C3 no interstício dos granulomas. IgG e C3 parecem exercer papel precoce e importante na defesa do hospedeiro contra o P. brasiliensis, contribuindo possivelmente para a destruição dos fungos e bloqueando a difusão de antígenos para fora dos granulomas.
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Com o objetivo de avaliar a atividade de células natural killer na paracoccidioidomicose experimental do hamster, 80 hamsters foram infectados por via intratesticular com Paracoccidioides brasiliensis e sacrificados após 24h, 48h, 96h, 1, 2, 4, 8 e 11 semanas de infecção. Como controle foram avaliados 40 hamsters normais, não infectados. Os animais foram submetidos ao estudo da atividade citotóxica de células NK pela técnica de single-cell assay e da resposta imune humoral pelas técnicas de imunodifusão dupla e Elisa. A produção do fator inibidor da migração de macrófagos em presença de Phytohemaglutinina e antígeno de P. brasiliensis e a histopatologia das lesões foram estudadas após 1,4, 8e 11 semanas de infecção. Os animais infectados, quando comparados aos controles, apresentaram níveis de atividade NK significativamente elevados durante as 4 primeiras semanas de infecção, havendo diminuição dessa atividade a partir da 8ª semana. Foi observada correlação inversa entre atividade NK e níveis de anticorpos específicos e, associação entre diminuição da atividade NK, depressão de resposta imune celular e aumento da extensão das lesões histopatológicas. Os resultados sugerem que após ativação inicial, as células NK são incapazes de controlar a disseminação do fungo pelos tecidos. A depressão da atividade NK na fase tardia da infecção parece estar relacionada com os distúrbios imunorregulatórios associados à paracoccidioidomicose.
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Avaliou-se a resposta imune celular e humoral de camundongos inoculados com vírus rábico de rua e submetidos aos imunomoduladores Onco-BCG, avridina e Propionibacterium acnes. Os animais submetidos ao tratamento com P.acnes apresentaram um maior percentual de sobrevivência quando comparados aos dos demais tratamentos. Foram observados menores níveis de IFN-g nos animais infectados, sugerindo imunossupressão viral. O teste do Coxim Plantar não foi eficaz para a detecção da resposta de hipersensibilidade retardada na metodologia utilizada, contrariamente ao MIF. A sobrevivência dos animais não apresentou correlação com os níveis de anticorpos soroneutralizantes, concentração de IFN-g e resposta ao MIF.
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Avaliaram-se as alterações da fração fibrosa e as características químicas dos fenos de braquiária decumbens (Brachiaria decumbnes Stapf) e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf) não-tratados, tratados com uréia (U-5,4% da MS), uréia (UL-5,4% da MS) mais labe-labe (Lablab purpureus L. Sweet, cv. Highworth-3,0% da MS) ou amônia anidra (NH3 -3,0% da MS). O tratamento químico com uréia ou NH3 aumentou o pH e a digestibilidade in vitro verdadeira dos fenos. A amonização não alterou os teores de fibra em detergente ácido e celulose, mas diminuiu os de fibra em detergente neutro, hemicelulose e lignina. O uso do labe-labe como fonte adicional de urease não aumentou a eficiência da uréia no tratamento dos volumosos. As avaliações do conteúdo de umidade, do poder tampão e da atividade ureática são técnicas que podem auxiliar na previsão das respostas dos volumosos à amonização com o uso de uréia.
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No presente trabalho foram determinadas a composição química e a digestibilidade de diversas frações de Brachiaria brizantha e Brachiaria humidicola, após 70 dias de crescimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições para cada espécie. As plantas coletadas foram subdivididas nas frações apical, mediana e basal para as folhas e mediana e basilar para caules, de acordo com sua localização. Foram determinadas as concentrações de fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), lignina, ácido p_cumárico, ácido ferúlico e açúcares neutros (glicose, xilose e arabinose) e a digestibilidade in situ após 48 horas de período de incubação ruminal. As diferentes frações das espécies estudadas apresentam distinta composição química, cujos efeitos são observados na digestibilidade. A B. brizantha apresentou maiores concentrações de FDN no caule e PB nas folhas. Isto resultou em coeficientes de digestibilidade maiores em relação à B. humidicola. A diferença de digestibilidade entre caule e folhas e nas frações mais velhas pode estar relacionada ao tipo de condensação da lignina presente nos tecidos. Evidências na concentração e na proporção dos ácidos p_cumárico e ferúlico sugerem esta relação. A concentração de ácidos fenólicos esteve relacionada com a digestibilidade da matéria seca e a lignina com a digestibilidade da FDN. A análise dos ácidos fenólicos pode se constituir em importante ferramenta para avaliar o grau de condensação da lignina na parede celular dos diferentes tecidos das plantas forrageiras. A concentração de açúcares neutros não apresentou um padrão definido na composição dos diferentes tecidos. A arabinose foi o único açúcar que apresentou relações com a digestibilidade da matéria seca e com a concentração de ácidos fenólicos.
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This study aimed to evaluate the effect of dietary ochratoxin, in the presence or absence of aluminosilicate, on the histology of the bursa of Fabricius, liver and kidneys, and on the humoral immune response of broilers vaccinated against Newcastle disease virus. The exposure of birds to 2 p. p. m. ochratoxin, in the presence or absence of aluminosilicate, reduced their humoral immune response and the number of mitotic cells in the bursa. The relative weight of the livers of the birds exposed to this toxin was increased and, microscopically, there was hepatocyte vacuolation and megalocytosis with accompanying hyperplasia of the biliary epithelium. The kidneys showed hypertrophy of the renal proximal tubular epithelium, with thickening of the glomerular basement membrane. Aluminosilicate did not ameliorate the deleterious effects of the ochratoxin.
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To assess human cellular immune response to paracoccidioidomycosis (PCM), lymphocyte proliferative responses to purified antigens from Paracoccidioides brasiliensis were determined in healthy persons previously infected by the fungus (positive donors), in healthy noninfected persons (controls), and in PCM patients. Affinity-purified gp70 and gp43, the two major antigens in humoral immune responses, were used, Both induced lymphocyte proliferation (gp43 species-specific) in positive donors but not in controls; healthy persons previously infected by Histoplasma capsulatum reacted to gp70 and not to gp43, A similar cross-reactivity in antibody response to gp70 was previously reported; however, antibody response to gp43 has been considered specific, Lymphocytes from PCM patients, who, unlike positive donors, have high levels of anti-gp43 and anti-gp70 antibodies, proliferated poorly with gp70 and gp43 but better with other stimuli, This dichotomy between humoral and cellular antigen-specific responses suggests a Th2 immune response in PCM, which may be related to failure to control the infection.
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The cell-mediated and humoral immune response of rabbits to antigens from larvae of Dermatobia hominis were analyzed by leucocyte migration inhibition factor assay (MIF), immunodiffusion (ID) and passive hemagglutination (PH) test in rabbits immunized with D. hominis extract, in rabbits immunized and infested with the parasite and rabbits infested with D. hominis. Twenty rabbits were divided into five groups: Group 1, rabbits immunized with a crude antigen extract, evaluated for 40 weeks at 4 week intervals; Group 2, rabbits immunized and infested with newly hatched larvae at 14 weeks post immunization (PI) and evaluated as Group 1; Group 3, rabbits immunized, evaluated for 28 weeks at 2 week intervals; Group 4, rabbits immunized and infested at 4 weeks PI and evaluated as Group 3; Group 5, rabbits infested and evaluated for 24 weeks at 2 week intervals. Different patterns of reactivity were observed in the infested and immunized animals: immunized rabbits developed antibodies and cellular immune responses earlier and at higher levels during immunization than the infested rabbits; the infestation at 14 weeks PI, when the cell-mediated and humoral immune response began to decrease, or at 4 weeks PI when these parameters were at higher levels, elicited an anamnestic response. After the spontaneous elimination of larvae by the host, from the 4th week PI onwards, high titers of antibodies and migration inhibition indices were maintained for a long period. These results suggest that the onset of cellular and humoral immune responses after immunization may be important as a biological control of myiasis and contribute to better understanding of the immune defense mechanism of the host against D. hominis.
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This study evaluated the effect of different concentrations of selenium (Se) supplementation on cattle anti-rabies humoral immune response, serum Se concentrations and cortisol levels. Sixty uncastrated male Nelore calves from 10 to 12 months grazing on Brachiaria decumbens forage were studied. The animals were assigned to one of four groups (n = 15 each), which received non-supplemented diets (Gc) or supplemented with daily and individual Selenium ( Se) concentrations of 3.6 mg (G(3.6)), 5.4 mg (G(5.4)) or 6.4 mg (G(6.4)). The calves were immunized on day 0 with one dose of commercial liquid inactivated rabies vaccination. on days 15, 30, 60, 90 and 120, the cattle underwent the same stressing procedures used for vaccination in the corral. Cattle blood samples were collected after vaccination and stressing procedures to determine serum Se levels, rabies antibody titers and serum cortisol. Se levels were also determined in forage samples collected from the paddocks in which the cattle were held. Se concentration in B. decumbens was 0.04 mg of Se/kg dry matter. Baseline Se levels obtained on day 0 were higher in Gc than in G(5.4) and G(6.4) (P = 0.005). Serum Se levels decreased in Gc throughout the experiment (P < 0.004), increased in G(3.6) (P < 0.000) and G(5.4) (P < 0.000) and were kept high from day 60 on in group G(6.4) (P < 0.002). Rabies antibody titers did not differ among control and supplemented groups. However, 120 days after vaccination rabies antibody titers were kept above protective levels (>= 0.5 UI/mL) only in group G(3.6) (P < 0.00002), whereas they dropped in the other groups (P < 0.05). Serum cortisol levels did not differ among the experimental groups (P = 0.79), reached peak levels on day 90 and returned close to baseline levels on day 120. Se and cortisol levels were not markedly correlated. Serum cortisol and rabies antibody titers were correlated only in group G(6.4), on day 60 (R = 0.513; P = 0.05) and 120 (R = 0.644; P = 0.009). Serum Se and rabies antibody titers were correlated only in group G(6.4), on day 60 (R = -0.580; P = 0.023). In conclusion: a) the profile of Se variation is different among groups receiving different concentrations of this element; b) the supplementation dosage of 3.6 mg Se/animal/day is efficient to treat/prevent marginal Se deficiency; c) individual supplementation with daily concentrations of 3.6 mg Se enhances the maintenance of rabies antibody titers in cattle; d) individual supplementation with daily concentrations of 3.6; 5.4 and 6.4 mg Se are ineffective in reducing serum cortisol; e) repeated cattle handling in corrals stress animals that adapt to these procedures, although serum cortisol does not return to baseline levels by 120 days; and f) the stress generated by repeated management in cattle in the corral does not diminish antibody titers after vaccination against rabies.
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This study evaluated the humoral immune response of a new rabies vaccine developed by the Instituto Butantan (potency of 3.27 UI/ml) in primovaccinated cattle and the effect of probiotic on this response. Thirty-four 15-month old Nelore cattle were randomly divided into 2 groups (17 animals/group). All the animals were vaccinated on day 0 (zero) and then animals in one group received probiotic added to a mineral mixture (GP) while the others were given only the mineral mixture (GC). Blood samples were collected on days 0, 75 and 150 for rabies neutralizing antibodies titers by seroneutralization assay on BHK21 cells (RFFIT). Protective antibody titers (>= 0.5 UI/mL) were found in 82.4% of the animals from GP and in 76.5% of the animals from GC and no statistical difference (p>0.05) between antibody titers in GP and GC was detected on days 75 and 150. It was also observed that in both groups antibody titers was decreased on day 150 (p<0.01). In conclusion, the tested rabies vaccine promotes efficient soroconversion and keeps antibody levels in primovaccinated cattle, but probiotic does not affect the humoral anti-rabies immune response.
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Humoral and cell-mediated immunity was investigated in fourteen patients with non-toxic multinodular goitre and ten healthy controls by in vitro methods. These included determination of sheep erythrocyte and complement rosette-forming cells in the peripheral blood, immunoglobulin levels, titres of thyroglobulin and microsomal antibodies and migration inhibition test using thyroid extract and phytohemagglutinin. When compared with controls the patients showed high IgA levels and positive response to thyroid antigen in the leucocyte migration inhibition test. There was no correlation between the leucocyte migration results and the presence of auto-antibodies. These findings indicate a possible role of cell-mediated immunity in non-toxic multinodular goitre.
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The immunological status of five children with West syndrome consequent to previous cerebral lesions was investigated. Three children had West syndrome and two were in transition from West to Lennox-Gastaut syndrome. All of them showed cellular immunological deficiencies in the following tests: sensitization to DNCB, intracutaneous reaction to PHA, inhibition of leukocyte migration, blastic transformation of lymphocytes, T and B lymphocytes in peripheral blood and levels of serum immunoglobulins. These immunological deficiencies, of different degrees of severity, were associated with frequent infections in these children. A possible association between the immunological deficiencies and autoimmunity is discussed.